quinta-feira, 10 de maio de 2012




11 de maio de 2012
Sexta-feira


Começamos hoje a publicação, por partes, de documentos da Igreja referentes à evangelização. Não são novidade. Tencionamos apenas relembrar a nossa responsabilidade na evangelização do nosso País.

«Como Eu vos fiz, fazei vós também».
Para um rosto missionário da Igreja em Portugal


Introdução

 1. O Congresso Missionário Nacional, realizado em Fátima, de 3 a 7 de Setembro de 2008, pediu à Conferência Episcopal Portuguesa a elaboração de um documento-base que possa servir de orientação à Missão em Portugal, e que vá no sentido de avivar a vocação missionária de todos os cristãos.

 2. Prestamos homenagem a todos aqueles que em tempos passados animaram o nosso país com o seu fulgor missionário. É, porém, um dado adquirido que tal fulgor se esvaneceu, e hoje Portugal «faz parte daqueles espaços tradicionalmente cristãos, onde, para além de uma nova evangelização, se requer, em determinados casos, a primeira evangelização», dado que, «mesmo no velho continente, existem extensas áreas sociais e culturais, onde se torna necessária uma verdadeira e própria “missão ad gentes”. Esta declaração formal qualificando também a Europa como espaço da «missão ad gentes» faz evoluir o antigo quadro de terras cristãs e terras de missão para uma nova inter‑eclesialidade missionária, onde todos somos chamados a viver e a transmitir, com ardor sempre original, os dinamismos que o encontro com o Ressuscitado e Senhor da História em nós desperta.

 3. É visível, de fato, que atravessamos hoje um mundo em profunda mudança. Na cidade hodierna cruzam-se pessoas de diferentes cores, culturas, línguas e credos. A busca de melhores condições de vida tão depressa traz para a cidade pessoas de outros países e de diferentes situações sociais, culturais e religiosas, como faz partir também muitos dos seus anteriores habitantes. Dado o crescente pluralismo cultural e religioso, aliado a uma onda de secularização e individualismo e a um crescente relativismo e indiferença, já não são os campanários das igrejas que marcam o ritmo da vida das pessoas. O Evangelho de Jesus Cristo é cada vez menos conhecido. E para uma parte significativa daqueles que dizem conhecê-lo, é notório que já perdeu muito do seu encanto e significado. Este cenário é preocupante e pede, com urgência, à Igreja presente na cidade dos homens uma nova cultura de evangelização, que vá muito para além de uma simples pastoral de manutenção. Deve notar-se que, nas comunidades cristãs primitivas, o termo «Evangelho» é um nome de ação e não de estado, significa «anunciar a notícia feliz da Ressurreição de Jesus», pelo que não pode ser confundido com um livro colocado na estante que gera vidas colocadas na estante; «Evangelho» significa então «evangelização», e evangelização implica movimento e comunicação, e requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração.

 4. O Papa Bento XVI, que em boa hora, entre os dias 11 e 14 de Maio passado, tivemos a dita de receber em Visita Apostólica ao nosso país e como peregrino de Nossa Senhora de Fátima, já nos tinha dito com suficiente clareza que não é uma ideia, ainda que seja grande a ideia, que leva alguém a fazer-se cristão, mas um encontro decisivo com a Pessoa de Cristo. E nesse sentido, também nos disse o Papa que a Missão não se baseia em ideias nem em territórios (não parte de territórios nem se dirige a territórios), mas «parte do coração» e dirige-se ao coração, uma vez que são «os corações os verdadeiros destinatários da actividade missionária do Povo de Deus. Neste contexto novo, alargam-se os horizontes da missão ad gentes a todas as latitudes, mas é forçoso reconhecer também que é necessário lançar mão de novos métodos.



I.                 Liturgia diária




LEITURA I Atos 15, 22-31

«O Espírito Santo e nós resolvemos não vos impor outras obrigações além destas que são indispensáveis»

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja de Jerusalém, resolveram escolher alguns irmãos, para os mandarem a Antioquia com Barnabé e Paulo: eram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã, residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos de comum acordo escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor outras obrigações, além destas que são indispensáveis: abster-vos das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isto. Adeus». Feitas as despedidas, os delegados desceram a Antioquia, onde reuniram a assembleia e entregaram a carta. Quando a leram, todos ficaram contentes com aquelas palavras de estímulo.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 56 (57), 8-9.10-11 (R. cf. 10a)

Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, no meio dos povos. Repete-se

Firme está meu coração, ó Deus;
meu coração está firme:
quero cantar e salmodiar.
Desperta, minha alma; despertai, lira e cítara:
quero acordar a aurora. Refrão

Louvar-Vos-ei, Senhor, entre os povos,
cantar-Vos-ei entre as nações;
porque aos céus se eleva a vossa bondade
e até às nuvens a vossa fidelidade. Refrão

ALELUIA
Jo 15, 15b
Refrão: Aleluia Repete-se

Eu chamo-vos amigos, diz o Senhor,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Refrão

EVANGELHO Jo 15, 12-17

«É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da salvação.
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Primeira leitura: - As conclusões do “concílio” de Jerusalém são apresentadas como resoluções do Espírito Santo e dos Apóstolos. É esta uma das afirmações mais significativas da consciência que a Igreja primitiva tem de ser o lugar onde o Espírito de Deus está presente e atua, prolongando a presença e a atuação do Senhor. Aquelas conclusões foram depois comunicadas às diversas comunidades numa carta, que será uma verdadeira “encíclica”, isto é, uma carta destinada a circular entre todas.

Evangelho: - A insistência de Jesus para que os seus discípulos vivam no amor mútuo está na continuação lógica do amor que Ele próprio lhes tem, o qual, por sua vez, manifesta o amor que o Pai tem por eles, e que, deste modo, lhes manifesta que a força que comanda toda a história da salvação é o amor de Deus. De facto, essa história revela claramente que Deus é amor. E o amor que os homens possam manifestar, tanto para com Deus como de uns para com os outros, não é mais do que sinal de que reconhecem e compreendem aquele amor de Deus.

II. Lectio divina
Rezando a palavra de Deus


Rezando a Palavra de Deus:
Método de oração Bíblica

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

2. Meditação: Interiorizar, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra




1-    Leitura: - A comunidade de João está a passar por momentos de crise; viver fora do ambiente da sinagoga provocava exclusão social, e isso é sempre doloroso. Nesta passagem João quer transmitir a ideia de que quanto maior é a crise tanto mais necessário é a coesão e amor dentro do grupo. Experimentar o amor do Pai, viver sabendo-se escolhido por Deus dá força suficiente não só para permanecer mas também para se amar uns aos outros e dar fruto, isto é: testemunho visível.

2-    Meditação: - Hoje é um dia adequado para nos perguntarmos como vai a nossa comunhão dentro da comunidade cristã. Torna-se fácil abrir o grupo à realidade que nos interpela e convoca para o testemunho. Também muito importante não esquecer o irmão ou a irmã que Deus colocou ao nosso lado, na nossa casa: a família nuclear. Facilmente pensamos e falamos com os que estão longe e esquecemos facilmente os que estão a nosso lado.

3-    Oração: - Obrigado, Senhor, pelo teu amor e tua fidelidade. Sei que estás presente no meu dia-a-dia. Que retribua aos outros o que prodigamente me concedes. Amém.

III.                 Agenda Pastoral

Sexta, V Semana de Páscoa



Local e hora
INTENÇÃO
A PEDIDO
Missa
Almodôvar,
09.00 horas
+ Manuel Teixeira Camões
Esposa
Gomes Aires
11.00 horas
+ Maria Manuela Cerqueira Correia e familiares falecidos
Irmã

Outras atividades:

Igreja Matriz
14.30 – 19.00 horas: - Catequese por grupos
Casa Paroquial
21.00 horas: - Terço
Igreja Matriz
Reunião de preparação para o crisma de adultos

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