PARÓQUIA DE
ALMODÔVAR
Domingo, 12 de Maio
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente
V.
Atividades da paróquia
VI.
A voz do Pastor
VII.
Celebrações
LITURGIA DIÁRIA
Domingo da Ascensão
Domingo da Ascensão
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Actos 1, 11
Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu?
Como vistes Jesus subir ao céu, assim há-de vir na sua glória. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLETA
Deus omnipotente,
fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças,
porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança:
tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça,
para aí nos chama como membros do seu Corpo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 1, 1-11
«Elevou-Se à vista deles»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu?
Como vistes Jesus subir ao céu, assim há-de vir na sua glória. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLETA
Deus omnipotente,
fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças,
porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança:
tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça,
para aí nos chama como membros do seu Corpo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 1, 1-11
«Elevou-Se à vista deles»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R. 6)
Refrão: Por entre aclamações e ao som da trombeta,
ergue-Se Deus, o Senhor. Repete-se
Ou: Ergue-Se Deus, o Senhor,
em júbilo e ao som da trombeta. Repete-se
Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a terra. Refrão
Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Refrão
Deus é Rei do universo:
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no seu trono sagrado. Refrão
LEITURA II Ef 1, 17-23
«Colocou-O à sua direita nos Céus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco
até ao fim dos tempos. Refrão
EVANGELHO Lc 24, 46-53
«Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu»
Conclusão
do santo Evangelho segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, o sacrifício que Vos oferecemos
ao celebrar a admirável ascensão do vosso Filho
e, por esta sagrada permuta de dons,
fazei que nos elevemos às realidades do Céu.
Por Nosso Senhor.
Prefácio da Ascensão
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente,
que durante a nossa vida sobre a terra
nos fazeis saborear os mistérios divinos,
despertai em nós os desejos da pátria celeste,
onde já se encontra convosco, em Cristo,
a nossa natureza humana.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Por entre aclamações e ao som da
trombeta,
ergue-Se Deus, o Senhor»
ergue-Se Deus, o Senhor»
SALMO
46
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Atos 1,
1-11: Depois da Ascensão, Jesus deixa de
estar visivelmente presente num determinado lugar da terra. No entanto, Ele,
que permanece eternamente vivo «depois da Sua Paixão», continuará sempre
presente no meio de nós. A Ascensão inaugura o tempo da Igreja, na qual, de
futuro, o céu e a terra se vão encontrar. Na Igreja, embora não O vejamos
fisicamente, temos a possibilidade de viver de Cristo e com Cristo. Na Igreja,
pelos Seus Apóstolos, testemunhas da Ressurreição, anunciadores do perdão e da
vida divina, portadores da força do Espírito, Jesus continua hoje a Sua obra de
Salvação.
Ef 1, 17-23: Com a Sua Ascensão, Jesus foi plenamente glorificado pelo Pai, que O fez sentar à Sua direita, Lhe deu todo o poder, O constituiu Chefe do novo Povo de Deus e Senhor de todo o universo. Vivendo agora junto do Pai, Jesus não pertence, porém, ao passado, nem está separado de nós, como se habitasse alturas inacessíveis. É d’Ele que jorra, continuamente, sobre o imenso Corpo, que é a Igreja, a vida nova, recebida no Batismo, para desabrochar, em toda a sua força e beleza, no Céu.
Lc 24,
46-53: A glorificação de Jesus começou na
manhã de Páscoa, quando, triunfando do pecado e da morte, nos alcançou a vida
plena. Porém, a subida de Jesus ao Céu, descrita de modo humano, de harmonia
com a conceção antiga do universo, é a posse definitiva e total da glória, que
já Lhe pertencia, pela Paixão e Ressurreição. A glorificação de Jesus é também
a glorificação da humanidade. Com efeito, pelo perdão dos pecados, prometido a
todos os povos, nós participamos da vida do Ressuscitado, tornamo-nos membros
do Seu Corpo místico, destinados à mesma glória da Cabeça. Reconfortados por
esta certeza, fortificados pelo Espírito Santo, colaboremos para que a obra de
Cristo atinja todos os homens.
ORAÇÃO: - Deus omnipotente, fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças, porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MAIO
Intenção Geral:
Agentes da Justiça
Para que aqueles que administram a justiça atuem sempre com integridade e reta consciência.
Para que aqueles que administram a justiça atuem sempre com integridade e reta consciência.
Intenção Missionária:
Formação nos Seminários
Para que os Seminários, especialmente os que estão em Igrejas de missão, formem pastores segundo o Coração de Cristo, dedicados inteiramente ao anúncio do Evangelho
Para que os Seminários, especialmente os que estão em Igrejas de missão, formem pastores segundo o Coração de Cristo, dedicados inteiramente ao anúncio do Evangelho
ATIVIDADES
PAROQUIAIS:
10.00
horas: Missa em Almodôvar
10.30 horas: Missa no Rosário
12.00
horas: Missa em Aldeia dos Fernandes
12.00
horas: Missa em Santa Clara
15.00
horas: Missa no Gomes Aires
15.30
horas: Missa em São Barnabé
A voz do
Pastor
A
escola e o desenvolvimento
1. Dar força à escola personalizada
Na
última nota falei da família como factor determinante no processo de
crescimento integral da pessoa humana e de desenvolvimento coeso da sociedade.
Hoje vou mencionar outro elemento fundamental desse processo nas sociedades
desenvolvidas, a escola. Embora a família seja a primeira e basilar escola de
humanização, no entanto precisamos de nos entreajudar na permuta de saberes e
de poderes.
A
interligação da escola com a família é imprescindível, sobretudo nas fases
iniciais. A relação criança, pais e professores tem de ser fomentada, para que
o crescimento se processe gradual e harmonicamente. Os conhecimentos têm de ser
acompanhados pelos afectos dos intervenientes. Está comprovado que a
proximidade afectiva e efectiva das pessoas em relação contribui para o bem
estar de todos, desperta o amor pela escola e favorece o desenvolvimento
integral. Quer a família, quer a sociedade precisam de unir esforços para
melhorar o ambiente escolar, aproximar as pessoas, para que, conhecendo-se e
estimando-se mutuamente, se entreajudem na transmissão dos saberes e dos
valores.
Sem
entrar em pormenores administrativos e organizacionais ou propor a criação de
estruturas físicas e pessoais, para as quais não temos recursos, deixo aqui
apenas alguns pensamentos e sugestões para melhoria do ambiente escolar, que se
tem degradado a pretexto da crise económica. Nem sempre as grandes reformas são
mais dispendiosas que aquelas que temos implementado no nosso país e que têm
criado muita instabilidade no meio escolar, altamente prejudicial para o
desenvolvimento e coesão social. Apenas algum exemplo. Pensando modernizar a
escola e poupar recursos, criaram-se os mega-agrupamentos, gastaram-se milhões
na sua construção e dotou-se os edifícios de equipamentos e dimensões que
encarece o funcionamento da escola. Olhou-se mais ao material que às pessoas.
Perdeu-se a dimensão da proximidade entre os intervenientes, família e escola,
massificou-se o ensino e despersonalizou-se o ambiente escolar. Deu-se mais
importância à técnica e à burocracia que às pessoas e com isso se tornou mais
difícil realizar um dos principais objectivos da escola: o crescimento integral
da pessoa na riqueza de todas as suas dimensões. Aumentou a instabilidade
institucional e psíquica. Criou-se um modelo de escola burocrática, uniforme e
estatizante, dificultando o empenho da sociedade civil, sempre mais próxima das
pessoas e das famílias, estando em risco a liberdade de ensino e da participação
dos encarregados de educação no tipo de escola mais adequado aos seus
princípios educativos. Que o estado defina os objectivos a atingir no final do
currículo escolar é compreensível, mas que imponha todos os pormenores
metodológicos e pedagógicos torna-se uma tirania para pais, professores e
alunos.
2. Distanciamento entre escola e
empresas
Além do distanciamento dos vários intervenientes na
educação, acresce ainda o desfasamento entre escola e mundo do trabalho. Nas
fases mais altas do ensino é necessário adequar a aprendizagem à futura
intervenção na sociedade, aproximar a escola e a intervenção no processo de
desenvolvimento da sociedade. Isto significa que é preciso relacionar melhor a
escola com as empresas, sejam elas de produção fabril ou de serviços, sem
esquecer a área da investigação e do ensino.
Também sem entrar em pormenores, sei que há
tentativas para ligar melhor escola e desenvolvimento, mas também aqui se tem
criado muita instabilidade, pois muitos jovens acabam os seus cursos e não têm
nenhuma relação com o mundo do trabalho. Basta olhar para a grande percentagem
de académicos no desemprego. Bem sei que o saber não ocupa lugar e ajuda a
pessoa a encontrar o seu lugar na sociedade. Mas também se encontram muitos
finalistas desiludidos, desanimados, a viver à custa da família, quando um
jovem deveria ser por natureza uma pessoa animada e empreendedora. Neste caso a
escola não ajudou o estudante a encontrar o seu lugar na sociedade. Foram
recursos e energias perdidas, que geraram desempregados de luxo.
Nestes dias, nas terras onde há escolas de ensino
superior, organizam-se festas de queima
das fitas e de bênção de finalistas. Pergunto-me se os nossos governantes têm
dado a devida atenção à escola, de modo a evitar tanta frustração e descontentamento
entre a juventude e tanto prejuízo e desperdício para a sociedade e o país. E
não é com simples cortes nos orçamentos das escolas ou pequenas alterações nos
programas de ensino que melhoramos o alcance das suas finalidades. Em vez de
reformas apressadas, impostas pelo governo, talvez fosse melhor envolver todos
os implicados no processo, ouvir e avaliar as suas sugestões, apoiar
experiências diversificadas e seleccionar as boas práticas, mesmo demorando
mais tempo na reforma escolar. Com isto todos ganhariamos.
†
António Vitalino, bispo de Beja
CELEBRAÇÕES
A entrega do Credo
Numa
cerimónia simples mas muito marcante, confiamos aos alunos do 5º ano da
catequese a fórmula do Credo.
No ano
da fé, foi-lhes pedido que a decorem e a vivam. Aos pais, na qualidade de
primeiros catequistas, pediu-se-lhes que se comprometessem na transmissão da fé
aos filhos, que rezassem juntos em família e que valorizassem o trabalho dos
catequistas, seus colaboradores na formação cristã dos filhos.
Nesta
celebração os pais tiveram quase todos uma participação ativa na celebração.
Acreditamos que Deus, nesta celebração, se manifestou presente.
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