terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

 
 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Quarta, 19 de fevereiro de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  A Voz do Pastor




Quarta da VI semana do tempo comum


 

Quarta
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 Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 Tg 1, 19-27; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5
Ev Mc 8, 22-26
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MISSA DA FÉRIA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.

ORAÇÃO
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Tg 1, 19-27
«Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes»

Leitura da Epístola de São Tiago

Caríssimos irmãos: Cada qual seja pronto para ouvir, lento para falar e lento para se irar, porque a ira do homem não realiza a justiça de Deus. Por isso, renunciando a toda a imundície e a todos os vestígios de maldade, acolhei docilmente a palavra que em vós foi plantada e pode salvar as vossas almas. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, pois seria enganar-vos a vós mesmos. Quem ouve a palavra e não a cumpre é como alguém que observa o seu rosto num espelho e, depois de observar a própria fisionomia, vai-se embora e logo se esquece como era. Mas aquele que se aplica atentamente a considerar a lei perfeita, que é a lei da liberdade, e nela persevera, sem ser um ouvinte que se esquece, mas que efetivamente a cumpre, esse encontrará a felicidade no seu modo de viver. Se alguém se considera religioso e não refreia a própria língua engana-se a si mesmo e a sua religião é vã. A religião pura e sem mancha, aos olhos de Deus, nosso Pai, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se limpo do contágio do mundo.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 14 (15), 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. 1b)
Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? Repete-se
Ou: Ensinai-nos, Senhor:
quem habitará na vossa casa? Repete-se

O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia. Refrão

O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor. Refrão

O que não falta ao juramento mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado. Refrão

ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo
ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados. Refrão


EVANGELHO Mc 8, 22-26
«O cego ficou restabelecido e via tudo claramente»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe então um cego, suplicando-Lhe que o tocasse. Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da localidade. Depois deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». Ele abriu os olhos e disse: «Vejo as pessoas, que parecem árvores a andar». Em seguida, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver bem: ficou restabelecido e via tudo claramente. Então Jesus mandou-o para casa e disse-lhe: «Não entres sequer na povoação».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 77, 24.29
O Senhor deu-lhes o pão do Céu:
comeram e ficaram saciados.

Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu
o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão do Céu,
concedei-nos a graça de buscarmos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Nosso Senhor.



« O missionário não é a luz, mas aquele que revela a luz: Cristo».

Santo Arnaldo Janssen


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

Leitura: Tg 1, 19-27:A palavra de Deus proclama-se para ser escutada, escuta-se para ser princípio de ação na existência dos homens, movidos pelo impulso do Espírito de Deus. Tudo foi feito pela Palavra de Deus; tudo continuará a ser refeito por essa mesma palavra, se ela for o princípio da atividade dos homens, a quem Deus confia a criação inteira.

Mc 8, 22-26:A cura dos cegos realiza à letra a palavra dos profetas, que apresentam tais prodígios como sinais dos tempos messiânicos. A cura deste cego aparece como qualquer coisa que se realiza de maneira progressiva e aparentemente difícil. Talvez o Evangelho, que a apresenta imediatamente antes da confissão de fé de Pedro, queira referir-se aos esforços de Jesus por abrir os olhos dos discípulos para que estes compreendam o que Ele lhes faz e lhes diz.

ORAÇÃO: - Senhor, ajudai-nos a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.


Intensões do Santo Padre
Fevereiro 2014

Universal:
Idosos na Igreja e na sociedade
Para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.

Pela Evangelização:
Colaboração na missão
Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar
.



ATIVIDADE PAROQUIAL
                09.00 horas: Missa em Almodôvar
         18.00 horas: Catequese: adoração ao Santíssimo
         21.00 horas: Reunião da Mensagem de Fátima.

A VOZ DO PASTOR:

O meu próximo

1. Quem é o meu próximo?
Esta pergunta feita a Jesus por um doutor da lei, que desejava ouvir dele o que era preciso para alcançar a vida eterna, teve como resposta a parábola do bom samaritano, em que o suposto inimigo do judeu ferido na berma do caminho se aproxima e cuida das feridas daquele homem, tornando-se o seu próximo, em todas as dimensões da dignidade humana, para além das diferenças de raça e de religião.
Este samaritano cumpriu com toda a verdade os mandamentos, amor a Deus e ao próximo e por isso fez o que era preciso para alcançar a vida eterna, enquanto os outros passantes que nada fizeram para socorrer aquele ferido, por mais religiosos e ocupados em coisas piedosas que estivessem, não cumpriram o que era necessário, naquelas circunstâncias, para alcançarem a vida eterna.
Esta passagem bíblica aflorou à minha mente ao pensar em muitas situações do presente, na politica, na sociedade e na Igreja. As ideologias, os princípios doutrinais, as medidas estruturais precisam de ser verificadas na vida de cada ser humano e nas suas relações e situações concretas. A proximidade, ultrapassando credos, ideologias e preconceitos, é necessária para salvar a humanidade e dar credibilidade às doutrinas e instituições.
Vem isto a propósito da situação que estamos a viver, no pais, no mundo global e na Igreja. Começo por esta e fixo-me apenas na figura do atual Papa Francisco. A sua linguagem evangélica, simples, direta e vivida nos gestos e atitudes pessoais que assume, é um exemplo para todos os que exercem algum ministério na Igreja. Quem assim vive, toca de perto na dignidade da pessoa humana, ajudando a curar as suas feridas, causadas por muitos atropelos da justiça que lhe é devida.
Não basta repetir os princípios e valores evangélicos, ditos e vividos por Jesus Cristo. Não é suficiente rezar e celebrar bem a fé. É preciso dar o nosso contributo para ajudar a curar as feridas do nosso próximo, na família, na escola, no mundo do trabalho e do lazer, nas instituições sociais e dos cuidados de saúde, no anonimato das grandes cidades e na solidão da interioridade, entre os que falam a nossa língua e são da nossa igreja e entre os migrantes, à procura de uma vida melhor entre nós, de todos nos fazendo próximos.

2. D. Manuel Falcão, próximo de Deus e dos pobres
Menos conhecido e propalado pelos meios de comunicação social foi a pessoa de D. Manuel Falcão, falecido há dois anos como bispo emérito de Beja, meu direto antecessor, com quem vivi e convivi debaixo do mesmo teto durante treze anos. Mesmo assim muitas coisas apenas as descobri e compreendi depois da sua morte, algumas delas através do seu rico epistolário. Muitas cartas estão cheias de palavras, parcas e precisas, mas sempre consoladoras nas mais difíceis situações, acompanhadas de algum cheque para resolver problemas diversos.
Sabendo que havia pessoas que abusavam da sua bondade e generosidade, algumas vezes lhe transmitia os meus conhecimentos sobre isso. Mas ele dizia-me: prefiro ser enganado ao ajudar quem não precisa, do que deixar de ajudar quem precisa, pois só Deus conhece o interior das pessoas.
Por outro lado, interpelava pessoas dotadas de meios económicos para ajudar famílias e instituições necessitadas. Angariou muitos meios para obras sociais e eclesiais na diocese de Beja e fora dela, no país e nas missões. Mas também distribuiu muito dos seus rendimentos da herança de família.
Deus, que conhece os corações e transforma a nossa vil prata em tesouros de vida eterna, conceda a este meu irmão bispo, que me acompanhou de perto nesta diocese, a alegria da bem-aventurança eterna, onde a proximidade se transforma em comunhão de amor com Deus e todos os irmãos.
No dia 23, às 18,00 horas, na Sé de Beja, celebraremos a nossa gratidão a D. Manuel, no segundo aniversário do seu falecimento, que ocorreu a 21 de fevereiro de 2012. Obrigado, D. Manuel. Oxalá saibamos ser dignos do bispo e irmão que tivemos e que ele interceda por nós junto de Deus.

† António Vitalino, bispo de Beja



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