domingo, 21 de janeiro de 2018

   


PARÓQUIAS DE NISA





Segunda, 22 de janeiro de 2018









Segunda da III semana do tempo comum







SEGUNDA-FEIRA da semana III
S. Vicente, diácono e mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 2 Sam 5, 1-7.10; Sal 88 (89), 20. 21-22. 25-26
Ev Mc 3, 22-30

* Na Diocese do Algarve – S. Vicente, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa – S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado – SOLENIDADE; aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Cardeal Patriarca (2000).




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.


ORAÇÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) 2 Sam 5, 1-7.10
«Tu apascentarás o meu povo de Israel»


Leitura do Segundo Livro de Samuel

Naqueles dias, todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe: «Nós somos dos teus ossos e da tua carne. Já antes, quando Saul era o nosso rei, eras tu quem dirigia as entradas e saídas de Israel. E o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel, tu serás o rei de Israel’». Todos os anciãos de Israel foram à presença do rei, em Hebron. O rei David concluiu uma aliança com eles, em Hebron, diante do Senhor, e eles ungiram David como rei de Israel. David tinha trinta anos quando começou a reinar e reinou durante quarenta anos. Em Hebron foi rei de Judá sete anos e seis meses e em Jerusalém foi rei de Israel e de Judá trinta e três anos. David marchou com os seus homens sobre Jerusalém, contra os jebuseus, que habitavam na região, e estes disseram-lhe: «Não entrarás aqui! Os coxos e os cegos te hão-de repelir». Queriam dizer: «David não entrará aqui». Mas ele apoderou-se da fortaleza de Sião, que é a «Cidade de David». David tornava-se cada vez mais poderoso e o Senhor, Deus do Universo, estava com ele.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 20.21-22.25-26 R. 25a)
Refrão: Com ele estará a minha fidelidade e a minha graça. Repete-se


Falastes outrora aos vossos fiéis
e numa visão lhes dissestes:
«Impus uma coroa a um herói,
exaltei um eleito de entre o meu povo. Refrão

Encontrei a David, meu servo,
ungi-o com óleo santo.
Estarei sempre a seu lado
e com a minha força o sustentarei. Refrão o

A minha fidelidade e minha bondade estarão com ele,
pelo meu nome será firmado o seu poder.
Estenderei a sua mão sobre o mar
e a sua direita sobre os rios». Refrão


ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia Repete-se

Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão


EVANGELHO Mc 3, 22-30
«Satanás está perdido»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode aguentar-se. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: será réu de pecado eterno». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




« Cada um de nós deve esforçar-se por amar verdadeiramente o Espírito Santo com todo o coração e trabalhar para promover a sua glória também em outros. Quanto mais um missionário faz isto, tanto mais o grande dador das graças, o Espírito Santo de Deus, abençoará o seu trabalho».

Santo Arnaldo Janssen





MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURAS: 2 Sam 5, 1-7.10 :David, que reinou primeiro sobre as tribos do Sul, é depois sagrado rei sobre as outras tribos de Israel, conquista Jerusalém e faz dela a capital do povo de Deus. David e a dinastia que dele nasce, bem como Jerusalém, onde mais tarde será construído o Templo, tornam-se o fundamento da esperança messiânica que terá a sua realização em Jesus Cristo, descendente de David.

Mc 3, 22-30 : A falta de fé dos adversários de Jesus toca a insensatez, não os deixando reconhecer o reino de Deus presente no meio deles. Não é pelo poder do demónio, mas pelo poder de Deus que Jesus expulsa os demónios e instaura, no meio deste mundo, o reino de Deus. Negá-lo é pecar contra o Espírito Santo. De facto, o orgulho cega o homem e não o deixará nunca reconhecer a obra de Deus.


ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a verdade.





AGENDA


09.00 horas: Funeral em Nisa. Celebração na misericórdia
21.00 horas: No Calvário: Oração de louvor



A PALAVRA DO PASTOR
D. Antonino, Bispo de Portalegre-Castelo Branco

O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

A Federação Luterana Mundial e o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, na conclusão do ano da Comemoração comum da Reforma, publicaram, em 31 de outubro último, um comunicado final conjunto, verdadeiro sinal de esperança nos caminhos do ecumenismo mundial. Assim se vai construindo “um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho”, até porque, aquilo que nos une é muito mais forte e muito mais importante do que aquilo que, porventura, nos queira dividir. Como cristãos, não devemos ignorar este movimento mundial que rasga caminhos em direção à construção da unidade na verdade. Até ao dia 25 deste mês, dia da Festa Litúrgica da Conversão de S. Paulo, estamos a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Para nos ajudar a sintonizar com tal causa, torno presente o texto desse comunicado final:
“Hoje, 31 de outubro de 2017, último dia da Comemoração comum da Reforma, damos graças pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma; tratou-se de uma comemoração partilhada não só entre nós mas também com os nossos parceiros ecuménicos a nível mundial. Ao mesmo tempo, pedimos perdão pelas nossas culpas e pelo modo com que os cristãos feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam reciprocamente nos quinhentos anos desde o início da Reforma até hoje.
Nós, luteranos e católicos, estamos profundamente agradecidos pelo caminho ecuménico que empreendemos juntos nos últimos cinquenta anos. Esta peregrinação, apoiada pela nossa oração comum, pelo culto divino e pelo diálogo ecuménico, levou à superação de preconceitos, à intensificação da compreensão recíproca e à obtenção de acordos teológicos decisivos. À luz de tão grandes bênçãos ao longo do nosso percurso, elevemos os nossos corações no louvor a Deus uno e trino pela graça recebida.
Hoje queremos recordar um ano marcado por eventos ecuménicos de importância incisiva, iniciado a 31 de outubro de 2016 com a oração conjunta luterano-católica celebrada em Lund, na Suécia, na presença dos nossos parceiros ecuménicos. O Papa Francisco e o Bispo Munib A. Younan, então Presidente da Federação Luterana Mundial, durante aquela função litúrgica por eles presidida, assinaram uma declaração comum, comprometendo-se a prosseguir juntos o caminho ecuménico rumo à unidade pela qual Cristo rezou (cf. João 17, 21). No mesmo dia, também o nosso serviço comum a favor de quantos necessitam da nossa ajuda e solidariedade foi fortalecido graças a uma carta de intenções assinada pela Caritas Internationalis e pela Lutheran World Federation World Service.
O Papa Francisco e o Presidente Yuonan declararam juntos: «Muitos membros das nossas comunidades aspiram receber a Eucaristia numa mesa única, como expressão concreta da plena unidade. Fazemos experiência da dor de quantos partilham toda a sua vida, mas não podem partilhar a presença redentora de Deus na mesa eucarística. Reconhecemos a nossa comum responsabilidade pastoral de responder à sede e à fome espirituais do nosso povo de ser um em Cristo. Desejamos ardentemente que esta ferida no Corpo de Cristo seja curada. Este é o objetivo dos nossos esforços ecuménicos, que queremos fazer progredir, inclusive renovando o nosso compromisso pelo diálogo teológico». Entre as bênçãos recebidas durante o ano da Comemoração, há o facto que, pela primeira vez, luteranos e católicos viram a Reforma de uma perspetiva ecuménica. Isto tornou possível uma nova compreensão dos eventos do século XVI que provocaram a nossa separação. Reconhecemos que, se é verdade que não se pode mudar o passado, é verdade também que o seu impacto hodierno sobre nós pode ser transformado de modo que se torne um impulso para o crescimento da comunhão e um sinal de esperança para o mundo: a esperança de superar a divisão e a fragmentação. Mais uma vez, sobressaiu claramente que aquilo que nos une é muito superior ao que nos separa.
Sentimo-nos felizes por a Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação, assinada solenemente pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja romano-católica em 1999, ter sido assinada também pelo Conselho Metodista Mundial em 2006 e, durante esse ano de Comemoração da Reforma, pela Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas. Hoje mesmo, a Declaração foi aceite e recebida pela Comunhão Anglicana durante uma cerimónia solene na Abadia de Westminster. Sobre esta base as nossas comunidades cristãs podem construir um vínculo cada vez mais estreito de consenso espiritual e de testemunho comum ao serviço do Evangelho. Olhamos com satisfação para as numerosas iniciativas de oração comum e de culto divino que luteranos e católicos partilharam juntamente com os seus parceiros ecuménicos em várias partes do mundo, assim como para os encontros teológicos e as importantes publicações que deram substância a este ano de Comemoração.
Com o olhar dirigido para o futuro, comprometemo-nos a prosseguir o nosso caminho comum, guiados pelo Espírito de Deus, rumo à crescente unidade desejada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Com a ajuda de Deus e num espírito de oração, pretendemos discernir a nossa interpretação de Igreja, Eucaristia e Ministério, esforçando-nos para chegar a um consenso substancial a fim de superar as diferenças que até agora são fonte de divisão entre nós. Com profunda alegria e gratidão, confiemos no facto de «que aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o cumprimento até o dia de Jesus Cristo» (Filipenses 1, 6).”
Antonino Dias
Portalegre - 19-01-2018





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