PARÓQUIAS
DE NISA
Quarta,
18 de dezembro de 2019
Quarta da III semana do Advento
QUARTA-FEIRA
da semana III
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. II do Advento.
L 1 Jer 23, 5-8; Sal 71 (72), 2. 12-13. 18-19
Ev Mt 1, 18-25
* Na Arquidiocese de Évora (Sé) – Pode celebrar-se a memória da Expectação da Virgem Santa Maria,
Missa da féria, pf. II do Advento.
L 1 Jer 23, 5-8; Sal 71 (72), 2. 12-13. 18-19
Ev Mt 1, 18-25
* Na Arquidiocese de Évora (Sé) – Pode celebrar-se a memória da Expectação da Virgem Santa Maria,
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Eis que vem Jesus Cristo, nosso Rei,
o Cordeiro anunciado por João Baptista.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente, que o esperado nascimento do vosso Filho Unigénito nos liberte da antiga escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 23, 5-8
«Farei surgir para David um rebento justo»
Leitura do Livro de Jeremias
Eis que vem Jesus Cristo, nosso Rei,
o Cordeiro anunciado por João Baptista.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente, que o esperado nascimento do vosso Filho Unigénito nos liberte da antiga escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 23, 5-8
«Farei surgir para David um rebento justo»
Leitura do Livro de Jeremias
«Dias virão – diz o Senhor – em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria: há de exercer no país o direito e a justiça. Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’. Por isso, dias virão – oráculo do Senhor – em que já não se dirá: ‘Vive o Senhor, que fez sair os filhos de Israel da terra do Egipto’; mas sim ‘Vive o Senhor, que fez sair e regressar os descendentes da casa de Israel da região do norte e de todos os países em que os tinha dispersado, para poderem habitar na sua própria terra’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.12-13.18-19 (R. cf. 7)
Refrão: Nos dias do Senhor, nascerá a justiça e a paz para sempre. Repete-se
Deus, concedei ao rei o poder de julgar
e a vossa justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade. Refrão
Socorrerá o pobre que pede auxílio
e o miserável que não tem amparo.
Terá compaixão dos fracos e dos pobres
e defenderá a vida dos oprimidos. Refrão
Bendito seja o Senhor, Deus de Israel:
só Ele faz maravilhas.
Bendito para sempre o seu nome glorioso:
toda a terra se encha da sua glória. Refrão
ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
Ó Chefe da casa de Israel,
que no Sinai destes a Lei a Moisés:
vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço. Refrão
EVANGELHO Mt 1, 18-25
Jesus nascerá de Maria, desposada com José, filho de David
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício que celebramos, Senhor, tornai-nos dignos de estar na vossa presença, para podermos participar na vida eterna do vosso Filho, que nos libertou da morte, assumindo a nossa condição mortal. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio do Advento II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 1, 23
O seu nome será Emanuel, Deus-connosco.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Ajudai-nos, Senhor, a receber a vossa misericórdia no templo vivo da vossa Igreja e a preparar dignamente as próximas solenidades da nossa redenção. Por Nosso Senhor.
«Se todo o amor aspira à eternidade, o amor de Deus
é a eternidade ».
é a eternidade ».
Bento XVI
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS Jer 23, 5-8: Jesus
é descendente do rei David. O que a David foi prometido realizar-se-á em Jesus.
Ele é o Cristo, o Ungido, o Messias. Ele é o Rei justo, o Rei segundo os
desígnios de Deus, que são desígnios de santidade e de justiça. A libertação
pascal realizada no Êxodo, na saída do Egipto, será ainda mais perfeitamente
realizada na Páscoa de Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro Pascal, Ele reunirá em Si
todos os povos da terra.
Mt 1, 18-25: O evangelista põe em relevo a conceção virginal de Jesus e, por outro lado, a sua descendência de David, por S. José. Este, ao pôr-Lhe o nome, confiou-Lhe o sinal da filiação da Casa de David, de quem ele, José, era descendente. Os desígnios de Deus não seguem a lógica humana. Para os aceitarmos é preciso muita atenção a Deus e até o sofrimento da obscuridade da fé.
AGENDA DO DIA
17.00 horas: horas:
Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa
em Nisa
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
21.00 horas:
Confissões em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
DO PRESÉPIO À RESPONSABILIDADE
SOCIAL
A
democracia é simpática, é um valor, favorece o exercício da cidadania,
“assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados
a possibilidade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de
os substituir pacificamente, quando tal se torna oportuno” (Encíclica
Centesimus Annus,46). No entanto, embora não seja de louvar, hoje existe um
certo desencanto e desinteresse dos cidadãos pela política. São muitas as
causas que podem levar alguém a deixar cair os braços e optar pelo absentismo e
abandono, negando o próprio contributo para uma sociedade sempre necessitada de
renovação e crescimento. De facto, há desvios que “geram, com o tempo,
desconfiança e apatia e consequentemente diminuição da participação política e
do espírito cívico no seio da população que se sente prejudicada e desiludida”
(id. 47).
Nesta
caminhada para a celebração do Natal, construímos o Presépio que nos manifesta
a ternura de Deus e nos envolve na história da salvação. Em escolas e
universidades, estudam-se muitas pessoas ilustres, o que disseram e fizeram, e
bem. Nenhuma, porém, tão ilustre e tão revolucionária como Jesus a influenciar as
dinâmicas da história, a promover a dignidade e a convivência humana e o
progresso dos povos em amor e paz. Foi o maior líder da história de todos os
tempos. É incomparável, mesmo que ignorado por uns e arredado por outros!
Empenhou-se como ninguém no bem estar e transformação das pessoas, das famílias
e da sociedade. Irradiava simpatia e nunca se desviou da Sua missão e estilo.
Ensinava com autoridade, clareza e humildade. Impunha-se pelo exemplo e pela
caridade na verdade, sem medo nem demagogias, sem autoritarismos nem pretensões
pessoais. Vivia comprometido pelo bem de todos, especialmente com os pobres e
marginalizados cuja esperança jamais se frustrará. Passados dois mil anos, a
Sua palavra, o Seu projeto e metodologia continuam atuais e atuantes a fascinar
discípulos e a inspirar muitos daqueles que O não querem reconhecer. A tudo se
sujeitou, tudo fez e suportou. Denunciou o erro e as injustiças sociais,
anunciou a verdade e o caminho para que todas as pessoas encontrassem sentido
para a vida e fossem respeitadas na sua dignidade, com direitos e deveres.
Deixou-nos um desafio: “fazei como Eu fiz, amai-vos uns aos outros como Eu vos
amei”. No Natal celebramos, pois, individualmente, em família e na sociedade, o
nascimento deste Menino, o Filho de Deus, o Senhor do cosmos e da história, o
princípio e o fim. Não é possível celebrar verdadeiramente o Natal esquecendo,
negando ou minimizando a pessoa de Jesus para promover e idolatrar, sobretudo
junto das crianças, o pai natal e o consumismo, fazendo crescer o egoísmo dos
apaparicados e aumentando a tristeza dos pais e de outros que, materialmente,
nada têm para dar nem as crianças algo para receber. Celebrar o Natal é pôr-se
a caminho e deixar-se encontrar por Jesus, é converter-se, é renovar-se, é
rasgar horizontes mais solidários e fraternos, é mudar a história da sua
própria vida e, pensando sobretudo nos que não têm voz, é comprometer-se na
construção do bem comum, com criatividade, inteligência e disponibilidade.
Se
todo o cidadão está desafiado à participação e deve fazer-se protagonista na
construção da causa pública, com muita mais razão um cristão deve sentir essa
alegria e responsabilidade, esse direito e dever. São
Paulo VI, na continuidade do Concílio Vaticano II, afirmava que o cristão tem
como campo da sua ação evangelizadora “o mundo vasto e complicado da política,
da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das
artes, da vida internacional, dos “mass media” e, ainda, outras realidades
abertas para a evangelização, como sejam o amor, a família, a educação das
crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento” (Ex.
Evangelii Nuntiandi, 70). E São João Paulo II acentuava que, para animar
cristãmente a ordem temporal, os cristãos não podem “abdicar da participação na
«política», ou seja, da múltipla e variada ação económica, social, legislativa,
administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e
institucionalmente o bem comum (...) todos e cada um têm o direito e o
dever de participar na política, embora em diversidade e complementaridade de
formas, níveis, funções e responsabilidades. As acusações de arrivismo,
idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas vezes são dirigidas aos
homens do governo, do parlamento, da classe dominante ou partido político, bem
como a opinião muito difusa de que a política é um lugar de necessário perigo
moral, não justificam minimamente nem o ceticismo nem o absentismo dos cristãos
pela coisa pública” (Ex. Christifideles Laici, 42).
Os
tempos mudam, é verdade. Deus, porém, não muda, nem Ele nem os Seus planos. Na
fé encontraremos o essencial que nos faz entender e caminhar por caminhos que
libertam e ajudam a libertar. Descobrir e ajudar a descobrir a dignidade de
cada pessoa humana é tarefa essencial da Igreja, e a Igreja somos todos os
batizados. Jesus veio ao nosso encontro e deu-nos o exemplo, anunciou e deu-nos
o programa do Seu Reino, convidou-nos a ser verdadeiros cidadãos desse Reino,
apontou-nos prioridades e pistas para o caminho, sugeriu-nos meios, prometeu
estar sempre connosco.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 13-12-2019.
Sem comentários:
Enviar um comentário