domingo, 13 de abril de 2014


 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Segunda, 14 de Abril de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  A Voz do Pastor
 


Segunda da Semana Santa




SEGUNDA
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Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.

L 1 Is 42, 1-7; Sal 26 (27), 1. 2. 3. 13-14
Ev Jo 12, 1-11
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MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 34, 1-2; 139, 8
Julgai, Senhor, os meus inimigos, combatei os que me fazem guerra. Tomai o escudo e a armadura e vinde em meu auxílio, Senhor, meu poderoso Salvador.

ORAÇÃO
Olhai, Senhor, para a fragilidade da nossa natureza mortal e fortalecei a esperança dos vossos fiéis pelos méritos do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is 42, 1-7
«Não gritará, nem fará ouvir a sua voz»
(Primeiro cântico do Servo do Senhor)


Esta leitura é o “Primeiro Cântico do Servo do Senhor”, o primeiro de uma série de quatro cânticos que serão lidos durante esta semana. Celebram eles os desígnios de Deus, realizados, primeiro, no seu povo de Israel e, finalmente, e de maneira definitiva, no Messias, Jesus, o Servo de Deus, o Salvador. Este primeiro cântico celebra a vocação do Servo de Deus, que é o enlevo do Pai, sobre quem repousa o Espírito de Deus, e Aquele que o Pai envia para ser a luz e a salvação dos homens, como logo canta o salmo.

Leitura do Livro de Isaías

«Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: mas proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam». Assim fala o Senhor Deus, que criou e estendeu os céus, consolidou a terra e o que ela produz, dá vida ao povo que a habita e respiração aos que sobre ela caminham: «Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.2.3.13-14 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se

O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo? Refrão

Quando os malvados me assaltaram
para devorar a minha carne,
foram eles, meus inimigos e adversários,
que vacilaram e caíram. Refrão

Se um exército me vier cercar,
o meu coração não temerá.
Se contra mim travarem batalha,
mesmo assim terei confiança. Refrão

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor. Refrão

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.
Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei;
só Vós tivestes piedade dos nossos erros. Refrão

EVANGELHO Jo 12, 1-11
«Deixa-a em paz:
ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura»


A leitura situa-nos exatamente no dia de hoje, falando à maneira judaica: seis dias antes da Páscoa. O ambiente da casa dos três irmãos, amigos de Jesus, é todo de amizade, mas também de pressentimento da morte. No entanto, tudo respira imensa paz, a paz do Mistério Pascal. O gesto de Maria manifesta o amor pelo Mestre, que dá a vida pelos homens. Ao contrário, a interpretação de Judas é cheia de ódio mal disfarçado.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo. Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que havia de entregar Jesus: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, para dar aos pobres?» Disse isto, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava. Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz: ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco; mas a Mim, nem sempre Me tereis». Soube então grande número de judeus que Jesus Se encontrava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor, para os sagrados mistérios que celebramos e fazei que seja fonte de vida eterna o sacramento que instituistes para remissão dos nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio da Paixão do Senhor II

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 101, 3
Não escondais, Senhor, o vosso rosto no dia da minha aflição. Inclinai para mim o vosso ouvido. No dia em que chamar por Vós, respondei-me sem demora.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Visitai, Senhor, o povo santificado por estes mistérios e defendei-o com paternal bondade, para que conserve sempre, como remédio de salvação eterna, os dons recebidos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor.



« A maior alegria que podemos dar aos homens de hoje é levar-lhes a Boa Nova de Jesus Cristo»
Santo Arnaldo Janssen


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
       - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

Leitura: Is 42, 1-7:Esta leitura é o “Primeiro Cântico do Servo do Senhor”, o primeiro de uma série de quatro cânticos que serão lidos durante esta semana. Celebram eles os desígnios de Deus, realizados, primeiro, no seu povo de Israel e, finalmente, e de maneira definitiva, no Messias, Jesus, o Servo de Deus, o Salvador. Este primeiro cântico celebra a vocação do Servo de Deus, que é o enlevo do Pai, sobre quem repousa o Espírito de Deus, e Aquele que o Pai envia para ser a luz e a salvação dos homens, como logo canta o salmo.

Jo 12, 1-11:A leitura situa-nos exatamente no dia de hoje, falando à maneira judaica: seis dias antes da Páscoa. O ambiente da casa dos três irmãos, amigos de Jesus, é todo de amizade, mas também de pressentimento da morte. No entanto, tudo respira imensa paz, a paz do Mistério Pascal. O gesto de Maria manifesta o amor pelo Mestre, que dá a vida pelos homens. Ao contrário, a interpretação de Judas é cheia de ódio mal disfarçado.

ORAÇÃO: - Deus eterno e omnipotente, fazei que merecermos tomar parte na glória da ressurreição de Jesus.

                                       
ATIVIDADES PAROQUIAIS
                              
                   09.00 horas: Missa em Almodôvar
                                      + Artur Guerreiro e esposa
                                                + Maria Violante Vinagre David
                                                + José Augusto Costa e Maria Adélia
                                                + António Francisco e Mariana Celestina
                                     
                                     
                           

INTENÇÕES DO SANTO PADRE
Abril 2014
                  Universal
                  Ecologia e Justiça:

                 Para que os governantes promovam o respeito pela criação e
                 uma justa distribuição dos bens e dos recursos naturais.
                 
                 Pela Evangelização
                    Esperança para quem sofre:

                 Para que o Senhor Ressuscitado encha de esperança o coração
                 daqueles que experimentam a dor e a doença.



A Voz do Pastor:

A Páscoa e a fé no Ressuscitado 


Depois de um itinerário acompanhando Jesus durante a Quaresma, chegamos à Páscoa, para Jesus meta do seu caminho, para nós início de um novo caminho, ou melhor, de um itinerário com um horizonte e meta distante, mas real. Na verdade, ficamos a saber que o sofrimento e a morte fazem parte do caminho, mas não são a meta final, pois é a vida que sai vitoriosa. Paulo diz-nos na primeira carta aos Coríntios (15, 14) que, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e a nossa fé e os seus discípulos seriam as pessoas mais infelizes do mundo.
Porque Cristo ressuscitou, está vivo, os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo de hoje e todos aqueles que os antecederam, biliões de pessoas, muitas delas entregando a sua vida pela sua fé na ressurreição, não fogem das situações de contrariedade e sofrimento. Ontem como hoje os discípulos missionários de Jesus Cristo mantem-se junto dos povos em guerra ou a sofrer com a pobreza e cataclismos da natureza, na Síria, no Sudão, nos Camarões, etc. Recordemos apenas um S. João de Brito, que preferiu o martírio na ìndia ao conforto da corte real em Lisboa, ou a Madre Teresa de Calcutá junto dos pobres no Bangladesch, ou o jesuíta holandês Frans van der Lugt morto à bala há poucos dias na Síria e tantos outros que anualmente são martirizados pela fé no Morto Ressuscitado junto dos povos e das pessoas que sofrem! De modo especial desejo fazer memória agradecida pela vida do saudoso Papa João Paulo II, que no dia 27 de abril será proclamado santo da Igreja Católica. Baleado na Praça de S. Pedro quando saudava e abençoava a multidão, no dia 13 de maio de 1981, milagrosamente salvo pela proteção da Nossa Senhora, como ele próprio afirmava, visitou na cadeia quem o pretendia matar e perdoou-lhe, como o fez Jesus na Cruz, perdoando a quem o crucificou: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.
O que leva estas corajosas testemunhas a manter-se junto do povo nessas situações de sofrimento? O amor de Jesus Cristo em quem acreditam e querem seguir de perto, na certeza de que só o amor que leva ao dom e entrega da vida sai vitorioso dos poderes da morte, da violência e do ódio e nos dá a alegria da fé, que proclama: Cristo ressuscitou, está vivo, aleluia.
É esta profissão de fé, num mundo deprimido por muitas crises, pessoais, familiares, sociais, políticas, alimentares, económicas e financeiras, que nos leva a levantar a cabeça e continuar com alegria e esperança o caminho da vida, perdoando, reconciliando, partilhando e acreditando na vitória do amor e da vida sobre o ódio, o egoísmo e a morte.
Neste sentido, como bispo de Beja enviado para o Alentejo para aqui ser testemunha de Cristo ressuscitado, quero pedir aos meus colaboradores e diocesanos que não se cansem de caminhar no meio deste povo, sempre atentos aos sinais de Deus na vida das pessoas, que anseiam e gritam pela verdadeira liberdade e realização plena da vida pessoal e comunitária. Caminhemos juntos, escutemo-nos, demos as mãos, olhando para Cristo, espelhado na vida dos pobres, dos doentes, dos solitários, dos presos, das crianças, dos jovens, das famílias e dos idosos e proclamemos, por palavras, mas mais por gestos e obras, a vitória da vida em Cristo ressuscitado e naqueles que acreditam.
A todos alegres festas pascais, pois Cristo está vivo, ressuscitou e a nossa fé não é vã, mas uma certeza dum caminho firme e seguro.

† António Vitalino, Bispo de Beja




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