pARÓQUIA
DE ALMODÔVAr
Quarta, 16 de Janeiro
Quarta, 16 de Janeiro
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente.
V.
Atividades da paróquia
VI.
Voz do Pastor
LITURGIA DIA A DIA
I Semana do tempo comum
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Sobre um trono elevado vi sentado um
homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro: Eis Aquele que reina eternamente. ORAÇÃO COLETA
Atendei, Senhor, as orações do vosso
povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade e coragem para a cumprir fielmente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. LEITURA I Hebr 2, 14-18 «Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser misericordioso» Leitura da Epístola aos Hebreus
Uma
vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus
participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte,
aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que
estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele
não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia
tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote
misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo.
De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer
aqueles que sofrem provação.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a) Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se Ou: Aleluia. Repete-se Aclamai o nome do Senhor, anunciai entre os povos as suas obras. Cantai-Lhe salmos e hinos, proclamai todas as suas maravilhas. Refrão Gloriai-vos no seu santo nome, exulte o coração dos que procuram o Senhor. Considerai o Senhor e o seu poder, procurai sempre a sua face. Refrão Descendentes de Abraão, seu servo, filhos de Jacob, seu eleito, O Senhor é o nosso Deus e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão Ele recorda sempre a sua aliança, a palavra que empenhou para mil gerações, o pacto que estabeleceu com Abraão, o juramento que fez a Isaac. Refrão ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se.
As minhas ovelhas escutam a minha voz,
diz o Senhor.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão EVANGELHO Mc 1, 29-39
«Curou
muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios. Palavra da salvação. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo e fazei que ela santifique a nossa vida e torne eficaz a nossa oração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 10 Em Vós, Senhor, está a fonte da vida: na vossa luz veremos a luz. Ou Jo 10, 10 Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância, diz o Senhor.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso, que nos alimentais com os vossos sacramentos, dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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«A nossa única
felicidade consiste em conhecer sempre mais e melhor a Jesus».
Enrique de Ossó
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Método de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa o
que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA - Hebr
2, 14-18: Fazendo-Se homem, Jesus torna-Se participante da
natureza e da condição humana, em tudo, menos no pecado. Sofre a morte, como
todos os homens, mas sofre-a oferecendo a vida como acto de amor ao Pai e
liberta assim os seus irmãos do pecado e da morte eterna. Ele é o sacerdote, o
medianeiro, fiel para com Deus, misericordioso para com os homens.
Mc 1,
29-39: Esta passagem relata um dia da vida de Jesus. Vem da assembleia de
oração para casa dum discípulo; cura a sogra de Pedro; recebe e cura os doentes
que lhe são apresentados ao entardecer; dorme durante a noite; de manhãzinha
procura a solidão para falar ao Pai na maior intimidade; parte finalmente, para
novas terras a anunciar o Reino. Jesus vai manifestando assim quem é por meio
das obras que realiza. Ele é Senhor da morte e da vida, da doença e da saúde.
Ele domina os espíritos do mal e tem a palavra da verdade. Mas procura evitar
que o povo simples e sempre sensível ao espetacular faça uma ideia errada do
Messias e da sua missão; por isso, pede sempre muita discrição em volta dos
seus milagres.
MEDITAÇÃO:-
Mesmo no mundo de hoje, Jesus
continua estes encontros através das pessoas que caminham em Seu nome. Estar
disposto a acolher, restaurar, levantar… a construir a existência a partir do
encontro com Deus, indo ao encontro do irmão, é participar desta mesma vida de
Jesus.
ORAÇÃO:
Jesus, Senhor, Amigo, Irmão, quero
estar disponível para Te ver em todos aqueles que caminham em Teu nome.
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INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
INTENÇÕES
DO SANTO PADRE – JANEIRO 2013
Intenção
Geral
CONHECER CRISTO, TESTEMUNHAR A FÉ
Para
que, neste Ano da Fé, os cristãos aprofundem o conhecimento do mistério de
Cristo e testemunhem a própria fé com alegria.
Intenção Missionária
CRISTÃOS DO MÉDIO ORIENTE
Para que as
comunidades do Médio Oriente recebam, do Espírito Santo, a força da
fidelidade e da perseverança, particularmente quando são discriminadas
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ATIVIDADES PAROQUIAIS:
10.00 horas:
reunião arciprestal em Aljusrtel
14.00 - 16.30
horas: Catequese juvenil
15.00 horas: Missa em Corte Zorrinho
21.00 horas: Ensaio de canto.
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VOZ DO PASTOR:
Diálogo
de surdos
1.
Necessidade do
diálogo e da comunicação
A pessoa humana é um ser em relação. O
relacionamento exprime-se de muitos modos. O principal desses modos é a
comunicação dialogante, que implica atenção, escuta, resposta, interrogação,
etc. Ninguém nasce ensinado e todos aprendemos, uns mais que outros, se sabemos
usar bem as nossas capacidades.
Estas evidências parecem muito esquecidas na
nossa sociedade, a todos os níveis, também no eclesial e religioso, e por isso
é bom repeti-las e aceitar, com humildade, a nossa ignorância prática. Poderia
aduzir aqui muitos exemplos, mas deixo isso à consideração de cada um, pois
encontraremos em nós próprios muitas deficiências práticas. No entanto há
alguns que saltam à vista e nos dizem diretamente respeito, pois os implicados
até foram eleitos por nós e são pagos com os nossos impostos. Ouçamos os nossos
governantes, os nossos deputados, os políticos, os gestores e administradores,
etc. Afinal estamos numa espiral de emprobrecimento ou num círculo vicioso?
Temos perspetivas de sair da austeridade ou estamos cada vez mais pobres e
dependentes de ajuda? A igualdade constitucional que significa? Porque é que
num país pobre, que não produz o valor do que consome, é possível pagar as
dívidas sem consumir menos e sem maior equidade nas remunerações? Porque é que
uns se julgam mal remunerados com vencimentos vinte ou mais vezes superiores à
grande maioria dos portugueses, que tem de sobreviver com o salário mínimo, sem
ajudas de custo, ou com a reforma mínima e se afirma que não pode haver
aumentos para ninguém? Porque é que uns recebem reformas depois de 8 anos, ou
menos, de desempenho de uma função e outros só depois dos 65 anos?
Se passarmos do nível financeiro e económico
para outras áreas, vamos descobrir que, afinal, nós mesmos contribuimos para
aumentar o fosso das desigualdades, porque estamos pouco atentos uns aos outros
e não nos interessamos em aprofundar os nossos conhecimentos e aperfeiçoar as
nossas capacidades. Não é seguro que seja possível um desenvolvimento económico
ilimitado, como alguns apregoam, pois os recursos da natureza não o são. Mas o
progresso a nível do conhecimento e do espírito esse não tem limites. As
sociedades mais desenvolvidas são as que apostaram na educação, na investigação
e na disciplina. É nestas áreas que precisamos de investir e não fazer cortes.
2. Notícias
de Beja há 85 anos a serviço do diálogo
Peço desculpa aos leitores e
ouvintes por estar a desfiar uma ladainha sobre a falta de diálogo, sem apontar
exemplos de boas práticas de comunicação.
Desde 1928 a diocese põe
semanalmente nas mãos de muitos leitores o jornal Notícias de Beja, que forma e
informa sobre a vida da diocese e da Igreja e procura manter o diálogo interno
e com a sociedade. No campo dos meios de comunicação houve uma evolução
vertiginosa e precisamos de avaliar quais os meios mais eficientes e económicos
e fazer novas experiências de comunicação. Neste momento ainda não temos
certezas sobre isso. Por isso estamos muito gratos a todos aqueles que, ao longo
dos anos, com grande esforço e generosamente, têm mantido este órgão diocesano
de comunicação.
Ao seu Diretor desde há mais
de três décadas, Pe. Alberto e ao administrador, sr. Cardoso, que muitas vezes
sentem a falta de eco dos mais diretos destinatários, o nosso obrigado. A
melhor forma de mostrarmos a gratidão será de colaborarmos nos conteúdos,
mantendo vivo o diálogo, e nos custos do jornal.
Estamos a realizar um sínodo,
queremos ouvir os colaboradores e diocesanos, pôr toda a diocese em diálogo, implementar
entre nós os hábitos de escuta, de oração e de reflexão sobre as questões da
nossa fé. Mais que nunca, precisamos de meios de comunicação, para avivar a fé,
animar a esperança e fortalecer a caridade, a fim de atingirmos a maturidade
social e eclesial, tornando-nos fermento de uma nova sociedade.
Quando Paulo VI foi eleito
papa, depois da morte do saudoso João XXIII, estava a decorrer o concílio
Vaticano II, de que estamos a celebrar os 50 anos. Muitos temiam que as janelas
de ar fresco abertas pelo concílio se fechassem. Mas, no seu primeiro
documento, a encíclia Ecclesiam suam,
ele abriu também as portas da Igreja e convocou-a para apurar a consciência da
sua natureza e missão, impulsionar a conversão e renovação de si mesma e
incrementar o diálogo interno e com o mundo a que se destina. Este dinamismo de
conversão e atualização tem de continuar na vida da Igreja.
†
António Vitalino, Bispo de Beja
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