PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
14 de maio de 2018
Segunda da VII semana
da Páscoa
SEGUNDA-FEIRA da semana VII
S. Matias, Apóstolo –
FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 1, 15-17. 20-26; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8
Ev Jo 15, 9-17
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 1, 15-17. 20-26; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8
Ev Jo 15, 9-17
S. MATIAS, Apóstolo
Nota
Histórica
Foi escolhido para
completar o grupo dos Doze, em substituição de Judas, para ser, como os outros
Apóstolos, testemunha da ressurreição do Senhor, como se lê nos Atos dos
Apóstolos (1, 15-26).
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Jo 15, 16
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos destinei,
para que deis fruto e o vosso fruto permaneça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor, que escolhestes São Matias
para tomar parte no ministério dos Apóstolos,
concedei, por sua intercessão,
que nos alegremos sempre no vosso amor
e sejamos um dia contados entre os vossos eleitos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 1, 15-17.20-26
«A sorte caiu em Matias, que foi agregado aos onze Apóstolos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos destinei,
para que deis fruto e o vosso fruto permaneça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor, que escolhestes São Matias
para tomar parte no ministério dos Apóstolos,
concedei, por sua intercessão,
que nos alegremos sempre no vosso amor
e sejamos um dia contados entre os vossos eleitos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 1, 15-17.20-26
«A sorte caiu em Matias, que foi agregado aos onze Apóstolos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias,
estavam reunidas cerca de cento e vinte pessoas.
Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse:
«Irmãos, era necessário que se cumprisse
o que o Espírito Santo anunciou na Escritura,
pela boca de David,
a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus.
Na verdade, era um dos nossos
e foi-lhe atribuída uma parte neste ministério.
Está escrito no Livro dos Salmos:
‘Fique deserta a sua morada
e não haja quem nela habite’.
E ainda: ‘Receba outro o seu cargo’.
É necessário, portanto,
que de entre os homens que estiveram connosco
durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós,
desde o batismo de João
até ao dia em que do meio de nós foi elevado ao Céu,
um deles se torne connosco testemunha da sua ressurreição».
Apresentaram dois:
José, chamado Barsabás, de sobrenome Justo, e Matias.
E oraram, dizendo:
«Senhor, que conheceis o coração de todos os homens,
indicai-nos qual destes dois escolhestes
para ocupar, no ministério apostólico,
o lugar que Judas abandonou, a fim de ir para o seu lugar».
Deitaram sortes sobre eles
e a sorte caiu em Matias
que foi agregado aos onze Apóstolos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf. 8)
Refrão: O Senhor fê-lo sentar-se com os grandes do seu povo.
Ou: Aleluia.
Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre. Refrão
Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus. Refrão
Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que tem o seu trono nas alturas
e Se inclina lá do alto
a olhar o céu e a terra? Refrão
Levanta do pó o indigente
e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes,
com os grandes do seu povo. Refrão
ALELUIA cf. Jo 15, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 9-17
«Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou,
também Eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros,
como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra
da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que a Igreja Vos oferece na festa de São Matias
e fortalecei-nos sempre com o poder da vossa graça.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 12
É este o meu mandamento, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, Alimentai sempre, a vossa família
com estes dons divinos,
para que, por intercessão de São Matias,
sejamos por Vós recebidos na herança dos santos,
na luz divina.
Por Nosso Senhor.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que a Igreja Vos oferece na festa de São Matias
e fortalecei-nos sempre com o poder da vossa graça.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 12
É este o meu mandamento, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, Alimentai sempre, a vossa família
com estes dons divinos,
para que, por intercessão de São Matias,
sejamos por Vós recebidos na herança dos santos,
na luz divina.
Por Nosso Senhor.
«Somos realmente seres humanos na medida em que nos damos aos outros».
Thomas Merton
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa
o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que
leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que
leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA: - Jesus mudou a ordem estabelecida: os crentes já não servos
de Deus mas foram escolhidos para serem amigos. A relação com Ele já não se baseia
no cumprimento de normas, mas através de um novo mandamento: permanecer no amor
e amar os outros como Ele ama.
MEDITAÇÃO:
O amor, embora seja um sentimento, é
fundamentalmente uma decisão. Amar os inimigos, amar a Deus mesmo
experimentando o Seu silêncio, amar o próximo mesmo quando não é assim tão
próximo, são atitudes que não brotam espontaneamente. Este novo mandamento
exige tomar a decisão de amar apesar das dificuldades. Exige permanecer no amor
de Deus, mesmo quando não sentimos esse amor. Decidir-se por amar como Deus
amou em Jesus, é amar até ao extremo.
ORAÇÃO: Senhor, dá-nos um coração grande para amar.
Cf.Guía Bíblica 2018, pg 20. Verbo
Divino, Estella 2017
AGENDA
21.00 horas: No Calvário: Oração de louvor
A VOZ DO PASTOR
FAKE NEWS: NOTÍCIAS FRAUDULENTAS
D. Antonino Dias, Bispo de
Portalegre-Castelo Branco
Somos
seres de comunhão, de relação, de interdependência com os outros a quem nos dizemos
e eles se nos dizem. Comunicar-se é socializar-se, é impossível viver sem
comunicar. Muitas vezes, o que a palavra não diz é dito por outras formas de
linguagem. Ora, a missão da Igreja também é comunicar, servindo-se de todos os
meios possíveis. Sempre tomou isso a peito, mesmo que, por vezes, o pudesse
fazer melhor e mais eficazmente. O Concílio Vaticano II, através do Decreto Inter Mirifica, estabeleceu o Dia
Mundial das Comunicações Sociais, tendo como objetivo primordial chamar a
atenção para o vasto e complexo fenómeno dos meios de comunicação social. Quem
primeiro comemorou o Dia Mundial das Comunicações Sociais foi o Papa Paulo VI,
em 7 de Maio de 1967, já lá vão 51 anos. Desde então, em cada ano, os Papas que
se têm sucedido, têm publicado uma bela Mensagem, regra geral na festa de São
Francisco de Sales, dia 24 de janeiro, padroeiro dos jornalistas.
Este
ano, o Papa Francisco também publicou uma Mensagem sob o tema: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32)
– Fake news e jornalismo de paz”. Vou procurar resumi-la na certeza de que
muitos dos amigos leitores já a leram ou irão ler, basta perguntar por ela a
sua excelência o senhor doutor Google que sabe tudo e tem tudo à mão de semear,
não sei se também tem algumas fake news...
A
expressão fake news, normalmente “alude a informações infundadas, baseadas em
dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o
destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar
opções políticas e favorecer lucros económicos”. Estas informações
apresentam-se “como plausíveis”, são “falsas mas verosímeis”, “capciosas”,
“hábeis a capturar a atenção dos destinatários”. Elas apoiam-se “sobre
estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social”.
Exploram “emoções imediatas e fáceis de suscitar”, levando facilmente a que se
“morda a isca”. Difundem-se rapidamente graças ao “uso manipulador das redes
sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento”, de forma que “ganham
tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente
conseguem circunscrever os seus danos”.
Muitas
vezes, as pessoas, “dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a
perspetivas e opiniões divergentes”, acabam por se “tornar atores involuntários
na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas”, revelando “a presença de
atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é
o risco de se dilatar a arrogância e o ódio”.
A
desinformação, escondida “por detrás de milhões de milhões de perfis digitais”,
baseia-se “muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e
subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados”. É uma
espécie de lógica que se poderia definir “como a «lógica da serpente», capaz de
se camuflar e morder em qualquer lugar”. É a lógica da serpente do Livro do
Génesis (cf. 3, 1-15): sedução, argumentação falsa e aliciante.
A
lógica das fake news torna-as “frequentemente virais, ou seja, propagam-se com
grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de
partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo
fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser
humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a
sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna
vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas
manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos
roubar a liberdade do coração”.
Francisco
cita Dostoevskij que, neste sentido, deixou escrito algo de notável: «Quem
mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder
distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a
deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem
estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se
sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e,
por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do
mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2)”.
Para
nos defendermos contra o vírus das falsidades é preciso deixar-nos “purificar
pela verdade” e, atraídos pelo bem e livres de ambição, sermos “responsáveis no
uso da linguagem”.
O
Papa Francisco convida “a que se promova um jornalismo de paz, sem entender,
com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de
problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo
sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações
bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como
serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria –
que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se
comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua
compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos
virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às
escalation do clamor e da violência verbal”.
Antonino Dias
Vila de Rei, 11-05-2018.
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