pARÓQUIA
DE ALMODÔVAr
Quarta, 06 de Fevereiro
Quarta, 06 de Fevereiro
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente.
V.
Atividades da
paróquia
VI. Voz do Pastor.
LITURGIA DIA A DIA
Domingo,
IV Semana do tempo comum
SS. PAULO MIKI e COMPANHEIROS, mártires
6 Fevereiro
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 12, 4-7.11-15
«O
Senhor corrige aqueles que ama»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos:
Vós ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado e já
esquecestes a exortação que vos é dirigida, como a filhos que sois: «Meu
filho, não desprezes a correção do Senhor, nem desfaleças quando Ele te
repreende; porque o Senhor corrige aqueles que ama e castiga aqueles que
reconhece como filhos». É para vossa correção que sofreis; Deus trata-vos
como filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige? Toda a correção, no
momento em que se recebe, é considerada mais como motivo de tristeza que de
alegria. Mais tarde, porém, dá àqueles que foram exercitados um fruto de paz
e de justiça. Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos
vacilantes; dirigi os vossos passos por caminhos direitos, para que o coxo
não se desvie, mas antes seja curado. Procurai viver em paz com todos e levai
uma vida santa, porque sem isso ninguém verá o Senhor. Velai por que ninguém
se afaste da graça de Deus: que nenhuma raiz amarga comece a crescer e lance
o contágio na comunidade.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.13-14.17a e 18 (R. 17)
Refrão: A misericórdia do Senhor permanece para
sempre
sobre aqueles que O temem. Repete-se Bendiz, ó minha alma, o Senhor e todo o meu ser bendiga o seu nome santo. Bendiz, ó minha alma, o Senhor e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem. Ele sabe de que somos formados e não Se esquece que somos pó da terra. Refrão A bondade do Senhor permanece para sempre sobre aqueles que O temem, sobre aqueles que guardam a sua aliança e se lembram de cumprir os seus preceitos. Refrão ALELUIA Lc 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor; Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão EVANGELHO Mc 6, 1-6
«Um profeta só é desprezado na
sua terra»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele
tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando
chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam
admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe
foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o
carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?
E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu
respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre
os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre;
apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a
falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Palavra
da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo; aceitai-os benignamente e fazei deles o sacramento da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade e não serei confundido por Vos ter invocado. Ou Mt 5, 3-4 Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra prometida. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor, que, por este auxílio de salvação eterna, cresça sempre no mundo a verdadeira fé. Por Nosso Senhor.
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«Não devemos perder a fé na humanidade, que é como o
oceano: não se deixa sujar só porque algumas das suas gotas estejam sujas».
Mahatma Gandi
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Método de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa o
que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA
- Hebr 12, 4-7.11-15:
Depois de ter apresentado a vida da fé como um combate, que exige do cristão
coragem e capacidade de resistência, (que é o sentido profundo da paciência), o
autor sagrado evoca indiretamente o testemunho do martírio, que foi já o de
outros e que não tinha sido ainda o dos seus destinatários. E lembra que o
sofrimento não é, em si mesmo, sinal de castigo, mas antes do amor que Deus tem
aos seus filhos; ele é a escola onde melhor se aprendem os caminhos de Deus. E
termina apontando alguns desses caminhos, sublinhando, em particular, os que
dizem respeito à vida da comunidade cristã.
Mc 6, 1-6:
Jesus começa a sua pregação em Nazaré, a terra onde Se tinha criado. A
convivência, ao fim de tantos anos, no meio daquela gente não foi capaz de a
levar a ver em Jesus mais do que o Filho do carpinteiro e a subir até ao Filho
de Deus. Mas, em Nazaré, a terra onde viveu e Se criou, não encontrou Jesus
estas disposições nos seus vizinhos e compatriotas; por isso, “não pôde fazer
ali qualquer milagre”! A fé é o único meio de reconhecer o Senhor. A
experiência dos sentidos pode ser caminho para a fé, e normalmente é, se houver
rectidão de coração, humildade de espírito e não existirem obstáculos vindos
sobretudo de preconceitos e respeitos humanos injustificados.
MEDITAÇÃO:-
Que danos nos causam os juízos alheios!
Por vezes olhamos as pessoas com uma atitude semelhante à desconfiança, rotulando-as,
impedindo-as de ser autênticas. Quantos milagres perdemos por falta de fé e
confiança nos demais. Abramos os nossos olhos à admiração e à surpresa
ORAÇÃO: Senhor
ajuda-me a estar atento aos outros.
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INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
INTENÇÕES
DO SANTO PADRE – FEVEREIRO 2013
Intenção Geral
Famílias dos emigrantes:
Para que as famílias dos emigrantes sejam apoiadas e
acompanhadas nas suas dificuldades, de modo particular as mães.
Intenção Missionária Vítimas da guerra, agentes de paz:
Para que aqueles que sofrem por causa da guerra e dos conflitos
sejam protagonistas de um futuro de paz.
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ATIVIDADES PAROQUIAIS:
09.00
horas: Missa em Almodôvar
14.00
horas: Catequese infantil
21.00
horas: ensaio de canto
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Voz do Pastor:
Pobreza,
família e politicas sociais
1.
Pobreza e politicas sociais
Diariamente
se ouve falar do aumento do número de pobres e somos confrontados com novo tipo
de pobreza, que afeta pessoas e famílias que até há pouco julgávamos serem
abastadas. Aumenta o número de desempregados e criam-se cantinas sociais, para
que ninguém passe fome, sem contudo se conseguir novos postos de trabalho
dignamente remunerados ou resolver o problema de dívidas acumuladas, algumas
afetadas à compra da habitação, de eletrodomésticos ou de meios de transporte e
de comunicação.
Por
outro lado, aparecem casos de pais desesperados que matam os filhos e de
famílias numerosas a quem tiram os filhos para os institucionalizar, mesmo que
contra a vontade dos progenitores, como se as instituições sociais fossem a
solução dos problemas educativos e financeiros da sociedade. Também constato que
os estabelecimentos prisionais estão cheios com pessoas de todas as idades e
muitos prevaricadores continuam à solta.
Ao
constatar esta realidade que traz deprimida muita gente, causa sofrimento
evitável e desnorte da sociedade, pergunto-me se muitos destes atropelos à
liberdade e dignidade da pessoa e da vida humana não seriam evitáveis com outro
sistema educativo e outras políticas. Ao mesmo tempo interrogo-me como posso eu
enquanto cidadão e a Igreja a que pertenço contribuir para melhorar a situação
e aliviar o sofrimento, sabendo que todos somos corresponsáveis na construção
do bem comum da sociedade em que vivemos, embora não dependa tudo de nós. A
maior responsabilidade é daqueles a quem elegemos para o governo e para as
autarquias e daqueles que eles nomeiam, para os diferentes órgãos sociais e
administrativos, pois são eles que gerem os nossos impostos.
2. A educação e a família na
solução da crise
Dirigindo-se aos
movimentos pela vida da Itália, Bento XVI, na sua habitual oração do Angelus
aos domingos, neste dia 3 de Fevereiro, apoiou a iniciativa da conferência
episcopal italiana que aponta a vida e a família também como resposta eficaz de
solução da crise atual. Reflito sobre estas afirmações e pergunto-me se não
está aqui a causa e o remédio de muitos dos males presentes. E vou tentar
exemplificar isso com alguns acontecimentos, correndo o perigo de ser injusto
para com alguns dos intervenientes, pois estou consciente que o estado do
doente já pode estar tão evoluído que não se cura com as terapias normais.
O afeto, a proximidade
e o conhecimento das pessoas são importantes para ajudar no seu crescimento e
integração social. Ora isso acontece de modo mais forte na família, embora o
contrário também possa acontecer. Isto significa que é a família que deve merecer a atenção e o
apoio das políticas sociais. Será isso que está a acontecer entre nós e na
Europa?
Quando ouço falar da
mãe desesperada que mata os seus filhos, porque lhos queriam retirar e
institucionalizar ou daquela família numerosa que chora os filhos que lhe foram
retirados, porque não teria condições económicas e de habitação para os educar,
pergunto-me se as instituições poderão dar àquelas crianças o mesmo que uma
família pobre faz, para além da crueldade de retirar a uma família os seus
filhos e se, porventura, o apoio direto dado à família não seria mais barato e
eficaz do que a institucionalização. Bem sabemos quanto custam as instituições
de apoio às famílias e quantas não conseguem integrar as crianças que lhes são
confiadas, sobretudo quando a justiça atua demasiado tarde!
Quando acontece algum
crime nas famílias, a sociedade e a comunicação social apenas aponta para a
crueldade dos acontecimentos. Poucos perguntam pelas suas causas, pelo
sofrimento dos implicados e pelas omissões e medidas erradas por parte dos
vizinhos e das instituições sociais, judiciais, políticas e de segurança.
Poderia alongar o
número de casos. Mas todos os que conheço me convencem mais de que a família e
os nossos sistemas educativos são o melhor garante do progresso integral da
pessoa humano, da superação das crises e da coesão social. Sendo filho de uma
família pobre e numerosa, tendo nascido e crescido nos primeiros anos de vida
no tempo da grande crise da segunda guerra mundial, sei bem o que isso significa!
Por isso é aqui que
devemos aplicar toda a nossa sabedoria e os meios de que dispomos, para que,
não apenas de palavras, seja respeitada a dignidade fundamental e
constitucional da pessoa humana e da família como célula da sociedade. Se isto
funcionar bem, muitos problemas serão resolvidos, postos de trabalho criados e
até recursos económicos poupados, para bem de todos nós.
†
António Vitalino, Bispo de Beja
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