segunda-feira, 14 de maio de 2012




TERÇA, 15 de maio 2012
“REZAI O TERÇO TODOS OS DIAS”, 
Nossa Senhora em Fátima

«Como Eu vos fiz, fazei vós também».
Para um rosto missionário da Igreja em Portugal

continuação
Fiéis leigos: contributo indispensável no coração do mundo

24. Em 1975, dez anos após a realização do Concílio, Paulo VI saudava, com particular afeto, os fiéis leigos envolvidos na atividade missionária: «Devemos também a nossa particular estima a todos os fiéis leigos que aceitam dedicar uma parte do seu tempo, das suas energias, e, por vezes, a vida inteira, ao serviço das missões». E João Paulo II salientava, com inteira justiça, em 1990, entre os «muitos frutos missionários do Concílio», «o empenhamento dos leigos no serviço da evangelização, que está a mudar a vida eclesial». O mesmo podemos constatar em Portugal, sobretudo através dos jovens que todos os anos, e cada vez em maior número, doam, com alegria e generosidade, um pouco da sua vida ao mundo missionário, e que regressam com novo entusiasmo, que temos de saber acolher, estimular e multiplicar, e nunca ignorar, esquecer ou reprimir. Mas já o Decreto Ad Gentes salientava a seu tempo a importância da presença imprescindível dos fiéis leigos, do testemunho que devem dar, e o cuidado que se deve pôr na sua formação: «A Igreja não está fundada verdadeiramente, nem vive plenamente, nem é o sinal perfeito de Cristo entre os homens se, com a hierarquia, não existe e trabalha um laicado autêntico. De facto, sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo. Por isso, é necessário desde a fundação da Igreja prestar grande atenção à formação de um laicado cristão amadurecido (…). O principal dever deles, homens e mulheres, é o testemunho de Cristo, que eles têm obrigação de dar, pela sua vida e palavras, na família, no grupo social, no meio profissional».

25. E Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, salienta bem algumas áreas sensíveis, onde a ação evangelizadora dos fiéis leigos pode ser determinante: «O campo próprio da sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, mas também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos “mass media”, e ainda outras realidades abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento». E Bento XVI lembrou aos Bispos portugueses que «os tempos em que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, chamados a formar um laicado maduro, identificado com a Igreja e solidário com a complexa transformação do mundo», e insistiu em que «há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo», e salientou a propósito os meios «políticos, intelectuais e dos profissionais da comunicação». É, portanto, imperioso constituir, preparar e formar grupos consistentes de evangelização, também por áreas profissionais, uma verdadeira rede de evangelização, que, no coração do mundo, sinta a alegria de levar o Evangelho a todos os sectores da vida, desde a família, à escola, ao trabalho, aos tempos livres, à solidão, à dor.

26. É urgente saber aproveitar todas as oportunidades, mas também saber provocá-las, e lançar mão de capacidades e aptidões, mas também saber cultivá-las, para oferecer o Evangelho ao nosso mundo. Neste domínio, as crianças e os jovens, quando devidamente preparados e estimulados, parecem particularmente aptos para criar relações de simpatia e de acolhimento, de modo a saberem dar o Evangelho juntamente com a sua própria vida (cf. 1 Ts 2,8), estabelecendo relações significativas com as pessoas que frequentam a Igreja, com as que estão «à porta», e também no caminho ou na estrada. Neste sentido, as crianças e os jovens podem tornar-se os mais eficazes evangelizadores das crianças e dos jovens, mas também dos adultos e idosos, dado o seu interesse pelos outros e por tudo o que é novo. Neste sentido, também os jovens ouviram palavras de estímulo do Papa Bento XVI: «Jovens amigos […], testemunhai a alegria desta sua [de Jesus Cristo] presença forte e suave, a todos, a começar pelos da vossa idade. Dizei-lhes que é belo ser amigo de Jesus e que vale a pena segui-l’O». A altura em que recebem o sacramento da Confirmação constitui uma oportunidade especial para serem familiarizados com o mandato missionário da Igreja, e para lhes serem confiadas tarefas missionárias que sejam capazes de assumir.

27. E, porque levamos ainda connosco, com amor, os traços mais salientes da memória viva do Ano Paulino, não podemos deixar de evocar e invocar, e, se possível, imitar, essa figura ímpar do «maior missionário de todos os tempos» e «modelo de cada evangelizador», que se dedicou ao Evangelho a tempo inteiro e de corpo inteiro, adscrevendo muitas vezes ao seu nome os títulos de «servo» e «apóstolo». A sua dedicação total, gerando comunidades (1 Cor 4,14-15; Flm 10), dando-as à luz (Gl 4,19), velando zelosamente por elas (2 Cor 11,2; 12,14-15), acalentando-as e exortando-as, como uma mãe ou um pai (1 Ts 2,2-12), e rodeando-se de uma vasta rede de muitos e bons e bem formados cooperadores, deve continuar a iluminar os nossos passos.

28. Que Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, Senhora da Anunciação e da Saudação, vele por nós, nos molde no seu jeito maternal e evangelizador, e abençoe os nossos trabalhos e propósitos.


I. LITURGIA DA PALAVRA


LEITURA I Atos 16, 22-34

«Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família»

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, a multidão dos habitantes de Filipos amotinou-se contra Paulo e Silas e os magistrados mandaram que lhes arrancassem as vestes e os açoitassem. Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, meteram-nos na cadeia e ordenaram ao carcereiro que os guardasse cuidadosamente. Ao receber semelhante ordem, o carcereiro lançou-os no calaboiço interior e prendeu-lhes os pés no cepo. Por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus e os outros presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tremor de terra tão grande que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e soltaram-se as cadeias de todos os presos. O carcereiro acordou e, ao ver abertas as portas da prisão, puxou da espada e queria suicidar-se, julgando que os presos se tinham evadido. Mas Paulo bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, pois nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu uma luz, correu para dentro e lançou-se, a tremer, aos pés de Paulo e Silas. Depois trouxe-os para fora e perguntou-lhes: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam-lhe: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, bem como a todos os que viviam em sua casa. O carcereiro, àquela hora da noite, tomou-os consigo, lavou-lhes as feridas e logo recebeu o Batismo, juntamente com todos os seus. Depois mandou-os subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua família, por ter acreditado em Deus.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
Refrão: A vossa mão direita salvou-me, Senhor. Repete-se

De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão

Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão

A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão

ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia  Repete-se

Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão


EVANGELHO Jo 16, 5-11

«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».

Palavra da salvação.
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Primeira leitura: - Na cidade de Filipos, a mesma cidade onde se baptizara a primeira cristã da Europa, fruto da pregação de Paulo, aconteceu também a primeira perseguição por parte das autoridades locais. Paulo e seu companheiro são presos; mas a cadeia transforma-se num espaço sagrado para acolher uma assembleia em vigília de oração. E tudo acaba com a iniciação cristã do carcereiro e sua família. A Páscoa continua assim como em perpétua Vigília Pascal, ao longo de toda a vida da Igreja sobre a Terra.


Evangelho: - Jesus “parte” deste mundo pela sua Morte, e “vai” para o Pai. Mas não Se ausenta. Por um lado, leva em Si o homem que veio procurar a este mundo: por outro, continua, e bem vivo e ativo, no meio dos seus, pelo seu Espírito. Foi precisamente para que o Espírito de Deus fosse a alma da nova humanidade que Jesus foi até à Cruz e partiu para o Pai. Vivemos agora, no tempo da Igreja, da vida do Espírito de Deus. Foi por isso bom que o Senhor tivesse partido. E é agora, pela ação do Espírito, que se pode fazer justiça à causa de Jesus. (Ecclesia)


II. LECTIO DIVINA
Rezando a Palavra de Deus


Rezando a Palavra de Deus
- Método de oração Bíblica -

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

2. Meditação: Interiorizar, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

Leitura: - Convém aos Apóstolos que Jesus parta  e venha o Espírito. Porém jesus é o enviado do Pai e assim se demostrará o erro do mundo. É por este Espírito que Paulo e Silas são capazes de suportar os açoites, a prisão e converter o coração do carcereiro à fé; com este Espírito se pode celebrar a alegria de acreditar em Deus.

Meditação: - É difícil confiar na ação de Deus em nós através do Espírito; somos teimosos e confiamos apenas nas nossas para o que fazemos. Vivamos mais ao gosto do Espírito!

Oração: - Obrigado Senhor, pelo teu amor e pela tua fidelidade; somente Tu fortaleces o meu querer; Tu que olhas para o humilde, não me abandones, não abandones a obra das tuas mãos, que sou eu! Assim seja.


III. AGENDA PAROQUIAL


15 de maio de 2012
Terça da VI semana de Páscoa

Paróquias de Almodôvar:

Missa

Almodôvar,
09.00 horas


Gomes Aires
11.00 horas
+ Carlos Alberto Candeias e pai
Mãe

OUTRAS ATIVIDADES:
ALMODÔVAR
21.00horas: - Terço
21.30 horas: - Reunião Curso de Cristandade

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