PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
15 de dezembro de 2019
Domingo da II semana do Advento
DOMINGO
III DO ADVENTO
Roxo ou rosa – Ofício próprio (Semana
III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Credo, pf. I do Advento.
L 1 Is 35, 1-6a. 10; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 5, 7-10
Ev Mt 11, 2-11
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Pode usar-se, neste domingo, a cor de rosa (IGMR 346 f: EDREL 1256 f).
* Na Diocese da Guarda – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Rocha Felício (2002).
* Na Diocese de Lamego – Ofertório para a Obra da Catequese.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Credo, pf. I do Advento.
L 1 Is 35, 1-6a. 10; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 5, 7-10
Ev Mt 11, 2-11
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Pode usar-se, neste domingo, a cor de rosa (IGMR 346 f: EDREL 1256 f).
* Na Diocese da Guarda – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Rocha Felício (2002).
* Na Diocese de Lamego – Ofertório para a Obra da Catequese.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Filip 4, 4.5
Alegrai-vos sempre no Senhor.
Exultai de alegria: o Senhor está perto.
Não se diz o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo
esperar fielmente o Natal do Senhor,
fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação
e celebrá-las com renovada alegria.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 35, 1-6a.10
«Deus vem salvar-nos»
Leitura do Livro de Isaías
Alegrai-vos sempre no Senhor.
Exultai de alegria: o Senhor está perto.
Não se diz o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo
esperar fielmente o Natal do Senhor,
fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação
e celebrá-las com renovada alegria.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 35, 1-6a.10
«Deus vem salvar-nos»
Leitura do Livro de Isaías
Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores como o narciso, exulte com brados de alegria. Ser-lhe-á dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e do Saron. Verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: «Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-vos». Então se abrirão os olhos dos cegos e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então o coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. Voltarão os que o Senhor libertar, hão de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão o prazer e o contentamento e acabarão a dor e os gemidos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. cf. Is 35, 4)
Refrão: Vinde, Senhor, e salvai-nos. Repete-se
Ou: Vinde salvar-nos, Senhor. Repete-se
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos. Refrão
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos. Refrão
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores. Refrão
O Senhor reina eternamente.
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações. Refrão
LEITURA II Tg 5, 7-10
«Fortalecei os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima»
Leitura da Epístola de São Tiago
Irmãos: Esperai com paciência a vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o precioso fruto da terra, aguardando a chuva temporã e a tardia. Sede pacientes, vós também, e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta. Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência os profetas, que falaram em nome do Senhor.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Is 61, 1 (cf. Lc 4, 18)
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Espírito do Senhor está sobre mim:
enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres. Refrão
EVANGELHO Mt 11, 2-11
«És tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Naquele tempo, João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo e mandou-Lhe dizer pelos discípulos: «És Tu Aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?». Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa Nova é anunciada aos pobres. E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim motivo de escândalo». Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a falar de João às multidões: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta. É dele que está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para te preparar o caminho’. Em verdade vos digo: Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista. Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor, que a oblação deste sacrifício
se renove sempre na vossa Igreja,
de modo que a celebração do mistério por Vós instituído
realize em nós plenamente a obra da salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio do Advento I
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Is 35, 4
Dizei aos desanimados: Tende coragem e não temais.
Eis o nosso Deus que vem salvar-nos.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, pela vossa bondade,
que este divino sacramento nos livre do pecado
e nos prepare para as festas que se aproximam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A
guerra é sempre uma derrota da humanidade».
João Paulo II
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS Is 35, 1-6a.10 :O
texto desta leitura refere-se, em primeiro lugar, ao regresso do exílio do povo
de Deus e descreve a atitude espiritual desses momentos numa explosão de
alegria. As imagens que aparecem ao longo do texto são comparações; mas Jesus
realizou algumas delas à letra e, a terceira leitura de hoje refere-as
expressamente, mostrando assim que o verdadeiro regresso do exílio à pátria é
Ele quem o realiza, em nosso favor, ao levar-nos consigo e em Si ao Pai.
Tg 5, 7-10: Dentro de toda a história da salvação, a vida de cada um de nós é uma gota de água no oceano ou um instante no meio de todo esse tempo. A hora da última vinda do Senhor, a pôr o ponto final nessa história e a consumá-la para todos os homens e para cada um deles, há de ser aguardada na paciência e na fidelidade de cada momento, porque o Senhor virá.
Mt
11, 2-11: O sonho de Isaías, descrito na primeira leitura,
aparece nesta leitura realizado por Jesus. É Ele que, finalmente, vem anunciar
a Boa Nova do seu mistério pascal, em que todos somos chamados a participar.
Assim, o fim dos tempos e a sua última vinda já está, em certo modo, a
realizar-se. Mas é preciso aguardar, na fidelidade e na vigilância, que ela se
realize completamente.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa
em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa
em Arez
10.50 horas: Missa
em Tolosa
11.00 horas: Missa
em Nisa
12.00 horas: Missa
em Gáfete
12.00 horas: Missa
em Alpalhão
15.30 horas: Missa
em Montalvão
15.30 horas: Missa no
Cacheiro
16.00 horas: Missa
no Arneiro
A VOZ DO PASTOR
CORRUPÇÃO: A PIOR CHAGA SOCIAL
As Nações Unidas, desejando promover uma cultura da honestidade e melhor
serviço ao bem comum, declararam o dia 9 de dezembro de cada ano como Dia
Internacional Contra a Corrupção: foi em novembro de 2003. Nascida, por vezes,
de um pequeno favor ou jeitinho, a corrupção tem muitas pontas, variados tipos
e caras, jeitos e feitios, fatos e vestidos. Infelizmente, é uma realidade
transversal às sociedades na diversidade dos seus estratos sociais, das suas
áreas e setores de presença, ação e serviço. Mais epidémica se torna quando
escasseiam os valores da convivência social, a boa educação e o testemunho de
quem tem responsabilidades na gestão da causa pública, seja qual for a
importância ou o nível dessa causa ou serviço. O chico-esperto sempre pula de
qualquer bancada para entrar no jogo da corrupção, esquecendo a verdade de si
próprio e a dos outros, isto é, a honestidade.
A corrupção, tanto a ativa como a passiva, é pecado. À face da lei
civil é crime. Ela trai os princípios da moral e as normas da justiça social.
Distorce a verdade e a função das instituições. A solidariedade ético-social
que deve reinar entre as pessoas e os povos é posta em causa. O desenvolvimento
e o progresso do bem comum sofrem. Quando, porém, o pecador reconhece o mal
feito, se não é corrupto, logo se arrepende e pede desculpa e perdão, repara o
mal feito, sente vergonha e procura emendar-se, mesmo que tenha de responder civilmente
e sofrer as consequências dos seus atos. Se é corrupto, não dá a mão,
desculpa-se ou nega, sente-se cheio de razão e seguro de si mesmo. Tem
dificuldade em reconhecer os caminhos por onde se meteu, quer seja no âmbito
político ou religioso, quer no público ou privado, quer no mundo empresarial ou
de negócios, quer onde quer que seja...
Ao prefaciar um livro sobre a Corrosão, livro que nasceu de um diálogo
entre o Cardeal Peter Turkson e Vittorio Alberti sobre como combater a
corrupção na Igreja e na sociedade, o Papa Francisco, que vezes sem conta se
tem referido à corrupção, afirma que “o ser humano tem uma relação com Deus,
uma relação com o próximo, uma relação com a criação, ou seja, com o ambiente
em que vive. Essa tríplice relação – na qual também se inclui a do homem
consigo mesmo – confere contexto e sentido à sua atuação e, de um modo geral, à
sua vida. Quando o homem respeita as exigências dessas relações, é honesto,
assume responsabilidades com retidão de coração e trabalha para o bem comum.
Quando, pelo contrário, sofre uma queda, ou seja, se corrompe, essas relações
sofrem laceração. Assim, a corrupção exprime a forma geral da vida desordenada
do ser humano decaído. Ao mesmo tempo, ainda como consequência da sua queda, a
corrupção revela uma conduta antissocial tão forte que mina a validade das
relações e, portanto, os pilares sobre os quais se apoia uma sociedade: a
coexistência entre as pessoas e a vocação para desenvolvê-la. A corrupção
destrói tudo isso, substituindo o bem comum por um interesse particular que
contamina toda a perspetiva geral. Ela nasce de um coração corrupto e é a pior
chaga social, porque gera gravíssimos problemas e crimes que envolvem todos. A
palavra “corrupto” recorda o coração roto, o coração partido, manchado por
alguma coisa, arruinado como um corpo que, na natureza, entra em processo de
decomposição, libertando mal cheiro. O que está na origem da exploração do
homem pelo homem? O que está na origem da degradação e do desenvolvimento
falhado? O que está na origem do tráfico de pessoas, de armas, de droga? O que
está na origem da injustiça social e do rebaixamento do mérito? O que está na
origem da ausência de serviços para as pessoas? O que está na raiz da
escravidão, do desemprego, da incúria das cidades, dos bens comuns da natureza?
O que afeta, em suma, o direito fundamental do ser humano e a integridade do
ambiente? A corrupção que, na verdade, é a arma, é a linguagem mais comum
inclusive das máfias e das organizações criminosas do mundo. Por isso ela é um
processo de morte que alimenta a cultura de morte das máfias e das organizações
criminosas”.
Aos Empresários Católicos, Francisco alertava-os para este risco, entre
outros: “O risco da honestidade. A corrupção é a pior chaga social. É a mentira
de procurar o lucro pessoal ou do próprio grupo sob as aparências de um serviço
à sociedade. É a destruição do tecido social, sob as aparências do cumprimento
da lei. É a lei da selva, mascarada de aparente racionalidade social. É o
engano e a exploração dos mais débeis ou menos informados. É o egoísmo mais
grosseiro, escondido por detrás de uma generosidade aparente. A corrupção é
gerada pela adoração do dinheiro e volta para o corrupto, escravo daquela mesma
adoração. A corrupção é uma fraude da democracia e abre as portas a outros
males terríveis como a droga, a prostituição e o tráfico de pessoas, a
escravidão, o comércio de órgãos, o tráfico de armas, e assim por diante”
(17/11/2016). E no III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, Francisco
dava um conselho: “A qualquer pessoa que seja demasiado apegada às coisas
materiais ou ao espelho, a quem ama o dinheiro, os banquetes exuberantes, as
casas sumptuosas, roupas de marca, carros de luxo, aconselharia que compreenda
o que está a acontecer no seu coração e que reze a Deus para que o liberte
destes laços (...) todo aquele que seja apegado a estas coisas, por favor, que
não entre na política, não entre numa organização social ou num movimento
popular, porque causaria muitos danos a si mesmo, ao próximo e sujaria a nobre
causa que empreendeu”.
Portalegre-Castelo Branco, 6-12-2019.
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