quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

 
 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Sexta, 07 de fevereiro de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais




Sexta da IV semana do tempo comum


 

Sexta
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 Cinco Chagas do Senhor – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. da Cruz.

L 1 Is 53, 1-10; Sal 21, 7-8. 15. 17-18a. 22-23
Ev Jo 19, 28-37 ou Jo 20, 24-29
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AS CINCO CHAGAS DO SENHOR

Nota histórica:

O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.

missa:

ANTÍFONA DE ENTRADA Is 53, 5
Cristo foi trespassado por causa das nossas culpas
e esmagado por causa das nossas iniquidades.
Pelas suas Chagas fomos curados.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita misericórdia,
que por meio do vosso Filho Unigénito, pregado na cruz, quisestes salvar todos os homens,
concedei-nos que, venerando na terra as suas santas Chagas, mereçamos gozar no Céu o fruto redentor do seu Sangue.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Is 53, 1-10
Foi trespassado por causa das nossas culpas»
Leitura do Livro de Isaías
Quem acreditou no que ouvimos dizer?
A quem se revelou o braço do Senhor?
O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento,
como raiz numa terra árida,
sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar
nem aspecto agradável que possa cativar-nos.
Desprezado e repelido pelos homens,
homem de dores, acostumado ao sofrimento,
era como aquele de quem se desvia o rosto,
pessoa desprezível e sem valor para nós.
Ele suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre si as nossas dores.
Mas nós víamos nele um homem castigado,
ferido por Deus e humilhado.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas
e esmagado por causa das nossas iniquidades.
Caiu sobre ele o castigo que nos salva:
pelas suas chagas fomos curados.
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes,
cada qual seguia o seu caminho.
E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós.
Maltratado, humilhou-se voluntariamente
e não abriu a boca.
Como cordeiro levado ao matadouro,
como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam,
ele não abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua,
mas, quem se preocupa com a sua sorte?
Foi arrancado da terra dos vivos
e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios
e um túmulo no meio de malfeitores,
embora não tivesse cometido injustiça
nem se tivesse encontrado mentira na sua boca.
Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento.
Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência duradoira,
viverá longos dias
e a obra do Senhor prosperará em suas mãos.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 7-8.15.17-18a.22-23 (R. 18ab)
Refrão: Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.


Eu sou um verme e não um homem,
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça.

Sou como água derramada,
desconjuntam-se todos os meus ossos.
O meu coração tornou-se como cera
e derreteu-se dentro do meu peito.

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Salvai-me das fauces do leão
e dos chifres dos búfalos livrai este infeliz.
Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.

ALELUIA Jo 19, 34
Refrão: Aleluia. Repete-se
Um dos soldados trespassou o lado do Senhor
e logo saiu sangue e água
. Refrão

Em vez deste Evangelho, pode utilizar-se o que se lhe segue.

EVANGELHO Jo 19, 28-37
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
sabendo que tudo estava consumado
e para que se cumprisse a Escritura,
Jesus disse:
«Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre.
Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre
e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou:
«Tudo está consumado».
E, inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa,
e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado
– era um grande dia aquele sábado –
os judeus pediram a Pilatos
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro,
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho
e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura:
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».
Palavra da salvação.

Em vez do Evangelho precedente, pode ler-se o seguinte:

EVANGELHO Jo 20, 24-29
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons que trazemos ao vosso altar
e fazei que, unidos a Jesus, mediador da nova aliança,
renovemos nestes santos mistérios
a aspersão redentora do seu Sangue
que brota das suas santas Chagas.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

PREFÁCIO As santas Chagas de Cristo na cruz
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas
e suportou as nossas enfermidades em seu Corpo,
sobre o madeiro da cruz,
para que, mortos para o pecado,
vivamos, pelo seu Sangue, para a justiça e santidade
e, fortalecidos na fé,
enraizados na caridade,
firmes na esperança,
alcancemos a herança da vida eterna.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 24, 38
Vede as minhas mãos e os meus pés, diz o Senhor.
Sou Eu.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão da vida,
concedei-nos que, celebrando dignamente
as gloriosas Chagas do nosso Salvador,
dêmos testemunho do seu mistério pascal na nossa vida.
Por Nosso Senhor.

.
«Não recuses nada a ninguém e nada exijas para ti mesmo».

São José Freinademetz


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.



INTENÇÕES DO SANTO PADRE - FEVEREIRO 2014

Universal:
Idosos na Igreja e na sociedade
Para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.
Pela Evangelização:
Colaboração na missão
Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar
.



ATIVIDADES PAROQUIAIS

                   09.00 horas: Missa em Almodôvar
                                               Apostolado da Oração
                                                + Augusto José, Silvina Maria e Arlindo Baroa
                                                + Carlos Manuel Venâncio, Conceição de Jesus e familiares
                                                + António Abílio Baroa – 7º dia                    
                         10.00 horas: Missa em Gomes Aires
                                       + Roque Augusto Candeias
                   16.00 horas: Catequese infantil
                   21.00 horas: Ensaio de canto
                  
                    
                  

A VOZ DO PASTOR:

Formar para a Missão

1.    Clero do sul atualiza-se
Durante três dias cerca de 100 membros do clero da província eclesiástica de Évora refletiu sobre como evangelizar num mundo em mudança. Desde há anos que o vem fazendo, alternadamente em cada uma das três dioceses, tomando um tema da atualidade visto sob diferentes perspetivas e olhares. Desta vez refletiu-se sobra a atividade principal do clero, a evangelização, em tempo de mutação epocal, como parece poder dizer-se.
Através da sondagem feita pela Universidade Católica ficamos a saber que, embora a maioria dos portugueses se diga católico, no entanto subiu a percentagem dos indiferentes e dos aderentes a outras religiões ou seitas. E dos católicos cada vez menos frequenta com regularidade os atos da Igreja. Isto significa que não podemos reduzir a nossa atividade a atos dentro dos espaços reservados ao culto. Por isso o Papa Francisco nos exorta a sermos uma Igreja em saída missionária, que vai às periferias urbanas e existenciais, ao encontro das pessoas, sobretudo dos pobres, dos doentes, dos jovens e dos idosos.
Mas com que atitude, com que linguagem e objetivos saímos ao encontro das pessoas? Como evangelizar hoje? Como e onde começar?
A evangelização tem de começar por nós mesmos, pelos que são chamados a ser discípulos missionários. A conversão, a adesão total a Jesus Cristo, a aprendizagem dos seus gestos, atitudes, modo de falar e agir, é fundamental para a missão da Igreja. Por isso temos que fixar o nosso olhar no rosto de Jesus, ouvir e meditar a sua Palavra, sermos seus bons discípulos.
Não basta saber de cor o que Jesus disse e fez. Precisamos de assumir as suas atitudes. Ter um coração sensível e compassivo, para escutar bem as alegrias, dúvidas, angústias e tristezas dos nossos contemporâneos, para respondermos às perguntas que nos fazem ou desejariam saber. Como alguém dizia, muitas vezes damos respostas a perguntas que nós mesmos formulamos, e não àquelas que nos fazem.

2. Reaprender a ser discípulo missionário
Mas a evangelização não é só questão de palavras. Já o Papa Paulo VI dizia que o homem contemporâneo escuta mais as testemunhas que os profetas. E se escuta estes é porque dão testemunho com a sua vida daquilo que dizem e acreditam.
Os evangelhos mostram-nos muitas pedagogias usadas por Jesus e que ainda hoje são atuais. Meditando os encontros e diálogos de Jesus, por exemplo, com Nicodemos, com a Samaritana, as parábolas por ele contadas, como a do bom samaritano, a do filho pródigo ou pai misericordioso, a da semente, etc. aprenderemos a ser hoje verdadeiros discípulos missionários. Tem grande atualidade o método da história dos discípulos de Emaús, aplicado a jovens, adultos, crianças, idosos, doentes e pobres. Acompanhar com alegria e gratuidade os desanimados do nosso meio, escutar com paciência as suas histórias e as causas dos seus desânimos, iluminá-las com a luz da nossa fé e reconduzi-los à comunidade fraterna, onde tudo se partilha gratuitamente e se alimenta a esperança.
Na Igreja precisamos de reaprender a escutar, comunicar, dialogar, partilhar, perdoar, reconciliar pessoas e ambientes, construir e reconstruir. Abrir a mente e o coração, para acolher e criar proximidade com Jesus, na sua mensagem e na pessoa dos que sofrem, dar-nos-á novamente a alegria de viver e agir na Igreja e no mundo.

† António Vitalino, bispo de Beja





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