sexta-feira, 11 de maio de 2012




Sábado 12 de maio 2012


«Como Eu vos fiz, fazei vós também».
Para um rosto missionário da Igreja em Portugal

Continuação
O Primado da missão do amor

 5. É o amor fontal de Deus Pai, expresso na missão do Filho e do Espírito Santo, que dá à Igreja e a cada um dos baptizados-confirmados a graça da sua identidade missionária. Porque «Deus é amor» (1 Jo 4,8) e nos ama com amor perfeito (1 Ts 1,4; cf. Cl 3,12; 1 Jo 4,12) e nos ama «primeiro» (1 Jo 4,19), e porque o amor é a ponte que faz passar da morte para a vida – «nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos; quem não ama, permanece na morte» (1 Jo 3,14) –, então «a causa missionária deve ser, para cada cristão e para toda a Igreja, a primeira de todas as causas», pois «não podemos ficar indiferentes ao pensar nos milhões de irmãos e de irmãs que ignoram ainda o amor de Deus».

6. O ícone missionário por excelência é a figura do Bom Pastor, transparência do amor de Deus, que não abandona ninguém, mas vai à procura de todos e de cada um com paixão. O Bom Pastor cuida das ovelhas que estão perto, mas dedica-se igualmente a procurar, encontrar e chamar as que estão longe ou andam perdidas. Tendo presente esta imagem do Bom Pastor, não podemos contentar-nos com ficar à espera e cuidar dos que vêm ter connosco. Deus tomou a iniciativa da nossa salvação, amando-nos primeiro. Portanto, imitando o Bom Pastor, que foi à procura da ovelha perdida, uma comunidade evangelizadora sente-se continuamente obrigada a expandir a sua presença missionária em todo o território confiado ao seu cuidado pastoral e também na missão orientada para outros povos. É este «estilo do Senhor Jesus», Bom Pastor, que nos ama descendo ao nosso nível, dedicando a cada um a atenção toda (Mt 18,5.6.10.14; 25,40.45), sem qualquer preocupação estatística, e dando prioridade à ovelha perdida (Mt 9,36; 10,6; 15,24; 18,12; Lc 15,4), que deve impregnar e moldar o rosto da Igreja, da paróquia e de cada cristão.

7. Neste sentido, precisa, com singular afecto, João Paulo II que a paróquia é «a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas», e que a sua vocação «é a de ser a casa de família, fraterna e acolhedora», e grava esta afirmação emocionada e mobilizadora: «O homem é amado por Deus! Este é o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem». Verdadeiramente, no coração de quem aderiu ao Senhor Jesus Cristo, não pode deixar de nascer e de se desenvolver o desejo de condividir o dom recebido, de amar como fomos amados.
8. Nascerá assim uma Igreja bela, verdadeira casa de família, sensível, fraterna, acolhedora e sempre apressadamente a caminho (Lc 1,39), mãe «comovida» com as dores e alegrias dos seus filhos e filhas, cada vez menos em casa, cada vez mais fora de casa, a quem deve fazer chegar e saber envolver na mais simples e comovente notícia do amor de Deus. Ao mesmo tempo, é necessário que todos se sintam chamados e estimulados a participar, com harmonia, na missão da Igreja, «casa e escola de comunhão», tendo sempre presente que «a construção da comunidade eclesial é a chave da missão». Neste sentido, cabe aos Pastores velar pela harmonia dinâmica desta construção, acolhendo e orientando a colaboração de todos, pois «os Pastores não são apenas pessoas que ocupam um cargo», mas «são responsáveis pela abertura da Igreja à acção do Espírito Santo», que continua a suscitar e a animar novos movimentos, novas formas eclesiais, novos métodos e novos rumos, nova primavera no «inverno da Igreja», quantas vezes surpreendendo e pondo em causa a excessiva confiança que pusemos nas nossas estruturas e programações, distribuição de poderes e funções.


I. LITURGIA DA PALAVRA


LEITURA I Atos 16, 1-10
«Passa à Macedónia e vem ajudar-nos»

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo chegou a Derbe e depois a Listra. Havia lá um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego. Os irmãos de Listra e de Icónio davam dele bom testemunho. Querendo Paulo levá-lo consigo, mandou-o circuncidar, por causa dos judeus que havia na região, pois todos sabiam que seu pai era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam as decisões dos Apóstolos e anciãos de Jerusalém, recomendando que se cumprissem. Desse modo as Igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia. Como o Espírito Santo os tinha impedido de anunciarem a palavra de Deus na Ásia, atravessaram a Frígia e o território da Galácia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bítínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Atravessaram então a Mísia e desceram a Tróade. Durante a noite, Paulo teve uma visão: Um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos». Logo que ele teve esta visão, procurámos partir para a Macedónia, convencidos de que Deus nos chamava para anunciar ali o Evangelho.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.3.5 (R. 2a)

Refrão: Aclamai o Senhor, terra inteira. Repete-se

Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo. Refrão

Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão

Porque o Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração. Refrão

ALELUIA Col 3, 1
Refrão: Aleluia Repete-se

Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 15, 18-21
«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro Me odiou a Mim. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas porque não sois do mundo, pois a minha escolha vos separou do mundo, é por isso que o mundo vos odeia. Lembrai-vos das palavras que Eu vos disse: ‘O servo não é mais do que o seu senhor’. Se Me perseguiram a Mim, também vos perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou».
Palavra da salvação.
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PRIMEIRA LEITURA: - S. Paulo faz segunda viagem apostólica. Parte de novo de Antioquia e pensa visitar as comunidades anteriormente fundadas. A leitura situa-o já em plena viagem, de novo na Ásia Menor, em Derbe, depois em Listra. Chega finalmente a Tróade, no extremo ocidental da Ásia. Em visão, é chamado por certo europeu da região da Macedónia do norte da Grécia. É o apelo da Europa ao Evangelho. Praza a Deus que tal apelo não mais deixe de se fazer ouvir... Paulo viaja agora com Timóteo, que o acompanhará até ao fim. Aparece também nesta passagem, pela primeira vez, o sujeito no plural: “Procurámos partir...”, testemunho de que S. Lucas, o autor do livro, está na comitiva.

EVANGELHO: - Ao amor dos discípulos contrapõe-se o ódio do mundo para com eles, como já o tivera para com o próprio Jesus. Mas, também como aconteceu com o Mestre, será com amor que os discípulos vencerão quem os odeia. É a continuação da luta entre a luz e as trevas, a morte e a Vida; mas a luz, a Vida, terão a última palavra: triunfará, por fim, a força e a glória da ressurreição.


II. LECTIO DIVINA
Rezando a Palavra de Deus


Rezando a Palavra de Deus
- Método de oração Bíblica -

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

2. Meditação: Interiorizar, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

Leitura: -  O Evangelista acalma a sua comunidade perante a vaga de perseguições e dificuldades. A sorte do discípulo é seguir o mestre. Aqui o aplica aos cristãos chamados no batismo por Cristo. Se os cristãos são perseguidos e sofrem, o fizeram antes a Jesus. Mas pela sua fidelidade participarão da vida de ressurreição como Jesus.

Meditação: - Os cristãos de todos os tempos saberão que Jesus está com eles. Constituem o Povo que Ele convocou e Ele próprio é o Caminho, a verdade e a Vida. Demos-lhe graças porque nos convocou para fazer parte deste Povo santo.

Oração: - Senhor Jesus , pedimos-Te que tenham a coragem de Te dizer sempre sim os que chamaste a seguir-Te na peregrinação neste mundo. Amém


III. AGENDA PAROQUIAL


Sábado, 12 de maio - V Domingo de Páscoa
Tarde: VI Domingo de Páscoa


FUNÇÃO

Local
e hora
INTENÇÃO
A PEDIDO
Missa
Almodôvar,
09.00 horas
+ António Rodrigues Silva Cavaco

Esposa
Missa
Corte Figueira
15.00
+ Maria Francisca – 30º dia
+ Domingas Maria Antónia, Elisiário José
Família
Filho
Dogueno
16.00


Santa Cruz
17.00
+ Engrácia da Palma e António Afonso
Maria Antónia
Almodôvar
18.00
+ Luís Colaço Ribeiro Lança
+ Joaquim Estefânia e filha Alexandra
Esposa
Esposa

Outras atividades:

Igreja Matriz
12.00 horas: - Batismo
Igreja Matriz
17.00 horas: - catequese
Semblana
21.00 horas: - Procissão de Nossa Senhora de Fátima



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