PARÓQUIA DE
ALMODÔVAR
Terça, 07 de Maio
Esquema da página:
I.
Liturgia do dia
II.
Frase do dia
III.
Oração bíblica na base
das leituras da Missa do dia
IV.
Intenções do
Apostolado da Oração para o mês corrente
V.
Atividades da paróquia
VI.
A voz do Pastor
LITURGIA DIÁRIA
Terça da VI semana de Páscoa
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 19, 7.9
Exultemos de alegria e dêmos glória a Deus,
porque o Senhor reina eternamente. Aleluia.
ORAÇÃO COLETA
Exulte sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que, alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adopção divina, aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 16, 22-34
«Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Exultemos de alegria e dêmos glória a Deus,
porque o Senhor reina eternamente. Aleluia.
ORAÇÃO COLETA
Exulte sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que, alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adopção divina, aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 16, 22-34
«Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, a multidão dos habitantes de Filipos amotinou-se contra Paulo e Silas e os magistrados mandaram que lhes arrancassem as vestes e os açoitassem. Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, meteram-nos na cadeia e ordenaram ao carcereiro que os guardasse cuidadosamente. Ao receber semelhante ordem, o carcereiro lançou-os no calaboiço interior e prendeu-lhes os pés no cepo. Por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus e os outros presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tremor de terra tão grande que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e soltaram-se as cadeias de todos os presos. O carcereiro acordou e, ao ver abertas as portas da prisão, puxou da espada e queria suicidar-se, julgando que os presos se tinham evadido. Mas Paulo bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, pois nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu uma luz, correu para dentro e lançou-se, a tremer, aos pés de Paulo e Silas. Depois trouxe-os para fora e perguntou-lhes: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam-lhe: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, bem como a todos os que viviam em sua casa. O carcereiro, àquela hora da noite, tomou-os consigo, lavou-lhes as feridas e logo recebeu o Batismo, juntamente com todos os seus. Depois mandou-os subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua família, por ter acreditado em Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
Refrão: A vossa mão direita salvou-me, Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão
ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão
EVANGELHO Jo 16, 5-11
«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, que em todo o tempo possamos alegrar-nos com estes mistérios pascais, de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção seja para nós causa de alegria eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf . Lc 24, 46.26
Jesus Cristo tinha de padecer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Ouvi, Senhor, as nossas preces e fazei que estes santos mistérios da nossa redenção nos auxiliem na vida presente e nos alcancem as alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Deveríamos fazer com os pobres o que
Maria fez com Isabel: pormo-nos a seu serviço».
Teresa
de Calcutá
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
1.
Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3.
Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Atos 16, 22-34: Na cidade de Filipos, a mesma cidade onde se
batizara a primeira cristã da Europa, fruto da pregação de Paulo, aconteceu
também a primeira perseguição por parte das autoridades locais. Paulo e seu
companheiro são presos; mas a cadeia transforma-se num espaço sagrado para
acolher uma assembleia em vigília de oração. E tudo acaba com a iniciação
cristã do carcereiro e sua família. A Páscoa continua assim como em perpétua
Vigília Pascal, ao longo de toda a vida da Igreja sobre a Terra.
Jo 16, 5-11: Jesus “parte” deste mundo pela sua Morte, e “vai” para o Pai. Mas não Se ausenta. Por um lado, leva em Si o homem que veio procurar a este mundo: por outro, continua, e bem vivo e ativo, no meio dos seus, pelo seu Espírito. Foi precisamente para que o Espírito de Deus fosse a alma da nova humanidade que Jesus foi até à Cruz e partiu para o Pai. Vivemos agora, no tempo da Igreja, da vida do Espírito de Deus. Foi por isso bom que o Senhor tivesse partido. E é agora, pela ação do Espírito, que se pode fazer justiça à causa de Jesus.
ORAÇÃO: - Nós Vos pedimos, Deus misericordioso, que os dons recebidos neste tempo pascal dêem fruto abundante em toda a nossa vida.
INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MAIO
Intenção Geral:
Agentes da Justiça
Para que aqueles que administram a justiça atuem sempre com integridade e reta consciência.
Para que aqueles que administram a justiça atuem sempre com integridade e reta consciência.
Intenção Missionária:
Formação nos Seminários
Para que os Seminários, especialmente os que estão em Igrejas de missão, formem pastores segundo o Coração de Cristo, dedicados inteiramente ao anúncio do Evangelho
Para que os Seminários, especialmente os que estão em Igrejas de missão, formem pastores segundo o Coração de Cristo, dedicados inteiramente ao anúncio do Evangelho
ATIVIDADES
PAROQUIAIS:
09.00
horas: Missa em Almodôvar
17.00
horas: Catequese infantil
21.00
horas: Terço na Igreja Matriz
A voz do Pastor:
A
força da família em tempos de crise
1. A força da família
Nas
últimas notas semanais tenho estado a abordar elementos da identidade e da
realização humana e pessoal, como a fé, o trabalho, o diálogo, etc. Hoje vou
tocar a fonte e o seio donde promana a primeira aprendizagem das relações
constitutivas da identidade e da realização integral da pessoa. Refiro-me à
família, constituída pela união de amor de um homem e de uma mulher, aberta à
geração de novos seres. A esta união o Papa emérito Bento XVI apelidou de origem e património da humanidade.
Numa
recente nota pastoral dos bispos portugueses, com o nesmo título deste artigo, a força da família em tempos de crise, apresenta-se
a família como um insubstituível bem social, onde se aprendem as relações
humanas essenciais, cujo contributo é fundamental para vencer a crise profunda
que atravessamos.
No
entanto, parece que é a própria família que está em crise, ainda mais acentuada
pelo descalabro económico e financeiro que afeta o nosso pais e muitos outros.
O casamento, a natalidade e os compromissos comunitários são adiados, com medo
da falta de recursos económicos. Mesmo assim, aumenta a insegurança, o stress e
a depressão das pessoas. Parece que estamos condenados a um círculo vicioso,
que faz lembrar o mito de Sísifo.
É
precisa alguma confiança e coragem para romper este círculo. Precisamente estas
virtudes aprendem-se no seio da família, seja ela pobre ou rica, onde os seus
membros se amam pelo que são e não pelo que servem ou pelos seus dotes. Uma
sociedade egoísta, de pessoas fechadas e ciosas do ter e do seu bem estar, com
medo de perder esse estatuto, carece da ousadia da esperança e das energias
renovadoras do tecido social, sem as quais nenhuma crise será superada.
Nos
seus diversos parágrafos, a nota dos bispos vai apresentando argumentos para
que todos os intervenientes sociais colaborem na defesa da estabilidade da
família, pois isso reverte em proveito próprio. A família é o mais forte
antídoto contra a crise.
2. Maternidade e paternidade física
e afetiva
A
pessoa humana é, desde a sua conceção, produto de gratuidade, cujo
desenvolvimento implica sempre relação. Um ser recebido e doado, cuja geração e
crescimento implica sempre uma maternidade e paternidade física e afetiva.
Quando falta alguma destas componentes, não apenas o indivíduo sofre
perturbações, mas todos com quem se relaciona ao longo da vida. Por isso é do
interesse da sociedade que a família não seja apenas uma comunidade de
indivíduos, mas de pessoas em desenvolvimento físico, afetivo e inteletual, em
que cada um se transcende e relaciona com o outro. Esta transcendência atinge a
sua perfeição quando se abre ao espiritual, no diálogo da fé e na doação
gratuita ao outro.
A
filosofia personalista veio confirmar a visão judaico-cristã do ser humano,
aberto ao meio e ao seu semelhante e nele a Deus. Nesta conceção da pessoa
humana é muito importante uma educação que tenha em conta todas as dimensões,
uma pedagogia integral, em que se cultiva o testemunho e a relação afetiva e
espiritual. Esta educação a partir da família, com o apoio subsidiário da
sociedade, fortalece a pessoa e o meio em que se move, originando energias para
enfrentar e superar os obstáculos e as crises.
Poderia
apontar muitos exemplos, pela positiva e pela negativa, mas com certeza que
muitos pais e mães os conhecem melhor que eu, embora nem sempre saibam o porquê
nem descubram a terapia adequada para os diversos desvios
comportamentais.
3. Participação na formação moral e
religiosa
No
mês de maio, em que floresce a natureza e se lembram com gratidão as mães e os
cristãos veneram, de modo especial, Maria, a Mãe de Jesus e também de todos os
seus discípulos, celebramos também a semana da vida, de 12 a 19 de maio, este
ano com o lema dá mais vida à tua vida. As
mães mostram-nos como se fomenta o crescimento e a qualidade da vida, doando-a
e dando-se aos seus filhos, que constituem o sentido de todo o seu empenho.
Ajudar-nos-á
a descobrir este sentido e elã a reflexão sobre a dedicação das mães e sobre a
maternidade de Maria. Mas também a participação nos processos de formação que a
sociedade nos oferece. E os cristãos, para além da oração, não podem esquecer
os recursos que a Igreja proporciona, para que saibam dar razões da sua fé e
esperança.
E,
dado que em breve vão começar as matrículas nas escolas, é importante inscrever-se
também na formação moral e religiosa, um suporte educativo importante para o
desenvolvimento integral da pessoa. Numa sociedade com muitas famílias em
crise, mais importante se torna a formação cultural, afetiva e religiosa, que
não é o mesmo que a catequese feita nas paróquias, mais voltada para a
participação sacramental na vida da Igreja.
†
António Vitalino, bispo de Beja
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