PARÓQUIA DE ALMODÔVAR
Quarta, 19 de
fevereiro de 2014
Esquema da página:
Liturgia do dia
Intenções do Apostolado
da Oração para o mês corrente
Atividades paroquiais
A Voz do Pastor
Quarta da VI semana do tempo comum
Quarta
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Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Tg 1, 19-27; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5
Ev Mc 8, 22-26
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MISSA DA FÉRIA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 30,
3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Tg 1, 19-27
«Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes»
Leitura da Epístola de São Tiago
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Tg 1, 19-27
«Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes»
Leitura da Epístola de São Tiago
Caríssimos irmãos: Cada qual seja pronto para ouvir, lento para falar e lento para se irar, porque a ira do homem não realiza a justiça de Deus. Por isso, renunciando a toda a imundície e a todos os vestígios de maldade, acolhei docilmente a palavra que em vós foi plantada e pode salvar as vossas almas. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, pois seria enganar-vos a vós mesmos. Quem ouve a palavra e não a cumpre é como alguém que observa o seu rosto num espelho e, depois de observar a própria fisionomia, vai-se embora e logo se esquece como era. Mas aquele que se aplica atentamente a considerar a lei perfeita, que é a lei da liberdade, e nela persevera, sem ser um ouvinte que se esquece, mas que efetivamente a cumpre, esse encontrará a felicidade no seu modo de viver. Se alguém se considera religioso e não refreia a própria língua engana-se a si mesmo e a sua religião é vã. A religião pura e sem mancha, aos olhos de Deus, nosso Pai, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se limpo do contágio do mundo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 14 (15), 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. 1b)
Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? Repete-se
Ou: Ensinai-nos, Senhor:
quem habitará na vossa casa? Repete-se
O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia. Refrão
O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor. Refrão
O que não falta ao juramento mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado. Refrão
ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo
ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 22-26
«O cego ficou restabelecido e via tudo claramente»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe então um cego, suplicando-Lhe que o tocasse. Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da localidade. Depois deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». Ele abriu os olhos e disse: «Vejo as pessoas, que parecem árvores a andar». Em seguida, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver bem: ficou restabelecido e via tudo claramente. Então Jesus mandou-o para casa e disse-lhe: «Não entres sequer na povoação».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 77, 24.29
O Senhor deu-lhes o pão do Céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu
o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão do Céu,
concedei-nos a graça de buscarmos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Nosso Senhor.
« O missionário não
é a luz, mas aquele que revela a luz: Cristo».
Santo Arnaldo Janssen
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no
conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a
passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
Leitura: Tg 1, 19-27:A
palavra de Deus proclama-se para ser escutada, escuta-se para ser princípio de
ação na existência dos homens, movidos pelo impulso do Espírito de Deus. Tudo
foi feito pela Palavra de Deus; tudo continuará a ser refeito por essa mesma
palavra, se ela for o princípio da atividade dos homens, a quem Deus confia a
criação inteira.
Mc 8, 22-26:A cura dos cegos realiza à letra a palavra dos profetas, que apresentam tais prodígios como sinais dos tempos messiânicos. A cura deste cego aparece como qualquer coisa que se realiza de maneira progressiva e aparentemente difícil. Talvez o Evangelho, que a apresenta imediatamente antes da confissão de fé de Pedro, queira referir-se aos esforços de Jesus por abrir os olhos dos discípulos para que estes compreendam o que Ele lhes faz e lhes diz.
ORAÇÃO: - Senhor, ajudai-nos a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Intensões do Santo Padre
Fevereiro 2014
Universal:
Idosos na Igreja e na sociedade
Para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.
Idosos na Igreja e na sociedade
Para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.
Pela
Evangelização:
Colaboração na missão
Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar.
Colaboração na missão
Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar.
ATIVIDADE PAROQUIAL
09.00 horas: Missa em Almodôvar
18.00
horas: Catequese: adoração ao Santíssimo
21.00
horas: Reunião da Mensagem de Fátima.
A VOZ DO PASTOR:
O meu
próximo
1. Quem é o meu próximo?
Esta pergunta feita a Jesus por um doutor da lei,
que desejava ouvir dele o que era preciso para alcançar a vida eterna, teve
como resposta a parábola do bom samaritano, em que o suposto inimigo do judeu
ferido na berma do caminho se aproxima e cuida das feridas daquele homem,
tornando-se o seu próximo, em todas as dimensões da dignidade humana, para além
das diferenças de raça e de religião.
Este samaritano cumpriu com toda a verdade os
mandamentos, amor a Deus e ao próximo e por isso fez o que era preciso para
alcançar a vida eterna, enquanto os outros passantes que nada fizeram para
socorrer aquele ferido, por mais religiosos e ocupados em coisas piedosas que
estivessem, não cumpriram o que era necessário, naquelas circunstâncias, para
alcançarem a vida eterna.
Esta passagem bíblica aflorou à minha mente ao
pensar em muitas situações do presente, na politica, na sociedade e na Igreja.
As ideologias, os princípios doutrinais, as medidas estruturais precisam de ser
verificadas na vida de cada ser humano e nas suas relações e situações
concretas. A proximidade, ultrapassando credos, ideologias e preconceitos, é
necessária para salvar a humanidade e dar credibilidade às doutrinas e
instituições.
Vem isto a propósito da situação que estamos a
viver, no pais, no mundo global e na Igreja. Começo por esta e fixo-me apenas
na figura do atual Papa Francisco. A sua linguagem evangélica, simples, direta
e vivida nos gestos e atitudes pessoais que assume, é um exemplo para todos os
que exercem algum ministério na Igreja. Quem assim vive, toca de perto na
dignidade da pessoa humana, ajudando a curar as suas feridas, causadas por
muitos atropelos da justiça que lhe é devida.
Não basta repetir os princípios e valores
evangélicos, ditos e vividos por Jesus Cristo. Não é suficiente rezar e
celebrar bem a fé. É preciso dar o nosso contributo para ajudar a curar as
feridas do nosso próximo, na família, na escola, no mundo do trabalho e do
lazer, nas instituições sociais e dos cuidados de saúde, no anonimato das
grandes cidades e na solidão da interioridade, entre os que falam a nossa
língua e são da nossa igreja e entre os migrantes, à procura de uma vida melhor
entre nós, de todos nos fazendo próximos.
2. D. Manuel Falcão, próximo de Deus e dos pobres
Menos
conhecido e propalado pelos meios de comunicação social foi a pessoa de D.
Manuel Falcão, falecido há dois anos como bispo emérito de Beja, meu direto antecessor,
com quem vivi e convivi debaixo do mesmo teto durante treze anos. Mesmo assim
muitas coisas apenas as descobri e compreendi depois da sua morte, algumas
delas através do seu rico epistolário. Muitas cartas estão cheias de palavras,
parcas e precisas, mas sempre consoladoras nas mais difíceis situações,
acompanhadas de algum cheque para resolver problemas diversos.
Sabendo
que havia pessoas que abusavam da sua bondade e generosidade, algumas vezes lhe
transmitia os meus conhecimentos sobre isso. Mas ele dizia-me: prefiro ser enganado ao ajudar quem não
precisa, do que deixar de ajudar quem precisa, pois só Deus conhece o interior
das pessoas.
Por
outro lado, interpelava pessoas dotadas de meios económicos para ajudar
famílias e instituições necessitadas. Angariou muitos meios para obras sociais
e eclesiais na diocese de Beja e fora dela, no país e nas missões. Mas também
distribuiu muito dos seus rendimentos da herança de família.
Deus,
que conhece os corações e transforma a nossa vil prata em tesouros de vida
eterna, conceda a este meu irmão bispo, que me acompanhou de perto nesta
diocese, a alegria da bem-aventurança eterna, onde a proximidade se transforma
em comunhão de amor com Deus e todos os irmãos.
No
dia 23, às 18,00 horas, na Sé de Beja, celebraremos a nossa gratidão a D.
Manuel, no segundo aniversário do seu falecimento, que ocorreu a 21 de
fevereiro de 2012. Obrigado, D. Manuel. Oxalá saibamos ser dignos do bispo e
irmão que tivemos e que ele interceda por nós junto de Deus.
† António Vitalino, bispo de Beja
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