quarta-feira, 17 de setembro de 2014

 
 
PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Quinta, 18 de setembro de 2014


Novo endereço a partir de 2014.09.25: Paróquia de Nisa


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
   


Quinta da XXIV semana do tempo comum




QUINTA
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Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 1 Cor 15, 1-11; Sal 117 (118), 1-2. 16ab-17. 28-29
Ev Lc 7, 36-50
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MISSA DA FÉRIA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.

ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I - 1 Cor 15, 1-11
«É assim que pregamos e foi assim que acreditastes»

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Recordo-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei e que recebestes, no qual permaneceis e pelo qual sereis salvos, se o conservais como eu vo-lo anunciei; aliás teríeis abraçado a fé em vão. Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, enquanto alguns já faleceram. Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos. Em último lugar, apareceu-me também a mim, como o abortivo. Porque eu sou o menor dos Apóstolos e não sou digno de ser chamado Apóstolo, por ter perseguido a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou e a graça que Ele me deu não foi inútil. Pelo contrário, tenho trabalhado mais que todos eles, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Por conseguinte, tanto eu como eles, é assim que pregamos; e foi assim que vós acreditastes.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.28-29 (R. 1)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia
. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia. Refrão

A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor. Refrão

Vós sois o meu Deus: eu Vos darei graças.
Vós sois o meu Deus: eu Vos exaltarei.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia. Refrão

ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde a Mim, vós todos
que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão

EVANGELHO Lc 7, 36-50
«São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.

Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



«Eu sou o caminho, e a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai, senão por mim.»

JESUS Jo 14,16


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
       - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: 1 Cor 15, 1-11:O Evangelho pode resumir-se, todo ele, no mistério pascal de Jesus Cristo. Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. S. Paulo sente necessidade de o recordar, de vez em quando, aos cristãos como fundamento que é da sua fé. E, para que o seu testemunho seja mais vivo, refere várias aparições do Senhor ressuscitado, ao tempo de data bem recentes, pois que ainda vivem algumas testemunhas oculares.

Lc 7, 36-50:Todo este episódio, cujos pormenores se compreendem facilmente no ambiente das sociedades orientais, mostra como S. Lucas tanto gosta de pôr em realce a misericórdia de Jesus. Com uma breve parábola, Jesus mostra a Simão que os seus pensamentos não iam bem orientados; de facto, não se tratava de Se deixar tocar por uma pecadora, mas de acolher uma penitente e de lhe dar o perdão. (Esta penitente não deve ser confundida com Maria, irmã de Marta, nem provavelmente com Maria de Magdala, a Madalena).

Oração:
Senhor, que trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja.


ATIVIDADES PAROQUIAIS

                                      09.00 horas: Missa em Almodôvar.

                                                                      
          
                                  

INTENÇÕES DO SANTO PADRE

SETEMBRO 2014

Universal
Portadores de deficiência mental
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.

Pela Evangelização
Serviço aos pobres
Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.


Palavra do Pastor:

Inclusão dos frágeis

1. Dimensão social da evangelização

Na semana passada tiveram lugar em Fátima as jornadas anuais da pastoral social, desta vez sob o tema da dimensão social da evangelização, aprofundando e descrevendo concretizações do quarto capítulo da Exortação Apostólica Alegria do Evangelho, que tem por título esse preciso tema. Foram comunicações interessantes, que nos colocaram muitas interrogações sobre a qualidade da nossa fé e apostolado. Mas creio que estes números do documento papal tocam os fundamentos da missão da Igreja, porque nos apresentam a originalidade da vida de Cristo e do seu Evangelho.

Na Sinagoga de Nazaré Jesus apresentou a missão do Messias, que era Ele próprio, repetindo a profecia de Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»(Lc 4, 18-19).

Creio que ninguém tem dúvidas acerca do sentido destas palavras e de como Jesus as cumpriu na sua pessoa e na sua vida. A continuação desta missão no tempo e no espaço, através da história e do universo, foi confiada aos apóstolos e discípulos de todos os tempos e lugares. Estamos conscientes das suas exigências e da debilidade dos discípulos. Mas não podemos desculpar-nos com falsa apologética ou malabarismos exegéticos. Por isso todos os discípulos têm obrigação de fazer o exame de consciência, bater com a mão no peito por causa dos seus pecados, por pensamentos, palavras, ações ou omissões e aperfeiçoar o seu modo de seguir o Mestre e cumprir a missão que lhes foi confiada.

A fé sem obras é morta, diz o apóstolo S. Tiago. Mas também as obras sem fé, sem a confiança no Senhor da Messe e a disponibilidade em segui-Lo, amando-nos uns aos outros como Ele nos amou, fazendo uns aos outros como Ele fez, pode cair num puro ativismo, que atribui tudo ao discípulo, como se pudesse mudar o mundo e resolver todos os seus problemas apenas a partir de si mesmo e das suas obras. Isto seria orgulho da nossa parte e mentira acerca da nossa dignidade e dos outros. Não somos máquinas ou ativistas de alguma ideologia, mas filhos de Deus e irmãos uns dos outros, chamados a olhar e cuidar uns dos outros.

Em poucas palavras o Papa Francisco o diz no início do capítulo IV: Evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo. Ora isto tem repercussões comunitárias e sociais, como o Papa explica em todo este capítulo, que acentua muitas dimensões da vida e missão da Igreja, muitas delas esquecidas ou até mesmo deturpadas. Conscientes de todas as dimensões da nossa vida cristã e da vocação a que fomos chamados, temos de exclamar como S. Paulo: Ai de mim se não evangelizar.

2. Colocar os frágeis no centro

Todos somos tentados em pensar e agir como senhores e não como servos dos outros, sobretudo dos mais pobres, como se estes apenas fossem sujeitos passivos das nossas boas ações e nada nos tivessem a dar. Recordo os testemunhos de Jean Vanier, fundador da Arca, ou seja, de comunidades de e com deficientes, em que ele nos diz quanto recebe destes, muito mais do que aquilo que lhes dá. O mesmo podemos ler nos muitos livros de Henri Nouwen, um teólogo e psicólogo holandês, que mudou a sua vida de conferencista famoso quando se encontrou com as comunidades da Arca e nelas viveu. Muito conhecido é o seu livro O Regresso do Filho Pródigo.

 Isto acentua o Papa Francisco na Exortação que estamos a comentar. Nos números 186 a 216 ele explica como deve ser a inclusão social dos pobres, que devem ser protagonistas da missão da Igreja. Olhando para Jesus Cristo, para o seu amor preferencial pelos pobres e pecadores, muito temos a aprender e mudar na nossa evangelização. Quando isto começar a acontecer, então poderemos falar da primavera da Igreja, tão sonhada pelo bom Papa S. João XXIII e que o Concílio Vaticano II e os Papas seus sucessores procuraram implementar na vida da Igreja. É isto também que eu sonho e convido todos a sonhar comigo, a arregaçar as mangas e organizar a diocese, as paróquias e serviços neste sentido.

Ao iniciarmos um novo ano pastoral, em que desejamos acentuar a dimensão da caridade na vida da Igreja, agradeço a todos os que com generosidade se esforçam por colaborar na nobre e exigente missão da Igreja diocesana, agora envolvida num Sínodo e exorto todos os colaboradores a unirem esforços no sentido de uma evangelização mais integral das comunidades, famílias e ambientes da nossa diocese, tendo em conta a grave crise de fé, de valores e de falta de trabalho que nos afeta.

Temos um longo caminho a percorrer, mas não desanimamos. Assim Deus nos ajude e Nossa Senhora das Dores, dia em que escrevo esta nota, interceda por nós. Na próxima semana, dia 22, teremos o encontro do clero. Vamos nomear novos arciprestes, escolher um novo Conselho Presbiteral, decidir algumas orientações e ações para o próximo ano pastoral e apresentá-las à diocese no Dia Diocesano, a 27 do corrente mês, altura em que nomearemos a nova Direção da Caritas Diocesana. Estamos gratos a todos aqueles que animaram a diocese na área sociocaritativa durante estes últimos anos e pedimos a bênção de Deus e colaboração dos diocesanos com a nova equipa.

† António Vitalino, Bispo de Beja


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