PARÓQUIA DE ALMODÔVAR
Quarta, 22 de janeiro de 2014
Esquema da página:
Liturgia do dia
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
Intenções do Apostolado
da Oração para o mês corrente
Atividades paroquiais
A voz do Pastor
Quarta da II semana do tempo comum
Quarta
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S. Vicente, diácono e mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Sam 17, 32-33. 37. 40-51; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10; Ev Mc 3, 1-6
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Sam 17, 32-33. 37. 40-51; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10; Ev Mc 3, 1-6
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S.
VIVENTE, Diácono
e mártir
Vicente,
diácono da Igreja de Saragoça, morreu mártir em Valência (Espanha) durante a
perseguição de Diocleciano, depois de sofrer cruéis tormentos. O seu culto logo
se propagou por toda a Igreja.
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missa
da feria
ANTÍFONA DE ENTRADA
Salmo 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 17, 32-33.37.40-51
«Com uma funda e uma pedra, David triunfou do filisteu»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 17, 32-33.37.40-51
«Com uma funda e uma pedra, David triunfou do filisteu»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias, David foi levado à presença do rei Saul e disse- -lhe: «Ninguém desanime por causa de Golias. O teu servo irá lutar contra esse filisteu». Mas Saul respondeu-lhe: «Não podes avançar contra esse filisteu para o combateres, porque não passas dum rapazinho, ao passo que ele é homem de guerra desde a sua juventude». David respondeu a Saul: «O Senhor, que me livrou das garras do leão e do urso, me livrará das mãos desse filisteu». Então Saul disse a David: «Vai, e que o Senhor esteja contigo». David tomou o seu cajado nas mãos, escolheu na torrente cinco pedras bem lisas e meteu-as no seu surrão de pastor. Depois, com a funda na mão, avançou contra o filisteu. O filisteu foi-se aproximando pouco a pouco de David, levando à frente o seu escudeiro. Quando olhou e viu David, desprezou-o, porque era um rapaz novo; era loiro e de bela aparência. Disse então a David: «Sou porventura algum cão, para vires contra mim de pau na mão?». E amaldiçoou David em nome dos seus deuses. E acrescentou: «Vem ao meu encontro e eu darei a tua carne às aves do céu e aos animais do campo». Mas David respondeu ao filisteu: «Tu vens contra mim armado de espada, lança e azagaia, e eu vou contra ti em nome do Senhor do Universo, o Deus dos exércitos de Israel, que tu desafiaste. O Senhor vai entregar-te hoje mesmo nas minhas mãos. Eu te matarei e te cortarei a cabeça e darei hoje o teu cadáver e os cadáveres dos filisteus às aves do céu e aos animais selvagens. Então saberá toda a terra que há um Deus em Israel e toda a gente há-de ver que não é pela espada ou pela lança que o Senhor concede a salvação. Porque esta guerra é do Senhor e Ele vos entregará em nossas mãos». Quando o filisteu avançou e veio ao encontro de David, também este correu velozmente contra o filisteu. Meteu a mão no surrão, tirou uma pedra, arremessou-a com a funda e atingiu o filisteu na fronte. A pedra cravou-se-lhe na testa e ele caiu de bruços no chão. Foi assim, com uma funda e uma pedra, que David triunfou do filisteu e o feriu mortalmente, sem ter uma espada na mão. David correu para o filisteu e parou junto dele, tirou-lhe a espada da bainha e acabou de o matar, cortando-lhe a cabeça. Ao verem morto o seu herói, os filisteus puseram-se em fuga.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 143 (144), 1.2.9-10 (R. 1a)
Refrão: Bendito seja o Senhor, que é o rochedo do meu refúgio. Repete-se
Bendito seja o Senhor, o meu refúgio,
que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate. Refrão
O Senhor é meu amparo e minha cidadela,
meu baluarte e meu libertador.
O Senhor é meu escudo e meu abrigo:
Ele submete os povos ao meu poder. Refrão
Vou cantar-Vos, meu Deus, um cântico novo,
vou celebrar-Vos ao som da harpa,
a Vós que dais aos reis a vitória
e salvastes David, vosso servo. Refrão
ALELUIA cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo. Refrão
EVANGELHO Mc 3, 1-6
«Será permitido ao sábado salvar a vida ou tirá-la?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.
Ou 1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
.
«Para
Jesus, o próximo ocupa o espaço da lei».
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no
conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a
passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra
LEITURA: 1 Sam 17, 32-33.37.40-51: A vitória de David sobre Golias, o
filisteu, manifesta, por um lado, o poder de Deus, sempre maior do que as
fracas forças do homem, e, por outro, que Deus revela esse seu poder sobretudo
nas circunstâncias mais frágeis dos homens. A glória do homem é estar nas mãos
de Deus, e poder servir de instrumento, para que Deus realize, por meio dele, a
sua obra, que é sempre de salvação para os homens.
Mc 3, 1-6: De novo, Jesus procura fazer compreender o sentido profundo das observâncias religiosas, particularmente do descanso do sábado. Mas, os que O observam e acusam não são bem intencionados, não os move o zelo sincero, mas o ódio. Por isso, eles nunca entenderão nem as palavras nem as ações do Senhor. São voluntariamente cegos. E é este o maior dos pecados.
MEDITAÇÃO: Quando não damos importância ao sofrimento das pessoas, estamos contradizendo a vontade de Deus que procura sempre a vida e a libertação do ser humano. Cega-nos o mito do progresso, que nos impede de perceber tantos sofrimentos, crueldades e conflitos que continuam presentes no nosso mundo. Devemos fazer o bem ou o mal, salvar o homem ou deixá-lo morrer?
ORAÇÃO: - Senhor, que procure a felicidade cheia de humanidade.
INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Janeiro
Universal – Desenvolvimento
económico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Pela Evangelização – Unidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.
ATIVIDADES
PAROQUIAIS
09.00 horas: Missa
em Almodôvar
+
Vasco Mendes Catarino
15.30
horas: Missa em Corte Zorrinho
+
Francisco e Bárbara Joaquina
+
José Silva Guerreiro e familiares falecidos
+
Manuel Nunes Silva e pai.
17.00
horas: catequese infantil
A VOZ DO
PASTOR:
Reformas e Renovação
1.
Reforma do Estado e da Igreja
Nos últimos anos, sobretudo depois de estarmos a ser
governados sob um programa de assistência económica, a troika, muito se tem
falado da necessidade de reforma do Estado, mas pouco se sabe como será, para
além da necessidade de reduzir a despesa e aumentar a receita. Cresceram as
desigualdades e não se tem conseguido a verdadeira reforma, em ordem a criar um
Estado mais justo, em que ninguém é excluído do bem estar, embora se deva
premiar o mérito e a responsabilidade.
Não é fácil governar em tempo de crise, fazer uma
distribuição justa e equitativa dos encargos, para ajudar a vencer as
dificuldades. Costuma-se dizer que a união faz a força e que isso mais
necessário se torna em tempo de crise. Por isso não compreendo, e creio que a
maioria do povo português também não, porque os políticos que elegemos e os
seus respetivos partidos não procuram entender-se, para apontar soluções
viáveis que mereçam a nossa confiança e daqueles que nos emprestam dinheiro.
Sem vontade de procurarmos o bem comum, o bem do país
e do nosso povo, pondo isso acima dos interesses partidários e de grupos, não
conseguiremos sair de cabeça erguida da presente crise, sem vendermos a nossa
dignidade e nos dobrarmos perante os poderosos, sejam eles o poder económico e
financeiro ou os países ricos.
Isto implica não apenas uma reforma do Estado, mas
também uma renovação das pessoas e suas organizações sociais, económicas e
laborais. A Igreja e as religiões podem contribuir para a criação duma nova
mentalidade de renovação, a partir do interior da pessoa e das suas relações
fundamentais, a começar pela família. Para nos ajudar a refletir, refiro apenas
a resposta de Jesus aos seus discípulos, quando estes se admiravam de não
conseguir expulsar certos espíritos maus: Pela
vossa pouca fé... (Mt 17, 20 ss).
2.
Renovação da Igreja
O Papa Francisco, com gestos, atitudes e palavras
simples e diretas, tem chamado a nossa atenção para a necessidade de renovar e
rejuvenescer a Igreja. Por vezes corremos o perigo de nos deixarmos arrastar
pela interpretação feita pela comunicação social, como se o Papa pusesse de
lado as normas da Igreja, sobretudo as contidas no Código de Direito Canónico.
Embora nem todas as normas tenham o mesmo valor e algumas possam mudar com o
evoluir dos tempos ou de acordo com a diversidade cultural nos diversos
continentes, no entanto a mudança não pode ser arbitrária, deixada ao critério
dos fiéis ou dos ministros ordenados, sejam eles bispos,
padres ou diáconos.
É sabido que a norma suprema do direito da Igreja é a
salvação das almas. Jesus não encarnou para nos condenar, mas para nos salvar.
Mas da nossa parte temos de aceitar a salvação, acolhendo com fé esse dom e
procurando viver de acordo com ele. Vem isto a propósito do facto de o Papa ter
batizado na festa do Batismo do Senhor 32 crianças, entre elas uma filha de mãe
solteira e outra de um casal sem o sacramento do matrimónio. Nada foi dito
acerca das circunstâncias em que foram realizados esses batismos e pouco se
falou da insistência do Papa na obrigação grave dos adultos serem testemunhas
da fé junto das crianças e lhes
transmitirem a fé. É isto que por vezes falta naqueles que pedem o batismo de
crianças. Por isso a Igreja, em alguns casos, não recusa o batismo, mas adia
para mais tarde, para quando haja condições de as crianças receberem o
testemunho e transmissão da fé, seja através dos adultos intervenientes seja
através da catequese na comunidade paroquial.
O critério da salvação das almas e da obrigação da
família e das comunidades cristãs transmitirem a fé às crianças mantem-se na
missão da Igreja. É dever da hierarquia avaliar as condições, acolher bem quem
pede o batismo, explicar as razões dos nossos procedimentos pastorais, deixando
sempre a porta e a janela da Igreja abertas para quem quer entrar, para ser
membro vivo da comunidade cristã.
†
António Vitalino, bispo de Beja
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