terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



pARÓQUIA DE ALMODÔVAr
Quarta, 06 de Fevereiro


Esquema da página:

I.              Liturgia do dia
II.            Frase do dia
III.           Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
IV.          Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente.
V.            Atividades da paróquia
VI.     Voz do Pastor.



LITURGIA DIA A DIA
Domingo, IV Semana do tempo comum

SS. PAULO MIKI e COMPANHEIROS, mártires
6  Fevereiro
Nota Histórica


Paulo nasceu no Japão entre os anos 1564/1566. Admitido na Companhia de Jesus, pregou o Evangelho com grande fruto entre os seus concidadãos. Tendo-se tornado mais violenta a perseguição contra os católicos, foi preso com vinte e cinco companheiros. Depois de muito maltratados, foram conduzidos à cidade de Nagasáki, onde foram crucificados no dia 5 de Fevereiro de 1597.



Missa


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, fortaleza de todos os Santos, que chamastes São Paulo Miki e seus companheiros à vida eterna através do martírio da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de conservar até à morte a fé que professamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I (anos ímpares) Hebr 12, 4-7.11-15

«O Senhor corrige aqueles que ama»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Vós ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado e já esquecestes a exortação que vos é dirigida, como a filhos que sois: «Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, nem desfaleças quando Ele te repreende; porque o Senhor corrige aqueles que ama e castiga aqueles que reconhece como filhos». É para vossa correção que sofreis; Deus trata-vos como filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige? Toda a correção, no momento em que se recebe, é considerada mais como motivo de tristeza que de alegria. Mais tarde, porém, dá àqueles que foram exercitados um fruto de paz e de justiça. Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos vacilantes; dirigi os vossos passos por caminhos direitos, para que o coxo não se desvie, mas antes seja curado. Procurai viver em paz com todos e levai uma vida santa, porque sem isso ninguém verá o Senhor. Velai por que ninguém se afaste da graça de Deus: que nenhuma raiz amarga comece a crescer e lance o contágio na comunidade.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.13-14.17a e 18 (R. 17)

Refrão: A misericórdia do Senhor permanece para sempre
sobre aqueles que O temem
. Repete-se

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão

Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.
Ele sabe de que somos formados
e não Se esquece que somos pó da terra. Refrão

A bondade do Senhor permanece para sempre
sobre aqueles que O temem,
sobre aqueles que guardam a sua aliança
e se lembram de cumprir os seus preceitos. Refrão

ALELUIA Lc 10, 27

Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão


EVANGELHO Mc 6, 1-6

«Um profeta só é desprezado na sua terra»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18

Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.

Ou Mt 5, 3-4
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra prometida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Nosso Senhor.
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«Não devemos perder a fé na humanidade, que é como o oceano: não se deixa sujar só porque algumas das suas gotas estejam sujas».

 Mahatma Gandi
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                       Método de oração Bíblica

     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA - Hebr 12, 4-7.11-15: Depois de ter apresentado a vida da fé como um combate, que exige do cristão coragem e capacidade de resistência, (que é o sentido profundo da paciência), o autor sagrado evoca indiretamente o testemunho do martírio, que foi já o de outros e que não tinha sido ainda o dos seus destinatários. E lembra que o sofrimento não é, em si mesmo, sinal de castigo, mas antes do amor que Deus tem aos seus filhos; ele é a escola onde melhor se aprendem os caminhos de Deus. E termina apontando alguns desses caminhos, sublinhando, em particular, os que dizem respeito à vida da comunidade cristã.

Mc 6, 1-6: Jesus começa a sua pregação em Nazaré, a terra onde Se tinha criado. A convivência, ao fim de tantos anos, no meio daquela gente não foi capaz de a levar a ver em Jesus mais do que o Filho do carpinteiro e a subir até ao Filho de Deus. Mas, em Nazaré, a terra onde viveu e Se criou, não encontrou Jesus estas disposições nos seus vizinhos e compatriotas; por isso, “não pôde fazer ali qualquer milagre”! A fé é o único meio de reconhecer o Senhor. A experiência dos sentidos pode ser caminho para a fé, e normalmente é, se houver rectidão de coração, humildade de espírito e não existirem obstáculos vindos sobretudo de preconceitos e respeitos humanos injustificados.

MEDITAÇÃO:- Que danos nos causam os juízos alheios! Por vezes olhamos as pessoas com uma atitude semelhante à desconfiança, rotulando-as, impedindo-as de ser autênticas. Quantos milagres perdemos por falta de fé e confiança nos demais. Abramos os nossos olhos à admiração e à surpresa
 ORAÇÃO: Senhor ajuda-me a estar atento aos outros.
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INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

INTENÇÕES DO SANTO PADRE – FEVEREIRO 2013
Intenção Geral
Famílias dos emigrantes:
Para que as famílias dos emigrantes sejam apoiadas e acompanhadas nas suas dificuldades, de modo particular as mães.

Intenção Missionária
Vítimas da guerra, agentes de paz:
Para que aqueles que sofrem por causa da guerra e dos conflitos sejam protagonistas de um futuro de paz.
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ATIVIDADES PAROQUIAIS:
                                              
                                      09.00 horas: Missa em Almodôvar
                                      14.00 horas: Catequese infantil
                                      21.00 horas: ensaio de canto

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Voz do Pastor:

Pobreza, família e politicas sociais

1. Pobreza e politicas sociais
Diariamente se ouve falar do aumento do número de pobres e somos confrontados com novo tipo de pobreza, que afeta pessoas e famílias que até há pouco julgávamos serem abastadas. Aumenta o número de desempregados e criam-se cantinas sociais, para que ninguém passe fome, sem contudo se conseguir novos postos de trabalho dignamente remunerados ou resolver o problema de dívidas acumuladas, algumas afetadas à compra da habitação, de eletrodomésticos ou de meios de transporte e de comunicação.
Por outro lado, aparecem casos de pais desesperados que matam os filhos e de famílias numerosas a quem tiram os filhos para os institucionalizar, mesmo que contra a vontade dos progenitores, como se as instituições sociais fossem a solução dos problemas educativos e financeiros da sociedade. Também constato que os estabelecimentos prisionais estão cheios com pessoas de todas as idades e muitos prevaricadores continuam à solta.
Ao constatar esta realidade que traz deprimida muita gente, causa sofrimento evitável e desnorte da sociedade, pergunto-me se muitos destes atropelos à liberdade e dignidade da pessoa e da vida humana não seriam evitáveis com outro sistema educativo e outras políticas. Ao mesmo tempo interrogo-me como posso eu enquanto cidadão e a Igreja a que pertenço contribuir para melhorar a situação e aliviar o sofrimento, sabendo que todos somos corresponsáveis na construção do bem comum da sociedade em que vivemos, embora não dependa tudo de nós. A maior responsabilidade é daqueles a quem elegemos para o governo e para as autarquias e daqueles que eles nomeiam, para os diferentes órgãos sociais e administrativos, pois são eles que gerem os nossos impostos.

2. A educação e a família na solução da crise
Dirigindo-se aos movimentos pela vida da Itália, Bento XVI, na sua habitual oração do Angelus aos domingos, neste dia 3 de Fevereiro, apoiou a iniciativa da conferência episcopal italiana que aponta a vida e a família também como resposta eficaz de solução da crise atual. Reflito sobre estas afirmações e pergunto-me se não está aqui a causa e o remédio de muitos dos males presentes. E vou tentar exemplificar isso com alguns acontecimentos, correndo o perigo de ser injusto para com alguns dos intervenientes, pois estou consciente que o estado do doente já pode estar tão evoluído que não se cura com as terapias normais.
O afeto, a proximidade e o conhecimento das pessoas são importantes para ajudar no seu crescimento e integração social. Ora isso acontece de modo mais forte na família, embora o contrário também possa acontecer. Isto significa que é  a família que deve merecer a atenção e o apoio das políticas sociais. Será isso que está a acontecer entre nós e na Europa?
Quando ouço falar da mãe desesperada que mata os seus filhos, porque lhos queriam retirar e institucionalizar ou daquela família numerosa que chora os filhos que lhe foram retirados, porque não teria condições económicas e de habitação para os educar, pergunto-me se as instituições poderão dar àquelas crianças o mesmo que uma família pobre faz, para além da crueldade de retirar a uma família os seus filhos e se, porventura, o apoio direto dado à família não seria mais barato e eficaz do que a institucionalização. Bem sabemos quanto custam as instituições de apoio às famílias e quantas não conseguem integrar as crianças que lhes são confiadas, sobretudo quando a justiça atua demasiado tarde!
Quando acontece algum crime nas famílias, a sociedade e a comunicação social apenas aponta para a crueldade dos acontecimentos. Poucos perguntam pelas suas causas, pelo sofrimento dos implicados e pelas omissões e medidas erradas por parte dos vizinhos e das instituições sociais, judiciais, políticas e de segurança.
Poderia alongar o número de casos. Mas todos os que conheço me convencem mais de que a família e os nossos sistemas educativos são o melhor garante do progresso integral da pessoa humano, da superação das crises e da coesão social. Sendo filho de uma família pobre e numerosa, tendo nascido e crescido nos primeiros anos de vida no tempo da grande crise da segunda guerra mundial, sei bem o que isso significa!
Por isso é aqui que devemos aplicar toda a nossa sabedoria e os meios de que dispomos, para que, não apenas de palavras, seja respeitada a dignidade fundamental e constitucional da pessoa humana e da família como célula da sociedade. Se isto funcionar bem, muitos problemas serão resolvidos, postos de trabalho criados e até recursos económicos poupados, para bem de todos nós.

† António Vitalino, Bispo de Beja








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