11 de maio de 2012
Sexta-feira
Começamos hoje a publicação, por partes, de documentos da
Igreja referentes à evangelização. Não são novidade. Tencionamos apenas
relembrar a nossa responsabilidade na evangelização do nosso País.
«Como Eu vos fiz, fazei vós
também».
Para um rosto missionário
da Igreja em Portugal
Introdução
1. O
Congresso Missionário Nacional, realizado em Fátima, de 3 a 7 de Setembro de
2008, pediu à Conferência Episcopal Portuguesa a elaboração de um
documento-base que possa servir de orientação à Missão em Portugal, e que vá no
sentido de avivar a vocação missionária de todos os cristãos.
2. Prestamos homenagem a todos aqueles que em tempos
passados animaram o nosso país com o seu fulgor missionário. É, porém, um dado
adquirido que tal fulgor se esvaneceu, e hoje Portugal «faz parte daqueles
espaços tradicionalmente cristãos, onde, para além de uma nova evangelização,
se requer, em determinados casos, a primeira evangelização», dado que, «mesmo
no velho continente, existem extensas áreas sociais e culturais, onde se
torna necessária uma verdadeira e própria “missão ad gentes”. Esta
declaração formal qualificando também a Europa como espaço da «missão ad
gentes» faz evoluir o antigo quadro de terras cristãs e terras de
missão para uma nova inter‑eclesialidade missionária, onde todos somos
chamados a viver e a transmitir, com ardor sempre original, os dinamismos que o
encontro com o Ressuscitado e Senhor da História em nós desperta.
3. É visível, de fato, que atravessamos hoje um mundo
em profunda mudança. Na cidade hodierna cruzam-se pessoas de diferentes cores,
culturas, línguas e credos. A busca de melhores condições de vida tão depressa
traz para a cidade pessoas de outros países e de diferentes situações sociais,
culturais e religiosas, como faz partir também muitos dos seus anteriores
habitantes. Dado o crescente pluralismo cultural e religioso, aliado a uma onda
de secularização e individualismo e a um crescente relativismo e indiferença,
já não são os campanários das igrejas que marcam o ritmo da vida das pessoas. O
Evangelho de Jesus Cristo é cada vez menos conhecido. E para uma parte
significativa daqueles que dizem conhecê-lo, é notório que já perdeu muito do
seu encanto e significado. Este cenário é preocupante e pede, com urgência, à
Igreja presente na cidade dos homens uma nova cultura de evangelização, que vá
muito para além de uma simples pastoral de manutenção. Deve notar-se que, nas
comunidades cristãs primitivas, o termo «Evangelho» é um nome de ação e não de
estado, significa «anunciar a notícia feliz da Ressurreição de Jesus», pelo que
não pode ser confundido com um livro colocado na estante que gera vidas
colocadas na estante; «Evangelho» significa então «evangelização», e
evangelização implica movimento e comunicação, e requer tempo, formação,
inteligência, entranhas, mãos e coração.
4. O Papa Bento XVI, que em boa hora, entre os dias 11
e 14 de Maio passado, tivemos a dita de receber em Visita Apostólica ao nosso
país e como peregrino de Nossa Senhora de Fátima, já nos tinha dito com
suficiente clareza que não é uma ideia, ainda que seja grande a ideia, que leva
alguém a fazer-se cristão, mas um encontro decisivo com a Pessoa de Cristo. E
nesse sentido, também nos disse o Papa que a Missão não se baseia em ideias nem
em territórios (não parte de territórios nem se dirige a territórios), mas
«parte do coração» e dirige-se ao coração, uma vez que são «os corações os
verdadeiros destinatários da actividade missionária do Povo de Deus. Neste
contexto novo, alargam-se os horizontes da missão ad gentes a todas as
latitudes, mas é forçoso reconhecer também que é necessário lançar mão de novos
métodos.
I.
Liturgia
diária
LEITURA
I
Atos 15, 22-31
«O
Espírito Santo e nós resolvemos não vos impor outras obrigações além destas que
são indispensáveis»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles
dias, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja de Jerusalém,
resolveram escolher alguns irmãos, para os mandarem a Antioquia com Barnabé e
Paulo: eram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os
irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos
vossos, saúdam os irmãos de origem pagã, residentes em Antioquia, na Síria e na
Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram
inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos de
comum acordo escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos
queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a vida pelo nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva
voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor outras
obrigações, além destas que são indispensáveis: abster-vos das carnes imoladas
aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis
bem, evitando tudo isto. Adeus». Feitas as despedidas, os delegados desceram a
Antioquia, onde reuniram a assembleia e entregaram a carta. Quando a leram,
todos ficaram contentes com aquelas palavras de estímulo.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 56 (57), 8-9.10-11 (R. cf. 10a)
SALMO RESPONSORIAL Salmo 56 (57), 8-9.10-11 (R. cf. 10a)
Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, no meio dos povos. Repete-se
Firme está meu coração, ó Deus;
meu coração está firme:
quero cantar e salmodiar.
Desperta, minha alma; despertai, lira e cítara:
quero acordar a aurora. Refrão
Louvar-Vos-ei, Senhor, entre os povos,
cantar-Vos-ei entre as nações;
porque aos céus se eleva a vossa bondade
e até às nuvens a vossa fidelidade. Refrão
ALELUIA Jo 15, 15b
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu chamo-vos amigos, diz o Senhor,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 12-17
«É
este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis
uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a
vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não
vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos
amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que
Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da salvação.
________________________________________
Primeira
leitura: - As conclusões do “concílio” de Jerusalém são
apresentadas como resoluções do Espírito Santo e dos Apóstolos. É esta uma das
afirmações mais significativas da consciência que a Igreja primitiva tem de ser
o lugar onde o Espírito de Deus está presente e atua, prolongando a presença e
a atuação do Senhor. Aquelas conclusões foram depois comunicadas às diversas
comunidades numa carta, que será uma verdadeira “encíclica”, isto é, uma carta
destinada a circular entre todas.
Evangelho:
- A insistência de Jesus para que os seus discípulos vivam no amor mútuo está
na continuação lógica do amor que Ele próprio lhes tem, o qual, por sua vez,
manifesta o amor que o Pai tem por eles, e que, deste modo, lhes manifesta que
a força que comanda toda a história da salvação é o amor de Deus. De facto,
essa história revela claramente que Deus é amor. E o amor que os homens possam
manifestar, tanto para com Deus como de uns para com os outros, não é mais do
que sinal de que reconhecem e compreendem aquele amor de Deus.
II. Lectio divina
Rezando a palavra de Deus
Rezando a Palavra de Deus:
Método de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa
o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: Interiorizar,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da
Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor,
suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra
1-
Leitura: - A comunidade
de João está a passar por momentos de crise; viver fora do ambiente da sinagoga
provocava exclusão social, e isso é sempre doloroso. Nesta passagem João quer
transmitir a ideia de que quanto maior é a crise tanto mais necessário é a
coesão e amor dentro do grupo. Experimentar o amor do Pai, viver sabendo-se
escolhido por Deus dá força suficiente não só para permanecer mas também para
se amar uns aos outros e dar fruto, isto é: testemunho visível.
2-
Meditação: - Hoje é um
dia adequado para nos perguntarmos como vai a nossa comunhão dentro da
comunidade cristã. Torna-se fácil abrir o grupo à realidade que nos interpela e
convoca para o testemunho. Também muito importante não esquecer o irmão ou a
irmã que Deus colocou ao nosso lado, na nossa casa: a família nuclear.
Facilmente pensamos e falamos com os que estão longe e esquecemos facilmente os
que estão a nosso lado.
3-
Oração: - Obrigado,
Senhor, pelo teu amor e tua fidelidade. Sei que estás presente no meu
dia-a-dia. Que retribua aos outros o que prodigamente me concedes. Amém.
III.
Agenda Pastoral
Sexta, V Semana
de Páscoa
|
Local e hora
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INTENÇÃO
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A PEDIDO
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Missa
|
Almodôvar,
09.00
horas
|
+
Manuel Teixeira Camões
|
Esposa
|
|
Gomes
Aires
11.00
horas
|
+
Maria Manuela Cerqueira Correia e familiares falecidos
|
Irmã
|
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Outras atividades:
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Igreja Matriz
|
14.30
– 19.00 horas: - Catequese por grupos
|
|||
Casa Paroquial
|
21.00
horas: - Terço
|
|||
Igreja Matriz
|
Reunião
de preparação para o crisma de adultos
|
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