segunda-feira, 17 de junho de 2013


     

 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


 Terça, 18 de Junho


Esquema da página:

        I.            Liturgia do dia
     II.            Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
   III.            Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  IV.            Atividades paroquiais
     V.            Voz do Pastor


Terça XI semana do Tempo Comum



Terça

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 26, 7.9
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica. Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.

ORAÇÃO COLETA
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e acções Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I (anos ímpares) 2 Cor 8, 1-9
«Cristo fez-Se pobre por vossa causa»

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Queremos dar-vos a conhecer, irmãos, a graça que Deus concedeu às Igrejas da Macedónia. No meio de grandes tribulações com que foram provadas, distribuíram generosamente e com transbordante alegria, apesar da sua extrema pobreza, os tesouros da sua liberalidade. Sou testemunha de que eles, segundo as suas posses e para além das suas posses, nos pediram espontaneamente e com muita insistência a graça de participarem neste serviço em favor dos cristãos de Jerusalém. Ultrapassando as nossas esperanças, deram-se a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós, por vontade de Deus. Por isso pedimos a Tito que levasse a bom termo entre vós esta obra de generosidade, como ele a tinha começado. Portanto, já que sobressaís em tudo - na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie de atenções e na caridade que vos ensinámos – procurai também sobressair nesta obra de generosidade. Não vo-lo digo como quem manda, mas quero verificar, perante a solicitude dos outros, a sinceridade da vossa caridade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer com a sua pobreza.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146 ), 1-2.5-6ab.6c-7ab.7c-8ab.
8c-9ab (R. 2a)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louva, minha alma, o Senhor.
Louvarei o Senhor toda a minha vida,
cantarei ao meu Deus enquanto viver. Refrão

Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob,
o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus,
que fez o céu e a terra, o mar e quanto neles existe. R.

Eternamente fiel à sua palavra,
faz justiça aos oprimidos
e dá pão aos que têm fome. Refrão

O Senhor dá liberdade aos cativos,
o Senhor dá vista aos cegos,
o Senhor levanta os abatidos. Refrão
O Senhor ama os justos,
o Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva. Refrão

ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão

EVANGELHO Mt 5, 43-48
«Amai os vossos inimigos»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que pelo pão e o vinho apresentados ao vosso altar
dais ao homem o alimento que o sustenta
e o sacramento que o renova,
fazei que nunca falte este auxílio ao nosso corpo e à nossa alma.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 26, 4
Uma só coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida.

Ou Jo 17, 11
Pai santo, guarda no teu nome os que Me deste,
para que sejam em nós confirmados na unidade, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que a sagrada comunhão nos vossos mistérios,
sinal da nossa união convosco,
realize a unidade na vossa Igreja.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





«Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

JESUS


                      
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA: - 2 Cor 8, 1-9: Quando S. Paulo partiu de Jerusalém para as suas viagens apostólicas, os outros Apóstolos pediram-lhe que não se esquecesse da comunidade de Jerusalém, especialmente carecida de meios. S. Paulo prometeu-lhes que assim o faria. O texto de hoje dá testemunho de que ele assim fez. Apontando-lhe o exemplo das Igrejas da Macedónia, estimula agora a de Corinto a ir ao encontro dos pobres de Jerusalém. Mas, o exemplo maior é o do Senhor Jesus, que, de rico que era, Se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza

Mt 5, 43-48: A lei fundamental do Evangelho é a do amor, porque todo ele é, antes de tudo, a revelação do amor de Deus pelos homens, em seu Filho feito homem. Amar, para o discípulo de Cristo, é imitar a Deus, que primeiro nos amou. Este amor não tem limites, estendeu-se a todos os homens, até aos inimigos. Se não se chegar até aqui, não se terá ultrapassado a craveira dos pagãos.

ORAÇÃO:
- Senhor, que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.



APOSTOLADO DA ORAÇÃO – JUNHO 2014

Intenção Geral:
Diálogo entre os povos
Para que prevaleça entre os povos uma cultura de diálogo, escuta e respeito mútuo.

Intenção Missionária:
Nova evangelização
Para que, nos ambientes onde se vive uma maior secularização, as comunidades cristãs possam promover com eficácia uma nova evangelização.



ATIVIDADES PAROQUIAIS

                                      09.00 horas: Missa em Almodôvar .
                                      10.00 horas: Missa em Santa Clara
                                      11.00 horas: funeral em Almodôvar
                                      21.30 horas: Ultreia em Almodôvar
                  
                  
        
Voz do Pastor:

Participar na construção do bem comum

1. Direitos e deveres, receber e participar
Celebrámos o Dia de Portugal, um modo de afirmar a nossa identidade nacional, mas parece que continuamos muito divididos, pelas mais diversas razões. Cada um e cada grupo luta pelos seus interesses corporativos, sem atenção aos seus concidadãos, sobretudo àqueles que não conseguem defender-se.
A democracia e a liberdade das pessoas necessita de  diálogo permanente, de modo a conjugar-se o melhor possível direitos e deveres, indivíduo, pessoa e sociedade, o bem pessoal e o bem comum, direito à propriedade e função social dos bens. Por isso o sistema democrático carece de contínuo aperfeiçoamento, para que nenhum cidadão se sinta lesado na sua dignidade ou diminuído nas suas potencialidades de participação na construção do bem social. Por motivos vários nunca como agora senti a importância de um dos princípios da doutrina social da Igreja:  o da subsidiariedade, ou seja, o direito e o dever das pessoas, a família e organizações sociais intermédias participarem na construção do bem comum, em todas as áreas e dimensões, e de o Estado criar as melhores condições para que os cidadãos possam exercer esse direito e dever de participação, sem cair no centralismo do Estado.
Muitos dos problemas e conflitos na nossa sociedade têm origem na má aplicação deste princípio. E não me refiro apenas à greve dos professores e à dificuldade do governo em defender o bem de todos os cidadãos, professores, alunos e famílias. O centralismo da escola pública, ou melhor dito, da escola estatal, porque as privadas também prestam serviço público, o exagero da burocracia com o consequente aumento do funcionalismo público, as parcerias público-privadas em que os intervenientes e beneficiários se encontram em ambos os lados, direta ou indiretamente, a falta de legislação sobre o enriquecimento ilícito sob pretexto de ferir direitos constitucionais, a não responsabilização de governantes pelos graves prejuízos causados ao bem comum, e muitos outros setores em que uma boa aplicação dos princípios da doutrina social da Igreja muito contribuiria para a construção duma sociedade mais coesa e pacífica, reduzindo conflitos sociais e o fosso entre ricos e pobres.


2. Escola estatal e privada
Na impossibilidade de nesta breve nota alargar a consideração a muitos setores, vou concentrar-me apenas no caso da escola, embora saiba que é um terreno quente e difícil, muitas vezes abordado com animosidade contra um ou outro lado.
No anterior governo quase se proclamou ilegal ou indigno do nome de serviço público, a escola privada. Criaram-se os mega-agrupamentos, pensando melhorar o ambiente escolar. Gastaram-se rios de dinheiro em estruturas físicas, parcerias publico-privadas, que iremos pagar durante muitos anos, mas pensou-se pouco nas famílias, nos alunos, nos professores, nos funcionários, na liberdade de escolha, na preparação de quadros dirigentes, etc.  É certo que diminuiu a natalidade, o número de alunos, e aumentou o desemprego entre os professores, que nem a mobilidade conseguirá resolver. A instabilidade na escola e a mobilidade prolongada dos professores, muitas vezes condição para perspetivar a ambicionada efetivação, fez deles funcionários públicos especiais, mas desempregados, que, neste tempo de crise económica e de assistência financeira de credores externos, está a provocar uma maior conflituosidade social.
O princípio da subsidiariedade aplicado ao nosso sistema de ensino e às escolas, potenciando a participação dos corpos intermédios e da sociedade civil, muito contribuiria para o desenvolvimento da cultura no país, a estabilidade do sistema e dos seus agentes e a poupança de recursos económicos. Apesar do centralismo burocrático e monolítico resultante da interferência do Estado, o ensino privado, mesmo assim funciona melhor, com menos instabilidade, para agrado de todos os intervenientes, e sem aumentar a máquina burocrática do funcionalismo público. A médio e longo prazo todos ganharíamos com a implementação deste princípio, também na área da escola. A dignidade da pessoa humana de todos os intervenientes, as famílias, alunos e professores, e o respeito pela liberdade de todos os cidadãos sairiam vencedores entre nós. E muito fica por dizer...


† António Vitalino, bispo de Beja






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