sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

   


PARÓQUIAS DE NISA





Sábado, 20 de janeiro de 2018









Sábado da II semana do tempo comum








SÁBADO da semana II (de manhã)
Santa Maria no Sábado – MF
S. Fabião, papa e mártir – MF
S. Sebastião, mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 2 Sam 1, 1-4. 11-12. 19. 23-27; Sal 79 (80), 2-3. 5-7
Ev Mc 3, 20-21




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.


ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Sam 1, 1-4.11-12.19.23-27
«Como sucumbiram os heróis no combate!»


Início do Segundo Livro de Samuel

Naqueles dias, David, ao voltar da vitória sobre os amalecitas, ficou dois dias em Siclag. Ao terceiro dia, chegou um homem que vinha do acampamento de Saul: trazia as vestes rasgadas e a cabeça coberta de poeira. Ao chegar à presença de David, prostrou-se por terra em profunda reverência. David perguntou-lhe: «De onde vens?». Ele respondeu: «Escapei-me do acampamento de Israel». Disse David: «Que aconteceu? Conta-me tudo». O homem respondeu: «O exército fugiu do campo de batalha, muitos homens tombaram e o próprio Saul e seu filho Jónatas também pereceram». Então David agarrou as suas vestes e rasgou-as e o mesmo fizeram todos os que estavam com ele. Depois lamentaram-se, choraram e jejuaram até à tarde por Saul e seu filho Jónatas, pelo povo do Senhor e pela casa de Israel, porque tinham sucumbido ao fio da espada. E David exclamou: «Como pereceram nos altos montes os que eram o teu esplendor, Israel! Como sucumbiram os heróis! Saul e Jónatas, tão amados e queridos, nem na vida nem na morte foram separados. Eram mais velozes do que as águias, mais valentes do que os leões. Filhas de Israel, chorai por Saul, que vos vestiu de púrpura e linho e enfeitava de ouro os vossos vestidos. Como sucumbiram os heróis no combate! Como pereceu Jónatas nos altos montes! Choro por ti, Jónatas, meu irmão. Eras o meu melhor amigo e para mim a tua amizade era mais maravilhosa que o amor de uma mulher. Como sucumbiram os heróis, como pereceram estes valentes guerreiros!».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2-3.5-7 (R. 4b)
Refrão: Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos. Repete-se

Pastor de Israel, escutai,
Vós que conduzis José como um rebanho.
Vós que estais sobre os Querubins, aparecei
à frente de Efraim, Benjamim e Manassés.
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio. Refrão

Senhor, Deus do universo,
até quando ardereis em cólera,
apesar da oração do vosso povo?
Destes-nos a comer o pão das lágrimas
e a beber copioso pranto.
Fizestes de nós objeto de contenda entre vizinhos
e os inimigos zombam de nós. Refrão

ALELUIA cf. Atos 16, 14b
Refrão: Aleluia Repete-se
Abri, Senhor, os nossos corações,
para recebermos a palavra do vosso Filho. Refrão

EVANGELHO Mc 3, 20-21
«Os seus parentes diziam: ‘Está fora de Si’»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: «Está fora de Si».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.

Ou 1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




«Abandonemo-nos nas mãos do bom Deus, pondo nele todo a nossa confiança! O que ama a Deus confia nele; o que não confia nele não o ama».

Santo Arnaldo Janssen





MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURAS: 2 Sam 1, 1-4.11-12.19.23-27: David, embora perseguido por Saul, ao ter conhecimento da morte deste, fez por ele grande lamentação, bem como pela morte do seu filho Jónatas, que a David estava ligado por profunda amizade. A sua lamentação é um poema em forma de elegia, exemplo clássico deste género literário.

Mc 3, 20-21: A pregação de Jesus começou por entusiasmar e arrastar as multidões do povo. Mas o caso não foi facilmente compreendido, nem pelas autoridades religiosas do tempo, nem sequer pelos da sua família. Jesus poderia dizer deles, como disse dos de Nazaré em geral: “Não há profeta na sua terra”. Tal era a novidade da sua doutrina! E noutro lugar: Não se pode deitar “vinho novo em odres velhos”.

ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a verdade.





AGENDA

16.00 horas: Missa  na Salavessa
16.00 horas: Missa no Pé da Serra
18.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Nisa na capela de S. Sebastião




A PALAVRA DO PASTOR
D. Antonino, Bispo de Portalegre-Castelo Branco

O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

A Federação Luterana Mundial e o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, na conclusão do ano da Comemoração comum da Reforma, publicaram, em 31 de outubro último, um comunicado final conjunto, verdadeiro sinal de esperança nos caminhos do ecumenismo mundial. Assim se vai construindo “um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho”, até porque, aquilo que nos une é muito mais forte e muito mais importante do que aquilo que, porventura, nos queira dividir. Como cristãos, não devemos ignorar este movimento mundial que rasga caminhos em direção à construção da unidade na verdade. Até ao dia 25 deste mês, dia da Festa Litúrgica da Conversão de S. Paulo, estamos a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Para nos ajudar a sintonizar com tal causa, torno presente o texto desse comunicado final:
“Hoje, 31 de outubro de 2017, último dia da Comemoração comum da Reforma, damos graças pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma; tratou-se de uma comemoração partilhada não só entre nós mas também com os nossos parceiros ecuménicos a nível mundial. Ao mesmo tempo, pedimos perdão pelas nossas culpas e pelo modo com que os cristãos feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam reciprocamente nos quinhentos anos desde o início da Reforma até hoje.
Nós, luteranos e católicos, estamos profundamente agradecidos pelo caminho ecuménico que empreendemos juntos nos últimos cinquenta anos. Esta peregrinação, apoiada pela nossa oração comum, pelo culto divino e pelo diálogo ecuménico, levou à superação de preconceitos, à intensificação da compreensão recíproca e à obtenção de acordos teológicos decisivos. À luz de tão grandes bênçãos ao longo do nosso percurso, elevemos os nossos corações no louvor a Deus uno e trino pela graça recebida.
Hoje queremos recordar um ano marcado por eventos ecuménicos de importância incisiva, iniciado a 31 de outubro de 2016 com a oração conjunta luterano-católica celebrada em Lund, na Suécia, na presença dos nossos parceiros ecuménicos. O Papa Francisco e o Bispo Munib A. Younan, então Presidente da Federação Luterana Mundial, durante aquela função litúrgica por eles presidida, assinaram uma declaração comum, comprometendo-se a prosseguir juntos o caminho ecuménico rumo à unidade pela qual Cristo rezou (cf. João 17, 21). No mesmo dia, também o nosso serviço comum a favor de quantos necessitam da nossa ajuda e solidariedade foi fortalecido graças a uma carta de intenções assinada pela Caritas Internationalis e pela Lutheran World Federation World Service.
O Papa Francisco e o Presidente Yuonan declararam juntos: «Muitos membros das nossas comunidades aspiram receber a Eucaristia numa mesa única, como expressão concreta da plena unidade. Fazemos experiência da dor de quantos partilham toda a sua vida, mas não podem partilhar a presença redentora de Deus na mesa eucarística. Reconhecemos a nossa comum responsabilidade pastoral de responder à sede e à fome espirituais do nosso povo de ser um em Cristo. Desejamos ardentemente que esta ferida no Corpo de Cristo seja curada. Este é o objetivo dos nossos esforços ecuménicos, que queremos fazer progredir, inclusive renovando o nosso compromisso pelo diálogo teológico». Entre as bênçãos recebidas durante o ano da Comemoração, há o facto que, pela primeira vez, luteranos e católicos viram a Reforma de uma perspetiva ecuménica. Isto tornou possível uma nova compreensão dos eventos do século XVI que provocaram a nossa separação. Reconhecemos que, se é verdade que não se pode mudar o passado, é verdade também que o seu impacto hodierno sobre nós pode ser transformado de modo que se torne um impulso para o crescimento da comunhão e um sinal de esperança para o mundo: a esperança de superar a divisão e a fragmentação. Mais uma vez, sobressaiu claramente que aquilo que nos une é muito superior ao que nos separa.
Sentimo-nos felizes por a Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação, assinada solenemente pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja romano-católica em 1999, ter sido assinada também pelo Conselho Metodista Mundial em 2006 e, durante esse ano de Comemoração da Reforma, pela Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas. Hoje mesmo, a Declaração foi aceite e recebida pela Comunhão Anglicana durante uma cerimónia solene na Abadia de Westminster. Sobre esta base as nossas comunidades cristãs podem construir um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho. Olhamos com satisfação para as numerosas iniciativas de oração comum e de culto divino que luteranos e católicos partilharam juntamente com os seus parceiros ecuménicos em várias partes do mundo, assim como para os encontros teológicos e as importantes publicações que deram substância a este ano de Comemoração.
Com o olhar dirigido para o futuro, comprometemo-nos a prosseguir o nosso caminho comum, guiados pelo Espírito de Deus, rumo à crescente unidade desejada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Com a ajuda de Deus e num espírito de oração, pretendemos discernir a nossa interpretação de Igreja, Eucaristia e Ministério, esforçando-nos para chegar a um consenso substancial a fim de superar as diferenças que até agora são fonte de divisão entre nós. Com profunda alegria e gratidão, confiemos no facto de «que aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o cumprimento até o dia de Jesus Cristo» (Filipenses 1, 6).”
Antonino Dias
Portalegre - 19-01-2018



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