TERÇA, 15 de maio 2012
“REZAI O TERÇO TODOS
OS DIAS”,
Nossa Senhora em Fátima
«Como Eu
vos fiz, fazei vós também».
Para um rosto missionário da Igreja
em Portugal
continuação
Fiéis leigos: contributo indispensável no coração do mundo
24. Em 1975, dez anos após a realização do Concílio, Paulo
VI saudava, com particular afeto, os fiéis leigos envolvidos na atividade
missionária: «Devemos também a nossa particular estima a todos os fiéis leigos
que aceitam dedicar uma parte do seu tempo, das suas energias, e, por vezes, a
vida inteira, ao serviço das missões». E João Paulo II salientava, com inteira
justiça, em 1990, entre os «muitos frutos missionários do Concílio», «o
empenhamento dos leigos no serviço da evangelização, que está a mudar a vida
eclesial». O mesmo podemos constatar em Portugal, sobretudo através dos jovens
que todos os anos, e cada vez em maior número, doam, com alegria e
generosidade, um pouco da sua vida ao mundo missionário, e que regressam com
novo entusiasmo, que temos de saber acolher, estimular e multiplicar, e nunca
ignorar, esquecer ou reprimir. Mas já o Decreto Ad Gentes salientava a
seu tempo a importância da presença imprescindível dos fiéis leigos, do
testemunho que devem dar, e o cuidado que se deve pôr na sua formação: «A
Igreja não está fundada verdadeiramente, nem vive plenamente, nem é o sinal
perfeito de Cristo entre os homens se, com a hierarquia, não existe e trabalha
um laicado autêntico. De facto, sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho
não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um
povo. Por isso, é necessário desde a fundação da Igreja prestar grande atenção
à formação de um laicado cristão amadurecido (…). O principal dever deles,
homens e mulheres, é o testemunho de Cristo, que eles têm obrigação de dar,
pela sua vida e palavras, na família, no grupo social, no meio profissional».
25. E Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii
Nuntiandi, salienta bem algumas áreas sensíveis, onde a ação evangelizadora
dos fiéis leigos pode ser determinante: «O campo próprio da sua atividade
evangelizadora é o mundo vasto e complicado da política, da realidade social e
da economia, mas também da cultura, das ciências e das artes, da vida
internacional, dos “mass media”, e ainda outras realidades abertas à
evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e dos
adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento». E Bento XVI lembrou aos
Bispos portugueses que «os tempos em que vivemos exigem um novo vigor
missionário dos cristãos, chamados a formar um laicado maduro, identificado com
a Igreja e solidário com a complexa transformação do mundo», e insistiu em que
«há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios
humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo», e salientou a propósito
os meios «políticos, intelectuais e dos profissionais da comunicação». É, portanto,
imperioso constituir, preparar e formar grupos consistentes de evangelização,
também por áreas profissionais, uma verdadeira rede de evangelização, que, no
coração do mundo, sinta a alegria de levar o Evangelho a todos os sectores da
vida, desde a família, à escola, ao trabalho, aos tempos livres, à solidão, à
dor.
26. É urgente saber aproveitar todas as oportunidades, mas
também saber provocá-las, e lançar mão de capacidades e aptidões, mas também
saber cultivá-las, para oferecer o Evangelho ao nosso mundo. Neste domínio, as
crianças e os jovens, quando devidamente preparados e estimulados, parecem
particularmente aptos para criar relações de simpatia e de acolhimento, de modo
a saberem dar o Evangelho juntamente com a sua própria vida (cf. 1 Ts 2,8),
estabelecendo relações significativas com as pessoas que frequentam a Igreja,
com as que estão «à porta», e também no caminho ou na estrada. Neste sentido,
as crianças e os jovens podem tornar-se os mais eficazes evangelizadores das
crianças e dos jovens, mas também dos adultos e idosos, dado o seu interesse
pelos outros e por tudo o que é novo. Neste sentido, também os jovens ouviram
palavras de estímulo do Papa Bento XVI: «Jovens amigos […], testemunhai a
alegria desta sua [de Jesus Cristo] presença forte e suave, a todos, a começar
pelos da vossa idade. Dizei-lhes que é belo ser amigo de Jesus e que vale a
pena segui-l’O». A altura em que recebem o sacramento da Confirmação constitui
uma oportunidade especial para serem familiarizados com o mandato missionário
da Igreja, e para lhes serem confiadas tarefas missionárias que sejam capazes
de assumir.
27. E, porque levamos ainda connosco, com amor, os traços
mais salientes da memória viva do Ano Paulino, não podemos deixar de evocar e
invocar, e, se possível, imitar, essa figura ímpar do «maior missionário de
todos os tempos» e «modelo de cada evangelizador», que se dedicou ao Evangelho
a tempo inteiro e de corpo inteiro, adscrevendo muitas vezes ao seu nome os
títulos de «servo» e «apóstolo». A sua dedicação total, gerando comunidades (1
Cor 4,14-15; Flm 10), dando-as à luz (Gl 4,19), velando zelosamente por elas (2
Cor 11,2; 12,14-15), acalentando-as e exortando-as, como uma mãe ou um pai (1
Ts 2,2-12), e rodeando-se de uma vasta rede de muitos e bons e bem formados
cooperadores, deve continuar a iluminar os nossos passos.
28. Que Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, Senhora da
Anunciação e da Saudação, vele por nós, nos molde no seu jeito maternal e
evangelizador, e abençoe os nossos trabalhos e propósitos.
I. LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA
I
Atos 16, 22-34
«Acredita
no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, a multidão dos habitantes de Filipos amotinou-se contra Paulo e
Silas e os magistrados mandaram que lhes arrancassem as vestes e os açoitassem.
Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, meteram-nos na cadeia e ordenaram
ao carcereiro que os guardasse cuidadosamente. Ao receber semelhante ordem, o
carcereiro lançou-os no calaboiço interior e prendeu-lhes os pés no cepo. Por
volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus e os
outros presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tremor de terra tão
grande que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e
soltaram-se as cadeias de todos os presos. O carcereiro acordou e, ao ver
abertas as portas da prisão, puxou da espada e queria suicidar-se, julgando que
os presos se tinham evadido. Mas Paulo bradou com voz forte: «Não faças nenhum
mal a ti mesmo, pois nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu uma luz,
correu para dentro e lançou-se, a tremer, aos pés de Paulo e Silas. Depois
trouxe-os para fora e perguntou-lhes: «Senhores, que devo fazer para ser
salvo?» Eles responderam-lhe: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a
tua família». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, bem como a todos os que
viviam em sua casa. O carcereiro, àquela hora da noite, tomou-os consigo,
lavou-lhes as feridas e logo recebeu o Batismo, juntamente com todos os seus.
Depois mandou-os subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a
sua família, por ter acreditado em Deus.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
Refrão:
A vossa mão direita salvou-me, Senhor. Repete-se
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão
ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão
EVANGELHO Jo 16, 5-11
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão
ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão
EVANGELHO Jo 16, 5-11
«Se
Eu não for, o Paráclito não virá a vós»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde
vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de
tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se
Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei.
Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do
pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me
vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».
Palavra da salvação.
__________________________________
Primeira leitura: - Na cidade de
Filipos, a mesma cidade onde se baptizara a primeira cristã da Europa, fruto da
pregação de Paulo, aconteceu também a primeira perseguição por parte das
autoridades locais. Paulo e seu companheiro são presos; mas a cadeia
transforma-se num espaço sagrado para acolher uma assembleia em vigília de
oração. E tudo acaba com a iniciação cristã do carcereiro e sua família. A
Páscoa continua assim como em perpétua Vigília Pascal, ao longo de toda a vida
da Igreja sobre a Terra.
Evangelho: - Jesus “parte” deste
mundo pela sua Morte, e “vai” para o Pai. Mas não Se ausenta. Por um lado, leva
em Si o homem que veio procurar a este mundo: por outro, continua, e bem vivo e
ativo, no meio dos seus, pelo seu Espírito. Foi precisamente para que o
Espírito de Deus fosse a alma da nova humanidade que Jesus foi até à Cruz e
partiu para o Pai. Vivemos agora, no tempo da Igreja, da vida do Espírito de
Deus. Foi por isso bom que o Senhor tivesse partido. E é agora, pela ação do
Espírito, que se pode fazer justiça à causa de Jesus. (Ecclesia)
II.
LECTIO DIVINA
Rezando a
Palavra de Deus
Rezando a Palavra de Deus
- Método de oração Bíblica -
1. Leitura: Lê, respeita, situa
o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e
da passagem que leste
2. Meditação: Interiorizar,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da
Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor,
suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra
Leitura: - Convém aos Apóstolos que Jesus parta e venha o Espírito. Porém jesus é o enviado do
Pai e assim se demostrará o erro do mundo. É por este Espírito que Paulo e
Silas são capazes de suportar os açoites, a prisão e converter o coração do
carcereiro à fé; com este Espírito se pode celebrar a alegria de acreditar em
Deus.
Meditação: - É difícil confiar na ação de Deus em nós através
do Espírito; somos teimosos e confiamos apenas nas nossas para o que fazemos.
Vivamos mais ao gosto do Espírito!
Oração: - Obrigado Senhor, pelo teu amor e pela tua
fidelidade; somente Tu fortaleces o meu querer; Tu que olhas para o humilde,
não me abandones, não abandones a obra das tuas mãos, que sou eu! Assim seja.
III. AGENDA
PAROQUIAL
15
de maio de 2012
Terça
da VI semana de Páscoa
Paróquias de Almodôvar:
Missa
|
Almodôvar,
09.00 horas
|
|
|
Gomes Aires
11.00 horas
|
+
Carlos Alberto Candeias e pai
|
Mãe
|
|
OUTRAS ATIVIDADES:
|
|||
ALMODÔVAR
|
21.00horas:
- Terço
|
||
21.30
horas: - Reunião Curso de Cristandade
|
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