PARÓQUIAS DE NISA
Sábado. 27 de janeiro de 2018
Sábado da III semana do tempo comum
SÁBADO da semana III
Santa Maria no Sábado – MF
S. Ângela Merici, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 2 Sam 12, 1-7a. 10-17; Sal 50 (51), 12-13. 14-15. 16-17
Ev Mc 4, 35-41
S. Ângela Merici, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 2 Sam 12, 1-7a. 10-17; Sal 50 (51), 12-13. 14-15. 16-17
Ev Mc 4, 35-41
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Sam 12, 1-7a.10-17
«Pequei contra o Senhor»
Leitura do Segundo Livro de Samuel
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Sam 12, 1-7a.10-17
«Pequei contra o Senhor»
Leitura do Segundo Livro de Samuel
Naqueles dias, o Senhor enviou a David o profeta Natã. O profeta foi ter com ele e disse-lhe: «Em certa cidade havia dois homens, um era rico e o outro era pobre. O rico tinha grande quantidade de ovelhas e bois. O pobre possuía apenas uma ovelhinha que tinha comprado. Foi-a criando e ela cresceu junto dele com os seus filhos. Comia do seu pão, bebia do seu copo, dormia ao seu colo: era como se fosse filha. Chegou então um hóspede à casa do rico, mas este não quis tirar uma das suas ovelhas ou dos seus bois, para dar de comer ao hóspede que chegara. Tomou a ovelha do pobre e mandou-a preparar para o seu hóspede». David inflamou-se de cólera contra aquele homem e disse a Natã: «Tão certo como o Senhor estar vivo, aquele que assim procedeu é digno de morte. Pagará quatro vezes a ovelha, por ter feito semelhante coisa e não ter tido coração». Então Natã disse a David: «Esse homem és tu. Assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Agora a espada nunca se afastará da tua casa, porque Me desprezaste e tomaste a esposa de Urias, o hitita, para fazeres dela tua mulher’. Assim fala o Senhor: ‘Na tua própria casa farei vir a desgraça sobre ti. Tomarei as tuas mulheres diante dos teus olhos e dá-las-ei a outro que se deitará com elas à luz do sol. Tu procedeste às ocultas, mas Eu farei tudo isto na presença de todo o Israel e à luz do dia’». Então David disse a Natã: «Pequei contra o Senhor». Natã respondeu-lhe: «O Senhor perdoa o teu pecado: não morrerás. Mas porque tanto ofendeste o Senhor com esta acção, o filho que te nasceu vai morrer». E Natã voltou para sua casa. O Senhor atingiu o menino que a mulher de Urias dera a David e ele caiu gravemente doente. David orou a Deus pela criança; jejuava rigorosamente, isolava-se e passava as noites deitado no chão. Os anciãos da sua casa insistiram com ele para que se levantasse, mas David recusou e não quis tomar alimento com eles.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 12-13.14-15.16-17 (R. 12a)
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se
Ou: Criai em mim, Senhor, um coração puro. Repete-se
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão de voltar para Vós. Refrão
Meu Deus, meu Salvador,
livrai-me do sangue derramado
e a minha língua proclamará a vossa justiça.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca anunciará o vosso louvor. Refrão
ALELUIA Jo 3, 16
Refrão: leluia Repete-se
Deus amou tanto o mundo
que lhe deu o seu Filho unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 35-41
«Quem é este homem, ue até o vento e o mar lhe obedecem?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?». Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?». Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Verbo
Divino escolheu ser um peregrino connosco para nos conduzir à glória e nos
fazer seus irmãos e irmãs.»
Santo Arnaldo Janssen
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: 2 Sam 12, 1-7a.10-17: O
profeta Natã propõe a David uma parábola na qual ele se revê; e, levado de
arrependimento, confessa-se pecador e assim alcança o perdão do seu pecado. O
processo penitencial de David é fundamentalmente o mesmo de sempre, o de ainda
hoje para o cristão: iluminado pela palavra de Deus, o homem reconhece-se pecador,
confessa o seu pecado e ouve da parte de Deus a palavra da reconciliação. A
palavra de Deus toca o coração do homem e este volta-se, de novo, para Deus, e
renasce homem novo, pela ação do Espírito de Deus.
Mc 4, 35-41 :Jesus
e os discípulos passam ao outro lado do lago, para a terra dos Gerasenos. A
narração começa com a tempestade acalmada. Os discípulos ficam maravilhados e
interrogam-se sobre a pessoa de Jesus; é o ponto de partida para a fé: admirar,
contemplar, deixar-se conduzir para além do simples espetáculo e captar o
mistério, a realidade divina, que se oculta e se revela nos acontecimentos da
vida, e muito particularmente, nos da vida de Jesus. Quem é Ele? O Filho de
Deus feito homem, para que, por Ele, o homem chegue até Deus!.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a verdade.
AGENDA
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa vespertina em
Nisa – Espírito Santo
A PALAVRA DO PASTOR
D. Antonino,
Bispo de Portalegre-Castelo Branco
O
CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO
A Federação Luterana Mundial e o
Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, na conclusão do
ano da Comemoração comum da Reforma, publicaram, em 31 de outubro último, um
comunicado final conjunto, verdadeiro sinal de esperança nos caminhos do
ecumenismo mundial. Assim se vai construindo “um vínculo cada vez mais estreito
de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho”, até
porque, aquilo que nos une é muito mais forte e muito mais importante do que
aquilo que, porventura, nos queira dividir. Como cristãos, não devemos ignorar
este movimento mundial que rasga caminhos em direção à construção da unidade na
verdade. Até ao dia 25 deste mês, dia da Festa Litúrgica da Conversão de S.
Paulo, estamos a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Para nos
ajudar a sintonizar com tal causa, torno presente o texto desse comunicado
final:
“Hoje, 31 de outubro de 2017,
último dia da Comemoração comum da Reforma, damos graças pelos dons espirituais
e teológicos recebidos através da Reforma; tratou-se de uma comemoração
partilhada não só entre nós mas também com os nossos parceiros ecuménicos a
nível mundial. Ao mesmo tempo, pedimos perdão pelas nossas culpas e pelo modo
com que os cristãos feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam reciprocamente nos
quinhentos anos desde o início da Reforma até hoje.
Nós, luteranos e católicos, estamos
profundamente agradecidos pelo caminho ecuménico que empreendemos juntos nos
últimos cinquenta anos. Esta peregrinação, apoiada pela nossa oração comum,
pelo culto divino e pelo diálogo ecuménico, levou à superação de preconceitos,
à intensificação da compreensão recíproca e à obtenção de acordos teológicos
decisivos. À luz de tão grandes bênçãos ao longo do nosso percurso, elevemos os
nossos corações no louvor a Deus uno e trino pela graça recebida.
Hoje queremos recordar um ano
marcado por eventos ecuménicos de importância incisiva, iniciado a 31 de
outubro de 2016 com a oração conjunta luterano-católica celebrada em Lund, na
Suécia, na presença dos nossos parceiros ecuménicos. O Papa Francisco e o Bispo
Munib A. Younan, então Presidente da Federação Luterana Mundial, durante aquela
função litúrgica por eles presidida, assinaram uma declaração comum,
comprometendo-se a prosseguir juntos o caminho ecuménico rumo à unidade pela
qual Cristo rezou (cf. João 17, 21). No mesmo dia, também o nosso serviço comum
a favor de quantos necessitam da nossa ajuda e solidariedade foi fortalecido
graças a uma carta de intenções assinada pela Caritas Internationalis e pela
Lutheran World Federation World Service.
O Papa Francisco e o Presidente
Yuonan declararam juntos: «Muitos membros das nossas comunidades aspiram
receber a Eucaristia numa mesa única, como expressão concreta da plena unidade.
Fazemos experiência da dor de quantos partilham toda a sua vida, mas não podem
partilhar a presença redentora de Deus na mesa eucarística. Reconhecemos a
nossa comum responsabilidade pastoral de responder à sede e à fome espirituais
do nosso povo de ser um em Cristo. Desejamos ardentemente que esta ferida no
Corpo de Cristo seja curada. Este é o objetivo dos nossos esforços ecuménicos,
que queremos fazer progredir, inclusive renovando o nosso compromisso pelo
diálogo teológico». Entre as bênçãos recebidas durante o ano da Comemoração, há
o facto que, pela primeira vez, luteranos e católicos viram a Reforma de uma
perspetiva ecuménica. Isto tornou possível uma nova compreensão dos eventos do
século XVI que provocaram a nossa separação. Reconhecemos que, se é verdade que
não se pode mudar o passado, é verdade também que o seu impacto hodierno sobre
nós pode ser transformado de modo que se torne um impulso para o crescimento da
comunhão e um sinal de esperança para o mundo: a esperança de superar a divisão
e a fragmentação. Mais uma vez, sobressaiu claramente que aquilo que nos une é
muito superior ao que nos separa.
Sentimo-nos felizes por a
Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação, assinada solenemente pela
Federação Luterana Mundial e pela Igreja romano-católica em 1999, ter sido
assinada também pelo Conselho Metodista Mundial em 2006 e, durante esse ano de
Comemoração da Reforma, pela Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas. Hoje
mesmo, a Declaração foi aceite e recebida pela Comunhão Anglicana durante uma
cerimónia solene na Abadia de Westminster. Sobre esta base as nossas comunidades
cristãs podem construir um vínculo cada vez mais estreito de consenso
espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho. Olhamos com
satisfação para as numerosas iniciativas de oração comum e de culto divino que
luteranos e católicos partilharam juntamente com os seus parceiros ecuménicos
em várias partes do mundo, assim como para os encontros teológicos e as
importantes publicações que deram substância a este ano de Comemoração.
Com o olhar dirigido para o futuro,
comprometemo-nos a prosseguir o nosso caminho comum, guiados pelo Espírito de
Deus, rumo à crescente unidade desejada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Com a
ajuda de Deus e num espírito de oração, pretendemos discernir a nossa
interpretação de Igreja, Eucaristia e Ministério, esforçando-nos para chegar a
um consenso substancial a fim de superar as diferenças que até agora são fonte
de divisão entre nós. Com profunda alegria e gratidão, confiemos no facto de
«que aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o cumprimento até o
dia de Jesus Cristo» (Filipenses 1, 6).”
Antonino Dias
Portalegre - 19-01-2018
Sem comentários:
Enviar um comentário