PARÓQUIA
DE ALMODÔVAR
Sábado, 22 de Setembro
Louvor a Deus Criador
Salmo 91
Este salmo
canta as maravilhas realizadas em Cristo
(S. Atanásio).
É bom louvar o Senhor *
e
cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo;
proclamar pela manhã a vossa bondade
*
e
durante a noite a vossa fidelidade,
ao som da harpa e da lira *
e
com as melodias da cítara.
Vós me alegrastes, Senhor, com as vossas
maravilhas, *
exulto
com a obra das vossas mãos.
Como são grandes, Senhor, as vossas
obras *
e
insondáveis os vossos desígnios!
O homem insensato não entende estas
coisas *
e
o ignorante não as compreende.
Ainda que os ímpios cresçam como a
erva †
e floresçam todos os malfeitores, *
estão
destinados à perdição eterna.
Vós, porém, Senhor, *
sois o Altíssimo
por todo o sempre.
Vossos inimigos, Senhor, *
vossos inimigos
hão-de perecer, †
serão dispersos
todos os que praticam o mal.
Exaltastes a minha força como a do búfalo, *
ungistes-me com
óleo puríssimo.
Os meus olhos fitam com desdém os meus inimigos *
e os meus
ouvidos ouvem falar †
dos que se
insurgem contra mim.
O justo florescerá como a palmeira, *
crescerá
como o cedro do Líbano;
plantado na casa do Senhor, *
florescerá
nos átrios do nosso Deus.
Mesmo na velhice dará o seu fruto, *
cheio de
seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo; *
n’Ele, que é
o meu refúgio, não há iniquidade.
LAUDES,
Sábado - IV semana
“Não
basta dizer que Deus é misericordioso, mas que eu vivo a Misericórdia desde o
meu coração ”.
Missão
da Igreja num país em crise
Nota do Conselho
Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa
1. O momento socioeconómico que Portugal atravessa
está a ser difícil para muitos portugueses. A Igreja é sensível ao sofrimento
de todos, particularmente dos mais pobres e dos desempregados,
independentemente da fé que professam. A Igreja faz parte da sociedade e, com
a visão do homem e da vida que lhe é própria, é chamada a contribuir para o
bem das pessoas e da comunidade nacional como um todo. A principal resposta
da Igreja para o momento atual tem sido dada pelas suas instituições de
solidariedade social, como prática ativa da caridade.
A Igreja e a comunidade política
2. Quando celebramos 50 anos do início do
Concílio Vaticano II, é oportuno recordar o seu ensinamento, tantas vezes
confirmado pelo Magistério posterior, sobretudo dos Papas. A Igreja é um
Povo, uma comunidade estruturada e organizada, que assume como dever a
procura do bem-comum de toda a sociedade. Esse é também o fim da comunidade
política. “No campo que lhe é próprio, a comunidade política e a Igreja são
independentes e autónomas uma da outra. Mas ambas, embora a títulos diferentes,
estão ao serviço da vocação pessoal e social dos mesmos homens” (Gaudium
et Spes, nº 76).
Segundo a doutrina do Magistério, a Igreja
como comunidade intervém na sociedade a três níveis: os cristãos leigos,
guiados pela sua consciência cristã, têm toda a liberdade de participação e
intervenção política; as associações da Igreja, com particular relação à
hierarquia, devem intervir tendo em conta o diálogo com os seus pastores; os
sacerdotes e bispos têm como ministério anunciar o Evangelho e a doutrina da
Igreja para todos, de modo que ela possa ser acolhida, nomeadamente no que
diz respeito à sua doutrina social.
A Igreja e o atual momento da sociedade
portuguesa
3. A doutrina social da Igreja, que temos
sempre o dever de anunciar, ilumina a realidade, interpela a consciência dos
intervenientes na coisa pública e sugere atitudes que exprimam valores.
- Prioridade na busca do bem-comum.
Esta primazia da busca do bem-comum de toda a sociedade atinge todas as
pessoas e todos os corpos sociais. É o caminho para construir uma unidade de
objetivos, no respeito das diferenças: governo e oposição, partidos
políticos, associações de trabalhadores e de empresários, etc. As diferenças
são legítimas, mas a unidade na procura do bem-comum é sempre necessária e indispensável.
A superação das legítimas divergências, num alargado consenso nacional, supõe
sabedoria e generosidade lúcida.
- Direito ao trabalho. Este não deve
ser concebido apenas como forma de manutenção económica, mas como meio de
realização humana. O desemprego é, certamente, um dos aspetos mais graves
desta crise, o que supõe, para a sua superação, um equilíbrio
convergente de vários elementos: criatividade nas empresas, caminhos ousados
no financiamento, diálogo social em que pessoas e grupos decidam dar as mãos,
apesar das suas diferenças.
- Estabilidade política. É exigida pela
própria natureza da democracia e da responsabilidade dos seus atores,
requerendo a busca permanente do maior consenso social e político. Numa
democracia adulta, as “crises políticas” deverão ser sempre exceção. Em
momentos críticos, podem comprometer soluções e atrasar dinamismos na sua
busca. Todos sabemos que, para superar as presentes dificuldades, não existem
muitos caminhos de solução. Compete aos políticos escolhê-los, estudá-los e
apresentá-los com sabedoria.
- Respeito pela verdade. O discurso
público tem de respeitar a verdade do dinamismo das situações e da procura de
soluções.
- Generosidade na honestidade. O bem da
comunidade nacional exige de todos generosidade para não dar prioridade à
busca de interesses particulares e a honestidade para renunciar a caminhos
pouco dignos de procura desses interesses. Só com generosidade se pode
alcançar um bem maior.
Renovação cultural
4. Esperamos que a presente situação faça avançar
a verdadeira compreensão sobre alguns elementos decisivos do mundo
económico-financeiro em que estamos inseridos:
- Os sistemas económico-financeiros.
Portugal, membro da União Europeia e da Zona Euro, está inserido no quadro
das economias liberais, vulgarmente designadas de capitalismo. A Igreja
sempre defendeu, entre as expressões da liberdade, a liberdade económica,
desde que as suas concretizações se submetam aos objetivos do bem-comum. Os
próprios lucros das pessoas, das empresas e dos grupos devem orientar-se para
o bem-comum de toda a sociedade.
- O equilíbrio entre finanças e economia.
O Papa Bento XVI concretizou o pensamento da Igreja, salientando que as
finanças devem ser um instrumento que tenha em vista a melhor produção de
riqueza e o desenvolvimento. Importa que a economia e as finanças se
pratiquem de modo ético a fim de criar as condições adequadas para o
desenvolvimento da pessoa e dos povos.
- Os mercados. Sujeitos a uma dimensão
ética de serviço à humanidade, os mercados não podem separar-se do dinamismo
económico, transformando-se em fontes autónomas de lucro que não reverte,
necessariamente, para o bem-comum da sociedade.
A superação da crise supõe uma renovação
cultural. A Igreja quer contribuir para esta renovação com os valores que lhe
são próprios: a dignidade da pessoa humana, a solidariedade como vitória
sobre os diversos egoísmos, a equidade nas soluções e na distribuição dos
sacrifícios, atendendo aos mais desfavorecidos, a verdade nas afirmações e
análises, a coragem para aceitar que momentos difíceis podem ser a semente de
novas etapas de convivência e de sentido coletivo da vida. Nós, os crentes,
contamos para isso com a força de Deus e a proteção de Nossa Senhora.
Fátima, 17 de setembro
de 2012
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I - LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA I
(anos pares) 1 Cor 15, 35-37.42-49
«Assim como trazemos em nós a
imagem do homem terreno, procuremos também trazer em nós a imagem do homem
celeste»
Leitura da Primeira
Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Alguém poderia perguntar: «Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo
voltam eles?». Insensato! O que tu semeias não volta à vida sem morrer. E o que
semeias não é a planta que há-de nascer, mas um simples grão, de trigo, por
exemplo, ou de qualquer outra espécie. Assim é também a ressurreição dos
mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado
desprezível, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita cheio de
força; semeado como corpo natural, ressuscita como corpo espiritual. Se há um corpo
natural, também há um corpo espiritual. Assim está escrito: O primeiro homem,
Adão, foi criado como um ser vivo; o último Adão tornou-se um espírito que dá
vida. O primeiro não foi o espiritual, mas o natural; depois é que veio o
espiritual. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo homem veio
do Céu. O homem que veio da terra é o modelo dos homens terrenos; o homem que
veio do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos em nós a
imagem do homem terreno, traremos também em nós a imagem do homem celeste.
Palavra do Senhor.
SALMO
RESPONSORIAL Salmo 55 (56), 9ab e 10.11-12.13-14 (R.
cf. 14c)
Refrão: Caminharei
na presença do Senhor. Repete-se
Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
Hão-de recuar os meus inimigos,
quando eu Vos invocar.
Eu sei que Deus está por mim. Refrão
Enalteço a palavra do Senhor,
enalteço a promessa do Senhor.
Em Deus confio e nada temo:
que poderão fazer-me os homens? Refrão
Oferecer-Vos-ei sacrifícios de ação de graças,
porque salvastes a minha vida da morte;
preservastes os meus pés da queda,
para andar na vossa presença, à luz da vida. Refrão
ALELUIA cf. Lc 8, 15
Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
Hão-de recuar os meus inimigos,
quando eu Vos invocar.
Eu sei que Deus está por mim. Refrão
Enalteço a palavra do Senhor,
enalteço a promessa do Senhor.
Em Deus confio e nada temo:
que poderão fazer-me os homens? Refrão
Oferecer-Vos-ei sacrifícios de ação de graças,
porque salvastes a minha vida da morte;
preservastes os meus pés da queda,
para andar na vossa presença, à luz da vida. Refrão
ALELUIA cf. Lc 8, 15
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que recebem a palavra de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão
EVANGELHO Lc 8, 4-15
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão
EVANGELHO Lc 8, 4-15
«A semente que caiu em boa terra são aqueles
que conservam a palavra e dão fruto pela sua perseverança»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
que conservam a palavra e dão fruto pela sua perseverança»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele
tempo, reuniu-se uma grande multidão, que vinha ter com Jesus de todas as
cidades, e Ele falou-lhes por meio da seguinte parábola: «O semeador saiu para
semear a sua semente. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do
caminho: foi calcada e as aves do céu comeram-na. Outra parte caiu em terreno
pedregoso: depois de ter nascido, secou por falta de humidade. Outra parte caiu
entre espinhos: os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra parte caiu
em boa terra: nasceu e deu fruto cem por um». Dito isto, exclamou: «Quem tem
ouvidos para ouvir, oiça». Os discípulos perguntaram a Jesus o que significava
aquela parábola e Ele respondeu: «A vós foi concedido conhecer os mistérios do
reino de Deus, mas aos outros serão apresentados só em parábolas, para que, ao
olharem, não vejam, e, ao ouvirem, não entendam. É este o sentido da parábola:
A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que
ouvem, mas depois vem o diabo tirar-lhes a palavra do coração, para que não
acreditem e se salvem. Os que estão em terreno pedregoso são aqueles que, ao
ouvirem, acolhem a palavra com alegria, mas, como não têm raiz, acreditam por
algum tempo e afastam-se quando chega a provação. A semente que caiu entre
espinhos são aqueles que ouviram, mas, sob o peso dos cuidados, da riqueza e
dos prazeres da vida, sentem-se sufocados e não chegam a amadurecer. A semente
que caiu em boa terra são aqueles que ouviram a palavra com um coração nobre e
generoso, a conservam e dão fruto pela sua perseverança».
Palavra
da salvação.
II. LECTIO DIVINA:
Rezando a
Palavra de Deus
- Método de oração Bíblica –
1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no
conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interiorizar, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem
da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua
Palavra
LEITURA I
- 1 Cor 15, 35-37.42-49: Ainda uma
questão que parece preocupar os Coríntios é a da morte e a situação depois da
morte. A resposta cristã é a da ressurreição. O Apóstolo tenta responder a
possíveis dificuldades que se oferecem a pessoas que vinham de um ambiente
pagão e materialista. E recorre, primeiro, à comparação da semente lançada à
terra: embora leve em si, o gérmen da planta futura, em nada a semente se
parece ainda com ela; depois, ao paralelo entre Adão e Cristo: o primeiro,
Adão, ser vivo, mas mortal, porque terreno; o segundo, Cristo, fonte de vida,
porque celeste, vivificado pelo Espírito de Deus. Mortais em Adão, os homens
tornam-se celestes e imortais em Cristo ressuscitado.
Lc 8, 4-15:
Depois da parábola da semente lançada à terra, para explicar aos discípulos o
mistério da palavra de Deus e dos frutos que ela produz, Jesus explica porque é
que Ele usa este método para desvendar os mistérios do reino de Deus, e, por
fim, explica a própria parábola da semente. Esta parábola, por um lado, revela
a força divina da palavra de Deus, e, por outro, convida os que a escutam a
oferecerem à sementeira dela a terra de um bom coração.
Meditação:
A parábola diz-nos que Deus se parece com este agricultor que não percebe muito
de sementeira… Como pode ser bom agricultor se não presta atenção ao sítio onde
cai a semente? Justamente porque Deus espalha a Sua Palavra com superabundância
e generosidade.
Oração:
- Senhor, que não contabilizemos os nossos esforços no anúncio da Palavra.
III. AGENDA PAROQUIAL
Missas:
Ø 08.00 horas: Escuteiros: início do ano escutista
Ø 09.00 horas: Matriz – Almodôvar
Ø 15.00 horas: Graça de Padrões
Ø 16.00 horas: Semblana
Ø 17.00 horas: A dos Neves
Ø 18.00 horas: Almodôvar
Outras atividades:
Ø Abertura do ano escutista
APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Os
políticos. Para que
os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
[Intenção Geral]
Auxílio às Igrejas pobres. Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres. [Intenção Missionária
IV – Acontecimentos do dia
CENTRO SOCIAL E
PAROQUIAL
DE ALMODÔVAR
Está em fase adiantada a construção
do Centro Social e Paroquial de Almodôvar. Prevê-se a sua conclusão para a
próxima Primavera.
Numa primeira fase será utilizado
como Centro de catequese e de reuniões. Também servirá de apoio ao Agrupamento
de Escuteiros de Almodôvar. Se for necessário, e se as condições o exigirem,
poderá servir de apoio a carenciados, principalmente na distribuição de refeições.
Mas fazemos votos que esta valência não chegue a ser necessária.
De momento estamos preocupados em
conseguir os meios económicos para a terminar.
Dois ângulos de visão do futuro edifício em construção
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