sábado, 12 de maio de 2018






PARÓQUIAS DE NISA





Domingo, 13 de maio de 2018












Domingo da Ascensão do Senhor










DOMINGO VII DA PÁSCOA

ASCENSÃO DO SENHOR – SOLENIDADE

Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. da Ascensão.

L 1 Act 1, 1-11; Sal 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9
L 2 Ef 1, 17-23 ou Ef 4, 1-13
Ev Mc 16, 15-20


* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Ofertório para os Meios de Comunicação Social.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa hoje a Semana da Vida.

* No Instituto dos Servos do Coração Imaculado de Maria – Aniversário da fundação do Instituto (1991).



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Atos 1, 11
Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu?
Como vistes Jesus subir ao céu, assim há-de vir na sua glória. Aleluia.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO
Deus omnipotente,
fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças,
porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança:
tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça,
para aí nos chama como membros do seu Corpo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 1, 1-11
«Elevou-Se à vista deles»


Leitura dos Atos dos Apóstolos

No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R. 6)
Refrão: Por entre aclamações e ao som da trombeta,
ergue-Se Deus, o Senhor. Repete-se
Ou: Ergue-Se Deus, o Senhor,
em júbilo e ao som da trombeta. Repete-se

Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a terra. Refrão

Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Refrão

Deus é Rei do universo:
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no seu trono sagrado. Refrão


LEITURA II Ef 1, 17-23
«Colocou-O à sua direita nos Céus»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão:
Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco
até ao fim dos tempos. Refrão


EVANGELHO Mc 16, 15-20
«Foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
 
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados». E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, o sacrifício que Vos oferecemos
ao celebrar a admirável ascensão do vosso Filho
e, por esta sagrada permuta de dons,
fazei que nos elevemos às realidades do Céu.
Por Nosso Senhor.

Prefácio da Ascensão

No Cânone Romano dizem-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja) e o Hanc igitur (Aceitai benignamente, Senhor) próprios.

Nas Orações Eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente,
que durante a nossa vida sobre a terra
nos fazeis saborear os mistérios divinos,
despertai em nós os desejos da pátria celeste,
onde já se encontra convosco, em Cristo,
a nossa natureza humana.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.







 «Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta».


Teresa de Ávila






MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: - Ef 1, 17-23 :Sentando-se à direita do Pai, Jesus introduz a humanidade na comunhão definitiva com Deus. É este o fruto do seu sacrifício na Cruz, a comunhão com o Pai, e é a esperança de todos os que n’Ele creem.

 Ef 1, 17-23 :Sentando-se à direita do Pai, Jesus introduz a humanidade na comunhão definitiva com Deus. É este o fruto do seu sacrifício na Cruz, a comunhão com o Pai, e é a esperança de todos os que n’Ele creem.

Mc 16, 15-20 :Pela sua Encarnação o Filho de Deus desceu do Céu, fez-se homem, assumindo assim a condição de servo, e humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz; mas por isso Deus O exaltou, ressuscitando-O de entre os mortos e fazendo-O participar da sua glória, sentando-O à sua direita e dando-Lhe o nome que está acima de todos os nomes, o nome divino de Senhor: à humilhação na sua vida mortal corresponde agora a exaltação, que na Ascensão claramente se manifesta e nos milagres que se lhe hão de seguir na vida da Igreja.






AGENDA

09.30 horas: Missa em Amieira
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Arez
11.00 horas: Missa em Nisa
12.30 horas: Missa no Monte Claro
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Cacheiro
15.30 horas: Missa no Arneiro



A VOZ DO PASTOR



FAKE NEWS: NOTÍCIAS FRAUDULENTAS

D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco
Somos seres de comunhão, de relação, de interdependência com os outros a quem nos dizemos e eles se nos dizem. Comunicar-se é socializar-se, é impossível viver sem comunicar. Muitas vezes, o que a palavra não diz é dito por outras formas de linguagem. Ora, a missão da Igreja também é comunicar, servindo-se de todos os meios possíveis. Sempre tomou isso a peito, mesmo que, por vezes, o pudesse fazer melhor e mais eficazmente. O Concílio Vaticano II, através do Decreto Inter Mirifica, estabeleceu o Dia Mundial das Comunicações Sociais, tendo como objetivo primordial chamar a atenção para o vasto e complexo fenómeno dos meios de comunicação social. Quem primeiro comemorou o Dia Mundial das Comunicações Sociais foi o Papa Paulo VI, em 7 de Maio de 1967, já lá vão 51 anos. Desde então, em cada ano, os Papas que se têm sucedido, têm publicado uma bela Mensagem, regra geral na festa de São Francisco de Sales, dia 24 de janeiro, padroeiro dos jornalistas.
Este ano, o Papa Francisco também publicou uma Mensagem sob o tema: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32) – Fake news e jornalismo de paz”. Vou procurar resumi-la na certeza de que muitos dos amigos leitores já a leram ou irão ler, basta perguntar por ela a sua excelência o senhor doutor Google que sabe tudo e tem tudo à mão de semear, não sei se também tem algumas fake news...
A expressão fake news, normalmente “alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos”. Estas informações apresentam-se “como plausíveis”, são “falsas mas verosímeis”, “capciosas”, “hábeis a capturar a atenção dos destinatários”. Elas apoiam-se “sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social”. Exploram “emoções imediatas e fáceis de suscitar”, levando facilmente a que se “morda a isca”. Difundem-se rapidamente graças ao “uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento”, de forma que “ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos”.
Muitas vezes, as pessoas, “dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes”, acabam por se “tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas”, revelando “a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio”.
A desinformação, escondida “por detrás de milhões de milhões de perfis digitais”, baseia-se “muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados”. É uma espécie de lógica que se poderia definir “como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar”. É a lógica da serpente do Livro do Génesis (cf. 3, 1-15): sedução, argumentação falsa e aliciante.
A lógica das fake news torna-as “frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração”.
Francisco cita Dostoevskij que, neste sentido, deixou escrito algo de notável: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2)”.
Para nos defendermos contra o vírus das falsidades é preciso deixar-nos “purificar pela verdade” e, atraídos pelo bem e livres de ambição, sermos “responsáveis no uso da linguagem”.
O Papa Francisco convida “a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal”.

Antonino Dias
Vila de Rei, 11-05-2018.






Sem comentários:

Enviar um comentário