terça-feira, 26 de novembro de 2013


 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Quarta, 27 de novembro


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  A Voz do Pastor




Quarta da XXXIV semana do tempo comum


 

Quarta

Missa

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 84, 9
O Senhor fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a todos os que a Ele se convertem de coração sincero.


ORAÇÃO COLETA
Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis,
para que, correspondendo mais generosamente
à ação da graça divina,
recebamos maiores auxílios da vossa bondade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia da palavra: páginas seguintes

LEITURA I (anos ímpares) Dan 5, 1-6.13-14.16-17.23-28
«Apareceram dedos de mão humana e escreveram»

Leitura da Profecia de Daniel

Naqueles dias, o rei Baltasar ofereceu um grande banquete a um milhar dos seus dignitários, na presença dos quais bebeu vinho. Sob a ação do vinho, Baltasar mandou buscar os vasos de ouro e de prata que seu pai, Nabucodonosor, tinha tirado do templo de Jerusalém, para beberem por eles o rei, os seus dignitários, as suas mulheres e as suas concubinas. Trouxeram então os vasos de ouro que tinham sido tirados do templo de Deus, em Jerusalém, e beberam por eles o rei, os seus dignitários, as suas mulheres e as suas concubinas. Beberam vinho e entoavam louvores aos seus deuses de ouro e de prata, de bronze e de ferro, de madeira e de pedra. De repente, apareceram dedos de mão humana, que escreveram em frente do candelabro, na cal da parede do palácio real. Ao ver essa mão que escrevia, o rei mudou de cor e os seus pensamentos perturbaram-no; cederam as articulações dos seus quadris e os joelhos batiam um contra o outro. Daniel foi introduzido à presença do rei e o rei dirigiu-lhe estas palavras: «És tu Daniel, um dos exilados de Judá, que o rei meu pai trouxe de Judá para aqui? Ouvi dizer que está em ti o espírito divino e que tens uma luz, uma inteligência e uma sabedoria superiores. Ouvi dizer também que podes interpretar e decifrar os enigmas. Se conseguires ler esta escrita e dar-me a sua interpretação, vestir-te-ás de púrpura, trarás ao pescoço o colar de ouro e serás o terceiro no governo do reino». Então Daniel tomou a palavra e disse ao rei: «Podes ficar com os teus dons e dar a outros os teus presentes. Contudo, vou ler ao rei essa escrita e dar a sua interpretação. Foi contra o Senhor do Céu que te ergueste, ao mandares buscar os vasos do seu templo, pelos quais bebeste vinho, com os teus dignitários, as tuas mulheres e as tuas concubinas. E entoaste louvores aos deuses de ouro e de prata, de bronze e de ferro, de madeira e de pedra, que não ouvem, não vêem nem entendem, mas não glorificaste o Deus que domina a tua respiração e dirige os teus caminhos. Por isso Ele enviou aquela mão que escreveu essas palavras. Eis a escrita que foi traçada: ‘Mené, Téquel, Parsin’: e esta é a sua interpretação: ‘Mené’, quer dizer, ‘Contado’: Deus contou o tempo do teu reinado e pôs-lhe termo; ‘Téquel’, quer dizer, ‘Pesado’: foste pesado na balança e achado sem peso; ‘Parsin’, quer dizer, ‘Dividido’: o teu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Dan 3, 62.63.64.65.66.67 (R. 59b)
Refrão: Louvai o Senhor, exaltai-O para sempre. Repete-se

Sol e lua, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão

Estrelas do céu, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão

Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão

Todos os ventos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão
Fogo e calor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão

Frio e geada, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre. Refrão

ALELUIA Ap 2, 10c
Refrão: Aleluia. Repete-se
Sê fiel até à morte, diz o Senhor,
e dar-te-ei a coroa da vida. Refrão

EVANGELHO Lc 21, 12-19
« Todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, estes dons sagrados
que nos mandastes oferecer em honra do vosso nome
e fazei que, obedecendo sempre aos vossos mandamentos,
nos tornemos também nós
uma oblação agradável aos vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 116, 1-2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
porque é eterna a sua misericórdia.

Ou Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
não permitais que se separem de Vós
aqueles a quem destes a graça
de participar neste divino sacramento.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo
..


«A vida é a constante sopresa em saber que existo».
Tagore



MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

Dan 5, 1-6.13-14.16-17.23-28:A estranha aparição, que Daniel vai interpretar para o rei, revela a justiça de Deus, que não deixa impune a acção sacrílega da profanação do templo, anuncia o fim do império caldeu e manifesta Deus como o Senhor da história dos homens.

Lc 21, 12-19: A destruição do templo e da cidade será acompanhada da perseguição. O que aconteceu aos habitantes de Jerusalém, como é descrito nesta leitura, repetiu-se, algum tempo depois, em todo o império romano. Nesta passagem anuncia-se um fim, fim que o foi para os perseguidores, não para os perseguidos, que, a esses, o Nome do Senhor por quem sofriam os salvou. Deste modo, o fim deste tempo litúrgico, que nos recorda o fim dos tempos, anuncia-nos a vitória pascal do Senhor, que, depois de crucificado, ressuscitou e vive para sempre.

meditação: - Daniel recorda-nos que é necessário recuperar a força da denúncia profética e a capacidade de mostrar o lado profético da nossa fé em todas as situações, também perante os poderosos. Já descobriste em ti ou em tua comunidades esse rasgo profético?

ORAÇÃO:
- Senhor, concede-me a graça da esperança para poder caminhar.

INTENÇÕES DO SANTO PADRE
- NOVEMBRO -
Intenção Geral:
Sacerdotes em dificuldades.
Para que os sacerdotes em dificuldades encontrem conforto no seu sofrimento, sustento nas suas dúvidas e confirmação na sua fidelidade.
Intenção Missionária:
Missão Continental na América Latina.
Para que a Missão Continental tenha como fruto o envio de missionários da América Latina para outras Igrejas.



ATIVIDADES PAROQUIAIS

                   09.15 horas: Almodôvar
                                   + Francisco Emídio Aniceto – 7º dia  
                   17.00 horas: catequese infantil
                   21.00 horas: Ensaio de canto
  
                                              


A Voz do Pastor:

Família em questão

1.    Questões sobre a família
Nos últimos dias a comunicação social tem posto na praça pública muitas questões sobre o pensamento da Igreja católica acerca da família. Primeiro ao tomar conhecimento do questionário enviado de Roma para preparar o Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa Francisco para 2014 e 2015 e que versará sobre esta temática. Depois ao saber da carta pastoral acerca da ideologia do género, publicada pela conferência episcopal portuguesa a 14 de novembro.
Mas, afinal, vai haver ou houve mudanças substanciais no pensamento da Igreja acerca da família? Ou apenas mudança de sensibilidade e atitude na relação com as famílias e pessoas que não vivem de acordo com a doutrina tradicional da Igreja católica?
Em primeiro lugar, convém desfazer alguns mal entendidos. Sempre foi costume fazer anteceder os sínodos com muitas questões acerca do tema escolhido. Desta vez, talvez também por vontade expressa do Papa Francisco, o questionário sobre a família deve ser respondido não apenas por membros do clero, mas também pelos leigos. Além disso, há perguntas sobre atitudes expressamente contrárias à doutrina tradicional da Igreja sobre o casamento e a família. O Sínodo quer saber a sensibilidade dos católicos a esse respeito, com frontalidade, sem subterfúgios. Isso não significa que tenciona mudar a doutrina da Igreja, que assenta na revelação bíblica e na antropologia judaico-cristã.
Sem querer antecipar as respostas ou influenciar a liberdade dos membros do Sínodo, representantes dos bispos de todo o mundo, e, quem sabe, talvez também de leigos, pelo menos como ouvintes e consultores, destina-se esta breve nota a tranquilizar os católicos, pelo menos os diocesanos de Beja, pedindo-lhes para responder às questões, sem preconceitos ou temor, fazendo-se intérpretes da real situação e sensibilidade das famílias, pois só assim a Igreja poderá encontrar respostas a problemas reais e desenvolver práticas pastorais que ajudem verdadeiramente as famílias, cujo bem nos deve preocupar sempre, sobretudo as mais fragilizadas por problemas de vária ordem.

2. Famílias heróicas
Apesar de nos devermos preocupar com as famílias afetadas pelo mais diverso tipo de crises, gostaria de aqui deixar o meu apreço por tantos casais e famílias que conseguem crescer na comunhão e amor do casamento entre homem e mulher, mantendo-se fiéis e sendo generosos na transmissão da vida a novas gerações, contribuindo assim para a construção do bem comum da sociedade, sobretudo a europeia, que já não consegue renovar as gerações, e vai envelhecendo galopantemente. E nem a imigração de gente nova no ativo consegue contrariar. Mesmo a nível económico a situação vai degradando. Mas sobre isso muito se tem escrito.
Esta visão da Igreja sobre o casamento não vai mudar. A carta pastoral dos bispos portugueses sobre a ideologia do género, mostrando as implicações e consequências da sua aceitação em muitos países e a nível da comunidade europeia, reafirma essa visão e fundamenta a mesma na antropologia judaico-cristã, no bem comum e no desenvolvimento integral da nossa sociedade. A ideologia do género implica uma mutação cultural, com graves consequências para o mundo, muitas delas ainda pouco refletidas.
Mas pode sim haver alguma alteração na atitude da Igreja para com aqueles que não conseguem realizar e viver na perfeição este ideal de vida cristã. Digo dos que não conseguem e não dos que não querem. Por isso é importante ouvir das pessoas implicadas a sua sensibilidade e realidade concreta, para encontrarmos essas atitudes pastorais, à semelhança de Jesus, o bom pastor, que se compadecia das multidões e dos pecadores.
Como bispo diocesano peço a todos que respondam às questões formuladas. Quem não tiver acesso à internet, pode dirigir-se aos párocos e movimentos católicos e pedir o elenco das perguntas enviadas pelo secretariado do Sínodo. Como são muito complexas, o Patriarcado de Lisboa desdobrou-as em questões que podem ser respondidas com uma simples cruz. Também este formulário está acessível on-line na página do Patriarcado ou pode ser pedido aos párocos. Não deixem de refletir e responder, se possível até dia 15 de dezembro, entregando as respostas aos párocos ou enviando-as para a diocese, pois é também uma maneira de vivermos o nosso sínodo diocesano, em que desejamos caminhar mais unidos, na fé, na esperança e no amor.

† António Vitalino, bispo de Beja





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