segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

   


PARÓQUIAS DE NISA





Terça, 23 de janeiro de 2018









Terça da III semana do tempo comum






TERÇA-FEIRA da semana III
Verde – Ofício da féria.

L 1 2 Sam 6, 12b-15. 17-19; Sal 23 (24), 7. 8. 9. 10
Ev Mc 3, 31-35




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.


ORAÇÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Sam 6, 12b-15.17-19
«David e toda a casa de Israel
transportaram a arca do Senhor, com brados de alegria»


Leitura do Segundo Livro de Samuel

Naqueles dias, David foi buscar a arca de Deus a casa de Obed-Edom e trouxe-a para a «Cidade de David» entre manifestações de alegria. Quando os que levavam a arca do Senhor deram seis passos, imolou um boi e um vitelo cevado. David, cingido de humeral de linho, dançava com todo o entusiasmo diante do Senhor. Assim David e toda a casa de Israel transportaram a arca do Senhor, com brados de alegria e ao som da trombeta. Introduziram a arca do Senhor e colocaram-na no seu lugar, no meio da tenda que David mandara construir para ela. Depois David ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão na presença do Senhor. Quando acabou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios, David abençoou o povo em nome do Senhor do Universo. Mandou então distribuir a todo o povo, a toda a multidão de Israel, homens e mulheres, uma fogaça de pão, um pedaço de carne e um bolo de uvas. E em seguida todo o povo se retirou, cada um para sua casa.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. cf. 8a)
Refrão: O Senhor é o Rei da glória. Repete-se


Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória. Refrão

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso nas batalhas. Refrão

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória. Refrão

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória. Refrão

ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se


Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos
os mistérios do reino. Refrão


EVANGELHO Mc 3, 31-35
«Quem fizer a vontade de Deus
esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram chamar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura». Mas Jesus respondeu-lhes: «Quem é minha Mãe e meus irmãos?» E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




«Se confiamos no Senhor e fazemos a nossa parte, Ele não nos abandonará.».

Santo Arnaldo Janssen





MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURAS: 2 Sam 6, 12b-15.17-19: Uma vez conquistada a cidade de Jerusalém, David faz dela a capital e introduz na cidade a arca da Aliança, sinal da presença de Deus no meio do povo. A arca é conduzida em procissão solene, na qual a repetição dos sacrifícios, as aclamações da multidão e a dança ritual do rei manifestam o sentido religioso, sempre presente no centro da vida daquele povo.

Mc 3, 31-35: Nem a família de Jesus parece ter, a princípio, compreendido, em toda a profundidade, a sua pessoa e a sua missão. Mas Jesus, sem negar em nada os laços do sangue, proclama a profundidade ainda maior do parentesco espiritual, fruto da comunhão com a vontade de Deus. Por esta comunhão espiritual todos são chamados a entrar na família do Senhor.


ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a verdade.





AGENDA


09.00 horas: Funeral em Arez. Celebração na misericórdia de Arez
10.30 horas: Reunião com a Santa Casa de Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa –Espírito Santo
21.00 horas: Gáfete: Reunião com o Conselho Económico paroquial.



A PALAVRA DO PASTOR
D. Antonino, Bispo de Portalegre-Castelo Branco

O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

A Federação Luterana Mundial e o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, na conclusão do ano da Comemoração comum da Reforma, publicaram, em 31 de outubro último, um comunicado final conjunto, verdadeiro sinal de esperança nos caminhos do ecumenismo mundial. Assim se vai construindo “um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho”, até porque, aquilo que nos une é muito mais forte e muito mais importante do que aquilo que, porventura, nos queira dividir. Como cristãos, não devemos ignorar este movimento mundial que rasga caminhos em direção à construção da unidade na verdade. Até ao dia 25 deste mês, dia da Festa Litúrgica da Conversão de S. Paulo, estamos a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Para nos ajudar a sintonizar com tal causa, torno presente o texto desse comunicado final:
“Hoje, 31 de outubro de 2017, último dia da Comemoração comum da Reforma, damos graças pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma; tratou-se de uma comemoração partilhada não só entre nós mas também com os nossos parceiros ecuménicos a nível mundial. Ao mesmo tempo, pedimos perdão pelas nossas culpas e pelo modo com que os cristãos feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam reciprocamente nos quinhentos anos desde o início da Reforma até hoje.
Nós, luteranos e católicos, estamos profundamente agradecidos pelo caminho ecuménico que empreendemos juntos nos últimos cinquenta anos. Esta peregrinação, apoiada pela nossa oração comum, pelo culto divino e pelo diálogo ecuménico, levou à superação de preconceitos, à intensificação da compreensão recíproca e à obtenção de acordos teológicos decisivos. À luz de tão grandes bênçãos ao longo do nosso percurso, elevemos os nossos corações no louvor a Deus uno e trino pela graça recebida.
Hoje queremos recordar um ano marcado por eventos ecuménicos de importância incisiva, iniciado a 31 de outubro de 2016 com a oração conjunta luterano-católica celebrada em Lund, na Suécia, na presença dos nossos parceiros ecuménicos. O Papa Francisco e o Bispo Munib A. Younan, então Presidente da Federação Luterana Mundial, durante aquela função litúrgica por eles presidida, assinaram uma declaração comum, comprometendo-se a prosseguir juntos o caminho ecuménico rumo à unidade pela qual Cristo rezou (cf. João 17, 21). No mesmo dia, também o nosso serviço comum a favor de quantos necessitam da nossa ajuda e solidariedade foi fortalecido graças a uma carta de intenções assinada pela Caritas Internationalis e pela Lutheran World Federation World Service.
O Papa Francisco e o Presidente Yuonan declararam juntos: «Muitos membros das nossas comunidades aspiram receber a Eucaristia numa mesa única, como expressão concreta da plena unidade. Fazemos experiência da dor de quantos partilham toda a sua vida, mas não podem partilhar a presença redentora de Deus na mesa eucarística. Reconhecemos a nossa comum responsabilidade pastoral de responder à sede e à fome espirituais do nosso povo de ser um em Cristo. Desejamos ardentemente que esta ferida no Corpo de Cristo seja curada. Este é o objetivo dos nossos esforços ecuménicos, que queremos fazer progredir, inclusive renovando o nosso compromisso pelo diálogo teológico». Entre as bênçãos recebidas durante o ano da Comemoração, há o facto que, pela primeira vez, luteranos e católicos viram a Reforma de uma perspetiva ecuménica. Isto tornou possível uma nova compreensão dos eventos do século XVI que provocaram a nossa separação. Reconhecemos que, se é verdade que não se pode mudar o passado, é verdade também que o seu impacto hodierno sobre nós pode ser transformado de modo que se torne um impulso para o crescimento da comunhão e um sinal de esperança para o mundo: a esperança de superar a divisão e a fragmentação. Mais uma vez, sobressaiu claramente que aquilo que nos une é muito superior ao que nos separa.
Sentimo-nos felizes por a Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação, assinada solenemente pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja romano-católica em 1999, ter sido assinada também pelo Conselho Metodista Mundial em 2006 e, durante esse ano de Comemoração da Reforma, pela Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas. Hoje mesmo, a Declaração foi aceite e recebida pela Comunhão Anglicana durante uma cerimónia solene na Abadia de Westminster. Sobre esta base as nossas comunidades cristãs podem construir um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho. Olhamos com satisfação para as numerosas iniciativas de oração comum e de culto divino que luteranos e católicos partilharam juntamente com os seus parceiros ecuménicos em várias partes do mundo, assim como para os encontros teológicos e as importantes publicações que deram substância a este ano de Comemoração.
Com o olhar dirigido para o futuro, comprometemo-nos a prosseguir o nosso caminho comum, guiados pelo Espírito de Deus, rumo à crescente unidade desejada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Com a ajuda de Deus e num espírito de oração, pretendemos discernir a nossa interpretação de Igreja, Eucaristia e Ministério, esforçando-nos para chegar a um consenso substancial a fim de superar as diferenças que até agora são fonte de divisão entre nós. Com profunda alegria e gratidão, confiemos no facto de «que aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o cumprimento até o dia de Jesus Cristo» (Filipenses 1, 6).”
Antonino Dias
Portalegre - 19-01-2018






Sem comentários:

Enviar um comentário