quinta-feira, 25 de setembro de 2014

 
 
PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Sexta, 26 de setembro de 2014


Novo endereço a partir de 2014.10.02: Paróquia de Nisa


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   


Sexta da XXV semana do tempo comum



SEXTA
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S. Cosme e S. Damião, mártires – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha


L 1 Co 3, 1-11; Sal 143 (144), 1a e 2abc. 3-4
Ev Lc 9, 18-22
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S. COSME e S. DAMIÃO, mártires
Nota histórica

Segundo uma tradição imemorável, confirmada por referências literárias muito antigas, sabemos que o seu sepulcro se encontra em Ciro (Kyros), na Síria, onde foi erigida em sua honra uma basílica. Daí o seu culto passou a Roma e propagou se por toda a Igreja.

MISSA DA MEMÓRIA

ANTÍFONA DE ENTRADA
Alegram-se no Céu as almas dos Santos que seguiram os passos de Cristo: porque derramaram o sangue por seu amor, com Cristo reinarão eternamente.

ORAÇÃO
Nós Vos glorificamos, Senhor, ao celebrar a memória dos santos mártires Cosme e Damião, porque lhes destes o prémio da glória eterna e a nós o auxílio da vossa inefável providência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURAS Da féria (ou do Comum)

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao celebrarmos a morte gloriosa dos vossos Santos, nós Vos oferecemos, Senhor, o sacrifício de Cristo, que é o princípio e o fundamento de todo o martírio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Mc 8, 35
Quem perder a sua vida por Mim e pelo Evangelho
conservá-la-á para a vida eterna, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Conservai em nós, Senhor, este dom que recebemos da vossa bondade, ao celebrarmos a memória dos santos mártires Cosme e Damião e fazei que ele seja para nós fonte de salvação e de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

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MISSA DA FÉRIA

ANTÍFONA DE ENTRADA
Eu sou a salvação do meu povo, diz o Senhor.
Quando chamar por Mim nas suas tribulações,
Eu o atenderei e serei o seu Deus para sempre.

ORAÇÃO
Senhor, que fizestes consistir a plenitude da lei
no vosso amor e no amor do próximo,
dai-nos a graça de cumprirmos este duplo mandamento,
para alcançarmos a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I - Co 3, 1-11
«Tudo tem a sua hora debaixo do céu»

Leitura do Livro de Coelet

Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora debaixo do céu: Há tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar; tempo para matar e tempo para curar, tempo para demolir e tempo para construir; tempo para chorar e tempo para rir, tempo para gemer e tempo para dançar; tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para se abraçar e tempo para se separar; tempo para ganhar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para deitar fora; tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar; tempo para amar e tempo para odiar, tempo para a guerra e tempo para a paz. Que aproveita ao homem com tanto trabalho? Tenho observado a tarefa que Deus atribuiu aos homens, para nela se ocuparem. Ele fez todas as coisas apropriadas ao seu tempo e pôs no coração do homem a sucessão dos séculos, sem que ele possa compreender o princípio e o fim da obra de Deus.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 143 (144), 1a e 2abc.3-4 (R.1a)
Refrão: Bendito seja o Senhor,
rochedo do meu refúgio.
Repete-se

Bendito seja o Senhor, meu refúgio,
meu amparo e minha cidadela,
meu baluarte e meu libertador,
meu escudo e meu abrigo. Refrão

Que é o homem, Senhor, para que dele cuideis,
o filho do homem para pensardes nele?
O homem é semelhante ao sopro da brisa,
os seus dias passam como a sombra. Refrão

ALELUIA Mc 10, 45
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Filho do homem veio para servir
e dar a vida pela redenção dos homens. Refrão

EVANGELHO Lc 9, 18-22
«És o Messias de Deus.
O Filho do homem tem de sofrer muito»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Eles responderam: «Uns, João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, os dons da vossa Igreja,
para que receba nestes santos mistérios
os bens em que pela fé acredita.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 118, 4-5
Promulgastes, Senhor,
os vossos preceitos para se cumprirem fielmente.
Fazei que os meus passos sejam firmes
na observância dos vossos mandamentos.

Ou Jo 10, 14
Eu sou o Bom Pastor, diz o Senhor;
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, com o auxílio da vossa graça
aqueles que alimentais nos sagrados mistérios,
para que os frutos de salvação
que recebemos neste sacramento
se manifestem em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



«O Senhor dá força ao seu povo: o Senhor abençoa o seu povo na paz».
SalmO 29,11


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
       - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: Co 3, 1-11:Todas as coisas deste mundo, por melhores que sejam – e Deus as fez boas – estão sujeitas às mudanças do tempo, e isso dá-lhes um aspeto de fragilidade e de mutabilidade, que faz descobrir nelas o vazio, a vaidade, no sentido de vacuidade, fonte de ilusão e de desilusão. Estas mudanças das coisas e da vida, meditadas por Coeleth, deram origem a este poema sob a vaidade ou ilusão em que tudo parece redundar neste mundo. Mas Deus deu sentido à vida, e ao homem revela, pouco a pouco, esse sentido, que é sempre o do seu amor pelos homens.

Lc 9, 18-22:Jesus é, em Si mesmo, um mistério tal que os próprios Apóstolos só O vão compreendendo aos poucos. Como nós. Antes de mais é preciso crer que Ele é o Messias de Deus, o seu Enviado, o seu próprio Filho; mas ao mesmo tempo ser-se capaz de não se escandalizar com a sua Paixão. E, por fim, acreditar que Ele ressuscitou e está vivo, e é a nossa esperança.


Oração: Senhor, que fizestes consistir a plenitude da lei no vosso amor e no amor do próximo, dai-nos a graça de cumprirmos este duplo mandamento


ATIVIDADES PAROQUIAIS

09.00  horas: Missa em Almodôvar.
                                                                       + Manuel José Cristina
                                                                       + Manuel Raimundo e Maria Cândida 
                                                                       + Maria Cortes Palma (Marquinhas) – 7º dia
                                                                       + Emílio Sousa Botinas e familiares.

                                  

INTENÇÕES DO SANTO PADRE

SETEMBRO 2014

Universal
Portadores de deficiência mental
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.

Pela Evangelização
Serviço aos pobres
Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.

A voz do Pastor:

Coesão na diversidade

1. Convivência na diferença
A diferença incomoda muita gente. Ao longo da história da humanidade tem havido muitas guerras e discórdias por causa das diferenças entre pessoas, raças, cores, sistemas políticos e ideológicos, religiões, etc., para não mencionar a ambição do poder, do domínio e do ter. No domingo passado o Papa Francisco visitou um pequeno país onde prima a diferença em todos os sentidos, mas as pessoas vivem em paz, procuram o consenso em vista do bem comum. Estou-me a referir à Albânia, um país pequeno, com a superfície do Alentejo, mas montanhoso, onde católicos, muçulmanos, ortododoxos e ateus convivem pacíficamente. No mesmo dia realizou-se um referendo na Escócia sobre a independência ou não em relação ao Reino Unido. E na Catalunha continua acesa a discussão sobre a sua separação da Espanha, na Madeira há vozes de maior autonomia em relação ao Continente, para não falar dos horrores perpetrados pelos que querem construir um estado islâmico, só de fiéis do Islão.

Enquanto o movimento da construção de uma comunidade europeia alargada, democrática, forte, com igualdade de direitos e deveres de todos os cidadãos parecia irreversível, surgem outras tendências que parecem contrárias à primeira, nascida dos escombros da segunda guerra mundial, para que isso nunca mais acontecesse.

Como interpretar estes novos acontecimentos? Serão ou não obstáculo à construção da comunidade europeia? Serão manifestações de egoísmo nacionalista ou compatíveis com um futuro de paz na Europa? Vão acentuar-se as desigualdades entre países e regiões ricas e pobres ou serão factores de progresso e crescimento para todos? Estas e muitas outras interrogações vêem à nossa mente, para as quais não encontramos respostas, mas não podemos cruzar os braços como espectadores impassíveis.

Neste ambiente de tendências contraditórias é importante apontar algum bom exemplo. Olhando para a Albânia, para o seu povo, pobre, jovem, unido apesar das diferenças étnicas e religiosas, sentimos que não é a riqueza nem a diversidade a causa da coesão desse povo. Depois de uma longa ditadura do comunismo ateu militante, com muitos mártires da fé e das convicções democráticas, o povo albanês descobriu o valor da liberdade e da fraternidade, vivendo a sua identidade étnica e religiosa no respeito pela diversidade dos credos de cada um. O ter e o poder afastam as pessoas umas das outras e criam invejas, rivalidades e desigualdades.

Este modelo de convivência pacífica na diferença e no respeito pelas convicções e credos de cada pessoa, famílias e comunidades, poderá ajudar-nos a construir uma Europa das pessoas e povos diferentes, mas iguais na dignidade da pessoa humana.

2. Construção de comunidades abertas

Estamos a arrancar um novo ano pastoral na diocese de Beja. As escolas já abriram as portas, embora ainda com muitas falhas na colocação de professores e no encerramento de escolas com menos de 21 alunos nas aldeias. Também os tribunais se tornaram mais distantes e não apenas pela avaria no sistema informático. Espero que na vida da igreja diocesana não aconteça o mesmo, embora saiba que também temos muitas fragilidades. No entanto temos os meios da medicina espiritual ao nosso alcance: a participação de todos os batizados na construção das nossas comunidades locais, com o tempo e as capacidades de que estamos dotados; a compreensão, atenção e reconciliação entre todos os membros desta igreja e sobretudo a abertura àqueles que fazem parte do nosso meio, aldeias e cidades, mas não frequentam diretamente os nossos locais de culto.
Como conseguir criar comunidades fraternas e atentas a todos os que vivem ao nosso lado? Aqui reside a criatividade pastoral, não apenas do clero, mas de todos os colaboradores na missão. Como convocamos e convidamos as pessoas para esta missão, seja para os conselhos económicos e pastorais das paróquias, seja para as direções dos centros sociais, seja para a formação de crianças e adultos, seja para os diferentes ministérios na celebração da fé (leitores, cantores, acólitos, ministros extraordinários da comunhão, pessoas para o acolhimento, visitadores de doentes e pobres), etc? Os métodos podem ser diferentes, mas se não atingimos os objetivos pretendidos, temos de ver onde falhamos e talvez mudar. Não empurrar as dificuldades para os outros, mas estar conscientes de que o maior obstáculo pode estar em nós mesmos. Este é o caminho para a mudança, partindo duma revisão de vida em que impera a criatividade da caridade.
Outros passos teremos de dar para construir pelo menos núcleos, que são fermento de comunidades fraternas, abertas e inclusivas ao modo de Jesus Cristo, que disse: minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.
Sobre isso poderemos refletir noutra altura, agradecendo sugestões, para as partilhar em benefício de todos.

† António Vitalino, Bispo de Beja


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