PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 26 de janeiro de 2018
Sexta da III semana do tempo comum
SEXTA-FEIRA da
semana III
S.
Timóteo e S. Tito, bispos – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 2 Tim 1, 1-8 ou Tit 1, 1-5; Sal 95, 1-2a. 2b-3. 7-8a. 10 (próprias)
Ev Mc 4, 26-34 ou Lc 10, 1-9 (apropriado)
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana do Consagrado.
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 2 Tim 1, 1-8 ou Tit 1, 1-5; Sal 95, 1-2a. 2b-3. 7-8a. 10 (próprias)
Ev Mc 4, 26-34 ou Lc 10, 1-9 (apropriado)
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana do Consagrado.
S. TIMÓTEO e S. TITO,
bispos
Nota
Histórica
Timóteo
e Tito, discípulos e colaboradores do apóstolo Paulo, presidiram às Igrejas de
Éfeso e de Creta, respetivamente. A eles foram dirigidos as Epístolas chamadas
«Pastorais», que contêm admiráveis recomendações para a formação dos pastores e
dos fiéis.
Missa
ORAÇÃO
COLETA
Senhor, que formastes na escola dos Apóstolos os Santos Timóteo e Tito, concedei-nos, por sua intercessão, que, vivendo com justiça e piedade neste mundo, alcancemos a pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Em vez desta leitura pode utilizar-se a que se lhe segue:
LEITURA I 2 Tim 1, 1-8
«Evoco a lembrança da tua fé»
Senhor, que formastes na escola dos Apóstolos os Santos Timóteo e Tito, concedei-nos, por sua intercessão, que, vivendo com justiça e piedade neste mundo, alcancemos a pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Em vez desta leitura pode utilizar-se a que se lhe segue:
LEITURA I 2 Tim 1, 1-8
«Evoco a lembrança da tua fé»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Paulo,
apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, para anunciar a promessa da vida
que está em Cristo Jesus, a Timóteo, meu filho caríssimo: a graça, a
misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, Nosso Senhor. Dou
graças a Deus, a quem sirvo com pura consciência, a exemplo dos meus
antepassados, quando, noite e dia, sem cessar, me recordo de ti nas minhas
orações. Ao lembrar-me das tuas lágrimas, sinto grande desejo de voltar a
ver-te, para me encher de alegria. Evoco a lembrança da tua fé sincera, que
também foi a da tua avó Lóide e da tua mãe Eunice e não duvido que é a tua
também. Por isso te exorto a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela
imposição das minhas mãos. Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de
fortaleza, de caridade e moderação. Não te envergonhes de dar testemunho de
Nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro; mas sofre comigo pelo
Evangelho, confiando no poder de Deus.
Palavra do Senhor.
Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:
LEITURA I Tito 1, 1-5
«A Tito, meu verdadeiro filho segundo a nossa fé comum»
Início da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Paulo, servo de Deus, Apóstolo de Jesus Cristo, para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade conforme à piedade, na esperança da vida eterna. Antes dos tempos antigos, Deus, que não mente, prometeu esta vida eterna, e no tempo determinado manifestou a sua palavra, através da mensagem que me foi confiada por ordem de Deus, nosso Salvador. A Tito, meu verdadeiro filho segundo a nossa fé comum, a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador! Eu deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que faltava e estabeleceres anciãos em cada cidade, segundo as minhas instruções.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2a.2b-3.7-8a.10 (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.
Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.
Dai ao Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome.
Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
sustenta o mundo e ele não vacila,
governa os povos com equidade.
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar aos pobres a boa nova
e aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«A vossa paz repousará sobre eles»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para os
dons que trazemos ao vosso altar
na memória dos Santos Timóteo e Tito, para que nos alcancem o per-
dão dos pecados e deem glória ao vosso nome. Por Nosso Senhor.
na memória dos Santos Timóteo e Tito, para que nos alcancem o per-
dão dos pecados e deem glória ao vosso nome. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (Jo.
15,16)
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos
destinei
para que deis fruto e o vosso fruto
permaneça.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovais com estes
santos mistérios, ouvi a nossa
humilde prece e fazei que, a exemplo dos Santos Timóteo e Tito, dêmos
testemunho da fé que ele professou e ponhamos em prática a doutrina
que ele ensinou. Por Nosso Senhor.
humilde prece e fazei que, a exemplo dos Santos Timóteo e Tito, dêmos
testemunho da fé que ele professou e ponhamos em prática a doutrina
que ele ensinou. Por Nosso Senhor.
Rom. 8,31
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: 2
Tim 1, 1-8: S. Paulo revê-se nos seus
dois discípulos e sente-se feliz pelo dom da fé que lhes é comum, e que neles
se tornou a raiz da vida vivida na fidelidade à palavra de Deus, que receberam,
e à missão em que foram investidos dentro da Igreja.
Ou
Tito 1, 1-5: Paulo,
servo de Deus, Apóstolo de Jesus Cristo, para levar os eleitos de Deus à fé e
ao conhecimento da verdade conforme à piedade, na esperança da vida eterna.
Antes dos tempos antigos, Deus, que não mente, prometeu esta vida eterna, e no
tempo determinado manifestou a sua palavra, através da mensagem que me foi
confiada por ordem de Deus, nosso Salvador. A Tito, meu verdadeiro filho
segundo a nossa fé comum, a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo,
nosso Salvador! Eu deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que faltava
e estabeleceres anciãos em cada cidade, segundo as minhas instruções.
Lc
10, 1-9: Os pregadores do Evangelho são outros tantos
precursores do Senhor, porque vão à sua frente a preparar-Lhe o caminho. A sua
missão é a daqueles que são enviados; por isso, não vão em nome próprio. O seu
anúncio é de paz; por isso, ele só pode ser escutado por homens de paz. O seu
trabalho não é para seu proveito; por isso, não procurarão os seus interesses,
mas os do reino de Deus, que chegará até através desse mesmo trabalho.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a verdade.
AGENDA
17.30 horas: Terço na Igreja do
Espírito Santo
18.00 horas: Missa em Nisa –
Espírito Santo
A PALAVRA DO PASTOR
D. Antonino,
Bispo de Portalegre-Castelo Branco
O
CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO
A
Federação Luterana Mundial e o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade
dos Cristãos, na conclusão do ano da Comemoração comum da Reforma, publicaram,
em 31 de outubro último, um comunicado final conjunto, verdadeiro sinal de
esperança nos caminhos do ecumenismo mundial. Assim se vai construindo “um
vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao
serviço do Evangelho”, até porque, aquilo que nos une é muito mais forte e
muito mais importante do que aquilo que, porventura, nos queira dividir. Como
cristãos, não devemos ignorar este movimento mundial que rasga caminhos em
direção à construção da unidade na verdade. Até ao dia 25 deste mês, dia da
Festa Litúrgica da Conversão de S. Paulo, estamos a viver a Semana de Oração pela
Unidade dos Cristãos. Para nos ajudar a sintonizar com tal causa, torno
presente o texto desse comunicado final:
“Hoje,
31 de outubro de 2017, último dia da Comemoração comum da Reforma, damos graças
pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma; tratou-se de
uma comemoração partilhada não só entre nós mas também com os nossos parceiros
ecuménicos a nível mundial. Ao mesmo tempo, pedimos perdão pelas nossas culpas
e pelo modo com que os cristãos feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam
reciprocamente nos quinhentos anos desde o início da Reforma até hoje.
Nós,
luteranos e católicos, estamos profundamente agradecidos pelo caminho ecuménico
que empreendemos juntos nos últimos cinquenta anos. Esta peregrinação, apoiada
pela nossa oração comum, pelo culto divino e pelo diálogo ecuménico, levou à
superação de preconceitos, à intensificação da compreensão recíproca e à
obtenção de acordos teológicos decisivos. À luz de tão grandes bênçãos ao longo
do nosso percurso, elevemos os nossos corações no louvor a Deus uno e trino
pela graça recebida.
Hoje
queremos recordar um ano marcado por eventos ecuménicos de importância
incisiva, iniciado a 31 de outubro de 2016 com a oração conjunta luterano-católica
celebrada em Lund, na Suécia, na presença dos nossos parceiros ecuménicos. O
Papa Francisco e o Bispo Munib A. Younan, então Presidente da Federação
Luterana Mundial, durante aquela função litúrgica por eles presidida, assinaram
uma declaração comum, comprometendo-se a prosseguir juntos o caminho ecuménico
rumo à unidade pela qual Cristo rezou (cf. João 17, 21). No mesmo dia, também o
nosso serviço comum a favor de quantos necessitam da nossa ajuda e
solidariedade foi fortalecido graças a uma carta de intenções assinada pela
Caritas Internationalis e pela Lutheran World Federation World Service.
O
Papa Francisco e o Presidente Yuonan declararam juntos: «Muitos membros das
nossas comunidades aspiram receber a Eucaristia numa mesa única, como expressão
concreta da plena unidade. Fazemos experiência da dor de quantos partilham toda
a sua vida, mas não podem partilhar a presença redentora de Deus na mesa
eucarística. Reconhecemos a nossa comum responsabilidade pastoral de responder
à sede e à fome espirituais do nosso povo de ser um em Cristo. Desejamos
ardentemente que esta ferida no Corpo de Cristo seja curada. Este é o objetivo
dos nossos esforços ecuménicos, que queremos fazer progredir, inclusive
renovando o nosso compromisso pelo diálogo teológico». Entre as bênçãos
recebidas durante o ano da Comemoração, há o facto que, pela primeira vez,
luteranos e católicos viram a Reforma de uma perspetiva ecuménica. Isto tornou
possível uma nova compreensão dos eventos do século XVI que provocaram a nossa
separação. Reconhecemos que, se é verdade que não se pode mudar o passado, é
verdade também que o seu impacto hodierno sobre nós pode ser transformado de
modo que se torne um impulso para o crescimento da comunhão e um sinal de
esperança para o mundo: a esperança de superar a divisão e a fragmentação. Mais
uma vez, sobressaiu claramente que aquilo que nos une é muito superior ao que
nos separa.
Sentimo-nos
felizes por a Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação, assinada
solenemente pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja romano-católica em
1999, ter sido assinada também pelo Conselho Metodista Mundial em 2006 e,
durante esse ano de Comemoração da Reforma, pela Comunhão Mundial das Igrejas
Reformadas. Hoje mesmo, a Declaração foi aceite e recebida pela Comunhão
Anglicana durante uma cerimónia solene na Abadia de Westminster. Sobre esta
base as nossas comunidades cristãs podem construir um vínculo cada vez mais
estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho.
Olhamos com satisfação para as numerosas iniciativas de oração comum e de culto
divino que luteranos e católicos partilharam juntamente com os seus parceiros
ecuménicos em várias partes do mundo, assim como para os encontros teológicos e
as importantes publicações que deram substância a este ano de Comemoração.
Com
o olhar dirigido para o futuro, comprometemo-nos a prosseguir o nosso caminho
comum, guiados pelo Espírito de Deus, rumo à crescente unidade desejada pelo
nosso Senhor Jesus Cristo. Com a ajuda de Deus e num espírito de oração,
pretendemos discernir a nossa interpretação de Igreja, Eucaristia e Ministério,
esforçando-nos para chegar a um consenso substancial a fim de superar as
diferenças que até agora são fonte de divisão entre nós. Com profunda alegria e
gratidão, confiemos no facto de «que aquele que iniciou em vós esta obra
excelente lhe dará o cumprimento até o dia de Jesus Cristo» (Filipenses 1, 6).”
Antonino
Dias
Portalegre
- 19-01-2018
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