PARÓQUIA DE
ALMODÔVAr
Domingo, 24 de Março
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente
V.
Atividades da paróquia
LITURGIA DIA A DIA
Domingo
de Ramos
Missa
Depois da procissão ou da entrada solene, o
sacerdote começa a Missa com a oração coleta.
ORAÇÃO COLETA
Deus
eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade,
quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da
cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar
parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
Leitura I Is. 50, 4-7 «Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido» Leitura do Livro de Isaías
O Senhor deu-me a graça de falar como um
discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam
abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como
escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem
recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que
me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e
cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei
envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei
desiludido.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a) Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Repete-se Todos os que me vêem escarnecem de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo». Refrão Matilhas de cães me rodearam, cercou-me um bando de malfeitores. Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos. Refrão Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica. Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Refrão Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. Vós, que temeis o Senhor, louvai-O, glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. Refrão LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se
a Si próprio; por isso Deus O exaltou»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo
Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante
aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à
morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está
acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu,
na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor. A leitura da Paixão do Senhor faz-se sem círios nem incenso, sem saudação nem signação do livro. É lida pelo diácono ou, na falta dele, pelo próprio sacerdote. Também pode ser lida por leitores, reservando, quando possível, a parte de Cristo ao sacerdote. Só os diáconos antes da leitura da Paixão, pedem a bênção ao sacerdote, como de costume antes do Evangelho. Depois da leitura da Paixão do Senhor, faz-se, conforme as circunstâncias, uma breve homilia. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9 Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória Repete-se Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. Refrão Evangelho – forma longa Lc 22, 14 – 23, 56 N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Quando chegou a hora, Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos e disse-lhes: J «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois digo-vos que não tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus». N Então, tomando um cálice, deu graças e disse: J «Tomai e reparti entre vós, pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o reino de Deus». N Depois tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: J «Isto é o meu Corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». N No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: J «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue, derramado por vós. Entretanto, está comigo à mesa a mão daquele que Me vai entregar. O Filho do homem vai partir, como está determinado. Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!». N Começaram então a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. Levantou-se também entre eles uma questão: qual deles se devia considerar o maior? Disse-lhes Jesus: J «Os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores. Vós não deveis proceder desse modo. O maior entre vós seja como o menor e aquele que manda seja como quem serve. Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações. E Eu preparo para vós um reino, como meu Pai o preparou para Mim: comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino, e sentar-vos-eis em tronos, a julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos agitar na joeira como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos». N Pedro respondeu-Lhe: R «Senhor, eu estou pronto a ir contigo, até para a prisão e para a morte». N Disse-lhe Jesus: J «Eu te digo, Pedro: Não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me». N Depois acrescentou: J «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?». N Eles responderam que não lhes faltara nada. Disse-lhes Jesus: J «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela, bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma. Porque Eu vos digo que se deve cumprir em Mim o que está escrito: ‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim». N Eles disseram: R «Senhor, estão aqui duas espadas». N Mas Jesus respondeu: J «Basta». N Então saiu e foi, como de costume, para o monte das Oliveiras e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou ao local, disse-lhes: J «Orai, para não entrardes em tentação». N Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo: J «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua». N Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra. Depois de ter orado, levantou-Se e foi ter com os discípulos, que encontrou a dormir, por causa da tristeza. Disse-lhes Jesus: J «Porque estais a dormir? Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação». N Ainda Ele estava a falar, quando apareceu uma multidão de gente. O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente e aproximou-se de Jesus, para O beijar. Disse-lhe Jesus: J «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do homem?». N Ao verem o que ia suceder, os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe: R «Senhor, vamos feri-los à espada?». N E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus interveio, dizendo: J «Basta! Deixai-os». N E, tocando na orelha do homem, curou-o. Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos: J «Vós saístes com espadas e varapaus, como se viésseis ao encontro dum salteador. Eu estava todos os dias convosco no templo e não Me deitastes as mãos. Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas. N Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote. Pedro seguia-os de longe. Acenderam uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se em volta dela e Pedro foi sentar-se no meio deles. Ao vê-lo sentado ao lume, uma criada, fitando os olhos nele, disse: R «Este homem também andava com Jesus». N Mas Pedro negou: R «Não O conheço, mulher». N Pouco depois, disse outro, ao vê-lo: R «Tu também és um deles». N Mas Pedro disse: R «Homem, não sou». N Passada mais ou menos uma hora, afirmava outro com insistência: R «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus, pois até é galileu». N Pedro respondeu: R «Homem, não sei o que dizes». N Nesse instante – ainda ele falava – um galo cantou. O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: ‘Antes de o galo cantar, Me negarás três vezes’. E, saindo para fora, chorou amargamente. Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe: R «Adivinha, profeta: Quem Te bateu?». N E dirigiam-Lhe muitos outros insultos. Ao romper do dia, reuniu-se o conselho dos anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe: R «Diz-nos se Tu és o Messias». N Jesus respondeu-lhes: J «Se Eu vos disser, não acreditareis e, se fizer alguma pergunta, não respondereis. Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante à direita do poder de Deus». N Disseram todos: R «Tu és então o Filho de Deus?». N Jesus respondeu-lhes: J «Vós mesmos dizeis que Eu sou». N Então exclamaram: R «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da sua boca». N Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-l’O, dizendo: R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». N Pilatos perguntou-Lhe: R «Tu és o Rei dos judeus?». N Jesus respondeu-lhe: J «Tu o dizes». N Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: R «Não encontro nada de culpável neste homem». N Mas eles insistiam: R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui». N Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar». N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: R «Mata Esse e solta-nos Barrabás». N Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: R «Crucifica-O! Crucifica-O!». N Pilatos falou-lhes pela terceira vez: R «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar». N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que fora metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque, se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?». N Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam: R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». N Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: R «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». N Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: R «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável». N E acrescentou: R «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza». N Jesus respondeu-lhe: J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso». N Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». N Dito isto, expirou. Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo: R «Realmente este homem era justo». N E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas. Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa recta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado com a decisão e o proceder dos outros. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado. Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e observaram o sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus. No regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito. Palavra da salvação. EVANGELHO – Forma breve Lc 23, 1-49 N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, levantaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, levaram Jesus a Pilatos e começaram a acusá-l’O, dizendo: R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». N Pilatos perguntou a Jesus: R «Tu és o Rei dos judeus?». N Jesus respondeu: J «Tu o dizes». N Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: R «Não encontro nada de culpável neste homem». N Mas eles insistiam: R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui». N Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas; mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar». N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: R «Mata Esse e solta-nos Barrabás». N Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: R «Crucifica-O! Crucifica-O!». N Pilatos falou-lhes pela terceira vez: R «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar». N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que tinha sido metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. Pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?». N Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam: R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». N Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: R «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». N Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: R «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável». N E acrescentou: R «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza». N Jesus respondeu-lhe: J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso». N Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». N Dito isto, expirou. Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo: R «Realmente este homem era justo». N E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas. N Palavra da salvação. Diz-se o Credo. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Pela paixão do vosso Filho Unigénito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação: concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que nossos pecados não merecem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
PREFÁCIO
A paixão redentora de Cristo V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. V. Corações ao alto. R. O nosso coração está em Deus. V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. R. É nosso dever, é nossa salvação. Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo nosso Senhor. Sendo inocente, entregou-Se à morte pelos pecadores; não tendo culpas, deixou-Se condenar pelos culpados. A sua morte redimiu os nossos pecados e a sua ressurreição abriu-nos as portas da salvação. Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos com alegria a vossa glória, cantando numa só voz: Santo, santo, santo... ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 25, 42 Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-Se a tua vontade. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Saciados
com estes dons sagrados, nós Vos pedimos, Senhor: assim como, pela morte do
vosso Filho, nos fizestes esperar o que a nossa fé nos promete, fazei-nos
também chegar, pela sua ressurreição, às alegrias do reino que esperamos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
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«O
amor não tem cura. Mas é o melhor remédio para todos os males.»
Leonard Cohen
Método
de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa o
que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA:
- 50,
4-7:
Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo
revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e
responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela
salvação dos homens.
Filip 2, 6-11:
Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito
provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o
Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e
humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”,
que é a própria glória de Deus.
Lc
22, 14 – 23, 56: São Lucas é evangelista especialmente culto, pois que, segundo
a tradição, era médico, e muito atento a circunstâncias mais significativas da
sensibilidade dos participantes da Paixão do Senhor, como na referência às
mulheres que desde a Galileia O tinham acompanhado e Lhe saíram ao encontro no
caminho do Calvário e O seguiram até à hora da sua morte; é ele o único que
refere o suor de sangue na agonia de Jesus, como também a oração do bom ladrão
na cruz e o perdão que em resposta o Senhor lhe oferece. Ele é, de facto, o
evangelista da misericórdia de Jesus.
MEDITAÇÃO:
- Lucas no evangelho apresenta-nos os quatro cenários em que decorreu a paixão
de Jesus: o cenário da intimidade com os discípulos na última ceia. Aí falam
abertamente com Jesus. Mas enquanto Ele fala abertamente da sua morte iminente,
eles, insensíveis, conversam entre si sobre qual deles é o maior. Jesus
diz-lhes que entre eles há um traidor e eles duvidam entre si qual será…
O
outro cenário decorre no Horto. Enquanto Jesus se afasta para falar com o Pai,
eles refugiam-se num sono de não compromisso, Quando chega Judas, eles ficam
perplexos e, sem uma reação pensada, agem desatinadamente.
O
terceiro cenário decorre no julgamento em que Jesus é condenado em três
instâncias: o julgamento teológico em casa do Sumo Sacerdote, o julgamento
jurídico em casa de Pilatos, e o julgamento popular em que a multidão grita
crucifica-O, …!
O
quarto cenário a crucifixão em que Jesus pede perdão pelos que O matam e
promete o paraíso a quem lho pede.
Nestes
cenários, no qual me situo como personagem?
oração:
- Senhor, que te imite no cumprimento da vontade do Pai.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MARÇO
Intenção Geral:
Respeito pela
natureza
Para que cresça o respeito pela natureza, obra de Deus confiada à nossa responsabilidade.
Para que cresça o respeito pela natureza, obra de Deus confiada à nossa responsabilidade.
Intenção Missionária:
Clero anunciador
do Evangelho
Para que os bispos, sacerdotes e diáconos sejam anunciadores incansáveis do Evangelho até aos confins da terra.
Para que os bispos, sacerdotes e diáconos sejam anunciadores incansáveis do Evangelho até aos confins da terra.
ATIVIDADES PAROQUIAIS:
10.00
horas: Missa em Almodôvar (concentração na Praça da República)
10.30
horas: Missa no Rosário
12.00
horas: Missa em Aldeia dos Fernandes
12.00
horas: Missa em santa Clara a Nova
15.00
horas: Missa em Gomes Aires
15.30
horas: Missa em São Barnabé
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