segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Paróquias de Almodôvar

 
 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Terça, 28 de janeiro de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  Voz do Pastor



Terça da III semana do tempo comum


 

Terça
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S. Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 2 Sam 6, 12b-15. 17-19; Sal 23 (24), 7. 8. 9. 10
Ev Mc 3, 31-35
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SÃO TOMÁS DE AQUINO, presbítero e doutor da Igreja

Nasceu cerca do ano 1225, na família dos Condes de Aquino. Estudou primeiramente no mosteiro do Monte Cassino e depois em Nápoles. Entrou na Ordem dos Pregadores e completou os seus estudos em Paris e em Colónia, tendo tido como professor S. Alberto Magno. Escreveu muitas obras de grande erudição e exerceu o professorado, contribuindo notavelmente para o progresso da Filosofia e da Teologia. Morreu perto de Terracina no dia 7 de Março de 1274. A sua memória celebra-se a 28 de Janeiro, dia em que o seu corpo foi trasladado para Tolosa, no ano 1369.

missa:

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.

ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 2 Sam 6, 12b-15.17-19
«David e toda a casa de Israel
transportaram a arca do Senhor, com brados de alegria»


Leitura do Segundo Livro de Samuel

Naqueles dias, David foi buscar a arca de Deus a casa de Obed-Edom e trouxe-a para a «Cidade de David» entre manifestações de alegria. Quando os que levavam a arca do Senhor deram seis passos, imolou um boi e um vitelo cevado. David, cingido de humeral de linho, dançava com todo o entusiasmo diante do Senhor. Assim David e toda a casa de Israel transportaram a arca do Senhor, com brados de alegria e ao som da trombeta. Introduziram a arca do Senhor e colocaram-na no seu lugar, no meio da tenda que David mandara construir para ela. Depois David ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão na presença do Senhor. Quando acabou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios, David abençoou o povo em nome do Senhor do Universo. Mandou então distribuir a todo o povo, a toda a multidão de Israel, homens e mulheres, uma fogaça de pão, um pedaço de carne e um bolo de uvas. E em seguida todo o povo se retirou, cada um para sua casa.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. cf. 8a)
Refrão: O Senhor é o Rei da glória. Repete-se

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória. Refrão

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso nas batalhas. Refrão

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória. Refrão

Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória. Refrão

ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se

Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos
os mistérios do reino. Refrão


EVANGELHO Mc 3, 31-35
«Quem fizer a vontade de Deus
esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram chamar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura». Mas Jesus respondeu-lhes: «Quem é minha Mãe e meus irmãos?» E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

*****
Ofício das horas

Dos Comentários de São Tomás de Aquino, presbítero

(Collatio 6 super Credo in Deum) (Sec. XIII)

A cruz, exemplo de todas as virtudes

Que necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para remédio contra o pecado e para exemplo do que devemos fazer.

Foi em primeiro lugar um remédio, porque na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males em que incorremos por causa dos nossos pecados.
Mas não é menor a utilidade que tem como exemplo. Na verdade, a paixão de Cristo é suficiente para orientar toda a nossa vida. Quem quiser viver em perfeição, basta que despreze o que Cristo desprezou na cruz e deseje o que Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude está ausente da cruz.

Se queres um exemplo de caridade: Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos seus amigos. Assim fez Cristo na cruz. E se Ele deu a vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer mal que tenhamos de sofrer por Ele.
Se procuras um exemplo de paciência, encontras na cruz o mais excelente. Reconhece-se uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora Cristo suportou na cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque sofrendo não ameaçava; e como ovelha levada ao matadouro, não abriu a boca. É grande portanto a paciência de Cristo na cruz: corramos com paciência a prova que nos é proposta, pondo os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, que em lugar da alegria que lhe era proposta suportou a cruz, desprezando-lhe a ignomínia.

Se queres um exemplo de humildade, olha para o crucifixo: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer.

Se procuras um exemplo de obediência, segue Aquele que Se fez obediente ao Pai até à morte: assim como pela desobediência de um só, isto é, Adão, muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só muitos serão justificados.

Se queres um exemplo de desprezo pelas honras da terra, segue Aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual se encontram todos os tesouros de sabedoria e de ciência e que na cruz está despojado dos seus vestidos, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e dessedentado com fel e vinagre.

Não te preocupes com trajes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes; nem com as honras, porque troçaram de Mim e Me bateram; nem com as dignidades, porque teceram uma coroa de espinhos e puseram-Ma sobre a cabeça; nem com os prazeres, porque para a minha sede Me deram vinagre.


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«O missionário não é a luz, mas aquele que revela a luz: Cristo.»

Santo Arnaldo Jassen


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: 2 Sam 6, 12b-15.17-19: Uma vez conquistada a cidade de Jerusalém, David faz dela a capital e introduz na cidade a arca da Aliança, sinal da presença de Deus no meio do povo. A arca é conduzida em procissão solene, na qual a repetição dos sacrifícios, as aclamações da multidão e a dança ritual do rei manifestam o sentido religioso, sempre presente no centro da vida daquele povo.

 Mc 3, 31-35 :Nem a família de Jesus parece ter, a princípio, compreendido, em toda a profundidade, a sua pessoa e a sua missão. Mas Jesus, sem negar em nada os laços do sangue, proclama a profundidade ainda maior do parentesco espiritual, fruto da comunhão com a vontade de Deus. Por esta comunhão espiritual todos são chamados a entrar na família do Senhor.




INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Janeiro
Universal Desenvolvimento económico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.

Pela EvangelizaçãoUnidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.


ATIVIDADES PAROQUIAIS

                    09.00 horas: Missa em Almodôvar
                   10.00 horas: Missa em Santa Clara
                   15.30 horas: Missa em Corte Zorrinho
                   17.00 horas: Catequese infantil.
                   Continuam em Portimão as jornadas do Clero das dioceses do sul.


Voz do Pastor:

Alegria da Missão

1.    Fascinados pelo Outro
No dia 25 de janeiro cumpria-se o décimo quinto aniversário da minha nomeação como bispo de Beja. Embora eu já soubesse disso há várias semanas através do Núncio Apostólico em Lisboa, nesse dia encontrava-me no Seminário de Almada, onde ia presidir à celebração da festa do padroeiro, S. Paulo, cuja conversão se comemora nesse dia, no entanto foi então que comecei a pensar nesta diocese, a rezar por ela e pela missão que me esperava.

Passados estes anos, olhando para trás, atitude rara em mim, pois gosto mais de olhar para o presente e fazer planos para o futuro, penso que tenho obrigação de agradecer a Deus e aos diocesanos que me acolheram, rezam por mim e colaboram comigo na missão da Igreja. A pergunta de S. Paulo a Cristo na altura da sua conversão é a que também eu repito: Senhor, que quereis que eu faça?
Olhando à minha volta, no espaço da diocese de Beja, mas também para a Igreja no mundo, quando fui nomeado completavam-se 40 anos sobre o anúncio do bom Papa João XXIII da intenção de convocar um concílio ecuménico, que foi o Vaticano II, uma lufada de ar fresco e de primavera para a Igreja e o mundo.

A nomeação de um novo bispo é também isso mesmo para cada diocese, embora haja sempre os profetas da desgraça. Fui tomando conhecimento da realidade, dos colaboradores, clero e leigos, dos problemas e anseios do povo alentejano. Estou grato a todos e tentei aproximar-me e alentejanar-me, sem esquecer os ideais da minha vida e missão. Merece um agradecimento especial o semanário diocesano Notícias de Beja, que no dia 18 deste mês completou 86 anos de existência, e o seu Diretor desde há 32 anos e que se comprometeu a continuar até terminar o meu mandato, Pe. Alberto Batista. Foi sobretudo através dele que dei conhecimento público dos meus afazeres e pensamento, primeiro através de notícias e crónicas das visitas pastorais e desde há alguns anos através das notas semanais.
Nesta derradeira etapa do meu episcopado, estando a decorrer um sínodo, bem gostaria de confiar a outro a missão junto do bom povo alentejano, que continua a precisar de quem alimente a sua fé e esperança. Muito há para fazer. A missão continua.

2. Os consagrados e a missão na Igreja
Hoje quero agradecer de modo especial aos consagrados na vida da Igreja e à família religiosa de onde procedo, a Ordem do Carmo, que teve o seu primeiro convento em Portugal na cidade de Moura, nos fins do século XIII.
Mas o que são os consagrados na Igreja? Precisamente nesta semana se celebra este carisma ou dom na vida da Igreja, que encerra no dia 2 de fevereiro, com a festa litúrgica da Apresentação do Senhor, acontecimento esse que festejaremos em conjunto no dia 1, sábado, em Odemira. Quem são eles, de onde vieram e como querem viver? Os promotores desta semana da vida consagrada deram-lhe o título de transformados na alegria do Evangelho.

Creio que este lema define bem o que são os consagrados e como querem viver. Fascinados por Cristo, como Paulo, Bento de Núrsia, S. Francisco de Assis, S. Domingos, Santa Teresa de Jesus, S. João da Cruz, Santo Inácio de Loyola, Charles Foucauld e tantos outros, inflamados no seu ardor apostólico e compadecidos da multidão desorientada, como um rebanho sem pastor, deixaram os seus projetos individuais, para se dedicarem em exclusivo à missão da Igreja, na diversidade dos tempos e dos espaços. São estes os principais colaboradores na missão, pois são testemunhas de Cristo e do seu Evangelho pela própria vida.
Vale a pena reler a esta luz a exortação apostólica do Papa Francisco, intitulada a Alegria do Evangelho. Sem identificação do que fazemos com o que somos, sem ardor apostólico, compromisso pelos outros, sobretudo os que mais precisam, sem fascínio e alegria pessoal e comunitária, não seremos testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo. Com este fermento da fé, da ousadia, que leva a desprender-se dos bens materiais, da vida do prazer egoísta e dos projetos de vida a partir da si e para si mesmo, os consagrados são imprescindíveis na vida e missão da Igreja. Por isso aqui lhes deixo a minha gratidão e o pedido para olharem profundamente para Cristo, o seu Evangelho e a multidão sem horizontes de vida, a fim de, fascinados pela messe, contribuirmos para a renovação da nossa Igreja diocesana em Sínodo.

† António Vitalino, bispo de Beja


         

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