segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


 PARÓQUIA DE ALMODÔVAR


Terça, 17 de dezembro de 2013


  Esquema da página:

  Liturgia do dia
  Oração bíblica na base das leituras da Missa do dia
  Intenções do Apostolado da Oração para o mês corrente
  Atividades paroquiais
  Ecos - fotos - da festa da catequese em Almodôvar
  Mensagem do Bispo



Terça da III semana do advento


 

Terça

Missa:

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 49, 13
Alegrem-se os Céus, exulte a terra:
o Senhor visitará o seu povo.

ORAÇÃO COLECTA
Deus, criador e redentor do género humano, que no seio da bem-aventurada Virgem Maria quisestes realizar o grande mistério da encarnação do Verbo, ouvi a nossa oração e concedei que o vosso Filho Unigénito, feito homem como nós, nos torne participantes da sua vida divina. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

As leituras entre os dias 17 e 24 utilizam-se nos dias a que são atribuídas. Mas se forem omitidas em razão do domingo ocorrente, podem adiar-se ou antecipar-se para outro dia, especialmente em vez de leituras que nesse ano porventura se façam no domingo.

LEITURA I Gen 49, 2.8-10
«O cetro não se afastará de Judá»

Leitura do Livro do Génesis

Naqueles dias, Jacob chamou os seus filhos e disse-lhes: «Reuni-vos e escutai, filhos de Jacob. escutai Israel, vosso pai. Judá, os teus irmãos hão-de louvar-te, a tua mão pesará sobre a cabeça dos teus inimigos e os filhos de teu pai hão-de inclinar- se diante de ti. Judá, tu és um leão novo: voltaste, meu filho, com a tua presa. Ele dobra o joelho e deita-se como o leão, ou como a leoa: quem o fará levantar-se? O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de comando de entre os seus pés, até que venha Aquele a quem pertence e a quem os povos hão-de obedecer».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.3-4ab.7-8.17 (R. cf. 7)
Refrão: Nos dias do Senhor
nascerá a justiça e a paz para sempre.
Repete-se

Deus, concedei ao rei o poder de julgar
e a vossa justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade. Refrão

Os montes trarão a paz ao povo
e as colinas a justiça.
Ele fará justiça aos humildes
e salvará os indigentes. Refrão

Florescerá a justiça nos seus dias
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Ele dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra. Refrão

O seu nome será eternamente bendito
e durará tanto como a luz do sol;
nele serão abençoadas todas as nações,
todos os povos o hão-de bendizer. Refrão

ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se

Ó Sabedoria do Altíssimo,
que tudo governais com firmeza e suavidade:
vinde ensinar-nos o caminho da salvação.
Refrão

EVANGELHO Mt 1, 1-17
Genealogia de Jesus Cristo, Filho de David.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Genealogia de Jesus Cristo, Filho de David, Filho de Abraão: Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos. Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara; Farés gerou Esrom; Esrom gerou Arão; Arão gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou Jeconias e seus irmãos, ao tempo do desterro de Babilónia. Depois do desterro de Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliacim; Eliacim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacob; Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo. Assim, todas estas gerações são: de Abraão a David, catorze gerações; de David ao desterro de Babilónia, catorze gerações; do desterro de Babilónia até Cristo, catorze gerações.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, os dons da vossa Igreja e pela celebração destes sagrados mistérios dai-nos como alimento o pão do Céu. Por Nosso Senhor.

Prefácio do Advento II

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Ageu 2, 8
Eis que vem o desejado de todos os povos
e encherá de glória o templo do Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, que nos alimentais com o pão da vida, concedei-nos que, inflamados pelo fogo do vosso Espírito, brilhemos como lâmpadas resplandecentes quando vier o Senhor. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

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«Vive de modo simples para que outros simplesmente possam viver”.

MahatmaGandhi


MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA


     1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 
     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

LEITURA Gen 49, 2.8-10: Começamos estes dias que preparam imediatamente o Natal do Senhor pelo anúncio que vem do longínquo tempo dos Patriarcas do povo de Deus. Na bênção de Jacob aos seus filhos antes de morrer, tem especial importância a bênção dada a Judá, chefe da tribo donde descende Jesus, e, por isso, se atribui a Jesus o que Jacob disse de Judá quando exclamou: “Judá é um leão.” O leão é o animal forte. No Apocalipse, um dos anciãos exclama a propósito d’Aquele que é capaz de abrir o livro dos sete selos, Jesus, o Salvador: “O leão da tribo de Judá venceu!” É já uma aclamação da vitória pascal do Senhor e para a qual o Advento já nos encaminha.

Mt 1, 1-17: As promessas de Deus feitas aos antepassados atravessam as gerações, onde haverá membros do povo eleito e estrangeiros, santos e pecadores, e vêm a realizar-se finalmente em Jesus Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, Salvador universal. Esta leitura, parecendo, à primeira vista, simples enumeração de nomes, é um testemunho eloquente da fidelidade de Deus à sua aliança com os homens. Ainda que estes O abandonem, Ele não os abandonará.
 
 meditação: - Muitas vezes esquecemos que o Reino de Deus é justiça. Pomos o acento na pobreza de Jesus que se faz homem, e esquecemo-nos da exigência fundamental da justiça. Durante mais um ano somos convidados a viver na justiça.

 ORAÇÃO: - Senhor, venha a nós o Vosso Reino.


INTENÇÕES DO SANTO PADRE
Intenção Geral
Crianças vítimas de violência
Para que as crianças abandonadas ou vítimas de violência encontrem o amor e a proteção de que precisam.
Intenção Missionária
Preparar o Natal
Para que os cristãos, iluminados pelo Verbo Encarnado, preparem a vinda do Salvador.



ATIVIDADES PAROQUIAIS

                   09.00 horas: Missa em Almodôvar
                                                               + Tresa Maria e marido
                                               + Rui Manuel Camões Paixão – 30º dia e sogro
                  
                                                          

Ecos da festa das crianças da catequese:
Ainda alguma imagens da festa de Natal das crianças da catequese e dos idosos no Sábado passado. A alegria e a arte de algumas adolescentes está bem patente nas danças que executaram. Estão todas de parabéns, tal como está a professora de dança.
Clique nas fotos para as aumentar:







Mensagem de D. António Vitalino, bispo de Beja

Natal da esperança

11.    Nascimento de uma grande esperança
Sempre que há vida, também há esperança. Todos já experimentamos situações de vidas a nascer e de vidas em perigo de extinção. Por ocasião de um parto difícil, de um terramoto, furacão ou naufrágio testemunhamos frequentemente a alegria de sentir sinais de vida ou a decepção e tristeza ao não encontrá-los.
Apesar de sabermos que a vida é frágil e por vezes nos sentimos às portas do abismo, no entanto trazemos em nós a ânsia da eternidade e tudo fazemos para prolongar a vida na condição que a conhecemos. Por isso damos grande valor a todos aqueles que amparam a vida das pessoas na sua fragilidade, na doença, na infância, na idade avançada, etc. Normalmente pensamos apenas na saúde do corpo, julgando que isso sacia a vontade de viver. Se assim fosse, não compreenderíamos as doenças psíquicas, o suicídio de pessoas aparentemente saudáveis, nem a serenidade de alguns moribundos ou de outros que arriscam as suas vidas para salvar o próximo.
Isto significa que há mais vida e vontade de viver para além da saúde do corpo. Mas deixo isso à reflexão dos leitores e ouvintes, para agora falar daqueles que experimentam a realização da sua esperança na luz da fé, que faz reconhecer na criança nascida em Belém o Salvador prometido, o Deus connosco, cujo nascimento o Natal cristão celebra. Pela celebração da memória deste nascimento tornamos presente não apenas a vida de uma pessoa histórica importante, mas renasce, reaviva-se e cresce em nós a confiança e daí também a esperança na vida, porque o autor da vida se aproxima de nós, se faz um de nós e nos comunica o seu amor indelével. Por isso, celebrar o Natal é para os cristãos fonte de vida a caminho da realização plena. Esta celebração torna-se uma necessidade, que, como tudo o que vive no tempo e no espaço, carece de frequente repetição celebrativa.

2.    Alegria da esperança realizada
Mas um cristão não pode contentar-se com passar o Natal do mesmo modo que o faz a maioria das pessoas. Consumo de presentes e formalidades, banquetes, viagens, passeios, etc. Esta maneira de viver o Natal desgasta-nos, cansa-nos e deixa um lastro de tristeza. Precisamos de deixar brotar do nosso coração e dos nossos lábios um cântico de louvor, ao reconhecer na criança de Belém Deus que nos visita e quer ficar connosco. Com os pastores e tantos crentes através da história também nós cantamos: glória a Deus nos céus e paz na terra aos homens de boa vontade.
Com o Papa Francisco, as nossas famílias e comunidades cristãs, acolhemos com alegria a boa nova deste nascimento salvador e queremos transmitir a outros esta esperança realizada no nascimento de Jesus. Seria um bom presente de Natal, se nos oferecêssemos algum tempo para celebrar a nossa fé com as nossas comunidades e famílias, para dialogarmos uns com os outros e para ler os dois últimos escritos do Papa, a Exortação apostólica Evangelii Gaudium e a Mensagem para o Dia Mundial da Paz, Fraternidade, Fundamento e Caminho para a Paz. Estes documentos fornecem temas ricos para o nosso diálogo e reflexão. Vêm fundamentar as causas da nossa alegria, reavivar a nossa esperança e fazem-nos ver também o porquê de tanta tristeza, miséria e infelicidade à nossa volta.
No Natal descobrirmos as raízes da família humana num único tronco, a árvore da vida que germinou e floresceu entre nós, nos restitui a dignidade de filhos reconciliados com Deus e fortalece a fraternidade dos irmãos que se amam e procuram o bem uns dos outros. Esta descoberta para muitos e revitalização da fé para outros será um forte contributo para vencer as crises de que tanto se fala, mas pouco se faz para as resolver.
Nesta convicção proveniente da fé, que fundamenta a esperança dos cristãos e me chamou a servir a Igreja de Beja como bispo, imploro de Deus a bênção, para que todos possam celebrar este Natal com alegria renovada, na esperança de um novo ano em que se renove a solidariedade, o amor e a fraternidade, que ponham fim às guerras, à pobreza, à exploração, à ganância e dissenções, na família, na sociedade, na política, no nosso país e no mundo. Para todos alegres festas de Natal e Ano Novo abençoado.

† António Vitalino, bispo de Beja


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