PARÓQUIA DE ALMODÔVAR
Quinta, 18 de setembro
de 2014
Novo endereço a partir de 2014.09.25: Paróquia de Nisa
Esquema da página:
Liturgia do dia
Intenções do Apostolado da Oração para o mês
corrente
Atividades paroquiais
Quinta
da XXIV semana do tempo comum
QUINTA
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Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 15, 1-11; Sal 117 (118), 1-2. 16ab-17. 28-29
Ev Lc 7, 36-50
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 15, 1-11; Sal 117 (118), 1-2. 16ab-17. 28-29
Ev Lc 7, 36-50
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MISSA
DA FÉRIA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf.
Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I - 1 Cor 15, 1-11
«É assim que pregamos e foi assim que acreditastes»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I - 1 Cor 15, 1-11
«É assim que pregamos e foi assim que acreditastes»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Recordo-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei e que recebestes, no qual permaneceis e pelo qual sereis salvos, se o conservais como eu vo-lo anunciei; aliás teríeis abraçado a fé em vão. Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, enquanto alguns já faleceram. Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos. Em último lugar, apareceu-me também a mim, como o abortivo. Porque eu sou o menor dos Apóstolos e não sou digno de ser chamado Apóstolo, por ter perseguido a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou e a graça que Ele me deu não foi inútil. Pelo contrário, tenho trabalhado mais que todos eles, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Por conseguinte, tanto eu como eles, é assim que pregamos; e foi assim que vós acreditastes.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.28-29 (R. 1)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia. Refrão
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor. Refrão
Vós sois o meu Deus: eu Vos darei graças.
Vós sois o meu Deus: eu Vos exaltarei.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia. Refrão
ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde a Mim, vós todos
que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 7, 36-50
«São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.
Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
JESUS Jo 14,16
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura:
Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te
falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1
Cor 15, 1-11:O
Evangelho pode resumir-se, todo ele, no mistério pascal de Jesus Cristo. Ele
morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. S. Paulo
sente necessidade de o recordar, de vez em quando, aos cristãos como fundamento
que é da sua fé. E, para que o seu testemunho seja mais vivo, refere várias
aparições do Senhor ressuscitado, ao tempo de data bem recentes, pois que ainda
vivem algumas testemunhas oculares.
Lc 7, 36-50:Todo este episódio, cujos pormenores se compreendem facilmente no ambiente das sociedades orientais, mostra como S. Lucas tanto gosta de pôr em realce a misericórdia de Jesus. Com uma breve parábola, Jesus mostra a Simão que os seus pensamentos não iam bem orientados; de facto, não se tratava de Se deixar tocar por uma pecadora, mas de acolher uma penitente e de lhe dar o perdão. (Esta penitente não deve ser confundida com Maria, irmã de Marta, nem provavelmente com Maria de Magdala, a Madalena).
Oração: Senhor, que trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja.
ATIVIDADES
PAROQUIAIS
09.00 horas:
Missa em Almodôvar.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE
SETEMBRO 2014
Universal
Portadores de deficiência mental
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.
Portadores de deficiência mental
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a ajuda que necessitam para levar uma vida digna.
Pela Evangelização
Serviço aos pobres
Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.
Serviço aos pobres
Para que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com o serviço aos pobres e aos que sofrem.
Palavra do Pastor:
Inclusão dos frágeis
1. Dimensão social da evangelização
Na semana passada tiveram lugar em Fátima as jornadas anuais da pastoral
social, desta vez sob o tema da dimensão social da evangelização, aprofundando
e descrevendo concretizações do quarto capítulo da Exortação Apostólica Alegria do Evangelho, que tem por título esse
preciso tema. Foram comunicações interessantes, que nos colocaram muitas
interrogações sobre a qualidade da nossa fé e apostolado. Mas creio que estes
números do documento papal tocam os fundamentos da missão da Igreja, porque nos
apresentam a originalidade da vida de Cristo e do seu Evangelho.
Na Sinagoga de
Nazaré Jesus apresentou a missão do Messias, que era Ele próprio, repetindo a
profecia de Isaías: «O Espírito do Senhor
está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me
a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a
mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano
favorável da parte do Senhor.»(Lc 4, 18-19).
Creio que
ninguém tem dúvidas acerca do sentido destas palavras e de como Jesus as
cumpriu na sua pessoa e na sua vida. A continuação desta missão no tempo e no
espaço, através da história e do universo, foi confiada aos apóstolos e
discípulos de todos os tempos e lugares. Estamos conscientes das suas
exigências e da debilidade dos discípulos. Mas não podemos desculpar-nos com
falsa apologética ou malabarismos exegéticos. Por isso todos os discípulos têm
obrigação de fazer o exame de consciência, bater com a mão no peito por causa
dos seus pecados, por pensamentos, palavras, ações ou omissões e aperfeiçoar o
seu modo de seguir o Mestre e cumprir a missão que lhes foi confiada.
A fé sem obras é
morta, diz o apóstolo S. Tiago. Mas também as obras sem fé, sem a confiança no
Senhor da Messe e a disponibilidade em segui-Lo, amando-nos uns aos outros como
Ele nos amou, fazendo uns aos outros como Ele fez, pode cair num puro ativismo,
que atribui tudo ao discípulo, como se pudesse mudar o mundo e resolver todos os
seus problemas apenas a partir de si mesmo e das suas obras. Isto seria orgulho
da nossa parte e mentira acerca da nossa dignidade e dos outros. Não somos
máquinas ou ativistas de alguma ideologia, mas filhos de Deus e irmãos uns dos
outros, chamados a olhar e cuidar uns dos outros.
Em poucas
palavras o Papa Francisco o diz no início do capítulo IV: Evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo. Ora isto
tem repercussões comunitárias e sociais, como o Papa explica em todo este
capítulo, que acentua muitas dimensões da vida e missão da Igreja, muitas delas
esquecidas ou até mesmo deturpadas. Conscientes de todas as dimensões da nossa
vida cristã e da vocação a que fomos chamados, temos de exclamar como S. Paulo:
Ai de mim se não evangelizar.
2. Colocar os frágeis no centro
Todos
somos tentados em pensar e agir como senhores e não como servos dos outros,
sobretudo dos mais pobres, como se estes apenas fossem sujeitos passivos das
nossas boas ações e nada nos tivessem a dar. Recordo os testemunhos de Jean
Vanier, fundador da Arca, ou seja, de comunidades de e com deficientes, em que
ele nos diz quanto recebe destes, muito mais do que aquilo que lhes dá. O mesmo
podemos ler nos muitos livros de Henri Nouwen, um teólogo e psicólogo holandês,
que mudou a sua vida de conferencista famoso quando se encontrou com as
comunidades da Arca e nelas viveu. Muito conhecido é o seu livro O Regresso do Filho Pródigo.
Isto acentua o Papa Francisco na Exortação que
estamos a comentar. Nos números 186 a 216 ele explica como deve ser a inclusão
social dos pobres, que devem ser protagonistas da missão da Igreja. Olhando
para Jesus Cristo, para o seu amor preferencial pelos pobres e pecadores, muito
temos a aprender e mudar na nossa evangelização. Quando isto começar a
acontecer, então poderemos falar da primavera da Igreja, tão sonhada pelo bom
Papa S. João XXIII e que o Concílio Vaticano II e os Papas seus sucessores procuraram
implementar na vida da Igreja. É isto também que eu sonho e convido todos a
sonhar comigo, a arregaçar as mangas e organizar a diocese, as paróquias e
serviços neste sentido.
Ao iniciarmos um
novo ano pastoral, em que desejamos acentuar a dimensão da caridade na vida da
Igreja, agradeço a todos os que com generosidade se esforçam por colaborar na
nobre e exigente missão da Igreja diocesana, agora envolvida num Sínodo e
exorto todos os colaboradores a unirem esforços no sentido de uma evangelização
mais integral das comunidades, famílias e ambientes da nossa diocese, tendo em
conta a grave crise de fé, de valores e de falta de trabalho que nos afeta.
Temos
um longo caminho a percorrer, mas não desanimamos. Assim Deus nos ajude e Nossa
Senhora das Dores, dia em que escrevo esta nota, interceda por nós. Na próxima
semana, dia 22, teremos o encontro do clero. Vamos nomear novos arciprestes,
escolher um novo Conselho Presbiteral, decidir algumas orientações e ações para
o próximo ano pastoral e apresentá-las à diocese no Dia Diocesano, a 27 do
corrente mês, altura em que nomearemos a nova Direção da Caritas Diocesana.
Estamos gratos a todos aqueles que animaram a diocese na área sociocaritativa
durante estes últimos anos e pedimos a bênção de Deus e colaboração dos
diocesanos com a nova equipa.
† António Vitalino, Bispo de Beja
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