sexta-feira, 18 de maio de 2018




PARÓQUIAS DE NISA

Sábado, 19 de maio de 2018








Sábado da VII semana da Páscoa








SÁBADO da semana VII (manhã)

Missa da manhã
Branco – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. pascal.

L 1 Act 28, 16-20. 30-31; Sal 10 (11), 4. 5 e 7
Ev Jo 21, 20-25




 

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA (At. 1,14)
Os Apóstolos perseveravam unidos na oração
com Maria, Mãe de Jesus. Aleluia.

ORAÇÃO
Deus omnipotente e eterno, que nos concedestes a graça de chegar
ao termo destas festas pascais, fazei que toda a nossa vida seja um
testemunho fiel do Senhor ressuscitado, Ele que é Deus convosco na
Unidade do Espírito Santo.

LEITURA (At. 28,16-20.30-31)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Quando chegámos a Roma, Paulo foi autorizado a ficar em domicílio pessoal, com um soldado que o guardava. Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando estavam todos reunidos, disse-lhes: «Irmãos, embora nada tenha feito contra o povo ou contra os costumes dos nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue às mãos dos romanos. Instruído o processo, estes queriam soltar-me, por não encontrarem em mim nenhum crime de morte. Mas como os judeus se opunham, fui obrigado a apelar para César, sem pretender de modo algum acusar a minha nação. Foi por isto que manifestei o desejo de vos ver e de vos falar, pois é  por causa da esperança de Israel que estou preso com estas cadeias.» Paulo ficou dois anos inteiros no alojamento que tinha alugado, onde recebia todos aqueles que o procuravam. Anunciava o reino de Deus e ensinava o que se refere ao Senhor Jesus Cristo, com firmeza e sem nenhum impedimento.

Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (Sl 10[11],4-5,7)
Refrão: Os homens retos verão o Senhor. Repete-se.
Ou: Aleluia. Repete-se.

O Senhor habita no seu templo santo,
o Senhor tem nos céus o seu trono.
os seus olhos estão atentos ao pobre,
as Suas Pupilas observam os homens. Refrão

O Senhor observa o justo e o ímpio,
mas odeia o que ama a iniquidade.
O Senhor é justo e ama a justiça,
os homens retos contemplarão a sua face. Refrão

ALELUIA (cf. Jo 16,7.13)
Refrão :Aleluia. Repete-se.
fu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão

EVANGELHO Jo 21,20-25)

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Pedro, ao voltar-se, viu que o seguia o discípulo  predileto de Jesus, aquele que, na Ceia, se tinha reclinado sobre o seu peito e Lhe tinha perguntado: «Senhor, quem é que Te vai entregar?» Ao vê-lo, Pedro disse a Jesus: «Senhor, que será deste?» Jesus respondeu-lhe: «Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa? Tu, segue-Me.» Divulgou-se então entre os irmãos o boato de que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse a Pedro que ele não morreria, mas sim: «Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa?» É este o discípulo que dá testemunho destes factos e foi quem os escreveu; e nós sabemos
que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus realizou muitas outras coisas. Se elas fossem escritas uma a uma, penso que nem caberiam no mundo inteiro os livros que era preciso escrever.

Palavra da Salvação

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vinda do Espírito Santo nos torne dignos de participar nestes divinos sacramentos, porque Ele é a remissão de todos os pecados. Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO (cf. Jo 16,14)
O Espírito Santo vos manifestará a minha glória, diz o Senhor, e vos anunciará tudo quanto vos ensinei. Aleluia.

ORAÇÃO DA COMUNHÃO
Atendei benignamente, Senhor, as nossas preces e, assim como nos fizestes passar do culto antigo para os sacramentos da Nova Aliança, fazei que, livres da antiga condição do pecado, nos renovemos na santidade de coração. Por nosso Senhor.








 «Aprende-se mais com quem nos desafia do que com quem nos aplaude».


Augusto Cury






MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Jesus disse e fez muito mais do que aquilo que foi escrito a seu respeito; só conhecemos aquilo que os discípulos guardaram no coração e nos transmitiram sobre o Mestre. Da experiência que tenho do Senhor o que é que guardo no meu coração? Que histórias contaria a seu respeito?

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Senhor, Tu sabes que Te quero, ensina-me novas maneiras de manifestar o amor por Ti e pelos irmãos.


Cf.Guía Bíblica 2018,. Verbo Divino, Estella 2017





AGENDA


09.30 horas: Funeral em Tolosa
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Nisa.






A VOZ DO PASTOR



FAKE NEWS: NOTÍCIAS FRAUDULENTAS

D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco
Somos seres de comunhão, de relação, de interdependência com os outros a quem nos dizemos e eles se nos dizem. Comunicar-se é socializar-se, é impossível viver sem comunicar. Muitas vezes, o que a palavra não diz é dito por outras formas de linguagem. Ora, a missão da Igreja também é comunicar, servindo-se de todos os meios possíveis. Sempre tomou isso a peito, mesmo que, por vezes, o pudesse fazer melhor e mais eficazmente. O Concílio Vaticano II, através do Decreto Inter Mirifica, estabeleceu o Dia Mundial das Comunicações Sociais, tendo como objetivo primordial chamar a atenção para o vasto e complexo fenómeno dos meios de comunicação social. Quem primeiro comemorou o Dia Mundial das Comunicações Sociais foi o Papa Paulo VI, em 7 de Maio de 1967, já lá vão 51 anos. Desde então, em cada ano, os Papas que se têm sucedido, têm publicado uma bela Mensagem, regra geral na festa de São Francisco de Sales, dia 24 de janeiro, padroeiro dos jornalistas.
Este ano, o Papa Francisco também publicou uma Mensagem sob o tema: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32) – Fake news e jornalismo de paz”. Vou procurar resumi-la na certeza de que muitos dos amigos leitores já a leram ou irão ler, basta perguntar por ela a sua excelência o senhor doutor Google que sabe tudo e tem tudo à mão de semear, não sei se também tem algumas fake news...
A expressão fake news, normalmente “alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos”. Estas informações apresentam-se “como plausíveis”, são “falsas mas verosímeis”, “capciosas”, “hábeis a capturar a atenção dos destinatários”. Elas apoiam-se “sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social”. Exploram “emoções imediatas e fáceis de suscitar”, levando facilmente a que se “morda a isca”. Difundem-se rapidamente graças ao “uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento”, de forma que “ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos”.
Muitas vezes, as pessoas, “dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes”, acabam por se “tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas”, revelando “a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio”.
A desinformação, escondida “por detrás de milhões de milhões de perfis digitais”, baseia-se “muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados”. É uma espécie de lógica que se poderia definir “como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar”. É a lógica da serpente do Livro do Génesis (cf. 3, 1-15): sedução, argumentação falsa e aliciante.
A lógica das fake news torna-as “frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração”.
Francisco cita Dostoevskij que, neste sentido, deixou escrito algo de notável: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2)”.
Para nos defendermos contra o vírus das falsidades é preciso deixar-nos “purificar pela verdade” e, atraídos pelo bem e livres de ambição, sermos “responsáveis no uso da linguagem”.
O Papa Francisco convida “a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal”.

Antonino Dias
Vila de Rei, 11-05-2018.




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