PARÓQUIA DE ALMODÔVAR
Terça, 14 de janeiro de 2014
Esquema da página:
Liturgia do dia
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
Intenções do Apostolado
da Oração para o mês corrente
Atividades paroquiais
Terça da I semana
tempo comum
Terça, 14
_________________________________________________________________________
Verde –
Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 - 1 Sam 1, 9-20; Sal 1 Sam 2, 1. 4-5ab. 5cd. 6-7. 8abcd; Ev - Mc 1, 21-28
Missa à escolha
L 1 - 1 Sam 1, 9-20; Sal 1 Sam 2, 1. 4-5ab. 5cd. 6-7. 8abcd; Ev - Mc 1, 21-28
_________________________________________________
missa
ANTÍFONA DE ENTRADA
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 1, 9-20
«O Senhor lembrou-Se de Ana e ela deu à luz um filho»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 1, 9-20
«O Senhor lembrou-Se de Ana e ela deu à luz um filho»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias, depois de ter comido em Silo, Ana levantou-se e apresentou-se diante do Senhor. O sacerdote Heli estava sentado em sua cadeira, à entrada do templo do Senhor. Com a alma cheia de amargura, Ana orou ao Senhor, derramando muitas lágrimas, e fez o seguinte voto: «Senhor do Universo! Se Vos dignardes olhar para a humilhação da vossa serva, se Vos lembrardes de mim e não esquecerdes esta vossa serva, se lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor por toda a vida e a navalha não passará pela sua cabeça». Enquanto ela continuava a rezar diante do Senhor, Heli observou os movimentos dos seus lábios: Ana falava em seu coração; só mexia os lábios, mas não se ouvia a sua voz. Por isso Heli pensou que estivesse embriagada e perguntou-lhe: «Até quando estarás embriagada? Livra-te desse vinho». Ana respondeu: «Não, meu senhor; sou apenas uma infeliz. Não bebi vinho nem outra bebida que embriague; estava apenas a desabafar diante do Senhor. Não tomes a tua serva por uma vadia, porque o excesso da minha dor e da minha aflição é que me fez falar até agora». Então Heli disse-lhe: «Vai em paz e o Deus de Israel te conceda o que Lhe pediste». Ana respondeu: «Queira Deus que a tua serva encontre sempre em ti acolhimento favorável». A mulher foi-se embora, comeu e já tinha outro semblante. No outro dia, levantaram-se de manhã cedo e, depois de se terem prostrado diante do Senhor, voltaram para sua casa, em Ramá. Elcana uniu-se a sua mulher, Ana, e o Senhor lembrou-Se dela. Ana concebeu e, decorrido o tempo, deu à luz um filho, a quem deu o nome de Samuel, dizendo: «Eu o pedi ao Senhor».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL 1 Sam 2, 1.4-5ab.5cd.6-7.8abcd (R. cf. 1a)
Refrão: O meu coração exulta no Senhor, meu Salvador. Repete-se
Exulta o meu coração no Senhor,
no meu Deus se eleva a minha fronte.
Abre-se a minha boca contra os inimigos,
porque me alegro com a vossa salvação. Refrão
A arma dos fortes foi destruída
e os fracos foram revestidos de força.
Os que viviam na abundância andam em busca de pão
e os que tinham fome foram saciados. Refrão
A mulher estéril deu à luz muitos filhos
e a mãe fecunda deixou de conceber.
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz-nos descer ao túmulo e de novo nos levanta.
É o Senhor quem despoja e enriquece,
é o Senhor quem humilha e exalta. Refrão
Levanta do chão os que vivem prostrados,
retira da miséria os indigentes;
fá-los sentar entre os príncipes
e destina-lhes um lugar de honra. Refrão
ALELUIA cf. 1 Tes 2, 13
Refrão: Aleluia. Repete-se.
Escutai o que diz o Senhor,
não como palavra dos homens,
mas como palavra de Deus. Refrão
EVANGELHO Mc 1, 21-28
«Ensinava-os como quem tem autoridade»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Jesus chegou a Cafarnaum e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar, todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo
e fazei que ela santifique a nossa vida
e torne eficaz a nossa oração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 10
Em Vós, Senhor, está a fonte da vida: na vossa luz veremos a luz.
Ou Jo 10, 10
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que nos alimentais com os vossos sacramentos,
dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
.
«O Evangelho, mais que um comunicar, é uma boa notícia».
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no
conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a
passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra
LEITURA: 1 Sam 1, 9-20 : Se a sua rival a enxovalhava, Ana,
pelo contrário, rezava a Deus, ou, como ela explica ao sacerdote que a julgava
embriagada, “estava apenas a desabafar diante do Senhor”. E o Senhor escutou a
sua oração. Vai ter um filho, Dom do Senhor como a mãe pretende sublinhar com o
nome que lhe dá, Samuel. Tudo procura pôr em relevo a ação misericordiosa de
Deus na história da salvação dos homens.
Mc 1, 21-28: Passou o “Tempo do Natal”, o tempo
das epifanias ou manifestações do Senhor. A leitura de hoje situa-nos na
continuação das manifestações que revelam o mistério de Jesus. A doutrina que
Ele ensina e o modo como a apresenta e o seu poder sobre os espíritos do mal
deixam maravilhados quantos O escutam e O observam. De nada teria valido saber
a história do Messias que, há dias, contemplámos nascido em Belém, se,
escutando as suas palavras e vendo as suas obras, não soubéssemos responder
àquela pergunta da leitura: “Que vem a ser isto?”
MEDITAÇÃO:- A autoridade de Jesus consiste em
dar vida às pessoas, humanizando-as e libertando-as das vás formas de
escravidão e convidando-as a confiar em Deus. Como discípulos de Jesus que
somos, temos de nos comprometer na transmissão da sua mensagem, anunciando
segundo o Espírito. É isto que percebem os que convivem connosco?
ORAÇÃO: - Ensina-me, Senhor, a acolher o teu ensinamento.
INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Janeiro
Universal – Desenvolvimento
económico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Pela Evangelização – Unidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.
ATIVIDADES
PAROQUIAIS
10.00 horas: reunião
arciprestal em Aljustrel
17.00 horas:
Catequese juvenil
18.30 horas: Missa
em Almodôvar
+
António Valadas Lopes
A
voz do Pastor:
A diversidade, contributo para um
mundo melhor
1 Um mundo em mobilidade
A
mobilidade é uma caraterística do ser humano. Não apenas pelo facto de termos
pernas e membros para nos movermos, mas também porque somos inabitados por um
desejo de ir mais além, para descobrir novas realidades e sermos mais felizes.
Não é apenas o conhecer ou ter mais que nos motiva a deixar os nossos
ambientes, mas para sermos pessoas mais realizadas e perfeitas.
Através
da história sabemos de grandes deslocações de povos. Mas no mundo global de
hoje, dotado de grandes meios de conhecimento, de mobilidade e de domínio da
natureza, as migrações, pelos mais diversos motivos, dentro e fora de cada país
e entre continentes tornaram-se uma realidade incontornável, cujas
potencialidades para o bem de todos nem sempre temos sabido aproveitar, bem
pelo contrário.
Por
isso a Igreja vem chamando a atenção para este fenómeno e desde há várias
décadas celebra um dia mundial do migrante e do refugiado, assinalado sempre
com uma bela mensagem papal. Normalmente celebra-se este dia no domingo a
seguir à festa do Batismo de Jesus, que encerra o tempo de Natal. Este ano de
2014 cai no dia 19 de janeiro e a mensagem papal aborda o tema sob a perspetiva
da construção de um mundo melhor.
Sendo
um sinal dos tempos, se, por um lado, as migrações muitas vezes denunciam fragilidades e
lacunas nos Estados e na Comunidade internacional, por outro, revelam a aspiração
da humanidade de viver a unidade, no respeito às diferenças; de viver o
acolhimento e a hospitalidade, que permitem a partilha equitativa dos bens da
terra; de viver a proteção e a promoção da dignidade humana e da centralidade
de cada ser humano. Uma grande verdade afirmada na referida
mensagem!
Ao colocar a celebração deste dia no
domingo a seguir à festa do Batismo de Jesus, a Igreja quer ajudar à construção
de um mundo melhor, um mundo mais fraterno, de convivência pacífica entre todos
os povos, no respeito pela dignidade de todas as pessoas, porque todas são
filhos de Deus e irmãos uns dos outros. A diversidade deve ser vista como fator
de enriquecimento e de beleza, e não de inveja, de opressão e de guerras
fratricidas. O egoísmo dos indivíduos e dos povos impede-nos de aproveitar as
riquezas da mobilidade e leva-nos a tratar o outro como descartável. Como são belas as cidades que superam a
desconfiança doentia e integram os que são diferentes, fazendo desta integração
um novo fator de progresso! Como são encantadoras as cidades que, já no seu
projeto arquitetónico, estão cheias de espaços que unem, relacionam, favorecem
o reconhecimento do outro! Assim lemos num documento programático do Papa
Francisco, a Evangelii Gaudium, nº
210, referindo-se aos migrantes, que lhe lembram a realidade da Igreja, que é
de todos e para todos os povos.
2. Rumo à unidade
Também
nesta semana, de 18 a 25 de janeiro, começa um já tradicional oitavário de
oração pela unidade dos cristãos e que este ano tem como tema a interrogação de
S. Paulo na primeira carta aos Coríntios 1, 13: Estará Cristo dividido? As divisões e contendas nunca ajudaram
ninguém. Pelo contrário, muitas famílias, grupos e povos empobreceram e foram
dominados por causa disso. Por isso Cristo disse aos apóstolos na última ceia: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. E
rezou pela unidade entre os seus discípulos. Dos primeiros cristãos dizia-se
que eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à oração em comum, à fração do
pão (sinónimo de Eucaristia, Comunhão) e à partilha fraterna, de modo que a
ninguém faltava o essencial para viver. Era a unidade entre eles que atraía os
pagãos e fazia aumentar o número dos cristãos. Vede como eles se amam!
No
mundo global em que vivemos, mais visível se torna a divisão dos que se dizem
cristãos, separados em diversas igrejas ou comunidades religiosas ou até mesmo
dentro da mesma família religiosa. Isso não é vontade de Deus nem contribui
para o bem da humanidade nem para o nosso próprio bem. Que fazer? Como
proceder? Comece cada um por si. Reze pelo outro e faça-lhe bem. A conversão e reconciliação tem de começar por nós mesmos, para sabermos
amar como Jesus e nos tornarmos seus verdadeiros discípulos. Que em todas as
comunidades se tenha bem presente esta intenção e pedido de Cristo e da Igreja.
† António Vitalino, bispo de Beja
Sem comentários:
Enviar um comentário