quarta-feira, 2 de julho de 2014

 
 
PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Quinta, 03 de julho de 2014


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  A Voz do Pastor


Quinta da XIII semana do tempo comum



QUINTA
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S. Tomé, Apóstolo – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.

L 1 Ef 2, 19-22; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Jo 20, 24-29
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MISSA DA FÉRIA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 117, 28
Eu Vos dou graças, porque sois o meu Deus.
Eu Vos glorifico, porque sois o meu Salvador.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO
Concedei-nos, Deus omnipotente,
a graça de celebrar com alegria a festa do apóstolo São Tomé,
de modo que, ajudados pela sua intercessão,
tenhamos a vida pela fé em Jesus Cristo,
que ele reconheceu como Senhor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ef 2, 19-22
«Edificados sobre o alicerce dos Apóstolos»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos:
Já não sois estrangeiros nem hóspedes,
mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,
edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas,
que tem Cristo como pedra angular.
Em Cristo, toda a construção, bem ajustada,
cresce para formar um templo santo do Senhor;
e em união com Ele, também vós sois integrados na construção,
para vos tornardes, no Espírito Santo, morada de Deus.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho.

Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.

É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.


ALELUIA Jo 20, 29
Refrão: Aleluia. Repete-se
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto. Refrão


EVANGELHO Jo 20, 24-29
«Meu Senhor e meu Deus!»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Nós Vos apresentamos, Senhor,
a homenagem do nosso ministério,
na festa do apóstolo São Tomé,
e Vos pedimos que conserveis em nós os vossos dons
ao celebrarmos este sacrifício de louvor.
Por Nosso Senhor.

Prefácio dos Apóstolos

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 20, 27
Disse Jesus a Tomé:
Com a tua mão reconhece o lugar dos cravos.
Não sejas incrédulo, mas fiel.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e todo-poderoso,
que nos destes neste sacramento
o Corpo do vosso Filho Unigénito,
fazei que, acreditando, com São Tomé,
que Ele é nosso Deus e Senhor,
dêmos testemunho, em palavras e obras,
desta fé que professamos.
Por Nosso Senhor.


«O sangue dos mártires é semente de novos cristãos».

POPULAR

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
       - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


ATIVIDADES PAROQUIAIS

                               09.00 horas: Missa em Almodôvar
                   21.00 horas: Adoração ao santíssimo e reunião missionária
                                              
                                  

INTENÇÕES DO SANTO PADRE

JULHO 2014

Universal:
Desporto e humanização
Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.
Pela Evangelização:
Missionários leigos
Para que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.


Voz do Pastor
Nota semanal do Bispo

No final deste ano ordenámos dois novos presbíteros, mas não houve candidatos para o seminário, maior e menor. Em que falhámos? Uma instituição que não se renova, que não pensa nos frutos, na produtividade, acaba por desaparecer. Nisto todos temos de fazer a nossa avaliação, confessar o nosso desleixo e até mesmo inércia e procurar implementar uma medicina curativa. O rejuvenescimento, formação permanente das pessoas e a disciplina são importantes para o futuro da sociedade e da Igreja. Como fazê-lo? Com o olhar e a atenção interessada de todos conseguiremos aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos. Mãos à obra.

1. Avaliação

Nas escolas, nas universidades e nas empresas faz-se avaliação contínua, mas também periódica, sobretudo no final do ano fiscal ou do ano escolar, antes das férias. Mas também na Igreja, nas dioceses, paróquias, serviços e movimentos isso se faz ou deveria fazer. Os critérios de avaliação são diferentes, conforme a área em que nos ocupamos. Enquanto nas empresas predomina o critério do lucro, que depende de muitos fatores, na Igreja olha-se mais aos frutos e aos agentes que os produzem, as pessoas, na sua dignidade e qualidade, enquanto seres humanos, dotados de muitas capacidades e possibilidades.
A produtividade e o êxito não serão possíveis sem abertura aos mestres, sem vontade de aprender, sem método, sem esforço e sem disciplina de trabalho. Mesmo no mundo do desporto e do futebol, com o campeonato do mundo a decorrer no Brasil, constatamos que não basta ter nas equipas os melhores jogadores do mundo. Sem treino, disciplina e estratégias inteligentes, muito estudadas e treinadas, algumas das equipas com muitos jogadores famosos e tradicionalmente candidatas aos lugares cimeiros, tiveram de arrumar as chuteiras e as malas mais cedo.
Nas escolas e universidades constatamos muitos chumbos e um baixo nível da escolaridade. Mas muito pior que isso é a natalidade que já não repõe as gerações e a redução do número de alunos, o que provoca falta de aulas para muitos professores e, daqui a algum tempo, os mais velhos não vão ter quem cuide deles ou desconte o suficiente para as suas reformas.
As empresas que apenas produzem bens de consumo, nem sempre para satisfazer verdadeiras necessidades da sociedade, também estão em risco de desaparecer. E aquelas que estão no mercado terão de produzir de modo a poder concorrer com as suas congéneres e ainda gerar lucros para quem nelas investe.
E a Igreja como pode avaliar o seu trabalho, o seu ano pastoral? Todos os anos se fazem planos pastorais, com objetivos, metas e etapas, meios e recursos humanos, mas muitos agentes, comunidades e serviços permanecem na rotina, na repetição de atos de conservação, sem criatividade para entusiasmar e rejuvenescer os seus membros. Mesmo aquilo que é essencial na vida cristã precisa de ser vivido e celebrado de modo novo, com alegria e esperança.
No final deste ano ordenámos dois novos presbíteros, mas não houve candidatos para o seminário, maior e menor. Em que falhámos? Uma instituição que não se renova, que não pensa nos frutos, na produtividade, acaba por desaparecer. Nisto todos temos de fazer a nossa avaliação, confessar o nosso desleixo e até mesmo inércia e procurar implementar uma medicina curativa.
Mas avaliar não é um fim em si, uma constatação sem consequências. Isso seria uma pura perda de tempo e de energias. O rejuvenescimento, formação permanente das pessoas e a disciplina são importantes para o futuro da sociedade e da Igreja. Como fazê-lo? Com o olhar e a atenção interessada de todos conseguiremos aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos. Mãos à obra.

2. Definição das prioridades e disciplina
Deixando o vasto campo da atividade humana e olhando apenas para a especificidade da ação da Igreja, aponto agora algumas prioridades da nossa missão eclesial.
Em primeiro lugar, em tudo devemos tentar melhorar a relação das pessoas com Deus, entre si e com a natureza envolvente. Já dizia Santo Ireneu no século II: Deus quer o bem das pessoas, porque as ama. Por isso quer que tenham a vida em abundância. E em que consiste a vida? Na relação fundamental da pessoa com Deus, cuja perfeição se consegue na visão beatífica. Ajudar as pessoas e despertá-las para esse bem é a principal missão da Igreja. Mas quase como condição prévia de toda a produtividade é o ambiente de confiança, alegria na missão e coordenação clarividente entre todos.
Depois temos de descobrir os meios mais adequados à mentalidade e cultura das pessoas, para nelas despertar este desejo de procurar a verdade e a verdadeira vida. Isto não se impõe, mas propõe. O modo como o fazemos, as embalagens das nossas propostas nem sempre são belas e atrativas. Muitas vezes respondemos a questões que ninguém nos fez e são do nosso exclusivo interesse. Ou então propomo-las numa linguagem incompreensível para a maioria. A inculturação das nossas expressões da fé requer muito estudo, oração e trabalho de equipa. Os sínodos na vida da Igreja são importantes para a presença ativa da Igreja em cada tempo. Também na nossa diocese o estamos a fazer. Mas temos de ouvir todos os agentes da cultura e da sociedade, mesmo que não sejam membros visíveis das nossas comunidades cristãs. Daí a necessidade de formação continua e permanente, que nem todos aproveitam.
Para não me alongar nestas considerações, apenas quero comunicar que tenho estado envolvido em muitas reuniões de avaliação pastoral e em breve penso comunicar alguns resultados desse trabalho, não apenas transferindo e nomeando membros do clero e leigos para diferentes lugares, missões e serviços, mas também reestruturando algumas estruturas pastorais, em ordem a poupar recursos humanos e económicos, mas sobretudo em vista da vitalidade e produtividade do nosso trabalho, cujo objetivo deve estar sempre diante dos nossos olhos: o bem das pessoas através da sua integração em comunidades dinâmicas, alegres e fortes na comunhão e na esperança.
Definidas as prioridades da nossa ação e estabelecidos os meios para as realizar, precisamos de ser fiéis e disciplinados, e não apenas criativos e improvisadores. Assim queiramos e Deus nos ajude.

† António Vitalino, Bispo de Beja.



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