PARÓQUIA DE ALMODÔVAR
Terça, 19 de novembro
Esquema da página:
Liturgia do dia
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
Intenções do Apostolado
da Oração para o mês corrente
Atividades paroquiais
Voz do Pastor
Voz do Pastor
Terça da
XXXIII semana do tempo comum
Terça
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Jer 29,
11.12.14
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos
de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 2 Mac 6, 18-31
«Deixarei aos jovens o nobre exemplo de morrer com beleza,
espontânea e gloriosamente, pelas veneráveis e santas leis»
Leitura do Segundo Livro dos Macabeus
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos
de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 2 Mac 6, 18-31
«Deixarei aos jovens o nobre exemplo de morrer com beleza,
espontânea e gloriosamente, pelas veneráveis e santas leis»
Leitura do Segundo Livro dos Macabeus
Naqueles dias, Eleazar, um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de aspecto muito distinto, era forçado a abrir a boca para comer carne de porco. Mas ele, preferindo a morte gloriosa à vida desonrada, caminhou espontaneamente para o instrumento de suplício, depois de ter cuspido fora a carne, como devem proceder os que têm a coragem de repelir o que não é lícito comer, nem sequer por amor à própria vida. Então os encarregados dessa iníqua refeição ritual, que conheciam aquele homem de velha data, chamaram-no à parte e tentaram persuadi-lo a trazer carne da que lhe fosse lícito servir-se, preparada por ele próprio, e assim fingisse comer a carne prescrita pelo rei, isto é, proveniente do sacrifício. Procedendo assim, escaparia à morte, aproveitando a benevolência com que o tratavam em consideração da amizade entre eles. Mas ele optou por uma nobre decisão, digna da sua idade, do prestígio da sua velhice, dos seus cabelos tão ilustremente embranquecidos, do seu excelente modo de proceder desde a infância e, o que é mais, da santa Lei estabelecida por Deus. Com toda a coerência, respondeu prontamente: «Prefiro que me envieis para a morada dos mortos. Na nossa idade não é conveniente fingir; aliás muitos jovens ficariam persuadidos de que Eleazar, aos noventa anos, se tinha passado para os costumes pagãos; e com esta dissimulação, por causa do pouco tempo de vida que me resta, viriam a transviar-se também por minha culpa e eu ficaria com a minha velhice manchada e desonrada. Além disso, ainda que eu me furtasse de momento à tortura dos homens, não fugiria, contudo, nem vivo nem morto, às mãos do Omnipotente. Por isso, renunciando agora corajosamente a esta vida, mostrar-me-ei digno da minha velhice e deixarei aos jovens o nobre exemplo de morrer com beleza, espontânea e gloriosamente, pelas veneráveis e santas leis». Dito isto, Eleazar dirigiu-se logo para o instrumento de suplício. Aqueles que o conduziam mudaram em aversão a benevolência que pouco antes mostraram para com ele, por causa das palavras que acabava de dizer e que eles consideravam uma loucura. Prestes a morrer sob os golpes, exclamou entre suspiros: «Para o Senhor, que possui a santa ciência, é bem claro que, podendo escapar à morte, estou a sofrer cruéis tormentos no meu corpo; mas na alma suporto-os com alegria, porque temo o Senhor». Foi assim que Eleazar perdeu a vida, deixando, com a sua morte, não só aos jovens, mas também à maioria do seu povo, um exemplo de coragem e um memorial de virtude.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 3, 2-3.4-5.6-7 (R. 6b)
Refrão: O Senhor me sustenta e ampara. Repete-se
Senhor, são tantos os meus inimigos,
tão numerosos os que se levantam contra mim!
Muitos são os que dizem a meu respeito:
«Deus não o vai salvar». Refrão
Vós, porém, Senhor, sois o meu protector,
a minha glória e Aquele que me sustenta.
Em altos brados clamei ao Senhor,
Ele respondeu-me da sua montanha sagrada. Refrão
Deito-me e adormeço, e me levanto:
sempre o Senhor me ampara.
Não temo a multidão,
que de todos os lados me cerca. Refrão
ALELUIA 1 Jo 4, 10b
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus amou-nos e enviou o seu Filho,
como vítima de expiação pelos nossos pecados. Refrão
EVANGELHO Lc 19, 1-10
«O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
que os dons oferecidos para glória do vosso nome
nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente
e nos alcancem a posse da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 72, 28
A minha alegria é estar junto de Deus,
buscar no Senhor o meu refúgio.
Ou Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração
vos será concedido, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados,
humildemente Vos pedimos, Senhor:
o sacramento que o vosso Filho
nos mandou celebrar em sua memória
aumente sempre a nossa caridade.
Por Nosso Senhor.
«Quando
a vida te apresenta razões para chorar, lembra-te que tens mil razões para
sorrir».
Anónimo
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no
conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a
passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a
Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: 2 Mac 6, 18-31: O Segundo Livro dos Macabeus não é
a continuação do primeiro; é antes uma série de episódios da primeira parte da
luta narrada no livro anterior, apresentados de maneira empolgante, própria
para comover o leitor. Hoje lemos o martírio de Eleazar, que preferiu morrer a
tomar uma atitude fingida e equívoca.
Lc 19, 1-10: É constante em S. Lucas o apelo à
conversão. Este apelo é, só por si, a afirmação da misericórdia do Senhor e da
necessidade que todo o homem tem de a aceitar, oferecendo a Deus o seu coração,
generosamente disposto a converter-se a Ele, como Zaqueu. Ao apelo há-de
corresponder a resposta da conversão, e a conversão, que já é dom de Deus, abre
a porta à salvação celebrada na alegria.
meditação: - Colocamos em Deus a nossa confiança. Confia Deus que te escuta quando O invocas. Ele te protege. Pensa como cuida de ti quando dás um passo. Como te mantém de pé no meio das dificuldades. Não duvides. Ele está contigo.
ORAÇÃO: - Senhor, que saiba descobrir o teu rosto em todas as mãos que me ajudam.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE
-
NOVEMBRO -
Intenção
Geral:
Sacerdotes em dificuldades.
Para que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade.
Sacerdotes em dificuldades.
Para que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade.
Intenção
Missionária:
Missão Continental na América Latina.
Para que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas.
Missão Continental na América Latina.
Para que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas.
ATIVIDADES PAROQUIAIS
09.00
horas: Reunião arciprestal em Painóias
17.00
horas: catequese infantil
21.00
horas: reunião de catequistas.
Fé e Serviço
1 Fim do Ano da Fé?
O Ano da Fé proclamado pelo Papa emérito
Bento XVI, que começou a 11 de outubro de 2012, vai encerrar a 24 de novembro
de 2013, solenidade de Cristo Rei e último domingo do ano litúrgico. Também o
faremos a nível diocesano na Sé de Beja, numa solene celebração com três instituições
para os ministérios e duas ordenações de diáconos, o Luís Taborda, de Grândola
e o frei João Gonçalves, brasileiro em missão entre nós.
Ao terminar este ano temos de nos
perguntar, se valeu a pena celebrar um ano sobre a fé. A nível civil e eclesial
celebram-se muitos dias e anos dedicados aos mais variados assuntos e temas,
para realçar a sua importância e não para depois disso banir da memória e da
nossa vida o tema comemorado, muito menos tratando-se da fé, uma das três
virtudes teologais, ou seja um dos hábitos fundamentais da vida cristã, a par
da esperança e da caridade. Sem a fé, explicitada no credo ou símbolo dos
apóstolos, não é possível ser cristão.
Mas afinal que nos traz a fé? O fascínio
pela ciência e pela razão pode levar-nos a pensar que a fé impede o progresso e
o desenvolvimento das capacidades do ser humano e apelidar de atrasadas as
pessoas animadas pela fé em Deus. Mas a fé esclarecida e iluminada pela pessoa
e pelo evangelho de Jesus Cristo tem o efeito contrário a essa suposição. A
razão aberta à fé faz-nos ver a realidade muito mais rica, complexa e bela do
que a simples explicação científica. A fé não nos deixa parar na simples
constatação dos resultados obtidos pela ciência. Abre a nossa própria razão e
pessoa à plenitude de sentido, à vida eterna que todos desejamos e que só Deus
pode conceder. A fé cristã empolga as nossas vidas e deixa-nos vislumbrar a sua
realização plena. Alimenta e fortalece a nossa esperança e faz-nos atuar a
partir e em vista dessa plenitude de sentido pelo amor.
Ao encerrar o Ano da Fé vamos ordenar e
instituir pessoas para o serviço ao povo de Deus na Igreja. Muitos
interrogam-se sobre o que pode levar pessoas normais a disponibilizar-se para
um serviço e estilo de vida que implica renúncia aos modos habituais de viver
da maioria dos homens. Mas também há quem não só não compreenda tal decisão,
mas até a critique e rejeite como algo impossível e anormal.
Também neste caso vem a propósito
mencionar a famosa máxima de Pascal: há razões que a inteligência desconhece ou
não compreende. Na brevidade deste texto direi apenas que sem a luz da fé e o
amor infundido por Deus no coração daqueles que ele chama para um serviço
exclusivo e total no seu Reino, isso não seria possível. Esta chama que motiva
os vocacionados a entregar-se totalmente ao serviço do Reino precisa de ser
alimentada e cultivada na vida da Igreja, nas comunidades e nas famílias
cristãs. Temos de promover uma cultura vocacional na Igreja, um pouco em
contracorrente com a cultura reinante do saber para alimentar o poder, o ter, o
domínio, o êxito. A fé abre-nos a uma cultura do serviço, da vida como uma
entrega e oblação para o bem da comunidade.
Na escassez de vocações para o serviço
ordenado na diocese de Beja temos de agradecer a Deus, às famílias e às
comunidades onde surgem estas vocações para o serviço, abrir-nos a uma cultura
vocacional nas paróquias e famílias, pois quem não prepara o terreno e semeia
também não pode esperar colher.
Aqui temos duas razões fortes para no
próximo domingo virmos à Sé de Beja agradecer a Deus o Ano da Fé e as vocações
dos que vão ser ordenados e instituídos para o serviço e alimento da fé na vida
da diocese, ao mesmo tempo que nos reanimamos para implementar entre nós a
cultura vocacional para o serviço.
† António Vitalino, bispo de Beja
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