PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
10 de maio de 2018
Quinta da VI semana da
Páscoa
QUINTA-FEIRA
da semana VI
Rogações.
Branco – Ofício da féria.
Missa da féria ou uma das abaixo sugeridas, pf. pascal.
L 1 Act 18, 1-8; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Jo 16, 16-20
Branco – Ofício da féria.
Missa da féria ou uma das abaixo sugeridas, pf. pascal.
L 1 Act 18, 1-8; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Jo 16, 16-20
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 67,
8-9.20
Quando saístes, Senhor, à frente do vosso povo,
abrindo-lhe o caminho e habitando no meio dele,
estremeceu a terra e abriram-se as fontes do céu. Aleluia.
ORAÇÃO
Senhor, que nos fizestes tomar parte no mistério da redenção, concedei que vivamos sempre na alegria da ressurreição de Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 18, 1-8
«Ficou em casa deles para trabalharem juntos e falava na sinagoga»
De Atenas, a capital, Paulo desce a Corinto, cidade marítima, populosa, mal reputada do ponto de vista moral. A presença de Paulo em Corinto começou de maneira simples e modesta. A sua palavra foi primeiro dirigida aos judeus, na sinagoga. A recusa, uma vez mais repetida, dos que estavam mais preparados para a escutar, levou Paulo a voltar-se para os pagãos, que o escutaram e abraçaram a fé.
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Quando saístes, Senhor, à frente do vosso povo,
abrindo-lhe o caminho e habitando no meio dele,
estremeceu a terra e abriram-se as fontes do céu. Aleluia.
ORAÇÃO
Senhor, que nos fizestes tomar parte no mistério da redenção, concedei que vivamos sempre na alegria da ressurreição de Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 18, 1-8
«Ficou em casa deles para trabalharem juntos e falava na sinagoga»
De Atenas, a capital, Paulo desce a Corinto, cidade marítima, populosa, mal reputada do ponto de vista moral. A presença de Paulo em Corinto começou de maneira simples e modesta. A sua palavra foi primeiro dirigida aos judeus, na sinagoga. A recusa, uma vez mais repetida, dos que estavam mais preparados para a escutar, levou Paulo a voltar-se para os pagãos, que o escutaram e abraçaram a fé.
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Encontrou lá um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado de Itália, com Priscila, sua mulher, porque o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo juntou-se a eles e, como era da mesma profissão, fabricante de tendas, ficou em sua casa para trabalharem juntos. Todos os sábados, Paulo falava na sinagoga, procurando convencer tanto judeus como gregos. Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedónia, Paulo consagrou-se totalmente à pregação, afirmando aos judeus que Jesus era o Messias. Mas perante a oposição e blasfémias deles, sacudiu as vestes e declarou-lhes: «O vosso sangue recaia sobre as vossas cabeças. Eu não sou responsável por isso. A partir de agora, vou dirigir-me aos gentios». Saiu dali e foi para casa de Tício Justo, homem que adorava a Deus e morava junto da sinagoga. Entretanto, Crispo, chefe da sinagoga, acreditou no Senhor, ele e a sua família, e muitos coríntios que ouviam a palavra de Paulo abraçavam também a fé e recebiam o Batismo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos. Repete-se
Ou: Diante dos povos, manifestou Deus a salvação. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
ALELUIA cf. Jo 14, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor;
voltarei para junto de vós e exultareis de alegria. Refrão
EVANGELHO Jo 16, 16-20
«Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria»
Será ao longo de toda a sua vida que a Igreja irá experimentando o mistério da morte e da vida, de tristeza e de alegria, que é a sua participação na Páscoa de Cristo. Mas, depois da Ressurreição do Senhor, mesmo as suas tristezas são agora sofridas na alegria da esperança!
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me». Alguns discípulos disseram entre si: «Que significa isto que nos diz: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’, e ainda: ‘Eu vou para o Pai’?». E perguntavam: «Que é esse pouco tempo de que Ele fala? Não sabemos o que está a dizer». Jesus percebeu que O queriam interrogar e disse-lhes: «Procurais entre vós compreender as minhas palavras: ‘Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me’. Em verdade, em verdade vos digo: Chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Subam à vossa presença, Senhor, as nossas orações e as nossas ofertas, de modo que, purificados pela vossa graça, possamos participar dignamente nos sacramentos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Deus todo-poderoso, que em Cristo ressuscitado nos renovais para a vida eterna, multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« O mais importante é que sintamos necessidade d’Ele e que
acreditemos que nos poderá ajudar muito».
S. João de Ávila
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que
leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que
leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA: - A morte e ressurreição
de Jesus era incompreensível para os seus discípulos. Era impossível acreditar
que matariam o seu Mestre. Mas Jesus antecipa o seu final: irá morrer mas a
morte não terá a última palavra.
MEDITAÇÃO: - A tristeza e o
sofrimento humano, pelos seus efeitos, parecem antinaturais e extraordinários. Contudo,
sem eles, não se experimentaria a alegria e a satisfação. O mesmo acontece com
a ressurreição: só é possível experimentar a vida em Deus se primeiro se passar
pela morte. Perante a dor, de que se alimenta a minha esperança? Que espero?
ORAÇÃO: - Ponho diante de Ti as minhas dificuldades, Senhor, só Tu me tiras do abismo e renovas a minha esperança.
AGENDA
16.00 horas: Missa na Santa Casa de Nisa
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo em Nisa
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo e terço comunitário.
A VOZ DO PASTOR
QUE A MÃE PROTEJA
TODAS AS MÃES
D. Antonino, Bispo de
Portalegre-Castelo Branco
Em Dia da Mãe, lembramos todas as mães
da terra, aquelas que já partiram e aquelas que ainda correm em direção à meta.
Damos graças a Deus por elas e por elas rezamos, confiando-as à proteção da Mãe
de Jesus, a Senhora de Fátima. Rezamos por todas, mas, sobretudo, por aquelas
que sofrem injustamente, que vivem sem qualidade de vida, sem amor, sem
alegria, sem esperança, sem pão nem paz e são vítimas de violências sem conta.
Vamos viver, neste mês de maio, a Semana
da Vida. A vida tem uma referência social associada ao amor e à
responsabilidade. Todos temos o dever de defender a vida humana, pressuposto de
todos os direitos. A vida não pode ser concebida como um objeto de uso privado
que cada um pode usar ou deitar fora de acordo com os seus humores ou determinadas
circunstâncias. Respeitamos a vida, recusamos a eutanásia e o suicídio
assistido, pois não eliminam o sofrimento, acabam, isso sim, com a vida de quem
sofre, é um retrocesso civilizacional. Também não defendemos a obstinação
terapêutica, a chamada distanásia, a terapêutica desadequada e excessiva que
impede que a natureza siga o seu caminho normal: é má prática médica e
eticamente condenável. Defendemos a “carinhotarepia” e os cuidados paliativos,
para todos, sempre melhorados em qualidade e eficácia, aqueles cuidados que
intervêm ativamente no sofrimento, mitigam a dor e outros sintomas,
proporcionam apoio e qualidade de vida ao doente e a seus familiares. E se não
somos donos da nossa própria vida, muito menos somos donos da vida dos outros,
desde a conceção à morte natural. Por motivos vários, muitas mães sentiram-se
forçadas a abortar e vivem agora amarguradas e sem paz. Confiando na infinita
misericórdia do Deus da Vida, que elas, de coração renovado e confiante, sejam
capazes de levantar o ânimo e de voltar a enfrentar a vida com alegria e
esperança. Mas outros abortos são feitos conscientemente e reiterados por
muitas mães. Não queremos julgar ninguém, apenas queremos reafirmar que toda a
vida humana tem valor e dignidade infinita, reclama acolhimento e proteção.
As crianças, porém, não têm só mãe,
também têm pai. E os pais destas crianças assim descartadas, não podem passar
como se nada tivesse acontecido, também são corresponsáveis, não podem lavar as
mãos da sua consciência para se fazerem crer a si próprios que não têm nada a
ver com isso...
Segundo a Organização Mundial de Saúde,
são realizados entre 40 e 56 milhões de abortos por ano, 153.425 por dia, 6.393
por hora, 2 abortos por segundo. E segunda dados da Pordata, em Portugal, desde
2008 a 2015, sem contar os abortos clandestinos, foram praticados,
voluntariamente, nos estabelecimentos de saúde, 149.725 abortos. “Uma sociedade
será tanto mais moderna e avançada quanto melhor trata e cuida dos seus
elementos mais vulneráveis, criando leis e normas que impeçam o mais forte de
exercer o seu poder sobre o mais fraco”. Nem tudo o que é decidido e aplaudido
por maiorias parlamentares tem em conta a ecologia humana e integral em prol do
bem comum, muito menos pode ser ética e moralmente aceite.
ORAÇÃO PELAS MÃES
“Louvado sejas, meu Senhor, pelas Mães.
Pela Mãe de cada um de nós;
pela tua Mãe, Maria de Nazaré
que tu quiseste fosse também nossa;
por todas as Mães, ainda vivas ou já
falecidas.
Porque todas as Mães são iguais perante
o mistério da vida,
todas são mártires e santas,
todas colaboraram Contigo na continuação
do género humano.
Louvado sejas, meu Senhor,
pelas Mães pobres e doentes;
pelas Mães sobrecarregadas pelo
trabalho, no emprego e em casa;
pelas Mães doadoras de muitas vidas;
pelas Mães que não são amadas pelos seus
filhos;
pelas Mães solteiras e pelas Mães que
morreram ao dar à luz uma vida nova.
Louvado sejas, meu Senhor,
pela dedicação que cada um de nós
recebeu de sua Mãe;
pela doação de todas as Mães a seus
filhos;
e porque, no amor das Mães,
revelas o rosto materno do teu Amor a
todos os homens.
Por Cristo, na unidade do Espírito
Santo.” (Lopes Morgado, em “Lucas, e paz na terra”.
Antonino Dias
Proença-a-Nova, 04-05-2018.
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