sexta-feira, 21 de setembro de 2012



PARÓQUIA DE ALMODÔVAR

Sábado, 22 de Setembro



Louvor a Deus Criador
Salmo 91


Este salmo canta as maravilhas realizadas em Cristo
(S. Atanásio).
É bom louvar o Senhor *
        e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo;
proclamar pela manhã a vossa bondade *
        e durante a noite a vossa fidelidade,
ao som da harpa e da lira *
        e com as melodias da cítara.
Vós me alegrastes, Senhor, com as vossas maravilhas, *
        exulto com a obra das vossas mãos.
Como são grandes, Senhor, as vossas obras *
        e insondáveis os vossos desígnios!
O homem insensato não entende estas coisas *
        e o ignorante não as compreende.
Ainda que os ímpios cresçam como a erva †
e floresçam todos os malfeitores, *
        estão destinados à perdição eterna.
Vós, porém, Senhor, *
        sois o Altíssimo por todo o sempre.
Vossos inimigos, Senhor, *
        vossos inimigos hão-de perecer, †
        serão dispersos todos os que praticam o mal.
Exaltastes a minha força como a do búfalo, *
        ungistes-me com óleo puríssimo.
Os meus olhos fitam com desdém os meus inimigos *
        e os meus ouvidos ouvem falar †
        dos que se insurgem contra mim.
O justo florescerá como a palmeira, *
        crescerá como o cedro do Líbano;
plantado na casa do Senhor, *
        florescerá nos átrios do nosso Deus.
Mesmo na velhice dará o seu fruto, *
        cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo; *
        n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.

                                                                                LAUDES, Sábado -  IV semana


Não basta dizer que Deus é misericordioso, mas que eu vivo a Misericórdia desde o meu coração ”.


Missão da Igreja num país em crise

Nota do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa
1. O momento socioeconómico que Portugal atravessa está a ser difícil para muitos portugueses. A Igreja é sensível ao sofrimento de todos, particularmente dos mais pobres e dos desempregados, independentemente da fé que professam. A Igreja faz parte da sociedade e, com a visão do homem e da vida que lhe é própria, é chamada a contribuir para o bem das pessoas e da comunidade nacional como um todo. A principal resposta da Igreja para o momento atual tem sido dada pelas suas instituições de solidariedade social, como prática ativa da caridade.
A Igreja e a comunidade política
2. Quando celebramos 50 anos do início do Concílio Vaticano II, é oportuno recordar o seu ensinamento, tantas vezes confirmado pelo Magistério posterior, sobretudo dos Papas. A Igreja é um Povo, uma comunidade estruturada e organizada, que assume como dever a procura do bem-comum de toda a sociedade. Esse é também o fim da comunidade política. “No campo que lhe é próprio, a comunidade política e a Igreja são independentes e autónomas uma da outra. Mas ambas, embora a títulos diferentes, estão ao serviço da vocação pessoal e social dos mesmos homens” (Gaudium et Spes, nº 76).
Segundo a doutrina do Magistério, a Igreja como comunidade intervém na sociedade a três níveis: os cristãos leigos, guiados pela sua consciência cristã, têm toda a liberdade de participação e intervenção política; as associações da Igreja, com particular relação à hierarquia, devem intervir tendo em conta o diálogo com os seus pastores; os sacerdotes e bispos têm como ministério anunciar o Evangelho e a doutrina da Igreja para todos, de modo que ela possa ser acolhida, nomeadamente no que diz respeito à sua doutrina social.
A Igreja e o atual momento da sociedade portuguesa
3. A doutrina social da Igreja, que temos sempre o dever de anunciar, ilumina a realidade, interpela a consciência dos intervenientes na coisa pública e sugere atitudes que exprimam valores.
- Prioridade na busca do bem-comum. Esta primazia da busca do bem-comum de toda a sociedade atinge todas as pessoas e todos os corpos sociais. É o caminho para construir uma unidade de objetivos, no respeito das diferenças: governo e oposição, partidos políticos, associações de trabalhadores e de empresários, etc. As diferenças são legítimas, mas a unidade na procura do bem-comum é sempre necessária e indispensável. A superação das legítimas divergências, num alargado consenso nacional, supõe sabedoria e generosidade lúcida.
- Direito ao trabalho. Este não deve ser concebido apenas como forma de manutenção económica, mas como meio de realização humana. O desemprego é, certamente, um dos aspetos mais graves desta crise, o que supõe, para a sua superação, um equilíbrio convergente de vários elementos: criatividade nas empresas, caminhos ousados no financiamento, diálogo social em que pessoas e grupos decidam dar as mãos, apesar das suas diferenças.
- Estabilidade política. É exigida pela própria natureza da democracia e da responsabilidade dos seus atores, requerendo a busca permanente do maior consenso social e político. Numa democracia adulta, as “crises políticas” deverão ser sempre exceção. Em momentos críticos, podem comprometer soluções e atrasar dinamismos na sua busca. Todos sabemos que, para superar as presentes dificuldades, não existem muitos caminhos de solução. Compete aos políticos escolhê-los, estudá-los e apresentá-los com sabedoria.
- Respeito pela verdade. O discurso público tem de respeitar a verdade do dinamismo das situações e da procura de soluções.
- Generosidade na honestidade. O bem da comunidade nacional exige de todos generosidade para não dar prioridade à busca de interesses particulares e a honestidade para renunciar a caminhos pouco dignos de procura desses interesses. Só com generosidade se pode alcançar um bem maior.
Renovação cultural
4. Esperamos que a presente situação faça avançar a verdadeira compreensão sobre alguns elementos decisivos do mundo económico-financeiro em que estamos inseridos:
- Os sistemas económico-financeiros. Portugal, membro da União Europeia e da Zona Euro, está inserido no quadro das economias liberais, vulgarmente designadas de capitalismo. A Igreja sempre defendeu, entre as expressões da liberdade, a liberdade económica, desde que as suas concretizações se submetam aos objetivos do bem-comum. Os próprios lucros das pessoas, das empresas e dos grupos devem orientar-se para o bem-comum de toda a sociedade.
- O equilíbrio entre finanças e economia. O Papa Bento XVI concretizou o pensamento da Igreja, salientando que as finanças devem ser um instrumento que tenha em vista a melhor produção de riqueza e o desenvolvimento. Importa que a economia e as finanças se pratiquem de modo ético a fim de criar as condições adequadas para o desenvolvimento da pessoa e dos povos.
- Os mercados. Sujeitos a uma dimensão ética de serviço à humanidade, os mercados não podem separar-se do dinamismo económico, transformando-se em fontes autónomas de lucro que não reverte, necessariamente, para o bem-comum da sociedade.
A superação da crise supõe uma renovação cultural. A Igreja quer contribuir para esta renovação com os valores que lhe são próprios: a dignidade da pessoa humana, a solidariedade como vitória sobre os diversos egoísmos, a equidade nas soluções e na distribuição dos sacrifícios, atendendo aos mais desfavorecidos, a verdade nas afirmações e análises, a coragem para aceitar que momentos difíceis podem ser a semente de novas etapas de convivência e de sentido coletivo da vida. Nós, os crentes, contamos para isso com a força de Deus e a proteção de Nossa Senhora.
Fátima, 17 de setembro de 2012

                                           
 
                                             I - LITURGIA DA PALAVRA



LEITURA I (anos pares) 1 Cor 15, 35-37.42-49

«Assim como trazemos em nós a imagem do homem terreno, procuremos também trazer em nós a imagem do homem celeste»

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Alguém poderia perguntar: «Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo voltam eles?». Insensato! O que tu semeias não volta à vida sem morrer. E o que semeias não é a planta que há-de nascer, mas um simples grão, de trigo, por exemplo, ou de qualquer outra espécie. Assim é também a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado desprezível, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita cheio de força; semeado como corpo natural, ressuscita como corpo espiritual. Se há um corpo natural, também há um corpo espiritual. Assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi criado como um ser vivo; o último Adão tornou-se um espírito que dá vida. O primeiro não foi o espiritual, mas o natural; depois é que veio o espiritual. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo homem veio do Céu. O homem que veio da terra é o modelo dos homens terrenos; o homem que veio do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos em nós a imagem do homem terreno, traremos também em nós a imagem do homem celeste.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 55 (56), 9ab e 10.11-12.13-14 (R. cf. 14c)

 Refrão: Caminharei na presença do Senhor. Repete-se

Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
Hão-de recuar os meus inimigos,
quando eu Vos invocar.
Eu sei que Deus está por mim. Refrão

Enalteço a palavra do Senhor,
enalteço a promessa do Senhor.
Em Deus confio e nada temo:
que poderão fazer-me os homens? Refrão

Oferecer-Vos-ei sacrifícios de ação de graças,
porque salvastes a minha vida da morte;
preservastes os meus pés da queda,
para andar na vossa presença, à luz da vida. Refrão

ALELUIA cf. Lc 8, 15
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que recebem a palavra de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão

EVANGELHO  Lc 8, 4-15

«A semente que caiu em boa terra são aqueles
que conservam a palavra e dão fruto pela sua perseverança»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, reuniu-se uma grande multidão, que vinha ter com Jesus de todas as cidades, e Ele falou-lhes por meio da seguinte parábola: «O semeador saiu para semear a sua semente. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho: foi calcada e as aves do céu comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso: depois de ter nascido, secou por falta de humidade. Outra parte caiu entre espinhos: os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra: nasceu e deu fruto cem por um». Dito isto, exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Os discípulos perguntaram a Jesus o que significava aquela parábola e Ele respondeu: «A vós foi concedido conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros serão apresentados só em parábolas, para que, ao olharem, não vejam, e, ao ouvirem, não entendam. É este o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas depois vem o diabo tirar-lhes a palavra do coração, para que não acreditem e se salvem. Os que estão em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem, acolhem a palavra com alegria, mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se quando chega a provação. A semente que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, sob o peso dos cuidados, da riqueza e dos prazeres da vida, sentem-se sufocados e não chegam a amadurecer. A semente que caiu em boa terra são aqueles que ouviram a palavra com um coração nobre e generoso, a conservam e dão fruto pela sua perseverança».

Palavra da salvação.


II. LECTIO DIVINA:
Rezando a Palavra de Deus


- Método de oração Bíblica –

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

2. Meditação: Interiorizar, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

LEITURA I - 1 Cor 15, 35-37.42-49: Ainda uma questão que parece preocupar os Coríntios é a da morte e a situação depois da morte. A resposta cristã é a da ressurreição. O Apóstolo tenta responder a possíveis dificuldades que se oferecem a pessoas que vinham de um ambiente pagão e materialista. E recorre, primeiro, à comparação da semente lançada à terra: embora leve em si, o gérmen da planta futura, em nada a semente se parece ainda com ela; depois, ao paralelo entre Adão e Cristo: o primeiro, Adão, ser vivo, mas mortal, porque terreno; o segundo, Cristo, fonte de vida, porque celeste, vivificado pelo Espírito de Deus. Mortais em Adão, os homens tornam-se celestes e imortais em Cristo ressuscitado.

Lc 8, 4-15: Depois da parábola da semente lançada à terra, para explicar aos discípulos o mistério da palavra de Deus e dos frutos que ela produz, Jesus explica porque é que Ele usa este método para desvendar os mistérios do reino de Deus, e, por fim, explica a própria parábola da semente. Esta parábola, por um lado, revela a força divina da palavra de Deus, e, por outro, convida os que a escutam a oferecerem à sementeira dela a terra de um bom coração.

Meditação: A parábola diz-nos que Deus se parece com este agricultor que não percebe muito de sementeira… Como pode ser bom agricultor se não presta atenção ao sítio onde cai a semente? Justamente porque Deus espalha a Sua Palavra com superabundância e generosidade.

Oração: - Senhor, que não contabilizemos os nossos esforços no anúncio da Palavra. 

                          

III. AGENDA PAROQUIAL



Missas:
Ø  08.00 horas: Escuteiros: início do ano escutista
Ø  09.00 horas: Matriz – Almodôvar
Ø  15.00 horas: Graça de Padrões
Ø  16.00 horas: Semblana
Ø  17.00 horas: A dos Neves
Ø  18.00 horas: Almodôvar

Outras atividades:
Ø  Abertura do ano escutista

APOSTOLADO DA ORAÇÃO                         
Os políticos. Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade. [Intenção Geral]

Auxílio às Igrejas pobres. Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres. [Intenção Missionária



IV – Acontecimentos do dia


CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL 

DE ALMODÔVAR

Está em fase adiantada a construção do Centro Social e Paroquial de Almodôvar. Prevê-se a sua conclusão para a próxima Primavera.

Numa primeira fase será utilizado como Centro de catequese e de reuniões. Também servirá de apoio ao Agrupamento de Escuteiros de Almodôvar. Se for necessário, e se as condições o exigirem, poderá servir de apoio a carenciados, principalmente na distribuição de refeições. Mas fazemos votos que esta valência não chegue a ser necessária.

De momento estamos preocupados em conseguir os meios económicos para a terminar.


Dois ângulos de visão do futuro edifício em construção





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