segunda-feira, 6 de maio de 2013


     

 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


 Terça, 07 de Maio


Esquema da página:

        I.            Liturgia do dia
     II.            Frase do dia
   III.            Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
  IV.            Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
     V.            Atividades da paróquia
  VI.            A voz do Pastor


LITURGIA DIÁRIA
Terça da VI semana de Páscoa




ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 19, 7.9
Exultemos de alegria e dêmos glória a Deus,
porque o Senhor reina eternamente. Aleluia.

ORAÇÃO COLETA
Exulte sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que, alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adopção divina, aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Atos 16, 22-34
«Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família»

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, a multidão dos habitantes de Filipos amotinou-se contra Paulo e Silas e os magistrados mandaram que lhes arrancassem as vestes e os açoitassem. Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, meteram-nos na cadeia e ordenaram ao carcereiro que os guardasse cuidadosamente. Ao receber semelhante ordem, o carcereiro lançou-os no calaboiço interior e prendeu-lhes os pés no cepo. Por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus e os outros presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um tremor de terra tão grande que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e soltaram-se as cadeias de todos os presos. O carcereiro acordou e, ao ver abertas as portas da prisão, puxou da espada e queria suicidar-se, julgando que os presos se tinham evadido. Mas Paulo bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, pois nós estamos todos aqui». O carcereiro pediu uma luz, correu para dentro e lançou-se, a tremer, aos pés de Paulo e Silas. Depois trouxe-os para fora e perguntou-lhes: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam-lhe: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família». E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, bem como a todos os que viviam em sua casa. O carcereiro, àquela hora da noite, tomou-os consigo, lavou-lhes as feridas e logo recebeu o Batismo, juntamente com todos os seus. Depois mandou-os subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua família, por ter acreditado em Deus.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
Refrão: A vossa mão direita salvou-me, Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão

Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão

A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão

ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia Repete-se

Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão


EVANGELHO Jo 16, 5-11
«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza. No entanto, Eu digo-vos a verdade: É do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-l’O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento: do pecado, porque não acreditam em Mim; da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais; do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, que em todo o tempo possamos alegrar-nos com estes mistérios pascais, de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção seja para nós causa de alegria eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio pascal

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf . Lc 24, 46.26
Jesus Cristo tinha de padecer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Aleluia.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Ouvi, Senhor, as nossas preces e fazei que estes santos mistérios da nossa redenção nos auxiliem na vida presente e nos alcancem as alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



«Deveríamos fazer com os pobres o que Maria fez com Isabel: pormo-nos a seu serviço».

Teresa de Calcutá


                       MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra



LEITURA: Atos 16, 22-34: Na cidade de Filipos, a mesma cidade onde se batizara a primeira cristã da Europa, fruto da pregação de Paulo, aconteceu também a primeira perseguição por parte das autoridades locais. Paulo e seu companheiro são presos; mas a cadeia transforma-se num espaço sagrado para acolher uma assembleia em vigília de oração. E tudo acaba com a iniciação cristã do carcereiro e sua família. A Páscoa continua assim como em perpétua Vigília Pascal, ao longo de toda a vida da Igreja sobre a Terra.

Jo 16, 5-11: Jesus “parte” deste mundo pela sua Morte, e “vai” para o Pai. Mas não Se ausenta. Por um lado, leva em Si o homem que veio procurar a este mundo: por outro, continua, e bem vivo e ativo, no meio dos seus, pelo seu Espírito. Foi precisamente para que o Espírito de Deus fosse a alma da nova humanidade que Jesus foi até à Cruz e partiu para o Pai. Vivemos agora, no tempo da Igreja, da vida do Espírito de Deus. Foi por isso bom que o Senhor tivesse partido. E é agora, pela ação do Espírito, que se pode fazer justiça à causa de Jesus.

ORAÇÃO: - Nós Vos pedimos, Deus misericordioso, que os dons recebidos neste tempo pascal dêem fruto abundante em toda a nossa vida.



INTENÇÕES DO SANTO PADRE - MAIO

Intenção Geral:
Agentes da Justiça
Para que aqueles que administram a justiça atuem sempre com integridade e reta consciência.
Intenção Missionária:
Formação nos Seminários
Para que os Seminários, especialmente os que estão em Igrejas de missão, formem pastores segundo o Coração de Cristo, dedicados inteiramente ao anúncio do Evangelho



  ATIVIDADES PAROQUIAIS:

                  09.00 horas: Missa em Almodôvar
                   17.00 horas: Catequese infantil
                   21.00 horas: Terço na Igreja Matriz
                  
                 
A voz do Pastor:

A força da família em tempos de crise

1. A força da família
Nas últimas notas semanais tenho estado a abordar elementos da identidade e da realização humana e pessoal, como a fé, o trabalho, o diálogo, etc. Hoje vou tocar a fonte e o seio donde promana a primeira aprendizagem das relações constitutivas da identidade e da realização integral da pessoa. Refiro-me à família, constituída pela união de amor de um homem e de uma mulher, aberta à geração de novos seres. A esta união o Papa emérito Bento XVI apelidou de origem e património da humanidade.
Numa recente nota pastoral dos bispos portugueses, com o nesmo título deste artigo, a força da família em tempos de crise, apresenta-se a família como um insubstituível bem social, onde se aprendem as relações humanas essenciais, cujo contributo é fundamental para vencer a crise profunda que atravessamos.
No entanto, parece que é a própria família que está em crise, ainda mais acentuada pelo descalabro económico e financeiro que afeta o nosso pais e muitos outros. O casamento, a natalidade e os compromissos comunitários são adiados, com medo da falta de recursos económicos. Mesmo assim, aumenta a insegurança, o stress e a depressão das pessoas. Parece que estamos condenados a um círculo vicioso, que faz lembrar o mito de Sísifo.
É precisa alguma confiança e coragem para romper este círculo. Precisamente estas virtudes aprendem-se no seio da família, seja ela pobre ou rica, onde os seus membros se amam pelo que são e não pelo que servem ou pelos seus dotes. Uma sociedade egoísta, de pessoas fechadas e ciosas do ter e do seu bem estar, com medo de perder esse estatuto, carece da ousadia da esperança e das energias renovadoras do tecido social, sem as quais nenhuma crise será superada.
Nos seus diversos parágrafos, a nota dos bispos vai apresentando argumentos para que todos os intervenientes sociais colaborem na defesa da estabilidade da família, pois isso reverte em proveito próprio. A família é o mais forte antídoto contra a crise.

2. Maternidade e paternidade física e afetiva
A pessoa humana é, desde a sua conceção, produto de gratuidade, cujo desenvolvimento implica sempre relação. Um ser recebido e doado, cuja geração e crescimento implica sempre uma maternidade e paternidade física e afetiva. Quando falta alguma destas componentes, não apenas o indivíduo sofre perturbações, mas todos com quem se relaciona ao longo da vida. Por isso é do interesse da sociedade que a família não seja apenas uma comunidade de indivíduos, mas de pessoas em desenvolvimento físico, afetivo e inteletual, em que cada um se transcende e relaciona com o outro. Esta transcendência atinge a sua perfeição quando se abre ao espiritual, no diálogo da fé e na doação gratuita ao outro.
A filosofia personalista veio confirmar a visão judaico-cristã do ser humano, aberto ao meio e ao seu semelhante e nele a Deus. Nesta conceção da pessoa humana é muito importante uma educação que tenha em conta todas as dimensões, uma pedagogia integral, em que se cultiva o testemunho e a relação afetiva e espiritual. Esta educação a partir da família, com o apoio subsidiário da sociedade, fortalece a pessoa e o meio em que se move, originando energias para enfrentar e superar os obstáculos e as crises.
Poderia apontar muitos exemplos, pela positiva e pela negativa, mas com certeza que muitos pais e mães os conhecem melhor que eu, embora nem sempre saibam o porquê nem descubram a terapia adequada para os diversos desvios comportamentais.

3. Participação na formação moral e religiosa
No mês de maio, em que floresce a natureza e se lembram com gratidão as mães e os cristãos veneram, de modo especial, Maria, a Mãe de Jesus e também de todos os seus discípulos, celebramos também a semana da vida, de 12 a 19 de maio, este ano com o lema dá mais vida à tua vida. As mães mostram-nos como se fomenta o crescimento e a qualidade da vida, doando-a e dando-se aos seus filhos, que constituem o sentido de todo o seu empenho.
Ajudar-nos-á a descobrir este sentido e elã a reflexão sobre a dedicação das mães e sobre a maternidade de Maria. Mas também a participação nos processos de formação que a sociedade nos oferece. E os cristãos, para além da oração, não podem esquecer os recursos que a Igreja proporciona, para que saibam dar razões da sua fé e esperança.
E, dado que em breve vão começar as matrículas nas escolas, é importante inscrever-se também na formação moral e religiosa, um suporte educativo importante para o desenvolvimento integral da pessoa. Numa sociedade com muitas famílias em crise, mais importante se torna a formação cultural, afetiva e religiosa, que não é o mesmo que a catequese feita nas paróquias, mais voltada para a participação sacramental na vida da Igreja.
† António Vitalino, bispo de Beja 














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