pARÓQUIA
DE ALMODÔVAr
Terça 27 de Novembro
LITURGIA DIA A DIA
TERÇA XXXIV SEMANA TEMPO COMUM -
ANO B
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo
84, 9:
O Senhor fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis e a todos os que a Ele se convertem de coração sincero. ORAÇÃO COLETA: Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis, para que, correspondendo mais generosamente à acção da graça divina, recebamos maiores auxílios da vossa bondade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. LEITURA I - Ap 14, 14-19: «Chegou a hora de ceifar, porque a seara da terra está madura» Leitura do Livro do Apocalipse Eu, João, vi uma nuvem branca, sobre a qual estava sentado Alguém, semelhante a um filho do homem, com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. Saiu do templo outro Anjo, que clamava com voz forte para Aquele que estava sentado sobre a nuvem: «Mete a tua foice e ceifa; chegou a hora de ceifar, porque a seara da terra está madura». Então o que estava sentado sobre a nuvem lançou a foice à terra, e a terra foi ceifada. Depois saiu do templo celeste outro Anjo, que também tinha uma foice afiada. Do altar veio ainda outro Anjo, que tinha poder sobre o fogo, e gritou com voz forte para aquele que tinha a foice afiada: «Mete a tua foice afiada e vindima os cachos da vinha da terra, porque as uvas estão maduras». O Anjo lançou a foice à terra, vindimou a vinha da terra e lançou as uvas no grande lagar da ira de Deus. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), l0.11-12.13 (R. 13b) Refrão: O Senhor vem julgar a terra. Repete-se Proclamai entre os povos: «O Senhor é Rei». Sustenta o mundo e ele não vacila, governa os povos com equidade. Refrão Alegrem-se os céus, exulte a terra, ressoe o mar e tudo o que ele contém, exultem os campos e quanto neles existe, alegrem-se as árvores das florestas. Refrão Diante do Senhor que vem, que vem para julgar a terra. Julgará o mundo com justiça e os povos com fidelidade. Refrão ALELUIA Ap 2, 10c: Refrão: Aleluia. Repete-se Sê fiel até à morte, diz o Senhor, e dar-te-ei a coroa da vida. Refrão EVANGELHO: Lc 21, 5-11: «Não ficará pedra sobre pedra» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu». Palavra da salvação. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS: Recebei, Senhor, estes dons sagrados que nos mandastes oferecer em honra do vosso nome e fazei que, obedecendo sempre aos vossos mandamentos, nos tornemos também nós uma oblação agradável aos vossos olhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 116, 1-2: Louvai o Senhor, povos de toda a terra, porque é eterna a sua misericórdia. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Deus todo-poderoso e eterno, não permitais que se separem de Vós aqueles a quem destes a graça de participar neste divino sacramento. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. |
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"A medida do amor é não ter medida"
Santo
Agostinho
Método de oração Bíblica
1. Leitura: Lê, respeita, situa o
que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica,
escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA I
- Ap 14, 14-19: A ceifa e a vindima
das nações são duas imagens para indicar o julgamento que Deus faz dos povos
que perseguem os membros do seu povo. O lagar onde as uvas são pisadas
significa particularmente o castigo dos perseguidores. De facto, a última
palavra será sempre a da justiça divina; e só ela pode salvar na verdade e no
amor.
Lc 21, 5-11: Jesus anuncia a ruína de Jerusalém, a partir da observação que alguns fazem, chamando-Lhe a atenção para a beleza do templo. De facto, o templo e a cidade foram destruídos, pisados pelos pagãos, e o culto de Deus substituído, pelo menos durante algum tempo, pelo culto de ídolos. É que, antes de os lugares terem sido profanados, já o coração dos homens o tinha sido.
Lc 21, 5-11: Jesus anuncia a ruína de Jerusalém, a partir da observação que alguns fazem, chamando-Lhe a atenção para a beleza do templo. De facto, o templo e a cidade foram destruídos, pisados pelos pagãos, e o culto de Deus substituído, pelo menos durante algum tempo, pelo culto de ídolos. É que, antes de os lugares terem sido profanados, já o coração dos homens o tinha sido.
Oração: Senhor ajuda-me a valorizar os que dão tudo a favor dos demais.
INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
MÊS DE NOVEMBRO 2012
Para que os bispos, os sacerdotes e todos os
ministros do Evangelho dêem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor
crucificado e ressuscitado. [Intenção
Geral]
Para que a Igreja peregrina sobre a terra resplandeça como luz das nações. [Intenção Missionária].
Uma
história de cada vez:
A JANELA
Certa vez, dois homens estavam seriamente
doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. A enfermaria não era muito
grande, mas tinha uma janela que dava para o exterior.
Um dos homens devia, como parte do seu
tratamento, sentar-se na cama durante uma hora durante a tarde (algo que tinha
a ver com a drenagem do fluido dos pulmões). A sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para
cima.
Todas as tardes, quando o homem cuja cama
ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo
descrevendo o que via lá fora. A janela dava para um parque onde havia um lago.
Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na
água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as
árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da
fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia-o descrever tudo
isso, apreciando todos os minutos. Ouviu como uma criança quase caiu no lago e
como as jovens estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu
amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava
acontecendo lá fora...
O homem que não podia sentar-se quase teve
inveja daquele que, podendo sentar-se, podia ver a vida real fora do hospital.
Mas ao mesmo tempo estava-lhe agradecido por lhe transmitir o que se passava lá
fora. Ao mesmo tempo sentia esperança de em breve também poder ir à janela.
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o
outro homem subitamente acordou tossindo sufocado; viu as suas mãos procurando
em vão o botão de alarme. Mas ele o observou sem se poder mover... mesmo quando
o som de respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto
e, silenciosamente, levou o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem
perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no
lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante
confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com
dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela. Viu apenas um
muro...
Ficou muito admirado… Soube então que o
homem que estivera a seu lado na enfermaria era um cego. Apesar de invisual,
gostava de animar os doentes a seu lado. Para o distrair e animar, ia
inventando uma paisagem que descrevia para aquele que não podia levantar-se. E
assim minorava o sofrimento daquele que não se podia mover…
A vida foi, é, e sempre será aquilo em que
nós a tornamos.
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