segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Terça, 14 de janeiro de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais




Terça da I semana tempo comum


 

Terça, 14
_________________________________________________________________________

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 - 1 Sam 1, 9-20; Sal 1 Sam 2, 1. 4-5ab. 5cd. 6-7. 8abcd; Ev - Mc 1, 21-28
 _________________________________________________

missa

ANTÍFONA DE ENTRADA
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.

ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Sam 1, 9-20
«O Senhor lembrou-Se de Ana e ela deu à luz um filho»

Leitura do Primeiro Livro de Samuel

Naqueles dias, depois de ter comido em Silo, Ana levantou-se e apresentou-se diante do Senhor. O sacerdote Heli estava sentado em sua cadeira, à entrada do templo do Senhor. Com a alma cheia de amargura, Ana orou ao Senhor, derramando muitas lágrimas, e fez o seguinte voto: «Senhor do Universo! Se Vos dignardes olhar para a humilhação da vossa serva, se Vos lembrardes de mim e não esquecerdes esta vossa serva, se lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor por toda a vida e a navalha não passará pela sua cabeça». Enquanto ela continuava a rezar diante do Senhor, Heli observou os movimentos dos seus lábios: Ana falava em seu coração; só mexia os lábios, mas não se ouvia a sua voz. Por isso Heli pensou que estivesse embriagada e perguntou-lhe: «Até quando estarás embriagada? Livra-te desse vinho». Ana respondeu: «Não, meu senhor; sou apenas uma infeliz. Não bebi vinho nem outra bebida que embriague; estava apenas a desabafar diante do Senhor. Não tomes a tua serva por uma vadia, porque o excesso da minha dor e da minha aflição é que me fez falar até agora». Então Heli disse-lhe: «Vai em paz e o Deus de Israel te conceda o que Lhe pediste». Ana respondeu: «Queira Deus que a tua serva encontre sempre em ti acolhimento favorável». A mulher foi-se embora, comeu e já tinha outro semblante. No outro dia, levantaram-se de manhã cedo e, depois de se terem prostrado diante do Senhor, voltaram para sua casa, em Ramá. Elcana uniu-se a sua mulher, Ana, e o Senhor lembrou-Se dela. Ana concebeu e, decorrido o tempo, deu à luz um filho, a quem deu o nome de Samuel, dizendo: «Eu o pedi ao Senhor».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL 1 Sam 2, 1.4-5ab.5cd.6-7.8abcd (R. cf. 1a)
Refrão: O meu coração exulta no Senhor, meu Salvador. Repete-se

Exulta o meu coração no Senhor,
no meu Deus se eleva a minha fronte.
Abre-se a minha boca contra os inimigos,
porque me alegro com a vossa salvação. Refrão

A arma dos fortes foi destruída
e os fracos foram revestidos de força.
Os que viviam na abundância andam em busca de pão
e os que tinham fome foram saciados. Refrão

A mulher estéril deu à luz muitos filhos
e a mãe fecunda deixou de conceber.
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz-nos descer ao túmulo e de novo nos levanta.
É o Senhor quem despoja e enriquece,
é o Senhor quem humilha e exalta. Refrão

Levanta do chão os que vivem prostrados,
retira da miséria os indigentes;
fá-los sentar entre os príncipes
e destina-lhes um lugar de honra. Refrão

ALELUIA cf. 1 Tes 2, 13
Refrão: Aleluia. Repete-se.
Escutai o que diz o Senhor,
não como palavra dos homens,
mas como palavra de Deus. Refrão

EVANGELHO Mc 1, 21-28
«Ensinava-os como quem tem autoridade»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Jesus chegou a Cafarnaum e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar, todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo
e fazei que ela santifique a nossa vida
e torne eficaz a nossa oração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 10
Em Vós, Senhor, está a fonte da vida: na vossa luz veremos a luz.

Ou Jo 10, 10

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que nos alimentais com os vossos sacramentos,
dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


.
«O Evangelho, mais que um comunicar, é uma boa notícia».



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

LEITURA: 1 Sam 1, 9-20 : Se a sua rival a enxovalhava, Ana, pelo contrário, rezava a Deus, ou, como ela explica ao sacerdote que a julgava embriagada, “estava apenas a desabafar diante do Senhor”. E o Senhor escutou a sua oração. Vai ter um filho, Dom do Senhor como a mãe pretende sublinhar com o nome que lhe dá, Samuel. Tudo procura pôr em relevo a ação misericordiosa de Deus na história da salvação dos homens.

Mc 1, 21-28: Passou o “Tempo do Natal”, o tempo das epifanias ou manifestações do Senhor. A leitura de hoje situa-nos na continuação das manifestações que revelam o mistério de Jesus. A doutrina que Ele ensina e o modo como a apresenta e o seu poder sobre os espíritos do mal deixam maravilhados quantos O escutam e O observam. De nada teria valido saber a história do Messias que, há dias, contemplámos nascido em Belém, se, escutando as suas palavras e vendo as suas obras, não soubéssemos responder àquela pergunta da leitura: “Que vem a ser isto?”

MEDITAÇÃO:- A autoridade de Jesus consiste em dar vida às pessoas, humanizando-as e libertando-as das vás formas de escravidão e convidando-as a confiar em Deus. Como discípulos de Jesus que somos, temos de nos comprometer na transmissão da sua mensagem, anunciando segundo o Espírito. É isto que percebem os que convivem connosco?

 ORAÇÃO: - Ensina-me, Senhor, a acolher o teu ensinamento.

INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Janeiro
Universal Desenvolvimento económico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.

Pela EvangelizaçãoUnidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.


ATIVIDADES PAROQUIAIS
                           
                   10.00 horas: reunião arciprestal em Aljustrel                                  
                   17.00 horas: Catequese juvenil
                   18.30 horas: Missa em Almodôvar        
                                               + António Valadas Lopes

                  
                                  




A voz do Pastor:





A diversidade, contributo para um mundo melhor

1  Um mundo em mobilidade

A mobilidade é uma caraterística do ser humano. Não apenas pelo facto de termos pernas e membros para nos movermos, mas também porque somos inabitados por um desejo de ir mais além, para descobrir novas realidades e sermos mais felizes. Não é apenas o conhecer ou ter mais que nos motiva a deixar os nossos ambientes, mas para sermos pessoas mais realizadas e perfeitas.

Através da história sabemos de grandes deslocações de povos. Mas no mundo global de hoje, dotado de grandes meios de conhecimento, de mobilidade e de domínio da natureza, as migrações, pelos mais diversos motivos, dentro e fora de cada país e entre continentes tornaram-se uma realidade incontornável, cujas potencialidades para o bem de todos nem sempre temos sabido aproveitar, bem pelo contrário.

Por isso a Igreja vem chamando a atenção para este fenómeno e desde há várias décadas celebra um dia mundial do migrante e do refugiado, assinalado sempre com uma bela mensagem papal. Normalmente celebra-se este dia no domingo a seguir à festa do Batismo de Jesus, que encerra o tempo de Natal. Este ano de 2014 cai no dia 19 de janeiro e a mensagem papal aborda o tema sob a perspetiva da construção de um mundo melhor.

Sendo um sinal dos tempos, se, por um lado, as migrações muitas vezes denunciam fragilidades e lacunas nos Estados e na Comunidade internacional, por outro, revelam a aspiração da humanidade de viver a unidade, no respeito às diferenças; de viver o acolhimento e a hospitalidade, que permitem a partilha equitativa dos bens da terra; de viver a proteção e a promoção da dignidade humana e da centralidade de cada ser humano. Uma grande verdade afirmada na referida mensagem!

Ao colocar a celebração deste dia no domingo a seguir à festa do Batismo de Jesus, a Igreja quer ajudar à construção de um mundo melhor, um mundo mais fraterno, de convivência pacífica entre todos os povos, no respeito pela dignidade de todas as pessoas, porque todas são filhos de Deus e irmãos uns dos outros. A diversidade deve ser vista como fator de enriquecimento e de beleza, e não de inveja, de opressão e de guerras fratricidas. O egoísmo dos indivíduos e dos povos impede-nos de aproveitar as riquezas da mobilidade e leva-nos a tratar o outro como descartável. Como são belas as cidades que superam a desconfiança doentia e integram os que são diferentes, fazendo desta integração um novo fator de progresso! Como são encantadoras as cidades que, já no seu projeto arquitetónico, estão cheias de espaços que unem, relacionam, favorecem o reconhecimento do outro! Assim lemos num documento programático do Papa Francisco, a Evangelii Gaudium, nº 210, referindo-se aos migrantes, que lhe lembram a realidade da Igreja, que é de todos e para todos os povos.
2.    Rumo à unidade

Também nesta semana, de 18 a 25 de janeiro, começa um já tradicional oitavário de oração pela unidade dos cristãos e que este ano tem como tema a interrogação de S. Paulo na primeira carta aos Coríntios 1, 13: Estará Cristo dividido? As divisões e contendas nunca ajudaram ninguém. Pelo contrário, muitas famílias, grupos e povos empobreceram e foram dominados por causa disso. Por isso Cristo disse aos apóstolos na última ceia: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. E rezou pela unidade entre os seus discípulos. Dos primeiros cristãos dizia-se que eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à oração em comum, à fração do pão (sinónimo de Eucaristia, Comunhão) e à partilha fraterna, de modo que a ninguém faltava o essencial para viver. Era a unidade entre eles que atraía os pagãos e fazia aumentar o número dos cristãos. Vede como eles se amam!

No mundo global em que vivemos, mais visível se torna a divisão dos que se dizem cristãos, separados em diversas igrejas ou comunidades religiosas ou até mesmo dentro da mesma família religiosa. Isso não é vontade de Deus nem contribui para o bem da humanidade nem para o nosso próprio bem. Que fazer? Como proceder? Comece cada um por si. Reze pelo outro e faça-lhe bem. A conversão e reconciliação tem de começar por nós mesmos, para sabermos amar como Jesus e nos tornarmos seus verdadeiros discípulos. Que em todas as comunidades se tenha bem presente esta intenção e pedido de Cristo e da Igreja.

† António Vitalino, bispo de Beja





Sem comentários:

Enviar um comentário