PARÓQUIAS
DE NISA
Terça,
15 de maio de 2018
Terça da VII semana da
Páscoa
TERÇA-FEIRA
da semana VII
Branco – Ofício da féria (Semana
III do Saltério).
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 20, 17-27; Sal 67 (68), 10-11. 20-21
Ev Jo 17, 1-11a
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 20, 17-27; Sal 67 (68), 10-11. 20-21
Ev Jo 17, 1-11a
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Ap 1, 17-18
Eu sou o Primeiro e o Último.
Estive morto, mas agora vivo para sempre. Aleluia.
ORAÇÃO
Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que o Espírito Santo venha habitar em nós e nos transforme em templos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 20, 17-27
«Levar a bom termo a minha carreira
e a missão que recebi do Senhor Jesus»
É este o terceiro grande discurso de S. Paulo, que os Atos dos Apóstolos nos transmitiram; é o seu testamento pastoral, dirigido aos anciãos, aos pastores, de Éfeso, quando supunha que seria a última vez que os veria. Vigilância, desinteresse, caridade são as virtudes fundamentais que lhes recomenda. O discurso continua na leitura do dia seguinte.
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Eu sou o Primeiro e o Último.
Estive morto, mas agora vivo para sempre. Aleluia.
ORAÇÃO
Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que o Espírito Santo venha habitar em nós e nos transforme em templos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 20, 17-27
«Levar a bom termo a minha carreira
e a missão que recebi do Senhor Jesus»
É este o terceiro grande discurso de S. Paulo, que os Atos dos Apóstolos nos transmitiram; é o seu testamento pastoral, dirigido aos anciãos, aos pastores, de Éfeso, quando supunha que seria a última vez que os veria. Vigilância, desinteresse, caridade são as virtudes fundamentais que lhes recomenda. O discurso continua na leitura do dia seguinte.
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, estando Paulo em Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da Igreja. Quando chegaram junto dele, disse-lhes: «Sabeis como me comportei sempre convosco, desde o primeiro dia em que pus os pés na Ásia. Servi o Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio de provações que me vieram das ciladas dos judeus. Em nada que vos pudesse ser útil me furtei a pregar-vos e a instruir-vos, publicamente e de casa em casa. Exortei judeus e gregos a converterem-se a Deus e a acreditarem em Jesus, nosso Senhor. Agora vou para Jerusalém, prisioneiro do Espírito, sem saber o que lá me espera. Só sei que o Espírito Santo me avisa, de cidade em cidade, que me aguardam cadeias e tribulações. Mas por título nenhum eu dou valor à vida, contanto que leve a bom termo a minha carreira e a missão que recebi do Senhor Jesus: dar testemunho do Evangelho da graça de Deus. Agora, eu sei que não tornareis a ver o meu rosto, vós todos entre os quais passei anunciando o Reino. Por isso posso garantir-vos, hoje, que não me sinto responsável pela perda de nenhum de vós, pois não me furtei a anunciar-vos todo o desígnio de Deus a vosso respeito».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 67 (68), 10-11.20-21 (R. 33a ou Aleluia)
Refrão: Povos da terra, cantai ao Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Derramastes, ó Deus, uma chuva de bênçãos,
restaurastes a vossa herança enfraquecida.
A vossa grei estabeleceu-se numa terra
que a vossa bondade, ó Deus, preparara ao oprimido. Refrão
Bendito seja o Senhor, dia após dia.
Preocupa-se connosco Deus, nosso Salvador.
O nosso Deus é um Deus que salva,
da morte nos livra o Senhor. Refrão
ALELUIA cf. Jo 14, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu pedirei ao Pai, que vos dará o Espírito Santo,
para estar convosco para sempre. Refrão
EVANGELHO Jo 17, 1-11a
«Pai, glorifica o teu Filho»
Começamos a ler hoje, e leremos durante mais dois dias, a oração em que Jesus, no fim da última Ceia, faz a oblação de Si ao Pai e intercede pelos seus, os do presente e os do futuro. É a chamada “oração sacerdotal”. A glorificação que Jesus pede para Si é a participação da sua santa humanidade na glória que o Filho de Deus desde sempre leve junto do Pai, glorificação que se há-de manifestar na ressurreição e que será participada por todos aqueles que O reconhecerem. É a grande oração ofertorial do Sacrifício do Senhor ao Pai, em seu nome e em nome de toda a Igreja e por toda a humanidade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste. É esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo. Eu glorifiquei-Te sobre a terra, consumando a obra que Me encarregaste de realizar. E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com aquela glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu mos deste e eles guardam a tua palavra. Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti, porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles receberam-nas: reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste. É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, as orações e as ofertas dos vossos fiéis e fazei que esta celebração sagrada nos encaminhe para a glória do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal ou da Ascensão
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 14, 26
O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, diz o Senhor, vos ensinará todas as coisas
e vos lembrará tudo quanto vos tenho dito. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória, aumente sempre a nossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Não são apenas as ervas más que afogam a boa semente, mas também a
negligência do camponês».
Confúcio
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que
leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que
leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA: - Perante a iminência da sua morte, Jesus faz três pedidos ao
Pai: - Ser glorificado isto é. voltar
para junto do Pai; dar a vida eterna aos
que lhe confiou, principalmente àqueles
que acreditaram n’Ele. A comunidade dos discípulos foi, assim, posta por
Jesus nas mãos do Pai.
MEDITAÇÃO: Ser escolhidos por Jesus para continuar a sua missão não é
fruto do mérito humano. Saber estar no mundo sem ser do mundo é graça de Deus,
é semente de vida futura. Para continuar a tarefa evangelizadora que nos foi
pedida, supõe tomar consciência de que fomos eleitos, amados e cuidados. Mas,
sabemos apreciar esta experiência. Como alimentamos a nossa fé para prosseguir
nesta missão.
ORAÇÃO: Concede-nos, Senhor, a certeza de nos sabermos amados e
fortalecidos por Ti. Que jamais duvidemos da Tua presença e da Tua graça nesta
missão.
Cf.Guía Bíblica 2018, pg 19. Verbo
Divino, Estella 2017
AGENDA
09.00 horas: Funeral em Nisa
10.00 horas: Reunião arciprestal no Gavião
18.00 horas: Missa em Nisa – Espirito Santo
21.00 horas: Oração comunitária do Terço em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
FAKE NEWS: NOTÍCIAS FRAUDULENTAS
D. Antonino Dias, Bispo de
Portalegre-Castelo Branco
Somos seres de comunhão, de
relação, de interdependência com os outros a quem nos dizemos e eles se nos
dizem. Comunicar-se é socializar-se, é impossível viver sem comunicar. Muitas
vezes, o que a palavra não diz é dito por outras formas de linguagem. Ora, a
missão da Igreja também é comunicar, servindo-se de todos os meios possíveis.
Sempre tomou isso a peito, mesmo que, por vezes, o pudesse fazer melhor e mais
eficazmente. O Concílio Vaticano II, através do Decreto Inter Mirifica, estabeleceu o Dia Mundial das Comunicações Sociais,
tendo como objetivo primordial chamar a atenção para o vasto e complexo
fenómeno dos meios de comunicação social. Quem primeiro comemorou o Dia Mundial
das Comunicações Sociais foi o Papa Paulo VI, em 7 de Maio de 1967, já lá vão
51 anos. Desde então, em cada ano, os Papas que se têm sucedido, têm publicado
uma bela Mensagem, regra geral na festa de São Francisco de Sales, dia 24 de
janeiro, padroeiro dos jornalistas.
Este ano, o Papa Francisco também
publicou uma Mensagem sob o tema: “A
verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32) – Fake news e jornalismo de paz”.
Vou procurar resumi-la na certeza de que muitos dos amigos leitores já a leram
ou irão ler, basta perguntar por ela a sua excelência o senhor doutor Google
que sabe tudo e tem tudo à mão de semear, não sei se também tem algumas fake
news...
A expressão fake news, normalmente
“alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos,
tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar
objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros
económicos”. Estas informações apresentam-se “como plausíveis”, são “falsas mas
verosímeis”, “capciosas”, “hábeis a capturar a atenção dos destinatários”. Elas
apoiam-se “sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo
tecido social”. Exploram “emoções imediatas e fáceis de suscitar”, levando
facilmente a que se “morda a isca”. Difundem-se rapidamente graças ao “uso
manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento”,
de forma que “ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados
dificilmente conseguem circunscrever os seus danos”.
Muitas vezes, as pessoas, “dentro
de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões
divergentes”, acabam por se “tornar atores involuntários na difusão de opiniões
tendenciosas e infundadas”, revelando “a presença de atitudes simultaneamente
intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a
arrogância e o ódio”.
A desinformação, escondida “por
detrás de milhões de milhões de perfis digitais”, baseia-se “muitas vezes sobre
discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores,
valendo-se por vezes de mecanismos refinados”. É uma espécie de lógica que se
poderia definir “como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em
qualquer lugar”. É a lógica da serpente do Livro do Génesis (cf. 3, 1-15):
sedução, argumentação falsa e aliciante.
A lógica das fake news torna-as
“frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma
dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os
meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a
avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias
motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de
poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste
muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal,
que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração”.
Francisco cita Dostoevskij que,
neste sentido, deixou escrito algo de notável: «Quem mente a si mesmo e escuta
as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade
dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de
si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa
também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair,
abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios,
torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a
si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2)”.
Para nos defendermos contra o vírus
das falsidades é preciso deixar-nos “purificar pela verdade” e, atraídos pelo
bem e livres de ambição, sermos “responsáveis no uso da linguagem”.
O Papa Francisco convida “a que se
promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo
«bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos.
Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a
slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por
pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas,
especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um
jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das
causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua
superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado
a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal”.
Antonino Dias
Vila de Rei, 11-05-2018.
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