terça-feira, 11 de dezembro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Quarta, 12 de dezembro de 2018








Quarta da II semana do Advento
Ofício da féria ou da memória:  II semana







QUARTA-FEIRA da semana II

Nossa Senhora de Guadalupe – MF
Roxo ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. I do Advento.

L 1 Is 40, 25-31; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8 e 10
Ev Mt 11, 28-30



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Hab 2, 3; 1 Cor 4, 5
O Senhor virá sem demora: iluminará os que vivem
nas trevas e manifestar-se-á a todos os povos.


ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente, que nos mandais preparar os caminhos do vosso Filho, não permitais que, pela nossa extrema fraqueza, nos cansemos de aguardar a presença consoladora do médico divino, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is 40, 25-31
O Senhor omnipotente «dá força ao exausto»


Leitura do Livro de Isaías

«A quem Me comparareis que seja semelhante a Mim? – diz o Deus Santo – Erguei os olhos para o alto e olhai. Quem criou estas estrelas? Aquele que as conta e as faz marchar como um exército e as chama a todas pelos seus nomes. Tal é a sua força e tão grande é o seu poder, que nenhuma falta à chamada. Jacob, porque dizes; Israel, porque afirmas: ‘O meu destino está oculto ao Senhor e a minha causa passa despercebida ao meu Deus’? Não o sabes, não o ouvistes dizer? O Senhor é um Deus eterno, criador da terra até aos seus confins. Ele não Se cansa nem Se fatiga e a sua inteligência é insondável. Dá força ao que anda exausto e vigor ao que anda enfraquecido. Os jovens cansam-se e fatigam-se e os adultos tropeçam e vacilam. Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, formam asas como as águias. Correm sem se fatigarem, caminham sem se cansarem».

Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.8.10 (R. 1a)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se


Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades;
salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas. Refrão


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor vem salvar o seu povo;
felizes os que estão preparados para ir ao seu encontro.
Refrão



EVANGELHO Mt 11, 28-30
«Vinde a Mim, todos os oprimidos»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor, que a oblação deste sacrifício se renove sempre na vossa Igreja, de modo que a celebração do mistério por Vós instituído realize em nós plenamente a obra da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio do Advento I


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Is 40, 10; cf. 34, 5
O Senhor virá com poder e majestade
e iluminará os olhos dos seus fiéis.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, pela vossa bondade, que este divino sacramento nos livre do pecado e nos prepare para as festas que se aproximam. Por Nosso Senhor.




«Deus está sempre no lugar marcado; só falta nós aparecermos».





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra



LEITURA: Is 40, 25-31: Depois do anúncio feliz de ontem, onde se proclamava o regresso do exílio, o profeta volta hoje a despertar a confiança do povo de Deus, que tão facilmente torna a perdê-la. Mas Deus não muda, Ele é um Deus eterno, que não se cansa nem desiste de vir ao encontro do seu povo para o salvar. Cada Advento o recorda e quer fazer renascer em nós a esperança e a confiança n’Aquele que é capaz de remoçar os mais fatigados.

Mt 11, 28-30: Já não é só o profeta que nos aponta o Senhor que nos vem salvar: é o próprio Senhor Jesus quem Se nos apresenta e nos convida a ir até Ele, que pode e quer dar alívio e consolação às nossas almas. Tanto o profeta como o Senhor vêm ao encontro da nossa fraqueza, trazendo-nos a força da esperança para sermos capazes de aguardar a sua vinda sem desfalecermos.

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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA

16.00 horas: Confissões em Gáfete
17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa
21.00 horas: Confissões em Nisa e Alpalhão






A VOZ DO PASTOR

FELIZ ENCONTRO NA ALEGRIA DA PALAVRA

No final do Ano da Misericórdia, o Papa Francisco achou conveniente «que cada comunidade pudesse, num domingo do Ano Litúrgico, renovar o compromisso em prol da difusão, conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura: um Domingo dedicado inteiramente à Palavra de Deus». Entre nós, e em cada ano, o Domingo dedicado inteiramente à Palavra é o III Domingo do Advento, o Domingo da Alegria. De forma pedagógica, e a partir já deste II Domingo do Advento, não faltarão dinâmicas e criatividade para enriquecer tal iniciativa em cada comunidade cristã. Porque a Igreja vive da Palavra de Deus, a Palavra de Deus tem de ecoar na Igreja, no seu ensinamento, em toda a sua vida. O Deus da Bíblia é o Deus que fala, o Deus que intervém na História, muitas vezes e de muitos modos. É o Deus que não desiste de nos chamar à salvação. O Deus que tem nos profetas as testemunhas e os intérpretes mais qualificados da Sua Palavra e dos acontecimentos históricos pelos quais fala ao Seu povo. Nos últimos tempos, porém, o Filho deste Deus que falou e fala, fez-se homem, é o Verbo, é a Palavra incarnada, é Cristo Jesus. É o enviado como homem aos homens para testemunhar tudo quanto viu e ouviu da parte do Pai, quem O vê, vê o Pai. Os Apóstolos, por sua vez, sempre se apresentaram como testemunhas das palavras e dos acontecimentos que Jesus disse e fez. E é pelo acolhimento da Palavra e do testemunho de Deus em Jesus Cristo, que o encontro com Deus acontece. A palavra é um facto interpessoal, um ser-para-o-outro, interpela, é algo vivo, dá a conhecer o mistério de uma pessoa a outra, põe-nos em comunicação através de conteúdos e gestos vários. No entanto, o ponto mais alto da comunicação interpessoal feita pela palavra é o da Palavra eterna. Esta, de tal modo se entregou aos homens que Ela própria se tornou Homem. Incarnou em Jesus Cristo, tornou-Se próxima de cada homem, entrou na história, nessa história que ao longo dos tempos preparou, anunciou e prefigurou Aquele que haveria de vir. Mas os Seus não O receberam, recusaram o diálogo, recusaram receber a Palavra em que Deus se queria manifestar, enfraqueceram a comunicação que Deus quis estabelecer com o homem. Quando meramente religioso, o homem prefere dialogar com os seus próprios ídolos, prefere fazer súplicas, em monólogo, a um Deus transcendente e distante, sem encontro, sem afeto, sem consequências. O verdadeiro cristão, porém, sabe que é precisamente na ausência de comunicação do homem com Deus que se situa o "fracasso” e a tragédia da cruz. Sabe que só a Palavra encurta a distância entre Deus e o homem, tornando-O o Emanuel, o Deus-connosco, o Deus que nos trata como amigos, o Deus que Se revela na e pela Palavra, o Deus que comunica ao homem o mistério da Sua Pessoa para tornar o homem participante da vida divina. O cristão sabe que a Palavra mais perfeita e mais significativa alguma vez dita por Deus à humanidade está na oferta de Cristo, como Palavra e como Vida, na Cruz. Sim, se a Cruz significa a tragédia do corte da relação entre Deus que fala e o homem que não escuta nem aceita, Ela também exprime a plenitude do amor de Deus pela humanidade. Merece, por isso, uma resposta pronta, alegre e vital da parte do cristão, peregrino que é neste mundo em direção à Pátria definitiva. Aí, sim, aí, nesse encontro final, nesse conhecimento perfeito do Emissor divino com o recetor humano, aí viver-se-á a verdadeira dimensão do amor (cf. H. Alves, Doc. da Igreja sobre a Bíblia desde 160 a 2010, Dif. Bíblica, 2011, Introdução).
Podem perguntar: mas se é Deus que toma a iniciativa de estabelecer o contacto com o homem, se é Ele que desce até nós, se é Ele que inicia o diálogo, se é Ele quem primeiro nos dirige a Palavra e de forma progressiva ao longo da história, se é Ele que Se comunica de forma mais perfeita em Cristo Palavra incarnada, como é que esta Palavra que vem de Deus até ao homem pode subir do homem até Deus? Sim, como é que isso acontece? Só acontecerá depois de ter sido posta em prática pelo homem no amor aos outros. Só o amor aos irmãos pode ter eco no coração de Deus que é amor e misericórdia.
Maria Imaculada acolheu a Palavra e aderiu à vontade de Deus. Pelo Espírito Santo tornou-se Mãe de Jesus e associou-Se à Sua obra redentora. É nossa Mãe na ordem da graça, é Mãe da Igreja. Diante do Presépio, diante do Menino, de Maria e de José, deixemo-nos encontrar por Jesus que vem ao nosso encontro, contemplemos a sua extraordinária condescendência, humildade e simplicidade. E, sobretudo, deixemo-nos de peneiras!...

Antonino Dias
Portalegre, 07-12-2018.






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