PARÓQUIA DE
ALMODÔVAR
Terça, 06 de agosto
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
III.
Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
IV.
Atividades paroquiais
Terça da XVIII semana do
Tempo Comum
Terça
TRANSFIGURAÇÃO DO
SENHOR
Nota
Histórica
A festa da Transfiguração, celebrada
no Oriente desde o século V e no Ocidente a partir de 1457, faz-nos reviver um
acontecimento importante da vida de Jesus, com reflexos na nossa vida.
Situada antes do anúncio da Paixão e
da Morte, a Transfiguração foi uma manifestação da vida divina, que está em
Jesus. A luz do Tabor é, porém, uma antecipação do esplendor, que encherá a
noite da Páscoa. Por isso, os Apóstolos, contemplando a glória divina na Pessoa
de Jesus, ficaram preparados para os dolorosos acontecimentos, que iriam pôr à
prova a sua fé. Vendo Jesus na Sua condição de servo, já não poderão esquecer a
Sua condição divina.
Anúncio da Páscoa, a Transfiguração encerra também uma promessa – a da nossa transfiguração. Jesus, com efeito, fez transparecer na Sua Humanidade a glória de que resplandecerá o seu Corpo Místico, a Igreja, na Sua vinda final.
A nossa vida cristã é, pois, um processo de lenta transformação em Cristo. Iniciado no nosso Batismo, completa-se na Eucaristia, «penhor da futura glória», que opera a nossa transformação, até atingirmos a imagem de Cristo glorioso.
Anúncio da Páscoa, a Transfiguração encerra também uma promessa – a da nossa transfiguração. Jesus, com efeito, fez transparecer na Sua Humanidade a glória de que resplandecerá o seu Corpo Místico, a Igreja, na Sua vinda final.
A nossa vida cristã é, pois, um processo de lenta transformação em Cristo. Iniciado no nosso Batismo, completa-se na Eucaristia, «penhor da futura glória», que opera a nossa transformação, até atingirmos a imagem de Cristo glorioso.
Missa:
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Mt 17, 5
O Espírito Santo apareceu numa nuvem luminosa
e ouviu-se a voz do Pai:
Este é o meu Filho muito amado,
no qual pus as minhas complacências.
Escutai-O.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLETA
Deus eterno e omnipotente,
que na gloriosa transfiguração do vosso Filho Unigénito
confirmastes os mistérios da fé
com o testemunho da Lei e dos Profetas
e de modo admirável anunciastes a adopção filial perfeita,
fazei que, escutando a palavra do vosso amado Filho,
mereçamos participar na sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Dan 7, 9-10.13-14
«As suas vestes eram brancas como a neve»
Leitura da Profecia de Daniel
O Espírito Santo apareceu numa nuvem luminosa
e ouviu-se a voz do Pai:
Este é o meu Filho muito amado,
no qual pus as minhas complacências.
Escutai-O.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLETA
Deus eterno e omnipotente,
que na gloriosa transfiguração do vosso Filho Unigénito
confirmastes os mistérios da fé
com o testemunho da Lei e dos Profetas
e de modo admirável anunciastes a adopção filial perfeita,
fazei que, escutando a palavra do vosso amado Filho,
mereçamos participar na sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Dan 7, 9-10.13-14
«As suas vestes eram brancas como a neve»
Leitura da Profecia de Daniel
Estava eu a olhar,
quando foram colocados tronos
e um Ancião sentou-se.
As suas vestes eram brancas como a neve
e os cabelos como a lã pura.
O seu trono eram chamas de fogo,
com rodas de lume vivo.
Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele.
Milhares de milhares o serviam
e miríades de miríades o assistiam.
O tribunal abriu a sessão
e os livros foram abertos.
Contemplava eu as visões da noite,
quando, sobre as nuvens do céu,
veio alguém semelhante a um filho do homem.
Dirigiu-Se para o Ancião venerável
e conduziram-no à sua presença.
Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza,
e todos os povos e nações O serviram.
O seu poder é eterno, que nunca passará,
e o seu reino jamais será destruído.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 96 (97), 1-2.5-6.9 e 12 (R. 1a.9a)
Refrão: O Senhor é rei, o Altíssimo sobre toda a terra.
O Senhor é rei: exulte a terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor, nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono.
Derretem-se os montes como cera
diante do senhor de toda a terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória.
Vós, Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a terra,
estais acima de todos os deuses.
Alegrai-vos, ó justos, no Senhor
e louvai o seu nome santo.
LEITURA II 2 Pedro 1, 16-19
«Ouvimos esta voz vinda do céu»
Leitura da Segunda Epístola de São Pedro
Caríssimos:
Não foi seguindo fábulas ilusórias
que vos fizemos conhecer o poder e a vinda
de Nosso Senhor Jesus Cristo,
mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade.
Porque Ele recebeu de Deus Pai honra e glória,
quando da sublime glória de Deus veio esta voz:
«Este é o meu Filho muito amado,
em quem pus toda a minha complacência».
Nós ouvimos esta voz vinda do céu,
quando estávamos com Ele no monte santo.
Assim temos bem confirmada a palavra dos Profetas,
à qual fazeis bem em prestar atenção,
como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro,
até que desponte o dia
e nasça em vossos corações a estrela da manhã.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Mt 17, 5c
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência.
Escutai-O. Refrão
EVANGELHO Lc 9, 28b-36
«Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago
e subiu ao monte, para orar.
Enquanto orava,
alterou-se o aspeto do seu rosto
e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente.
Dois homens falavam com Ele:
eram Moisés e Elias,
que, tendo aparecido em glória,
falavam da morte de Jesus,
que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono;
mas, despertando, viram a glória de Jesus
e os dois homens que estavam com Ele.
Quando estes se iam afastando,
Pedro disse a Jesus:
«Mestre, como é bom estarmos aqui!
Façamos três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Não sabia o que estava a dizer.
Enquanto assim falava,
veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra;
e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem.
Da nuvem saiu uma voz, que dizia:
«Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O».
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho.
Os discípulos guardaram silêncio
e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons
pelo mistério da transfiguração do vosso Filho
e com o esplendor da sua glória
purificai-nos das manchas do pecado.
Por Nosso Senhor.
PREFÁCIO O mistério da transfiguração
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Na presença de testemunhas escolhidas,
Ele manifestou a sua glória
e na sua humanidade, em tudo semelhante à nossa,
fez resplandecer a luz da sua divindade
para tirar do coração dos discípulos o escândalo da cruz
e mostrar que devia realizar-se no corpo da Igreja
o que de modo admirável resplandecia na sua cabeça.
Por isso, exulta a Igreja em toda a terra
e com os Anjos e os Santos proclama a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Jo 3, 2
Quando Cristo Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
O alimento celeste que recebemos, Senhor,
nos transforme em imagem de Cristo,
que no mistério da transfiguração
manifestastes cheio de esplendor e de glória.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia das horas
Do Sermão de Anastásio Sinaíta,
bispo, no dia da Transfiguração do Senhor
(Nn. 5-10: Mélanges d’Archéologie et d’Histoire 67
[1955], 241-244) (Sec. VII)
É bom nós estarmos aqui
Jesus manifestou este mistério aos discípulos no monte Tabor. Com efeito, depois de lhes ter falado, quando andava com eles, acerca do reino e da sua segunda vinda em glória, para que se convencessem firmemente no íntimo do seu coração, já que talvez não estivessem ainda bastante convencidos do que Ele anunciava acerca do reino, e também para que, observando o presente, acreditassem no futuro, realizou aquela admirável manifestação divina no monte Tabor, como uma imagem prefigurativa do reino dos Céus. Foi como se lhes dissesse: «Para que o tempo de espera não enfraqueça a vossa fé, desde já, no tempo presente, em verdade vos digo: estão aqui alguns presentes que não hão de morrer sem terem visto o Filho do homem, vindo na glória de seu Pai».
E querendo o Evangelista mostrar que o poder de Cristo estava de harmonia com a sua vontade, acrescenta: Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e João e levou os à parte, para um alto monte. E transfigurou Se diante deles: o seu rosto resplandecia como o sol e a sua roupa brilhava como a neve; e apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Estas são as maravilhas da presente solenidade, este é o mistério da salvação que no monte se realizou para nós; porque ao mesmo tempo nos reúne, agora, a morte e a glorificação de Cristo. Por isso, para penetrarmos na intimidade destes inefáveis e sagrados mistérios juntamente com os eleitos, entre os discípulos inspirados por Deus, ouçamos a voz divina e sagrada que, lá do alto, do cimo do monte, instantemente nos chama.
Apressemo nos a ir para lá. Ou melhor – digo o sem hesitar – vamos com Jesus que, lá nos Céus, é o nosso guia e precursor; com Ele brilharemos com olhos espirituais, seremos renovados, por assim dizer, com novas feições da nossa alma e configurados à sua imagem, e seremos continuamente transfigurados à sua semelhança como participantes da sua natureza divina e herdeiros dos bens celestes.
Corramos para lá, cheios de entusiasmo, ânimo e alegria, e penetremos no interior da nuvem, à imitação de Moisés e Elias ou Tiago e João. Sê tu como Pedro, arrebatado perante a visão e manifestação divina, transformado com aquela maravilhosa transfiguração, isolado do mundo, abstraído das coisas da terra; deixa o que é carnal, aparta te da criatura e volta te para o Criador, a quem Pedro disse, em êxtase e fora de si: Senhor, é bom nós estarmos aqui!
Na verdade, Pedro, é bom nós estarmos aqui com Jesus e ficarmos aqui para sempre. Que há de mais feliz, mais sublime e mais excelente do que estarmos com Deus, configurar nos com Ele e vivermos na sua luz? Por certo cada um de nós, pelo facto de ter a Deus consigo e de ser transfigurado à sua imagem divina, pode exclamar com alegria: É bom nós estarmos aqui, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o coração é inundado de paz, serenidade e doçura; onde Cristo mostra o seu rosto; onde Ele, com o Pai, estabelece a sua morada e diz: Hoje chegou a salvação a esta casa; onde com Cristo se acumulam tesouros de bens eternos; onde se refletem, como num espelho, as primícias e as imagens dos séculos futuros.
(Nn. 5-10: Mélanges d’Archéologie et d’Histoire 67
[1955], 241-244) (Sec. VII)
É bom nós estarmos aqui
Jesus manifestou este mistério aos discípulos no monte Tabor. Com efeito, depois de lhes ter falado, quando andava com eles, acerca do reino e da sua segunda vinda em glória, para que se convencessem firmemente no íntimo do seu coração, já que talvez não estivessem ainda bastante convencidos do que Ele anunciava acerca do reino, e também para que, observando o presente, acreditassem no futuro, realizou aquela admirável manifestação divina no monte Tabor, como uma imagem prefigurativa do reino dos Céus. Foi como se lhes dissesse: «Para que o tempo de espera não enfraqueça a vossa fé, desde já, no tempo presente, em verdade vos digo: estão aqui alguns presentes que não hão de morrer sem terem visto o Filho do homem, vindo na glória de seu Pai».
E querendo o Evangelista mostrar que o poder de Cristo estava de harmonia com a sua vontade, acrescenta: Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e João e levou os à parte, para um alto monte. E transfigurou Se diante deles: o seu rosto resplandecia como o sol e a sua roupa brilhava como a neve; e apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Estas são as maravilhas da presente solenidade, este é o mistério da salvação que no monte se realizou para nós; porque ao mesmo tempo nos reúne, agora, a morte e a glorificação de Cristo. Por isso, para penetrarmos na intimidade destes inefáveis e sagrados mistérios juntamente com os eleitos, entre os discípulos inspirados por Deus, ouçamos a voz divina e sagrada que, lá do alto, do cimo do monte, instantemente nos chama.
Apressemo nos a ir para lá. Ou melhor – digo o sem hesitar – vamos com Jesus que, lá nos Céus, é o nosso guia e precursor; com Ele brilharemos com olhos espirituais, seremos renovados, por assim dizer, com novas feições da nossa alma e configurados à sua imagem, e seremos continuamente transfigurados à sua semelhança como participantes da sua natureza divina e herdeiros dos bens celestes.
Corramos para lá, cheios de entusiasmo, ânimo e alegria, e penetremos no interior da nuvem, à imitação de Moisés e Elias ou Tiago e João. Sê tu como Pedro, arrebatado perante a visão e manifestação divina, transformado com aquela maravilhosa transfiguração, isolado do mundo, abstraído das coisas da terra; deixa o que é carnal, aparta te da criatura e volta te para o Criador, a quem Pedro disse, em êxtase e fora de si: Senhor, é bom nós estarmos aqui!
Na verdade, Pedro, é bom nós estarmos aqui com Jesus e ficarmos aqui para sempre. Que há de mais feliz, mais sublime e mais excelente do que estarmos com Deus, configurar nos com Ele e vivermos na sua luz? Por certo cada um de nós, pelo facto de ter a Deus consigo e de ser transfigurado à sua imagem divina, pode exclamar com alegria: É bom nós estarmos aqui, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o coração é inundado de paz, serenidade e doçura; onde Cristo mostra o seu rosto; onde Ele, com o Pai, estabelece a sua morada e diz: Hoje chegou a salvação a esta casa; onde com Cristo se acumulam tesouros de bens eternos; onde se refletem, como num espelho, as primícias e as imagens dos séculos futuros.
«As
Escrituras ajudam a quem as lê, desde que ponham em prática o que leem».
SÃO JERÓNIMO
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
Leitura: O
centro do relato é a manifestação de Deus (teofania).
Na tradição evangélica está unida ao caminho da cruz. A tradição judia relacionava
Moisés e Elias à vinda do Messias: aqui dão testemunho que Jesus é o esperado
de Israel.
MEDITAÇÃO: Jesus é a palavra de ânimo que nos manifesta a sua glória, antecipando a vitória sobre a cruz. Jesus aproxima-se amistosamente dos discípulos, infundindo-lhes força e confiança e convidando-os a segui-l’O na escuta atenta. As nossas comunidades renovar-se-ão na medida em que Lhe forem fiéis aderindo ao Evangelho
ORAÇÃO: Senhor, mostra-nos a tua face.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE - AGOSTO
Intenção Geral
Pais e educadores
Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência reta e numa vida coerente.
Pais e educadores
Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência reta e numa vida coerente.
Intenção Missionária
Igrejas em África, promotoras da justiça
Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.
Igrejas em África, promotoras da justiça
Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.
ATIVIDADES PAROQUIAIS
09.00
horas: Missa em Almodôvar
Funerais
em Almodôvar e Santa Clara
Sem comentários:
Enviar um comentário