terça-feira, 15 de janeiro de 2013



pARÓQUIA DE ALMODÔVAr
Quarta, 16 de Janeiro


Esquema da página:

I.              Liturgia do dia
II.            Frase do dia
III.           Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
IV.          Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente.
V.            Atividades da paróquia
VI.          Voz do Pastor


LITURGIA DIA A DIA

I Semana do tempo comum

ANTÍFONA DE ENTRADA

Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.

ORAÇÃO COLETA

Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Hebr 2, 14-18

«Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos,
para ser misericordioso»


Leitura da Epístola aos Hebreus

Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo. De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Aclamai o nome do Senhor,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas. Refrão

Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face. Refrão

Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão

ALELUIA Jo 10, 27

Refrão: Aleluia. Repete-se.

As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão

EVANGELHO Mc 1, 29-39

«Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo
e fazei que ela santifique a nossa vida
e torne eficaz a nossa oração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 10

Em Vós, Senhor, está a fonte da vida: na vossa luz veremos a luz.

Ou Jo 10, 10
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Deus todo-poderoso,
que nos alimentais com os vossos sacramentos,
dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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«A nossa única felicidade consiste em conhecer sempre mais e melhor a Jesus».
Enrique de Ossó
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                       Método de oração Bíblica

     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA - Hebr 2, 14-18: Fazendo-Se homem, Jesus torna-Se participante da natureza e da condição humana, em tudo, menos no pecado. Sofre a morte, como todos os homens, mas sofre-a oferecendo a vida como acto de amor ao Pai e liberta assim os seus irmãos do pecado e da morte eterna. Ele é o sacerdote, o medianeiro, fiel para com Deus, misericordioso para com os homens.
Mc 1, 29-39: Esta passagem relata um dia da vida de Jesus. Vem da assembleia de oração para casa dum discípulo; cura a sogra de Pedro; recebe e cura os doentes que lhe são apresentados ao entardecer; dorme durante a noite; de manhãzinha procura a solidão para falar ao Pai na maior intimidade; parte finalmente, para novas terras a anunciar o Reino. Jesus vai manifestando assim quem é por meio das obras que realiza. Ele é Senhor da morte e da vida, da doença e da saúde. Ele domina os espíritos do mal e tem a palavra da verdade. Mas procura evitar que o povo simples e sempre sensível ao espetacular faça uma ideia errada do Messias e da sua missão; por isso, pede sempre muita discrição em volta dos seus milagres.

MEDITAÇÃO:- Mesmo no mundo de hoje, Jesus continua estes encontros através das pessoas que caminham em Seu nome. Estar disposto a acolher, restaurar, levantar… a construir a existência a partir do encontro com Deus, indo ao encontro do irmão, é participar desta mesma vida de Jesus.

ORAÇÃO: Jesus, Senhor, Amigo, Irmão, quero estar disponível para Te ver em todos aqueles que caminham em Teu nome.
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INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

INTENÇÕES DO SANTO PADRE – JANEIRO 2013
Intenção Geral
CONHECER CRISTO, TESTEMUNHAR A FÉ
Para que, neste Ano da Fé, os cristãos aprofundem o conhecimento do mistério de Cristo e testemunhem a própria fé com alegria.
Intenção Missionária
CRISTÃOS DO MÉDIO ORIENTE
Para que as comunidades do Médio Oriente recebam, do Espírito Santo, a força da fidelidade e da perseverança, particularmente quando são discriminadas

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ATIVIDADES PAROQUIAIS:

                                           10.00 horas: reunião arciprestal em Aljusrtel
                                  14.00 - 16.30 horas: Catequese juvenil
                                  15.00 horas: Missa em Corte Zorrinho
                                  21.00 horas: Ensaio de canto.
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VOZ DO PASTOR:

Diálogo de surdos

1.   Necessidade do diálogo e da comunicação

A pessoa humana é um ser em relação. O relacionamento exprime-se de muitos modos. O principal desses modos é a comunicação dialogante, que implica atenção, escuta, resposta, interrogação, etc. Ninguém nasce ensinado e todos aprendemos, uns mais que outros, se sabemos usar bem as nossas capacidades.
Estas evidências parecem muito esquecidas na nossa sociedade, a todos os níveis, também no eclesial e religioso, e por isso é bom repeti-las e aceitar, com humildade, a nossa ignorância prática. Poderia aduzir aqui muitos exemplos, mas deixo isso à consideração de cada um, pois encontraremos em nós próprios muitas deficiências práticas. No entanto há alguns que saltam à vista e nos dizem diretamente respeito, pois os implicados até foram eleitos por nós e são pagos com os nossos impostos. Ouçamos os nossos governantes, os nossos deputados, os políticos, os gestores e administradores, etc. Afinal estamos numa espiral de emprobrecimento ou num círculo vicioso? Temos perspetivas de sair da austeridade ou estamos cada vez mais pobres e dependentes de ajuda? A igualdade constitucional que significa? Porque é que num país pobre, que não produz o valor do que consome, é possível pagar as dívidas sem consumir menos e sem maior equidade nas remunerações? Porque é que uns se julgam mal remunerados com vencimentos vinte ou mais vezes superiores à grande maioria dos portugueses, que tem de sobreviver com o salário mínimo, sem ajudas de custo, ou com a reforma mínima e se afirma que não pode haver aumentos para ninguém? Porque é que uns recebem reformas depois de 8 anos, ou menos, de desempenho de uma função e outros só depois dos 65 anos?
Se passarmos do nível financeiro e económico para outras áreas, vamos descobrir que, afinal, nós mesmos contribuimos para aumentar o fosso das desigualdades, porque estamos pouco atentos uns aos outros e não nos interessamos em aprofundar os nossos conhecimentos e aperfeiçoar as nossas capacidades. Não é seguro que seja possível um desenvolvimento económico ilimitado, como alguns apregoam, pois os recursos da natureza não o são. Mas o progresso a nível do conhecimento e do espírito esse não tem limites. As sociedades mais desenvolvidas são as que apostaram na educação, na investigação e na disciplina. É nestas áreas que precisamos de investir e não fazer cortes.

2. Notícias de Beja há 85 anos a serviço do diálogo

Peço desculpa aos leitores e ouvintes por estar a desfiar uma ladainha sobre a falta de diálogo, sem apontar exemplos de boas práticas de comunicação.
Desde 1928 a diocese põe semanalmente nas mãos de muitos leitores o jornal Notícias de Beja, que forma e informa sobre a vida da diocese e da Igreja e procura manter o diálogo interno e com a sociedade. No campo dos meios de comunicação houve uma evolução vertiginosa e precisamos de avaliar quais os meios mais eficientes e económicos e fazer novas experiências de comunicação. Neste momento ainda não temos certezas sobre isso. Por isso estamos muito gratos a todos aqueles que, ao longo dos anos, com grande esforço e generosamente, têm mantido este órgão diocesano de comunicação.
Ao seu Diretor desde há mais de três décadas, Pe. Alberto e ao administrador, sr. Cardoso, que muitas vezes sentem a falta de eco dos mais diretos destinatários, o nosso obrigado. A melhor forma de mostrarmos a gratidão será de colaborarmos nos conteúdos, mantendo vivo o diálogo, e nos custos do jornal.
Estamos a realizar um sínodo, queremos ouvir os colaboradores e diocesanos, pôr toda a diocese em diálogo, implementar entre nós os hábitos de escuta, de oração e de reflexão sobre as questões da nossa fé. Mais que nunca, precisamos de meios de comunicação, para avivar a fé, animar a esperança e fortalecer a caridade, a fim de atingirmos a maturidade social e eclesial, tornando-nos fermento de uma nova sociedade.
Quando Paulo VI foi eleito papa, depois da morte do saudoso João XXIII, estava a decorrer o concílio Vaticano II, de que estamos a celebrar os 50 anos. Muitos temiam que as janelas de ar fresco abertas pelo concílio se fechassem. Mas, no seu primeiro documento, a encíclia Ecclesiam suam, ele abriu também as portas da Igreja e convocou-a para apurar a consciência da sua natureza e missão, impulsionar a conversão e renovação de si mesma e incrementar o diálogo interno e com o mundo a que se destina. Este dinamismo de conversão e atualização tem de continuar na vida da Igreja.

† António Vitalino, Bispo de Beja




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