PARÓQUIA DE
ALMODÔVAr
Quarta, 20 de Março
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente
V.
Atividades da paróquia
VI.
A palavra do Papa
LITURGIA DIA A DIA
Quarta
V semana da Quaresma
PAPA
FRANCISCO
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ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 17, 48-49
Vós, Senhor, me libertais dos inimigos, Vós me exaltais sobre os meus adversários, Vós me salvais dos homens violentos. ORAÇÃO COLETA
Deus
de infinita misericórdia, iluminai os corações dos vossos fiéis que se
purificam na penitência e atendei as preces daqueles a quem inspirastes o
desejo ardente de Vos servir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que
é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA
I
Dan 3, 14-20.91-92.95
«Enviou
os seus Anjos para livrar os seus servos»
Leitura da Profecia de Daniel
Naqueles dias, Nabucodonosor, rei de Babilónia,
disse aos três jovens israelitas: «Será verdade, Sidrac, Misac e Abdénago,
que não prestais culto aos meus deuses, nem adorais a estátua de ouro que
mandei levantar? Pois bem. Quando ouvirdes tocar a trombeta, a flauta, a
cítara,a harpa, o saltério, a gaita de foles e todos os outros instrumentos,
estais dispostos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Se não a
quiserdes adorar, sereis imediatamente lançados na fornalha ardente. E qual é
o deus que poderá livrar-Vos das minhas mãos?». Sidrac, Misac e Abdénago
responderam ao rei Nabucodonosor: «Não é necessário responder-te a propósito
disto, ó rei. O nosso Deus, a quem prestamos culto, pode livrar-nos da
fornalha ardente e livrar-nos também das tuas mãos. Mas ainda que o não faça,
fica sabendo, ó rei, que não prestamos culto aos teus deuses, nem adoraremos
a estátua de ouro que mandaste levantar». Então Nabucodonosor encheu-se de
cólera e alterou o semblante contra Sidrac, Misac e Abdénago. Mandou aquecer
a fornalha sete vezes mais do que o costume e ordenou a alguns dos seus mais
valentes guerreiros que ligassem Sidrac, Misac e Abdénago e os lançassem na
fornalha ardente. Entretanto, o rei Nabucodonosor, sobressaltado, levantou-se
precipitadamente e perguntou aos seus conselheiros: «Não é verdade que
ligámos e lançámos três homens na fornalha ardente?» Eles responderam:
«Certamente, ó rei». Continuou o rei: «Mas eu vejo quatro homens a passearem
livremente no meio do fogo sem nada sofrerem e o quarto tem o aspecto de um
filho dos deuses». Então Nabucodonosor exclamou: «Bendito seja o Deus de
Sidrac, Misac e Abdénago, que enviou o seu Anjo para livrar os seus servos,
que, confiando n’Ele, desobedeceram à ordem do rei e arriscaram a sua vida a
fim de não prestarem culto ou adoração a qualquer divindade que não fosse o
seu Deus».
Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Dan 3, 52.53.54.55.56 (R. 52b) Refrão:Digno é o Senhor de louvor e de glória para sempre. Repete-se Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais: digno de louvor e de glória para sempre. Bendito o vosso nome glorioso e santo: digno de louvor e de glória para sempre. Refrão Bendito sejais no templo santo da vossa glória: digno de louvor e de glória para sempre. Bendito sejais no trono da vossa realeza: digno de louvor e de glória para sempre. Refrão Bendito sejais, Vós que sondais os abismos e estais sentado sobre os Querubins: digno de louvor e de glória para sempre. Bendito sejais no firmamento do céu: digno de louvor e de glória para sempre. Refrão ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Lc 8, 15 Refrão: Glória a Vós, Senhor, Filho do Deus vivo. Repete-se Felizes os que recebem a palavra de Deus de coração sincero e generoso e produzem fruto pela perseverança. Refrão EVANGELHO Jo 8, 31-42 «Se o Filho vos libertar, sereis realmente livres» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele
tempo, dizia Jesus aos judeus que tinham acreditado n’Ele: «Se permanecerdes
na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará». Eles responderam-Lhe: «Nós somos
descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como é que Tu dizes:
‘Ficareis livres’?» Respondeu Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: Todo
aquele que comete o pecado é escravo. Ora o escravo não fica para sempre em
casa ; o filho é que fica para sempre. Mas se o Filho vos libertar, sereis
realmente homens livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão; mas
procurais matar-Me, porque a minha palavra não entra em vós. Eu digo o que vi
junto de meu Pai e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai». Eles disseram: «O
nosso pai é Abraão». Respondeu-lhes Jesus: «Se fôsseis filhos de Abraão,
faríeis as obras de Abraão. Mas procurais matar-Me, a Mim que vos disse a
verdade que ouvi de Deus. Abraão não procedeu assim. Vós fazeis as obras do
vosso pai». Disseram-Lhe eles: «Nós não somos filhos ilegítimos; só temos um
pai, que é Deus». Respondeu-lhes Jesus: «Se Deus fosse o vosso Pai,
amar-Me-íeis, porque saí de Deus e d’Ele venho. Eu não vim de Mim próprio;
foi Ele que Me enviou».
Palavra
da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Aceitai, Senhor, as ofertas que Vos são consagradas e fazei que estes dons, oferecidos para glória do vosso nome, sirvam de remédio para as nossas almas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Prefácio da Paixão do Senhor I ANTÍFONA DA COMUNHÃO Col 1, 13-14 O Senhor chamou-nos para o reino do seu amado Filho, que nos remiu com o seu sangue e perdoou os nossos pecados. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
O
sacramento que recebemos, Senhor, seja para nós remédio celeste que purifique
os nossos corações de todo o mal e nos assegure a vossa contínua proteção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
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«Deus
que permanece invisível, tem sempre a mão estendida para aliviar a carga do
pobre”.
Método
de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa o
que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA: - Dan.
3, 14-20.91-92.95: A libertação será a situação em que
seja possível viver a vida em plenitude sem nada a entravar-lhe o contínuo
crescimento. Só apoiados em Deus o poderemos conseguir. Assim o experimentaram
os jovens vítimas do rei de Babilónia. Esta leitura representa a imagem da
Igreja neste mundo, sempre perseguido pelo espírito do mal, sempre liberto pelo
poder e pelo amor de Deus. Já nas catacumbas se encontra, com frequência, a
alusão ao martírio dos jovens da fornalha de Babilónia, como tipo da
perseguição de que sofre o povo de Deus neste mundo.
Jo 8, 31-42:
Mais ainda do que os jovens mártires de Babilónia, poderá experimentar a
libertação todo aquele que se tornar, dia a dia, discípulo na escola de Cristo:
aí poderá experimentar, dia a dia, o crescimento no espírito, na verdade, no
amor. É-se filho de Abraão, do povo de Deus, não pelo sangue, mas pela fé em
Cristo. Está-se livre, quando se não é escravo do pecado. A Páscoa é a festa da
libertação, para ela nos encaminhamos nestes dias de preparação quaresmal.
MEDITAÇÃO: - Ainda que por vezes a escuridão do caminho não nos deixe ver claro, sabemos que podemos confiar nas mãos do Pai. Temos a força que no faz atravessar o deserto , o fogo e a tempestade… sem medo. Sabemos, com Jesus que saímos de Deus, que vivemos n’Ele e que Deus é o nosso destino final.
oração: - São José, tu que,
por intermédio do anjo, acreditaste na Palavra de Deus, ajuda-nos a escutar
esta Palavra através dos mensageiros que Deus nos envia.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MARÇO
Intenção Geral:
Respeito pela
natureza
Para que cresça o respeito pela natureza, obra de Deus confiada à nossa responsabilidade.
Para que cresça o respeito pela natureza, obra de Deus confiada à nossa responsabilidade.
Intenção Missionária:
Clero anunciador
do Evangelho
Para que os bispos, sacerdotes e diáconos sejam anunciadores incansáveis do Evangelho até aos confins da terra.
Para que os bispos, sacerdotes e diáconos sejam anunciadores incansáveis do Evangelho até aos confins da terra.
ATIVIDADES PAROQUIAIS:
09.00
horas: Missa em Almodôvar
21.00
horas: Oração comunitária e ensaio de canto
21.00
horas: Reunião sinodal em Castro Verde
A Voz do Papa
Papa Francisco:
homilia na missa de início do ministério petrino do bispo de Roma
Papa Francisco
Homilia na
missa de início do ministério petrino do bispo de Roma
Vaticano, 19
de março de 2013
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta
Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo
da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de
significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor:
acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos,
os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis
leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e
Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de
outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de
Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao
Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como
lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24).
Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos,
guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois
se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim
como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de
Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da
qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris
Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição,
com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade
total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao
episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com
solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto
nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para
o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático
da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no templo; e depois na
vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a
Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de
Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus
sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que
Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa
construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio;
e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu
Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela
sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas
que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento
àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos,
vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão;
mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo
na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz
respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é
simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira,
a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São
Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo
ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas
elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são
mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar
uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como
pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos
tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um
mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo
está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz
respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade,
quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a
destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da
história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e
deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam
cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos
os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do
desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não
deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso
mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos
de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer
vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem
as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não
devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma
observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura.
Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador,
mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos
fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de
solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não
devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José,
celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro,
que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro,
mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor,
segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas
ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o
próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço
que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde,
concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar
todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira,
especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que
Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é
estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46).
Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão,
que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4,
18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante
tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de
darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com
um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um
rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para
o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que
levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada
sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação
inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a
nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas
para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da
esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São
José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo
acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.
Papa Francisco
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